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A importância da leitura e da escrita para a formação do engenheiro

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A importância da leitura e da escrita para a formação do engenheiro.
Resumo, que costuma ser de 4 a 6 linhas, destacando objetivos, métodos e conclusões. Em alguns casos, é preciso o resumo em inglês (Abstract) ou espanhol. Aprenda como fazer um resumo.
Palavras-chave, geralmente 3 palavras que definam a abrangência do tema tratado no texto. Em alguns casos, também é preciso a versão em inglês (Keywords) ou espanhol.
Corpo do artigo, dividido em introdução, desenvolvimento e conclusão (mas não se usam títulos para isso)
Referências bibliográficas, em ordem alfabética e conforme as normas da ABNT.
Independentemente da área de atuação, é essencial ter o domínio da língua materna. Quem investe nessa questão não só mantém uma ótima imagem profissional como, também, torna mais fácil o desempenho das suas tarefas.
Um bom engenheiro é aquele que sabe reunir seus conhecimentos, seu raciocínio e sua capacidade de pesquisar. Mas aquele profissional que se destaca é o que tem uma boa capacidade de se expressar, ou seja, comunicar com eficiência e clareza suas idéias e trabalhos.
Sabemos que no momento em que um sujeito decide cursar engenharia, possivelmente surgem diversos motivos para isso, ser bom em matemática, ter um raciocínio rápido ou gostar de lógica são um deles, mas, certamente, será pouco provável o motivo ser: gostar de ler e escrever. Quem decide fazer engenharia, sabe que o curso faz parte da área das exatas, entretanto as questões de leitura e escrita estão muito presentes no universo da universidade e obviamente no mundo do trabalho. Pois cada vez se exige mais do profissional, independentemente da sua área, e cabe a este se adequar. 
No caso da engenharia, mais especificamente, a atuação profissional está diretamente relacionada à tecnologia e ao processo de produção industrial, 
Nesse sentido, as modificações que ocorrem são diretamente influenciadas pelo tipo de sociedade em que se está vivendo e as competências que essa sociedade exige. A partir disso se repensa o currículo, reformula-se o ensino e, também, por consequência, a identidade do profissional. Ao revisitar a história da engenharia (KAWAMURA, 1981) compreendemos que isso ocorre por causa das exigências advindas da sociedade de modo geral e, antes de tudo, pelas exigências políticas e econômicas de um determinado país. É nesse contexto de mudanças, que se tem percebido, cada vez mais, a importância do domínio da leitura e da escrita, pois vivemos em uma sociedade grafocêntrica em que a leitura e a escrita fazem parte de nossas práticas diárias. Compreendidas as motivações que nos levaram a escrever este artigo, passamos para a apresentação do estudo. A pesquisa que estamos desenvolvendo é entendida como uma investigação qualitativa que está inserida na área da educação. Segundo Bogdan e Biklen:
Pelo que conheço um engenheiro em seu dia a dia precisa se comunicar. Um engenheiro precisa dar ordens a seus subordinados, realizar projetos de clientes, fazer relatórios, preparar manuais e divulgar seus trabalhos em congressos e seminários.
Saber fazer um bom relatório conciso e completo, que contenha gráficos apresentados de forma clara e de fácil entendimento e no final de tudo você ter a capacidade de explicar todo esse seu trabalho desde a uma pessoa leiga no assunto até para seu chefe fazendo com que todos entendam é crucial para qualquer engenheiro.
 Mas, para tanto, é preciso ir além do “português do colégio”. “O português útil é aquela habilidade linguística que deve vir de todos os sentidos, em especial o visual e o auditivo. A clareza do texto é fruto da clareza do pensamento, da coerência das ideias. No fundo, português é o reflexo da sua capacidade, bagagem, leitura e do seu investimento”, afirma a mestre em Linguística e pesquisadora Laila Vanetti, diretora da Scritta, que oferece consultoria sobre habilidades de comunicação a empresas. A especialista diz que profissionais de áreas como engenharia ou economia têm o pensamento mais voltado para o lógico, o que ajuda a compreender a importância de estruturar corretamente a língua. Mas, em muitos casos, é preciso ir devagar. “Começar a desvendar o mundo da comunicação, para um engenheiro, é fantástico. Trabalha-se o nível da palavra, da frase e do texto até chegar à estrutura e tudo começa a se encontrar. Às vezes, são questões bastante óbvias, mas que ninguém observa”, explica Laila. Comece com o departamento de Recursos Humanos – o famoso e importante RH pode ajudar oferecendo dicas, ou mesmo organizando palestras e oficinas na empresa para que os colaboradores possam aprender!

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