Buscar

trabalho de pratica de ensino

Prévia do material em texto

UNEB – Universidade do Estado da Bahia 
Alane Nascimento
Laura Cardoso
Soraia Santana
Pesquisa de campo
Santo Antônio de Jesus
Julho de 2014
UNEB – Universidade do Estado da Bahia 
Alane Nascimento
Laura Cardoso
Soraia Santana
Pesquisa de campo
Trabalho solicitado como forma parcial de avaliação do componente Prática de Ensino. Orientadoras: Claudia e Luciana.
Santo Antônio de Jesus
Julho de 2014
Resumo
Esta pesquisa apresenta os aspectos históricos, os projetos políticos pedagógicos e a infraestrutura do Colégio Monsenhor Gilberto Vaz Sampaio. Elencando os principais pontos do processo de construção desta instituição, levando em consideração as entrevistas feitas a educadores, gestores e estudantes, e com base no livro feito pelo fundador da escola Monsenhor Gilberto Vaz Sampaio em Emancipação de Varzedo: Quatro anos de luta. Por meio dessa pesquisa é possível compreender a forma como se deu a construção da mesma, sua história, suas dificuldades, o processo de ensino-aprendizagem, e as transformações que passou ao longo dos anos, observando sua forma de organização sociocultural e socioeconômica, e contribuição para a formação de cidadãos. 
Palavras chaves: escola, projetos políticos pedagógicos, infraestrutura.
INTRODUÇÃO 
A atual forma da escola surgiu com o nascimento da sociedade industrial e com a constituição do Estado nacional. O acesso à escola pública passou a ser direito de todo cidadão e dever do Estado. A quantidade de ingressos na escola pública aumentou significativamente, e isso faz com que houvesse uma relevante melhora socioeconômica e democratização da sociedade. Na pesquisa realizada no Colégio Monsenhor Gilberto Vaz Sampaio, fundada em 1983, situada na cidade de Varzedo- BA analisamos os marcos históricos da escola, tendo em vista a forte influência do Pe. Monsenhor Gilberto Vaz Sampaio, que lutou pela implantação da escola de 1° grau que seria a primeira a ser instalada no Município de Varzedo, na época pertencente a Santo Antônio de Jesus, e que por conta disso leva o nome de Monsenhor Gilberto Vaz Sampaio em homenagem ao Padre. Analisamos também a infraestrutura da escola, que atualmente encontra-se em perfeito estado, dispõe de recursos para deficientes, possibilitando sua locomoção por todo espaço escolar, a escola possui algumas parcerias dentre as quais podemos destacar o Lions, centro de acompanhamento para deficientes. O projeto pedagógico da escola se dá por meio de ações voltadas para a cidadania e cultura, com o apoio da Secretaria de Ação Social, Secretaria de Saúde, 14° batalhão, Secretaria de Educação e Igreja Católica.
Para André (1995, p. 111), conhecer a escola mais de perto significa colocar uma lente de aumento na dinâmica das relações e interações que constituem seu dia-a-dia, apreendendo as forças que a impulsionam ou que a retêm, identificando as estruturas de poder e os modos de organização do trabalho escolar, analisando a dinâmica de cada sujeito nesse complexo interacional.
DESENVOLVIMENTO
2.1. História da Escola
Segundo Monsenhor Gilberto Vaz Sampaio (2007, p. 54-55) a política é a arte do bem comum, tem a missão de zelar para que o povo alcance os seus objetivos e consiga a sua realização. A ela compete administrar os bens existentes. Mas quando se vive a triste realidade do subdesenvolvimento, ai a política tem dupla responsabilidade: administrar os bens e endividar todos os esforços para romper a barreira do subdesenvolvimento. O pouco interesse existente na politica em resolver os problemas comuns, leva a não serem procuradas as melhores soluções para os problemas que nos afligem. A solução desse grave problema seria a cultura. Deveria se começar pela base. Dai a necessidade de um Colégio que viesse trazer mais luzes, formar uma juventude que venha a ser no amanha capaz de dirigir os destinos desta terra.
Na vila de Varzedo havia uma população escolar de mais de três centenas de crianças, contando apenas com duas professoras com o curso de magistério, sendo as demais leigas.
