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Ambiente Virtual de Aprendizagem Página inicial ► gestao_contratos|Turma 1/2017 ► Módulo de Encerramento ► Exercício Avaliativo Final Iniciado em quarta, 24 Mai 2017, 18:57 Estado Finalizada Concluída em quarta, 24 Mai 2017, 19:14 Tempo empregado 16 minutos 23 segundos Notas 9,00/10,00 Avaliar 27,00 de um máximo de 30,00(90%) Questão 1 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Marcar questão Em determinado município, o prefeito entrou em exercício em 01/01/X1, porém somente em 01/02/X1 é que o secretário de controle interno, formalmente nomeado, iniciou suas atividades. Nesta data, o secretário de controle interno recebeu verbalmente do prefeito a incumbência de atuar como fiscal de todos os contratos da prefeitura. Alguns meses depois o município recebeu a visita de uma equipe da CGU, a qual verificou que nenhum daqueles contratos tinha um fiscal formalmente designado e que alguns contratos tinham início de vigência em data anterior a 01/01/X1. Avalie essa situação e assinale a alternativa correta. a. A situação é regular desde 01/01/X1, pois o secretário de controle interno foi formalmente nomeado. BRASIL Serviços Barra GovBr b. A situação é regular a partir de 01/02/X1, quando o secretário de controle interno iniciou suas atividades. c. A situação é irregular somente a partir de 01/02/X1, pois o secretário de controle interno foi informalmente designado como fiscal dos contratos. d. A situação é irregular a partir de 01/01/X1, quando o prefeito poderia ter designado formalmente algum(ns) fiscal(is) para os contratos vigentes. e. A situação é irregular desde antes de 01/01/X1, pois foi verificado que nenhum contrato tinha um fiscal formalmente designado nesta datafá, tanto aqueles com início de vigência anterior quanto posterior a 01/01/X1. A alternativa está correta! O artigo 67 da Lei nº 8.666/93 estabelece que cada contrato deve ter um fiscal formalmente designado, devendo essa designação acontecer a partir do início da sua vigência. Conforme o artigo 67 da Lei nº 8.666/93, a execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por um representante da Administração especialmente designado. Isso significa que cada contrato assinado deverá ter, pelo menos, um representante da Administração formalmente designado, por meio de uma portaria ou outro instrumento similar desde o início da sua vigência. Dependo da complexidade do objeto, pode também ser designada uma comissão com atribuição de fiscalizar o contrato. Gabarito: A situação é irregular desde antes de 01/01/X1, pois foi verificado que nenhum contrato tinha um fiscal formalmente designado nesta datafá, tanto aqueles com início de vigência anterior quanto posterior a 01/01/X1. A alternativa está correta! O artigo 67 da Lei nº 8.666/93 estabelece que cada contrato deve ter um fiscal formalmente designado, devendo essa designação acontecer a partir do início da sua vigência. Questão 2 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Marcar questão Para a configuração de inexecução contratual, a atuação do fiscal do contrato é fundamental, pois, em algumas situações, é a partir dos registros feitos pela fiscalização que se pode imputar tal situação. Qual das alternativas a seguir, que relatam ações do fiscal do contrato, pode ser utilizada como fundamento para configurar uma inexecução contratual. a. Relato das reclamações verbais feitas ao preposto da empresa sobre as faltas observadas na execução do contrato. b. Comunicado à autoridade competente sobre a existência de reclamações trabalhistas de alguns empregados da contratada. c. Solicitação feita, mas não entregue, ao preposto da contratada sobre a relação de contratos firmados pela contratada com outras empresas. d. Registro em livro de ocorrências constando reiteradas falhas na prestação do serviço contratado devido ao uso de contingente inferior ao informado na planilha de preços. Essa é a resposta correta. O livro de ocorrências preenchido com as formalidades exigidas para a sua utilização em caso de rescisão é peça fundamental para dar suporte probatório da situação relatada e poderá ser utilizado como fundamento para rescisão contratual. e. Assinatura nos boletins de medição dando o atesto da realização dos serviços, conforme contratado. O cumprimento das formalidades na atuação do fiscal de contratos é peça fundamental para o desempenho da atividade com correção e