EBF Unidade 02 Contexto Energético Brasileiro

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06/06/2017
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Unidade II
Contexto da matriz energética nacional
Prof. Adriano Reis Prazeres Mascarenhas
Energia de Biomassa Florestal
Fundação Universidade Federal de Rondônia
Bacharelado em Engenharia Florestal
O que é energia?
Energia
Quando um objeto cai de uma determinada altura (h) a força
gravitacional (F) realiza uma quantidade de trabalho (W), dado
por:
W = F.h
O trabalho é medido em joule (j): 1j = 1Nm.
A força F sobre 1kg de matéria = 9,8N.
Para levantar o objeto a altura h, se requer uma quantidade
dada de energia exatamente igual a W.
Energia
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Energia
• No sentido horizontal se requer energia para vencer o atrito.
Força Deslocamento Trabalho/Energia
Newton Metro Joule
Dina cm erg
kg m Kgm
Libra pé Libra-pé
Energia
0
50
100
150
200
250
C
o
n
s
u
m
o
 d
iá
ri
o
 p
e
r 
c
a
p
ta
 (
m
il
 k
c
a
l)
H.P. H.C. H.A.P. H.A.A. H.I. H.T.
Transporte
Ind./agricultura
Moradia/comércio
Alimentação
Homem primitivo – leste África - 1.000.000 anos – sem
fogo – energia dos alimentos.
Homem caçador – Europa – 100.000 anos - + alimento
– queimava madeira
Homem agrícola primitivo – Mesopotâmia – 5.000 aC –
semeava – energia animal
Homem agrícola avançado – noroeste da Europa - 1.400
dC – carvão, força da água e do vento, transporte animal
Homem industrial – Ingaterra – 1875 – máquina a vapor.
Homem tecnológico – EUA – 1970 – consumo de
230.000kcal/dia.
Energia e o homem
 Fatores que contribuíram para o aumento no consumo de energia pelo
homem:
 Uso do carvão como fonte de calor e potência no sec. 19;
 Uso de motores de explosão interna, implicando na utilização do
petróleo e derivados;
 Uso de eletricidade (hidrelétrica e termelétrica).
Energia e o homem
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Energia e o homem
Motores a vapor
Motores Diesel
Energia e o homem
Motores Otto
Consumo de energia até o final do século XIX
Baseava-se em:
Trabalho humano;
Tração animal;
Força das águas e dos ventos;
Uso da lenha e do carvão vegetal.
Energia e o homem
Descobertas importantes do final do séc. XIX.
-1854 - EEUU (Pensilvânia) – petróleo-1º poço.
-1878/1897 – Motores de combustão interna, desenvolvidos por: Otto, 
Daimler e Diesel.
-1867/1888 – Instrumentos que possibilitaram o emprego da energia 
elétrica: dínamo de Siemens a lâmpada de Edison, a alta tensão de Deprez e 
a corrente alternada de Tesla.
Energia e o homem
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 Para países pobres o desenvolvimento significa: satisfazer as
necessidades básicas, que incluem:
 Acesso a emprego;
 Alimentação;
 Serviço de saúde;
 Educação;
 Moradia;
 Água corrente;
 Tratamento de esgoto.
Energia e desenvolvimento Energia e desenvolvimento
Quanto maior o uso da energia per capta/ano:
Maior a espectativa de vida;
Menor a mortalidade infantil;
Menor o analfabetismo;
Menor a taxa de fertilidade;
Maior é o IDH.
Energia e desenvolvimento Sistema energético
Compõe a matriz energética
fornecendo serviços energéticos
às atividades econômicas e
cotidianas de um país.
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O que é a matriz energética 
de um país?
Matriz Energética
 É toda energia disponibilizada para ser transformada, distribuída e
consumida nos processos produtivos.
 É uma representação quantitativa da oferta de energia, ou seja, da
quantidade de recursos energéticos oferecidos por um país ou região.
• Ministério de Minas e Energia (2017)
Matriz Energética
• Conjunto de todos o recursos energéticos disponíveis em um determinado
território.
• Representação quantitativa para orientação ao setor energético planejar suas
atividades ligadas à produção, transporte e comercialização de energia na
localidade.
 Brand (2010)
 A análise da matriz energética é fundamental para a orientação do
planejamento do setor energético, que deve garantir a produção e o uso
adequado da energia produzida.
 Uma das informações mais importantes: quantidade de recursos naturais que
está sendo utilizada (Uso racional dos recursos).
Matriz Energética
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Matriz Energética Mundial
 Constituída majoritariamente por fontes de energia não renováveis:
 Carvão;
 Derivados do petróleo e gás natural.
Maiores agravadores do efeito estufa, devido à emissão de dióxido de
carbono.
 (International Energy Agency, 2017).
Matriz Energética Mundial
 (International Energy Agency, 2017).
Matriz Energética Mundial
O uso da biomassa no contexto geral é
menos expressivo;
Em torno de 14% da geração mundial de
energia.
