trabalho de gnosia

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Estudo comparativo da composição química das espécies vegetais Mikania glomerata Sprengel e Mikania laevigata Schultz Bip. Ex Baker
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Introdução
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No Brasil, várias espécies nativas têm sido
largamente empregadas pela população com fins
medicinais, entre estas podem ser citadas espécies:
Baccharis (Carqueja)
Cecropia (Embaúba)
Maytenus (Espinheira Santa)
Passiflora (maracujazeiro)
Bauhinia
 (Pata-de-vaca)
Mikania (guaco)
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Gênero: Mikania 
Família: Asteraceae
Espécies: Mikania cordifolia Willd.
 Mikania scandens Willd.
 Mikania officcinalis Mart.
 Mikania opifera D. C.
 Mikania glomerata Sprengel
 Mikania laevigata Schultz Bip. ex Baker 
Fonte: Google imagens
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M. glomerata e M. laevigata
Popularmente conhecidas como guaco.
A Cumarina (1,2-benzopirona) é o marcador químico para duas espécies.
Apresentam semelhanças morfoanatômicas, sendo comercializadas indistintamente.
São empregadas para o tratamento de distúrbios respiratórios (asma e bronquite) e combate a tosse. 
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Objetivo
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Materiais e métodos
Material vegetal:
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Os estratos foram preparados por percolação exaustiva com etanol, sob pressão reduzida, a 60ºC .
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-Cromatoplacas de Al com sílica gel 60G F252;
- Visou detectar os seguinte grupos: Cumarinas, geninas e heterosideos, antracenicos, triterpenos esteroides, alcaloides, glicosídeos cardiotônicos, taninos e polifenois 
-Método gravimétrico
-Cromatógrafo líquido Agilent - mod. HP 1100, equipado com injetor automático, detector UV-VIS, bomba quaternária e software ChemStation.
- Visou quantificar a cumarina 
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Extratos brutos (1 mg/mL, em MeOH) e cromatoplacas de alumínio recobertas por sílica gel, visando detectar a presença dos seguintes grupos de metabólitos secundários: 
Prospecção Fitoquímica por CCD
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Perfil Cromatográfico Obtido por CCD
Observou-se no perfil cromatográfico das duas espécies, a presença de:
Mancha fluorescente esverdeada (Rf = 0,36), provavelmente relacionada ao ácido o-cumárico.
Mancha de fluorescência verde (Rf = 0,80), referente à cumarina.
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Quantificação da cumarina por CLAE-FR
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O teor da cumarina foi calculado a partir da equação da reta obtida com a curva de calibração. 
O resultado foi expresso pela média das determinações em gramas de cumarina por 100 g da amostra, considerando-se a determinação de água (%)
Quantificação da cumarina por CLAE-FR
Equação da reta obtida:
y = 174557,846x - 17,096. 
Coeficiente de correlação (r) obtido: r= 0,9999 
Denotando comportamento linear na faixa de concentração avaliada. 
área dos picos 
concentração de cumarina (mg/mL)
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Resultados e discussão
A presença de cumarina, triterpenos e esteróides está de acordo com as descrições feitas na literatura. 
Embora não tenham constatado em estudos a presença de heterosídeos flavônicos na espécie, obteve-se resultado positivo.
 Geninas, heterosídeos antracênicos, saponinas, geninas flavônicas, alcalóides, heterosídeos cardiotônicos, taninos e polifenóis simples não foram detectados em ambas as espécies. 
Considerando que não existem limites farmacopéicos descritos para os teores de água e cumarina nas folhas de M. glomerata, utilizaram-se como parâmetros os valores preconizados pela monografia do guaco-cheiroso (M. laevigata).
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Os teores de água obtidos: M. glomerata (10,4% ± 0,2) 
 M. laevigata (8,7% ± 0,1)
Dentro do limite estabelecido pela farmacopéia brasileira, no máximo 10%.
Teor de cumarina nas folhas: M. glomerata (0,30% ± 0,01)
 M. Laevigata (0,43% ± 0,02)
 De acordo com o exigido pela Farmacopéia Brasileira para o guaco-cheiroso (mín. 0,1%). 
 A quantificação por CLAE-FR mostrou que a espécie M. laevigata apresentou maior teor de cumarina.
Resultados e discussão
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Resultados e discussão
Obtenção dos perfis cromatográficos por CLAE-FR
Finalidade de se conhecer a composição qualitativa das duas espécies vegetais
Cumarina foi detectada nas duas espécies como componente majoritário, por apresentar um maior valor de área sob o pico em relação aos outros constituintes
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As amostras apresentaram perfis semelhantes, observando-se predominância de compostos polares, com TR menores que 6 min., o que pode ser atribuído ao processo de extração empregado, percolação com etanol.
Resultados e discussão
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A cumarina apresentou um TR de aproximadamente 10,6 min.
Resultados e discussão
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Conclusão 
Perfis cromatográficos obtidos por CCD: Constatou-se que as duas espécies apresentaram constituição química semelhante, sendo detectada a presença da cumarina (1,2-benzopirona), triterpenos/esteróides e heterosídeos flavônicos.
Perfis cromatográficos obtidos por CLAE-FR: Foram observadas características semelhantes nos perfis dos extratos etanólicos de M. glomerata e M. laevigata.
 
Os teores de cumarina mostraram-se bastante próximos para as duas espécies.
 Assim, os resultados encontrados sugerem que as espécies M. glomerata e M. laevigata podem ser utilizadas de forma indistinta.
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Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbfar/v19n1b/a19v191b.pdf
Estudo comparativo da composição química das espécies vegetais Mikania glomerata Sprengel e Mikania laevigata Schultz Bip. ex Baker; Ricardo C. Bolina,1,2 Eliana de F. Garcia,2 Maria Gorette R. Duarte*,1 1 Divisão de Ciências Farmacêuticas;
 Fundação Ezequiel Dias, Rua Conde Pereira Carneiro, 80, Gameleira, 30510-010 Belo Horizonte-MG, Brasil, 2 Centro Universitário Newton Paiva, Av. Silva Lobo, 1720, Nova Granada, 30460-000 Belo Horizonte-MG, Brasil
Referência
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Atividade farmacológica
Broncodilatadora
Antialérgica
Antimicrobiana
Anti-ulcerogênica