efetividade, pois o exercício de algum direito da Administração, ou aplicação de alguma sanção, depende do correto, pertinente e tempestivo registro. Nesse sentido, para configurar a inexecução contratual é importante que as faltas, não conformidades no fornecimento ou na prestação do serviço, comunicações, reclamações e impugnações estejam formalizadas e em boa ordem, pois constituem o histórico documental da execução do contrato. De acordo com a publicação "Licitações e Contratos - Orientações e Jurisprudência do TCU", deve a Administração manter permanentemente, no local de execução de obra ou de prestação de serviços, registro apropriado para anotações relacionadas com a execução do contrato, Por exemplo: cumprimento dos prazos, desenvolvimento dos serviços, materiais empregados, locação de equipamentos, logística, mão-de-obra. O referido registro pode ser livro de capa dura, caderno, folhas impressas em computador, ou qualquer outro meio de anotação que possam ter folhas numeradas, rubricadas, datadas e assinadas pelo representante da Administração e preposto do contratado. Gabarito: Registro em livro de ocorrências constando reiteradas falhas na prestação do serviço contratado devido ao uso de contingente inferior ao informado na planilha de preços. Essa é a resposta correta. O livro de ocorrências preenchido com as formalidades exigidas para a sua utilização em caso de rescisão é peça fundamental para dar suporte probatório da situação relatada e poderá ser utilizado como fundamento para rescisão contratual. Questão 3 Incorreto Atingiu 0,00 de 1,00 Marcar questão Escolha a alternativa que melhor caracteriza o equilíbrio econômico-financeiro de um ajuste. a. É a relação inicialmente estabelecida entre o que fora previsto para a empresa contratada executar e o respectivo pagamento pela Administração, e somente será mantido se não houver aditivos que importem em alterações quantitativas. b. É a manutenção das mesmas condições inicialmente estabelecidas na relação entre os encargos da contratada e a retribuição financeira do contratante. c. É a manutenção das condições de qualificação do licitante durante a execução do contrato, comprovada através de balanço patrimonial e demonstrações contábeis. d. É o restabelecimento da relação inicialmente pactuada, devida exclusivamente ao contratado, de modo a preservar o valor da contratação contra os efeitos da inflação. e. É a aplicação de mecanismos de correções dos valores pagos pela Administração aos contratados, de modo a minimizar os efeitos dos aumentos de preços dos itens do objeto do contrato. Essa não é a resposta correta. Os mecanismos de correção de valores de um contrato visam à manutenção do equilíbrio econômico-financeiro, mas com ele não se confundem. Ou seja, para que se tenha o equilíbrio de um contrato, para que a relação inicialmente estabelecida se mantenha ao longo da execução do contrato, são utilizados mecanismos como a correção de valores. Comumente vemos o instituto do equilíbrio econômico-financeiro dos contratos administrativo como uma proteção do particular CONTRATADO contra eventuais alterações decorrentes prerrogativas de privilégio da administração em relação aos administrados, ou contra os efeitos da corrosão do valor da moeda. No entanto, o equilíbrio econômico-financeiro é do CONTRATO, significando dizer que qualquer mudança na relação inicialmente acorda pode ser objeto de revisão visando à conformação como que fora inicialmente pactuado.Um bom exemplo de necessidade de correção para a manutenção do equilibro econômico-financeiro de um contrato administrativo é quando há alteração para menos na participação de tributos na composição do preço pago por um bem ou serviço, como se observou com a extinção da CPMF. Como as empresas contratadas deixaram de ser oneradas pela contribuição extinta, mostrou-se necessária a recomposição dos preços, de modo que, a relação inicialmente pactuada entre o que era fornecido e o que era pago tinha que ser mantida, por meio da redução do preço pago por meio do expurgo da contribuição no preço final do produto ou serviço. Ressalte que os pleitos de reequilíbrio decorrente desse instituto não se sujeitam a limitações temporais para que sejam implementados, basta que estejam presentes os motivos para a sua implementação. Há, no entanto, que se demonstrar a variação de preços havida decorrente de fatos imprevisíveis e impeditivos da execução do contrato na