 (International Energy Agency, 2017).
Matriz Energética Mundial
(World Energy Council, 2017).Mtoe ou Mtep = Tonelada equivalente de petróleo
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Matriz Energética Mundial
(World Energy Council, 2017).Mtoe ou Mtep = Tonelada equivalente de petróleo
Matriz Energética Mundial
(World Energy Council, 2017).Mtoe ou Mtep = Tonelada equivalente de petróleo
Matriz Energética Mundial
(World Energy Council, 2017).Mtoe ou Mtep = Tonelada equivalente de petróleo
Matriz Energética Mundial
(International Energy Agency, 2017).Mtoe ou Mtep = Tonelada equivalente de petróleo
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Matriz Energética Mundial
(World Energy Council, 2017).Mtoe ou Mtep = Tonelada equivalente de petróleo
 Início do séc XIX:
 1808: Chega ao Brasil D. João VI.
 Recursos naturais e produtos para exportação (açúcar, borracha, algodão,
ouro e café);
 Segunda metade do império:
 Modesta diversificação industrial.
 Industria à lenha, energia hidráulica, fundição de ferro a carvão vegetal.
Matriz Energética do Brasil
• Metade do séc. XIX – Carvão mineral.
 1883 – Usina termoelétrica no Rio.
 1889 – Usina hidrélétrica em Juiz de Fora.
 1892 – Querosene p/ iluminação de prédios.
 Gás para uso doméstico em fogões.
 1892 – Petróleo – 1º poço em Bofete-SP por Eugênio Carmargo a 448 m
– 2 barris.
Matriz Energética do Brasil
• Início do séc. XX:
 Produção mundial de carvão – 900 milhões toneladas.
 Consumo brasileiro de carvão – 900 mil toneladas (0,1%).
 17 milhões de habitantes (rural).
 Território economicamente ocupado – 500 km de costa.
 Rede ferroviária – 14.000 km.
 Importava-se carvão e querosene.
Matriz Energética do Brasil
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• Início do séc. XX:
 1915 – o consumo sobe para algo em torno de 0,14%.
 Havia muita lenha – poder público sem preocupações.
 Atividade florestal – puramente extrativista.
 Em 1907 inicia o consumo de gasolina.
 Em 1938 inicia o consumo de óleo combustível.
Matriz Energética do Brasil
 Nenhum proprietário de terras cobertas de matas poderá abater mais de
três quartas partes da vegetação existente.
 Lei precursora da “Reserva Legal”;
 Garantir os estoques de lenha para a população.
Matriz Energética do Brasil
Matriz Energética do Brasil
Consumo de energéticos (103 tep) 
Anos Hidroletricidade Carvão mineral Derivados de 
petróleo 
Total 
1901 5 555 59 619 
1910 100 1.107 98 1.305 
1920 218 870 331 1.419 
1930 430 1.524 740 2.694 
 
(Empresa de Pesquisa Energética, 2016).
Evolução da utilização de fontes energéticas no Brasil.
O BALANÇO ENERGÉTICO NACIONAL (BEN), tem por finalidade
apresentar a contabilização relativa à oferta e ao consumo de energia no
Brasil.
Contemplando as atividades de extração de recursos energéticos primários,
sua conversão em formas secundárias, importação e exportação, a
distribuição e o uso final da energia.
Matriz Energética do Brasil
(Empresa de Pesquisa Energética, 2016).
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Matriz Energética no Brasil
(Empresa de Pesquisa Energética, 2016).
Em 2015, a participação de renováveis na Matriz Energética Brasileira
manteve-se entre as mais elevadas do mundo,com pequeno crescimento
devido particularmente à queda da oferta interna de petróleo e derivados
(7,2%).
Matriz Energética do Brasil
(Empresa de Pesquisa Energética, 2016).
Matriz Energética do Brasil
(Empresa de Pesquisa Energética, 2016).
Plano Nacional de Energia – 2030 (PNE30)
• Incentivo à diversificação da fontes energéticas brasileiras promovendo
menores emissões de CO2.
• Uma forma de atender aos Mecanismos de Desenvolvimento Limpo
(MDL);
• A ser implantado entre 2008 e 2017.
Matriz Energética no Brasil
(Empresa de Pesquisa Energética, 2012).
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• Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica
(Proinfa);
• Uma forma de atender aos Mecanismos de Desenvolvimento Limpo
(MDL);
• A ser implantado entre 2008 e 2017.
Matriz Energética no Brasil
(Empresa de Pesquisa Energética, 2012).
Matriz Energética no Brasil
(Empresa de Pesquisa Energética, 2016).
Matriz Energética no Brasil
(Ministério de Minas e Energia, 2016).
Matriz Energética no Brasil
(Empresa de Pesquisa Energética, 2016).
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Obrigado!
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Contato:
adriano.mascarenhas@unir.br