Transferindo-se, no dia 01 de janeiro de 1982, de Santo Antônio de Jesus para a vila de Varzedo, como seu primeiro pároco, o Pe. Gilberto Vaz Sampaio trouxe consigo o plano de implantar um colégio nessa localidade, onde se encontrava muitos jovens e adolescentes. Poucos eram os que tinham o privilegio de cursar o ginásio (5° a 8° série), e muito menos o 2° grau, pois os transportes eram irregulares, a estrada deteriorada, as passagens caras, as famílias em geral não tinham condições econômicas de equipar seus filhos com fardas, livros, merendas, etc.
O Padre nessa época encontrou no seu amigo prof. Pedro Barrosa, a pessoa ideal, a boa vontade necessária para concretizar o plano.
A comunidade acatou o plano como simples ideia, sem, todavia, acreditar na sua materialização, achando-a muito difícil. Esse modo de julgar do povo era fruto de sua experiência, acostumado a não auferir benefícios, cansada de sonhos e promessas.
No primeiro dia de aula eram poucos os jovens matriculados. O Padre se deu ao trabalho de ir aos lares, também aos rurais mais próximos, catequizar os pais, fazendo-os entender a importância do estudo no futuro dos seus filhos. Seu trabalho obteve como fruto 42 alunos na primeira turma de 5° serie.
O professor Pedro Barroso tornou-se a alma do colégio, como um dos professores e seu primeiro diretor. Era um mestre por vocação, por ideal e de indiscutível capacidade colocava em ação todos os recursos de sua personalidade para fazer o bem. Diariamente se deslocava da cidade onde residia para Varzedo, e consagrava toda a manha ao ensino e a administração do colégio, além disso, trazia jovens recém-saídos da universidade, elevando consideravelmente o nível do ensino. A sua esposa, dona Lia Mercês Barroso, destacava-se pela competência e dedicação. Três jovens filhas dessa terra, as únicas que concluíram o curso de magistério na cidade, Rita Sampaio Bitencourt, Rita Maria Bitencourt e Maria Conceição Assis, deram substancial contribuição para o bom andamento do colégio. Digno de registro é o fato de todos os professores atuarem em comum dedicação ao ensino no colégio, sem qualquer remuneração, procedimento que merece admiração e reconhecimento.
As aulas eram ministradas no modesto salão no fundo da casa paroquial. Se sua roupagem externa era pobre e humilde, o colégio exibia, no entanto, um ensino aprimorado. Com o crescimento do colégio, surgiu uma juventude que começava a tomar consciência de sua responsabilidade, vindo em breve a se tornar um braço forte na luta pela autonomia desta terra e instrumento hábil na conscientização da comunidade.
Sentindo o fortalecimento do colégio e consequente crescimento de uma juventude que se tornava cada vez mais politizada, o prefeito Renato Machado concluiu haver serio perigo de num futuro bem próximo, perder o seu real prestigio na vila, isso o levou a arquitetar um plano para frear a politização da juventude e neutralizar a ação do professor na comunidade. Era, pois, urgente esvaziar o colégio. O vereador Nonô visitou as famílias dos estudantes, buscando convence-las de que o colégio era deficiente no ensino, não tinha espaço físico suficiente para o seu funcionamento, nem corpo docente a altura. O plano não vingou, pois o colégio caminhava bem e com excelente ensino.
Não obtendo êxito na primeira investida, vai além, mostrando-se compadecido diante da perda de tempo de uma juventude ludibriada por um aventureiro, afirmando ser o colégio ilegal e clandestino, promete bolsas de estudos em colégio particular na cidade. Esse belo sentimento surgiu apenas quando Varzedo estava provida de colégio dotado de excelente corpo docente. Os pais recusaram a generosa oferta.
Semanas após vibrantes campanhas para eleição de deputados e senadores, a vila recebe a visita do prefeito, sabedor das necessidades financeiras do colégio, via nesse ponto vulnerável, meio prático de afastaro seu perigoso opositor da direção do colégio, e distancia-lo da vila. Dirige-se ao padre, e se mostra interessado em incentivar a educação, e ajudar a juventude, dando respaldo econômico ao colégio. Estava disposto a melhorar o colégio, a fazer o que fosse necessário, sob a condição de o prof. Pedro ser afastado da direção. Delicadamente o padre recusou a proposta fazendo-lhe ver ser inadmissível esse gesto de ingratidão, ademais não admitiria tão injusto procedimento. Descartou a possibilidade do afastamento desse grande educador.