forma acordada, ou ainda, caso fortuito, de força maior, ou fato do príncipe, este último como ocorreu quando da extinção da CPMF. Assim, como bem esclarece a publicação "Licitações e Contratos: orientações e jurisprudência do TCU", o reequilíbrio econômico-financeiro do contrato se justifica nas seguintes ocorrências: fato imprevisível, ou previsível porém de consequências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do que foi contratado; caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, que configure álea econômica (probabilidade de perda concomitante à probabilidade de lucro) extraordinária e extracontratual. Gabarito: É a manutenção das mesmas condições inicialmente estabelecidas na relação entre os encargos da contratada e a retribuição financeira do contratante. Essa é a resposta correta. Numa relação contratual que perdure no tempo, as condições sobre as quais foram firmados os ajustes devem se manter ao longo da vigência do acordo, como forma de remunerar corretamente o objeto do contrato, mesmo com o decurso do tempo. Questão 4 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Marcar questão As sanções administrativas da Lei 8.666/1993, tratadas em parte no Capítulo IV da mencionada norma, estão expressas nas Seções I e II (arts. 81 ao 88). Acerca dessas sanções, assinale a alternativa correta. a. O contratado que não entrega parte do objeto adjudicado está sujeito apenas à Advertência, considerando que é conduta de baixa reprobabilidade. b. O licitante que não assinar o contrato a ele atribuído, após adjudicação e homologação, está sujeito apenas à declaração de inidoneidade para contratar com a Administração, considerada a mais gravosa das penalidades. c. A apenação com multa por inexecução de contrato pode ser aplicada conjuntamente com a suspensão temporária para participar de licitações e impedimento para contratações com a Administração. Essa é a resposta correta. Conforme disposto no § 2º do art. 87 da Lei 8.666/1993, as três penalidades podem ser aplicadas em conjunto com a multa, conforme previsto no instrumento convocatório e no contrato. d. Havendo inexecução do contrato, o contratado pode optar por uma das penalidades do art. 87 da Lei 8.666/1993. e. Apenas nos casos de advertência, suspensão temporária e declaração de inidoneidade o interessado tem garantido o direito a ampla defesa prévia e do contraditório, conforme expresso no§ 2º do art. 87 da Lei 8.666/1993. A Lei estabelece as condutas passíveis de aplicação de penalidades, mas não traz a gradação das sanções, considerando que elenca um rol delas no seu art. 87. Desse modo, cabe ao edital e ao contrato disciplinarem as demais hipóteses e condições para aplicação das penalidades. No caso das multas, considerando que são expressas em unidades monetárias e referenciadas a valores contratuais, deve- se especificar, por exemplo, percentuais, base de cálculo e prazo para recolhimento. Deve-se ainda evitar expressões vagas ou imprecisas, limitando a subjetividade de sua aplicação. A declaração de inidoneidade aplicada pela Administração (art. 87, inciso IV, da Lei 8.666/1993) não se confunde com aquela prevista no art. 46, da Lei 8.443/1992. Esta última aplicada pelo Tribunal de Contas da União por fraude comprovada à licitação. Gabarito: A apenação com multa por inexecução de contrato pode ser aplicada conjuntamente com a suspensão temporária para participar de licitações e impedimento para contratações com a Administração. Essa é a resposta correta. Conforme disposto no § 2º do art. 87 da Lei 8.666/1993, as três penalidades podem ser aplicadas em conjunto com a multa, conforme previsto no instrumento convocatório e no contrato. Questão 5 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Marcar questão Em contrato firmado com a Administração, e por exigência do edital da licitação que o antecedeu, e atendendo ao previsto na Lei 8.666/1993 quanto às cláusulas essenciais, o contratado prestou a garantia exigida, no valor de R$ 100.000,00, em dinheiro, depositado conforme orientação do órgão contratante. Como estava precisando fazer caixa em sua empresa, o contratado substituiu a garantia prestada na modalidade "caução em dinheiro" pela "caução em títulos da dívida pública", utilizando-se da prerrogativa de escolha da modalidade de garantia dada pelo § 1º do art. 56 da Lei de Licitações. Acerca do procedimento adotado pelo contratado, indique a opção correta. a. O