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AUTOIMUNE MARCUS

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Aline Gonçalves Borges – 2º Período Nutrição 
DOENÇAS AUTOIMUNES – HEPATITE AUTOIMUNE
1 FISIOPATOLOGIA 
	A hepatite autoimune é uma inflamação crônica do fígado sem causa conhecida. Sabe-se somente que é uma doença infecciosa, originada por distúrbios do sistema imunológico. Algumas doenças presentes no corpo humano fazem com que as células de defesa do indivíduo (anticorpos) causem inflamação e dano ao fígado. Acredita-se que o indivíduo tenha uma predisposição genética para desenvolver a doença, e que vírus e bactérias podem desencadear o processo autoimune. É uma doença esporádica onde o sistema de defesa do organismo ataca as células do próprio fígado, levando à sua inflamação. Cientistas acreditam que a influência do fator genético possa predispor pessoas a ter doenças autoimunes. É uma doença importante que se não tratada a tempo, tem chance de piorar. Considerada crônica, a hepatite autoimune pode durar anos, levando à cirrose hepática, câncer de fígado e até a insuficiência do fígado.	
2 GRUPO DE RISCO 
	 É uma doença típica de mulheres jovens, mas pode atingir crianças e adultos de qualquer sexo. Cerca de 70% dos indivíduos afetados pela hepatite autoimune são mulheres, a maioria entre os 15 e os 40 anos de idade. É comum portadores de hepatite autoimune apresentar outras doenças autoimunes como tireoidites e doenças reumatológicas, por exemplo:
Hepatite autoimune tipo 1
Frequente entre as pessoas de 16 a 30 anos, é detectada pelo aparecimento de anticorpos (ex:  Fan e AML) nos exames de sangue.
Hepatite autoimune tipo 2
Atinge crianças e adolescentes dos 2 aos 14 anos, com o anticorpo LKM-1.
3 DIAGNÓSTICO
	Através de exames de sangue. Mas, para saber a fase e a gravidade da doença pode ser feita a ecografia ou a biópsia hepática que consiste em retirar um pequeno fragmento do fígado com uma agulha para ser analisado no microscópio. Este teste pode demonstrar desde uma inflamação leve e diferente da hepatite causada por vírus até a cirrose.
Sintomas:
 Assim como as outras hepatites os sintomas mais freqüentes e semelhantes ao da gripe são – fraqueza; cansaço; perda de apetite e de peso; dor de cabeça, náuseas (enjôo), vômitos, febre; dores no corpo e nas juntas. Em aproximadamente 25% dos casos, quando os sintomas se intensificam, verifica-se icterícia (cor amarelada da pele e mucosas), fezes claras (cor de massa de vidraceiro), urina escura (cor de Coca-Cola), excesso de pêlos, espinhas e alterações menstruais nas mulheres jovens. Quase 50% dos pacientes têm outras doenças concomitantes como diabetes da criança e adolescente, tireóide, artrite reumatóide e lúpus eritematoso sistêmico. Pode-se notar o aumento do tamanho do fígado, e dor quando se apalpa a região abaixo das costelas do lado direito. A duração dessa fase varia de 1 a 4 meses.
Complicações:
– Acúmulo de líquidos no abdômen (Ascite)
– Confusão mental
– Ciclo menstrual alterado
 4 TRATAMENTO 
	 
	Pelo uso de corticóides (assemelhados da cortisona) associados ou não a outros medicamentos, como a azatioprina, que modificam favoravelmente o curso da doença. O tratamento realizado de forma permanente controla a inflamação de 80 a 90% dos casos, porém a doença volta se este for suspenso. Pela dificuldade e pelos efeitos indesejáveis do tratamento prolongado, a decisão de tratamento deve ser estudada e discutida entre o especialista e o paciente.
Terapia Nutricional 
Com adoção de um tratamento correto em casa, a hepatite autoimune pode ser bem administrada, inclusive com a regressão de parte do dano ao fígado. A dieta controlada, com refeições equilibradas e variadas, favorece ao bem estar do paciente, reduz os efeitos colaterais dos medicamentos receitados pelo médico, como o fígado está inflamado, é recomendável abandonar o álcool, processados como embutidos e salgadinhos e as comidas gordurosas.
Nutricionistas recomendam aos portadores de hepatite autoimune: vegetais, frutas, cereais integrais, carnes magras, peixes e leguminosas. Se puder, adquira alimentos sem agrotóxico.
Consuma:
Rúcula, tomate, alface, brócolis, cenoura, abobrinha.
Banana, maça, pera, manga, melancia, melão.
Lentilha, feijão, ervilha, grão de bico.
Massas integrais como pães, arroz e macarrão.
Carne de frango e peru
Linguado, pescada, salmão.
Produtos lácteos light
Água – até 2 litros por dia
Evite: 
Bebida alcoólica
Carne vermelha
Fritura
Embutido
Condimentos como mostarda, maionese e ketchup.
Manteiga, creme de leite.
Chocolate, bolo e biscoito.
Produtos lácteos integrais
Açúcar
Referências
BRASIL. Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde. Hepatite Autoimune, Portaria SAS/MS nº 457- Brasília, 2012.
Sociedade Brasileira de Hepatologia. Inquérito Nacional sobre Hepatite Autoimune (HAI) - 1997-1999.
Disponível em: http://www.sbhepatologia.org.br/nacional/inquer.htm. Acessado em: 25/10/2017.

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