Tendo conhecimento desse diálogo, o prof. Barroso procura o padre e o convence a aceitar a proposta do prefeito, fazendo-o ver que o importante era fazer o melhor para o colégio, mostrando que a prefeitura teria condição de fazer desse estabelecimento um belo centro de cultura, pois, para tanto conta com recursos econômicos suficientes. 
Depois de longa conversa o padre cedeu sob determinada exigências tais como:
Construção imediata de um prédio digno para o funcionamento do colégio.
Ser a direção entregue a prof. Helenita Bitencourt.
Fixar o colégio Nossa Senhora da Conceição (2° grau) com direção independente, ou seja, com os dois jovens professores recém-chegados.
As condições foram aceitas sem restrição. Foi a prof. Helenita empossada como diretora, e como dedicada educadora realizou com muita competência, a tarefa que lhe foi confiada.
Imediatamente foi iniciada a construção de um prédio para o colégio em terreno doado pelo Padre. Onde o mesmo continua situado. 
Resultado da entrevista com docentes e discentes do colégio Monsenhor Gilberto Vaz Sampaio
	
Na pesquisa realizada no colégio Monsenhor Gilberto Vaz Sampaio, Varzedo-Ba, no dia 23 de maio de 2014, entrevistamos alguns membros do corpo escolar, sendo eles o diretor da escola, José Raimundo de Jesus (formado em magistério, graduado em pedagogia, com especialização em gestão escolar e educação inclusiva) o professor Marcelo de Souza Mota (graduado em Ciências Biológicas) o ex-aluno da escola, Carlos André Souza Silva (graduando em Geografia - UNEB, graduando em matemática – Estácio de Sá) o aluno Victor Souza (aluno da 8ª série).
A respeito da história, infraestrutura, projetos pedagógicos e práticas de inclusão o Diretor José Raimundo de Jesus nos diz:
- Fui aluno do colégio no tempo em que as aulas eram ministradas no salão paroquial, onde havia turmas de 5ª a 7ª série, não tinha banheiros, não havia faxineiro, portanto as salas eram sujas, e também não tinha merenda. Estudávamos com livros emprestados, conseguidos pelo padre, de uma sobrinha sua que tinha uma escola em Vitória da Conquista e sedia livros e equipamentos usados para o suposto colégio. Apesar de Monsenhor Gilberto ser uma escola pública com muitas dificuldades e limitações, no nível de estrutura física percebe-se que muito falta, mas no nível pedagógico é uma escola que vem dando certo, temos ex-alunos em vários lugares do país, com formações variadas e de alto nível, como também muitos profissionais concursados. Preparamos alunos, que de certa forma, chega a competir com alunos de escolas particulares, mesmo Varzedo sendo uma cidade pequena. Hoje nos sentimos felizes quando percebemos que Varzedo ocupa o 2º lugar na UNEB de Santo Antônio de Jesus, com ex-alunos ingressos também na UFRB e UFBA. 
Vale ressaltar que Varzedo é administrado por profissionais oriundos dessa escola, inclusive alguns secretariados, ex-prefeitos que hoje atuam no legislativo executivo, o que faz com que se perceba que a escola consegue fazer um diferencial.
A escola tem como objetivo na questão da cidadania construir e formar o cidadão, temos como projeto pedagógico não só o letramento, mas também, a preocupação com a formação cidadã, para isso temos atividade de ordem próprio ou de parcerias com a Secretaria de Ação Social, Secretaria de Saúde com o projeto Programa Saúde na Escola, o 14° Batalhão com palestras, a Igreja Católica e todo apoio da Secretária de Educação. Não são atividades permanentes, mas, com o objetivo de formar cidadãos como um todo, a escola sozinha não consegue, mas, com apoio isso ocorre. 