procedimento foi errado, pois uma vez prestada a garantia, na modalidade determinada pela Administração, não poderá haver substituição. b. O procedimento foi correto, pois cabe ao contratado escolher a modalidade de garantia de execução do contrato. c. O procedimento foi errado, pois não cabe ao contratado, unilateralmente, substituir a garantia prestada, somente por acordo com a Administração. Essa é a resposta correta. A possibilidade de substituição da garantia de execução de contrato prestada é prevista na Lei 8.666/1993, desde que seja conveniente para a Administração e ocorra por acordo entre as partes, conforme previsto no art. 65, inciso II, aliena 'a', da Lei de Licitações. d. O procedimento foi correto, pois a caução em dinheiro e a caução em títulos da dívida pública tem a mesma natureza (capitulados no inciso I, do art. 56, da Lei 8.666/1993), razão pela qual podem ser substituídos sem a oposição da Administração. e. O procedimento foi errado, pois o motivo apresentado pela empresa não caracteriza conveniência para a Administração e por reduzir a liquidez da garantia inicialmente prestada. A prestação de garantia está prevista na Lei de Licitações em dois momentos: quando da formulação das propostas (garantia de proposta) e quando da contratação (garantia de execução). A garantia de proposta integra a documentação relativa à qualificação econômico- financeira do licitante (art. 31, inciso III, da Lei 8.666/1993). Observar que o § 2º do mesmo art. 31 condiciona a apresentação de garantia alternativamente a outras exigências de comprovação da qualificação econômico- financeira, quais sejam: comprovação de capital ou patrimônio líquido mínimos. Assim, como requisito de habilitação econômico-financeira não se pode exigir garantia juntamente com capital mínimo ou patrimônio mínimo como condição de qualificação. O TCU tem o entendimento firmado acerca dessa impossibilidade, materializado em diversos acórdãos. Cite-se como exemplo os acórdãos 0701/2007-Plenário, 6795/2012-1ª Câmara e 1842/2013-Plenário. Além disso, a inserção de exigência de garantia de participação deve ser vista com cautela, pois pode representar uma limitação à competitividade do certame, além de poder atentar contra a economicidade do certame, considerando que impõe aos licitantes o ônus de contratar uma garantia, ônus este que certamente será transferido para as propostas. Assim, a exigência deve se justificar quando o objeto da licitação, seja pelo porte, seja pela complexidade e materialidade,assim o exigir para dar maior segurança à Administração quanto à capacidade dos licitantes em ofertarem propostas que possam cumprir. Quanto à garantia de execução do contrato, ela está prevista no inciso VI do art. 55 e art. 56, ambos da Lei 8.666/1993, e tem como objetivo assegurar a efetiva execução do contrato e ressarcir à Administração dos prejuízos decorrentes do inadimplemento das obrigações avençadas pelo particular. Enquanto a garantia de participação está limitada a 1% do valor estimado da contratação, a garantia de execução está limitada a 5% do valor do contrato. Neste último caso, é importante que no edital haja a previsão do prazo para que o contratado apresente o documento de garantia ou a sua efetiva prestação, quando em dinheiro. É importante para o fiscal de contratos ficar atento quando das alterações contratuais que importem em majoração do valor da avença de modo a compatibilizar os novos valores às garantias inicialmente prestadas, sob pena de ter parcelas do contrato sem garantia de execução, importando em descumprimento contratual e de previsões editalícias. Gabarito: O procedimento foi errado, pois não cabe ao contratado, unilateralmente, substituir a garantia prestada, somente por acordo com a Administração. Essa é a resposta correta. A possibilidade de substituição da garantia de execução de contrato prestada é prevista na Lei 8.666/1993, desde que seja conveniente para a Administração e ocorra por acordo entre as partes, conforme previsto no art. 65, inciso II, aliena 'a', da Lei de Licitações. Questão 6 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Marcar questão A Administração Pública necessita de instrumentos para viabilizar a consecução de seus objetivos e interesses, para tanto há a necessidade de realizar obras, adquirir bens ou produtos e contratar serviços. Para realizar essas contratações a Administração Pública deve seguir o correto procedimento para aquisição. Esse procedimento tem a seguinte ordem cronológica: Planejamento, Licitação e Contratação. Sobre a fase de Planejamento é INCORRETO afirmar que: a. O planejamento não é um princípio fundamental da Administração Pública Federal e, portanto, não pode ser exigido dos administradores públicos. O planejamento é um princípio e pode ser exigido dos administradores públicos. O art. 6º do Decreto Lei nº 200/67 prevê em seu inciso I que a Administração Pública deve obedecer ao princípio fundamental do Planejamento. b. Desde a fase de planejamento devem ser avaliados os critérios de eficácia, eficiência, efetividade e economicidade. c. O planejamento é fundamental para a melhoria da gestão pública. d. O Tribunal de Contas da União já manifestou-se sobre a importância da realização do planejamento estratégico institucional e o planejamento de TI. e. A falta de planejamento poderá acarretar a responsabilização do agente público que descumpriu tal incumbência. Além de um princípio fundamental previsto no decreto nº 200/67, o planejamento é umas das fases mais importantes de uma contratação, pois é nesta fase em que se deve analisar o que será feito, quando, como, onde, por quanto e porque. O bom planejamento evita uma série de problemas futuros na contratação e possibilita a correta fiscalização da entrega de bens ou prestação de serviços, além de prevenir a má utilização dos recursos públicos. Gabarito: O planejamento não é um princípio fundamental da Administração Pública Federal e, portanto, não pode ser exigido dos administradores públicos. O planejamento é um princípio e pode ser exigido dos administradores públicos. O art. 6º do Decreto Lei nº 200/67 prevê em seu inciso I que a Administração Pública deve obedecer ao princípio fundamental do Planejamento. Questão 7 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Marcar questão O novo fiscal de contratos da prefeitura resolveu fazer um "batimento" entre todas as compras e serviços em execução na prefeitura e os correspondentes contratos arquivados no seu setor, quando verificou que não existia termo de contrato formalizado para uma compra recente de equipamento, no valor de R$ 79.900,00, com prazo de entrega imediato e necessidade de assistência técnica. Indica a conclusão tecnicamente correta que fiscal poderia chegar sobre o fato descrito? a. A Prefeitura deve formalizar termo de contrato com o fornecedor, uma vez que a compra prevê a necessidade de assistência técnica. Este item está correto. O art. 62, § 4º da Lei 8.666/93, estabelece a obrigatoriedade do termo de contrato nas compras, independente de seu valor, quando resultem obrigações de assistência técnica. b. Não há necessidade de firmar termo de contrato, em função do valor da compra de R$ 79.900,00. c. Não há necessidade de contrato, pois a entrega do bem é imediata. d. A Prefeitura deve formalizar o contrato, em função do valor do bem. e. A Prefeitura deve firmar contrato em razão unicamente da previsão de entrega imediata. O art. 62 da Lei nº 8.666/93 prevê que o instrumento de contrato é obrigatório nos casos de concorrência e de tomada de preços, bem como nas dispensas e inexigibilidades cujos preços estejam compreendidos nos limites destas duas últimas modalidades de licitação (a Lei 10.520/2002 também obriga o uso do contrato das compras feitas pela modalidade Pregão), e facultativo nos demais casos em que a Administração puder substituí-lo por outros instrumentos hábeis, tais como carta-contrato, nota de empenho de despesa, autorização de compra ou ordem de execução de serviço. O parágrafo 4º do art. 62 da Lei nº 8.666/93 estabelece a excepcionalidade de que é dispensável o "termo de contrato", independente de seu valor, nos casos de compra com entrega imediata e integral dos bens adquiridos, dos quais não resultem obrigações futuras, inclusive assistência técnica. As compras para entrega imediata são entendidas como aquelas com prazo de entrega até trinta dias depois da data prevista para apresentação da proposta (art. 40, § 4º da Lei nº 8.666/93). O Tribunal de Contas da União também já expressou seu entendimento quanto ao assunto: A Administração é obrigada a firmar contrato nas compras de qualquer valor das quais resultem obrigações futuras, por exemplo: entrega futura ou parcelada do objeto e assistência técnica (Acórdão TCU 2.720/2011 - 1ª Câmara). Gabarito: A Prefeitura deve formalizar termo de contrato com o fornecedor, uma