No processo educativo, são feitas reuniões com os funcionários, onde se pede que o profissional vista a camisa da escola, não se faz um trabalho por fazer. Somos preocupados em ver o que esta acontecendo com o aluno, procura-se a assistência social, se preciso a psicóloga, o conselho tutelar e os pais, pois queremos o individuo completo, sabendo qual caminho trilhar. Temos muitas dificuldades, por termos alunos da zona urbana e da zona rural. A escola funciona os três turnos, o diurno com a educação regular e o noturno com a educação de jovens e adultos, tendo em vista que as modalidades são diferentes, mas, quando a problemas tentamos resolver, antes o índice de violência era grande assim começamos a trazer os pais para a escola desenvolvendo palestras com diversos temas e diversos seguimentos, onde a coordenação senta com a AC para discutir e planejar quais ações podem ser tomadas a respeito da violência, foram instaladas câmeras que vieram banir a violência, claro que temos problemas de praxe, sabemos que não é fácil lidar com adolescentes, mas de certa forma conseguimos conduzir. 
Tendo em vista o processo de inclusão que está inserido na constituição federal e em outros documentos, abraçamos todos os alunos independentes de suas deficiências. Não temos olhar diferente para com esses alunos, mas, especial, pois sabemos de suas dificuldades em responder atividades, a metodologia aplicada no processo de avaliação desses alunos se difere tendo em vista as dificuldades de alguns alunos, as atividades aplicadas são as mesmas para ambos, no entanto, no caso dos deficientes visuais, por exemplo, as letras são ampliadas para facilitar sua visualização. Temos alunos com deficiência visual, física e de distúrbio mental, buscamos as melhores formas de lidar com esses alunos, inclusive encaminhando-os a centros de acompanhamento, como a Secretaria de Ação Social e o Lions, onde temporariamente encaminhamos relatórios quando solicitado. 
	Para Freire (1959), não será com a escola desvinculada da vida centrada na palavra, em que é altamente rica, mas na palavra “milagrosamente” esvaziada da realidade que deveria representar, pobre de atividades em que o educando ganhe experiência do fazer, que daremos ao brasileiro ou desenvolvermos nele a criticidade de sua consciência, indispensável a nossa democratização.
	É necessário substituir a educação tradicional por outra educação orientada para determinar a criação de mentes críticas, realizando um ensino através do dialogo, em atividades de grupo, com o incentivo a participação e ao exercício da reflexão critica. 
É função da escola pública, possibilitar ao cidadão o acesso à transformação social, por meio de saberes, garantindo o conhecimento, afim, de possibilitar o aluno a estimular o domínio de conteúdos. Isso fará com que a formação do aluno se concretize, melhorando sua qualidade de vida através dos conhecimentos que adquiriu. Paulo Freire, diz que “o ser cidadão, é o ser politico, capaz de questionar, criticar, reivindicar, participar, ser militante e engajado, contribuindo para a transformação de uma ordem social injusta e excludente”. Por isso, a organização do trabalho pedagógico na escola, por toda comunidade escolar, tem uma importância fundamental para o planejamento das ações pedagógicas, transmitindo e assimilando saberes, de forma a desenvolver as habilidades e capacidades, a fim de que a escola cumpra sua função. 
	O professor Marcelo de Souza Mota em seu depoimento nos fala sobre a metodologia aplicada ao ensino e os projetos desenvolvidos na escola.
- A metodologia utilizada nos dias atuais é o quadro de giz branco, lápis, livros, canetas, materiais didático e também a internet, com as redes sociais e vídeos, mas, mesmo assim ainda temos dificuldades em prender a atenção do alunado em compreender o conteúdo trabalhado, sempre há desentendimento entre eles, a escola busca resolvera problemática através do regimento escolar. 
A escola participa do projeto 13 de Junho, referente ao aniversario da cidade e também da Feira de Cidadania e Cultura, que inclui a participação da comunidade. Lança as tarefas e os alunos apresentam para a comunidade. Participa também do projeto Gol de Bola Gol de Escola, uma forma de chamar a atenção àqueles que não tem interesse na educação, ajudando-os a participarem da escola.
O próximo entrevistado Carlos André Sousa Silva nos conta como foi estudar no Monsenhor Gilberto Vaz Sampaio, abordando os pontos positivos e negativos do Colégio.