vez que a compra prevê a necessidade de assistência técnica. Este item está correto. O art. 62, § 4º da Lei 8.666/93, estabelece a obrigatoriedade do termo de contrato nas compras, independente de seu valor, quando resultem obrigações de assistência técnica. Questão 8 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Marcar questão Apesar da Lei 8.666/1993 aludir apenas ao fiscal de contratos, o gestor de contratos é figura importante na verificação da conformidade da execução de um contrato, nos termos pactuados. Além deles, o ordenador de despesas do órgão também participa de algumas etapas importantes ao longo da execução de um contrato. De acordo com o que foi estudado, qual das alternativas a seguir não seria de competência do fiscal de contrato? a. Anotação em registro próprio das ocorrências havidas na execução do contrato. b. Aplicar as penalidades por descumprimentos das obrigações contratuais. Essa é a resposta correta. A aplicação de penalidades ao contratado extrapola a competência do fiscal de contrato, que deve, no entanto, subsidiar tempestivamente de informações a autoridade competente, quando entender que a ocorrência é passível de penalidade. c. Realizar as medições dos serviços executados previamente ao atesto das respectivas notas fiscais d. Determinar a regularização de faltas ou defeitos na execução do contrato. e. Informar a ocorrência aos superiores quando alguma providência extrapolar a sua competência de agir O fiscal de contrato é o representante da administração queestá na linha de frente da execução de contratos administrativos, razão pela qual possui uma importância capital para o sucesso das contratações públicas. Para isso, é importante que as designações de servidores para a atividade sejam baseadas na competência técnica (conforme o objeto do contrato a ser fiscalizado), como também nas características de personalidade, tais como: iniciativa, pró- atividade, firmeza de propósito e conduta funcional adequada, pois a atividade de fiscalização deve se dar de forma efetiva e sem embaraços para as partes. Por exemplo, um fiscal que tenha a timidez como uma característica forte em sua personalidade, pode encontrar dificuldades para se relacionar com o preposto da empresa, prejudicando a atividade de fiscalização. Ou outro que não tenha uma conduta funcional adequada, adotando comportamentos excessivamente permissivos ou informais, pode deteriorar a relação entre as partes envolvidas, criando dificuldades quando da necessidade de exigir correções ou aplicar penalidades. Vale a pena dar uma olhada na Portaria TCU 297/2012, que dispõe sobre a fiscalização de contratos de prestação de serviços de natureza continuada, pois tem importantes conceituações e procedimentos que podem ser aplicadas a diversos contratos. É importante também verificar a recente alteração da IN SLTI/MPOG 02/2008 promovida pela edição da IN SLTI/MPOG 06, de 23 de dezembro de 2013, que impacta bastante as atividades de fiscalização dos contratos administrativos no âmbito do Sistema de Serviços Gerais (Sisg) no âmbito da União. Gabarito: Aplicar as penalidades por descumprimentos das obrigações contratuais. Essa é a resposta correta. A aplicação de penalidades ao contratado extrapola a competência do fiscal de contrato, que deve, no entanto, subsidiar tempestivamente de informações a autoridade competente, quando entender que a ocorrência é passível de penalidade. Questão 9 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Marcar questão Quando se fala em Fiscal de Contrato, no âmbito da Administração pública, qual das definições se aplica à pessoa que exerce essa atividade. a. Representante da Administração que acompanha a execução de um contrato administrativo, aplicando as multas contratuais quando do descumprimento de cláusulas pela contratada. b. Servidor, formalmente designado, que representa a Administração na execução de um contrato administrativo, dentro das competências que a Lei lhe confere. Essa é a resposta correta. O art. 67 da Lei 8.666/1993 define que o fiscal deverá ser designado como representante da Administração na fiscalização do contrato e os §§ 1º e 2º delimitam o alcance de sua atuação c. Servidor encarregado da verificação da conformidade legal do procedimento de contratação pública, desde a licitação até a execução do contrato. d. Servidor ou terceiro contratado que elabora e assina os boletins de medição de obras contratadas, autorizando os respectivos pagamentos. e. Representante designado pela empresa contratada que atua durante a execução do contrato. Importante destacar que a atividade de fiscalização é da Administração contratante, sendo indelegável, podendo, no entanto, ser assistida por terceiro contratado, quando a especificidade do objeto contratado assim justificar. Não se deve confundir a figura do preposto com a do fiscal do contrato. O preposto representa a empresa perante a Administração, sendo o elo de contato do órgão contratante com a empresa, recebendo as demandas de serviços ou orientações. Nos limites de sua atuação, o fiscal do contrato deve registrar as ocorrências havidas na execução do contrato em livro próprio, e encaminhar à autoridade competente as questões que ultrapassarem a sua competência, a exemplo de aplicação de multas por descumprimento de cláusulas contratuais. Gabarito: Servidor, formalmente designado, que representa a Administração na execução de um contrato administrativo, dentro das competências que a Lei lhe confere. Essa é a resposta correta. O art. 67 da Lei 8.666/1993 define que o fiscal deverá ser designado como representante da Administração na fiscalização do contrato e os §§ 1º e 2º delimitam o alcance de sua atuação Questão 10 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Marcar questão No mês de janeiro, parte do reboco do teto do corredor de uma escola caiu, sendo contratada pela Secretaria Municipal responsável, por dispensa de licitação, uma empresa para reparar 9m² de reboco por R$ 3.987,00. Ao iniciar o trabalho, o preposto da empresa chamou o fiscal do contrato e mostrou que todo o reboco do corredor (totalizando 45 m²) estava comprometido, devendo ser substituído por completo. A Administração prorrogou o contrato até maio e determinou a execução do serviço por R$ 19.935,00. Em junho, o problema ocorreu no corredor do 2º andar, com área idêntica, e a escola efetuou novo aditivo, com vigência até dezembro, para o reparo do teto, pagando os mesmos R$ 19.935,00. Em dezembro, ocorreu o mesmo problema no refeitório, com 200m², sendo o serviço contratado por R$ 88.600,00, com prorrogação do contrato até junho do ano seguinte. O órgão de controle interno questionou o procedimento, obtendo como resposta que a empresa foi contratada por dispensa de licitação, devido ser situação de emergência, pois não poderia admitir que o reboco viesse a cair na cabeça de um aluno, e que entre seguir as formalidades ou colocar em risco a segurança dos alunos, daria sempre preferência à segunda. Em análise do fato é possível afirmar: a. As prorrogações foram feitas corretamente, pois nada há que seja mais importante que a segurança dos alunos. O interesse público se sobrepõe às formalidades da lei. b. A primeira prorrogação foi correta. c. A segunda prorrogação está correta. d. A terceira prorrogação é a única que está incorreta. e. Nenhuma prorrogação deveria ter sido feita, pois era possível realizar um planejamento prévio às contratações. Este item está correto! A Administração deveria, tão logo verificou a necessidade de ampliação da área a ser reparada, verificar as demais necessidades de reparo e elaborar procedimento licitatório para todo o serviço. A questão envolve a falta de planejamento e a tentativa de caracterizar situações em que existiram desídia e/ou má gestão como se fossem emergenciais. Certamente a Administração Pública poderá utilizar uma contratação emergencial para sanar a situação de risco a que estão expostos os alunos, porém deverá verificar quem deu causa a esta situação, responsabilizando-o, conforme Orientação Normativa/AGU nº 11, de 01.04.2009. Além disso, é fundamental realizar planejamento para contratação de empresa responsável pela manutenção preventiva da escola, de forma a evitar que a manutenção só ocorra em situações de emergência. Gabarito: Nenhuma prorrogação deveria ter sido feita, pois era possível realizar um planejamento prévio às contratações. Este item está correto! A Administração deveria, tão logo verificou a necessidade de ampliação da área a ser reparada, verificar as demais necessidades de reparo e elaborar procedimento licitatório para todo o serviço. Terminar revisão NAVEGAÇÃO DO QUESTIONÁRIO Mostrar uma página por vez Terminar revisão 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Escola Nacional de Administração Pública - Enap
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