- Entre os anos 2000 a 2003 vivenciei na escola de 1° grau Monsenhor Gilberto Vaz Sampaio um processo de ensino-aprendizagem muito importante, no qual consegui desenvolver um maior “gosto” pelo estudo. A escola de médio porte contava com um grupo de professores dinâmicos e preocupados com o sucesso dos alunos. A maioria desses professores eram da própria comunidade e conheciam de perto a realidade da maioria dos alunos, o que eu facilitava desenvolver os projetos de intervenção. A maioria dos alunos eram de classe média e média baixa além de serem em grande parte da zona rural.
Apesar de ser um grupo bom (alunos, professores, funcionários) contávamos com um espaço inadequado para a realização das aulas: salas pequenas, área restrita, sem ventilação, etc. 
A maioria desses problemas era devido a um processo histórico marcado pela ausência do estado no ate então distrito de Santo Antônio de Jesus denominado Vargem Grande. O espaço era resultado do esforço do Monsenhor Gilberto Vaz Sampaio, que unindo forças com a comunidade construiu e implantou o 1° grau.
Entre 2004 a 2006 estudei no Colégio Estadual Nossa Senhora da Conceição, nessa instituição encontrei ótimos professores, uma equipe de funcionários muito boa, um espaço ideal de ensino-aprendizagem. Quase 100% da minha turma consegui ingressar no ensino superior. 
Uma das grandes discussões que se apresenta nas reuniões de professores e que não consegui vivenciar no ensino médio é a contrapartida da UNEB e universidades da região no desenvolvimento de projetos, estágios, etc., ficando restrita a escolas de Santo Antônio de Jesus. Uma educação de qualidade deve ser para além dos muros.
Varzedo com 25 anos tem orgulho por contar com uma educação que é destaque na região, tudo que consegui ate hoje em grande parte devo a essas duas escolas que apesar de não contar com uma infraestrutura das melhores, conseguiram despertar nos alunos a vontade de aprender.
Por fim entrevistamos um aluno da 8ª série, Victor Souza, que nos fala como é o ensino do colégio atualmente.
- O ensino é bom, o colégio cria e participa de diversos projetos, onde gostaria de destacar o 13 de junho que acontece todos os anos na cidade de Varzedo, com apresentações de todos os colégios da sede e município, este projeto resgata os relatos históricos e culturais da cidade, e os representa por meio de dramatizações, parodias, danças, culinária, artesanatos, entre varias outras formas de apresentação. O colégio também conta com o apoio de ótimos professores e funcionários, e espaço confortável e adequado para aqueles que possuem alguma deficiência. 
Conclusão
De acordo com a pesquisa realizada no colégio e com base no levantamento bibliográfico, observamos a evolução que a escola vem tendo ao longo dos anos. Tendo em vista que a escola foi fundada pela comunidade, ela demostra um grande referencial de educação. Ao analisarmos seu processo histórico, vemos o quanto cresceu funcionalmente e estruturalmente, sendo hoje uma das maiores e mais reconhecida escola do município. Vale destacar a importância do Estado para o bom funcionamento das escolas, que necessitam de investimentos para que haja recursos suficientes para atender as necessidades do ambiente escolar. Outro ponto importante são as parcerias que a escola possui, dando-lhe apoio nos meios de inclusão, projetos pedagógicos, combate a violência e recursos financeiros. A administração escolar, junto a todo corpo docente, esta a todo instante em busca de melhorias para a escola, que já se encontra com boa infraestrutura, e consegue atender as necessidades dos alunos deficientes.
“A educação tem caráter permanente. Não há seres educados e não educados. Estamos todos nos educando. Existem graus de educação, mas estes não são absolutos.” (FREIRE, Pag. 14) 
 
Referencias bibliográficas
SAMPAIO, M.G.V. Emancipação de Varzedo quatro anos de luta. Varzedo: Editora e Gráfica Exemplar, junho de 2007.
FREIRE, Paulo, Educação e mudança. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.
FREIRE, P. R. N. Educação e atualidade brasileira. Tese de concurso para a cadeira de história e filosofia da educação na Escola de Belas Artes de Pernambuco, Recife, 1959.
ANDRÈ, M.E.D.A. A contribuição da pesquisa etnográfica para a construção do saber didático. In: OLIVEIRA, M.R.N.S. (org.). Didática: Ruptura, compromisso e pesquisa. 2ª ed., Campinas: Papirus, 1995.

Continue navegando