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PROCEDIMENTOS PROCESSUAIS PENAIS

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PROCEDIMENTOS PROCESSUAIS PENAIS
A ação penal começa com o recebimento da denúncia ou queixa, isto é, a ação penal se instaura com o recebimento da peça acusatória.
Entre o oferecimento e o recebimento cabe ao magistrado fazer o juízo prévio de admissibilidade e dar o despacho, ou seja, o juiz está arguindo se deve receber essa peça ou rejeitá-la, porque precisa estar preenchido os requisitos do art. 395, do Código de Processo Penal. Assim, nem toda denúncia ou queixa-crime oferecida, será recebida, porque cabe ao magistrado fazer o juízo de admissibilidade. 
Dessa forma, o despacho liminar pode ser positivo, e recebe a peça acusatória e instaura a ação penal, ou pode ser negativo, quando faltar algum requisito do artigo 395, CPP, e consequentemente, rejeita a peça acusatória (cabe RESE, em regra art. 581, I, CPP).
Artigo 395, CPP – denuncia ou queixa será rejeita quando: 
Se ele não rejeitar o juiz estará errado e eu devo falar na R.A.
I – Inépcia da Inicial
A peça acusatória serve para que o juiz conheça a LIDE. O juiz não é parte do processo, é sujeito dele, ou seja, o juiz não está envolvido, assim, deve escutar a história perante os dois lados.
O juiz não pode ter nenhuma ligação com a LIDE, logo, é a primeira vez que ele tem contato com o feito, então cabe a ele conhecer parcialmente da LIDE, com a peça acusatória. 
Logo, se a peça acusatória não for clara, ou faltar elementos ela será inepta. 
Ex. O MP dizer que a vítima de homicídio foi em data posterior prestar declarações. Ainda, fazer a queixa-crime com palavras muito difíceis. 
A inépcia pode ser formal ou de conteúdo/decorrente. 
Art. 41, do CPP, formal quando faltar um ou alguns dos requisitos previstos no artigo 41. As vezes não é possível, por exemplo, indicar o endereço, pela particularidade do caso, ex. o cara mora no morro. Ou o MP esqueceu de narrar os fatos na denúncia. 
A de conteúdo, pode trazer todos os requisitos do artigo 41, porém, ela é muito confusa e o juiz não entende.
II – condições e pressupostos da ação
CONDIÇÕES:
Possibilidade jurídica do pedido (positiva ou objetiva). Se eu consigo tipificar a conduta descrita na inicial, é porque tem possibilidade jurídica do pedido. 
Ex. o cara invadiu o quartel e lesionou os militares e subtraiu as armas dos milicianos. Isso é possível, seria a prática do delito de roubo, por mais que seria difícil isso ocorrer, porém, não entro no mérito, eu vou ver se é típico esse fato, e não se isso ocorreu mesmo.
Ex. o MP denúncia o rapaz que fez amor com a menina de 15 anos, não há possibilidade jurídica do pedido, se ele tivesse pago, par transar com a menina seria favorecimento a prostituição de vulnerável, artigo 214-B, CP.
Logo, no caso desses exemplos, não há possibilidade jurídica do pedido, então, não tem uma condição da ação, assim o juiz deve rejeitar a denúncia ou queixa.
A segunda condição da ação é legitimidade da parte. Ex. sou vítima do crime de injúria. A Ana vai lá e oferece queixa-crime no meu lugar, ela não é parte legitima. O juiz vai receber a ação. Ou ainda se a ação é penal pública e a família oferece queixa-crime.
A terceira condição é a necessidade/interesse de agir, é o interesse processual.
Quando eu movo a ação penal eu pretendo que o indivíduo seja punido, porém, em certos casos, o objetivo não pode ser alcançado. Assim, não tem porque o juiz aceitar essa inicial, se não tem como punir a pessoa.
Ex. na porta do supermercado foi capturado pelos seguranças, depois de subtrair um pão. Tem possibilidade, legitimidade, mas não tem interesse de agir, em razão do princípio da insignificância, seria uma atipicidade da conduta. Se o juiz reconhece a insignificância é razoável que ele rejeite a peça acusatória e fundamenta na ausência de necessidade de agir. 
Outro exemplo é quando se sabe que o cara vai morrer porque já está em coma na UTI, não seria necessário aceitar a peça acusatória, porque antes dele ficar em coma, ele tinha me furtado.
PRESSUPOSTOS:
Competência do juízo: ex. latrocínio é crime patrimonial, então não cabe ao tribunal do júri e sim o juízo comum. É incompetência material, caso o juiz do júri recebe a denúncia. Caso o juiz não rejeite, na minha R.A eu digo isso em sede de preliminar. 
Ex. estelionato contra o banco do brasil (empresa pública de economia mista) é de justiça ESTADUAL e o MP denunciou perante a justiça federal. Súmula 42 do STJ.
Ex. estelionato na Caixa Econômica Federal é de competência da justiça FEDERAL, porque é empresa pública da união. Se o MP oferecer denúncia perante a Justiça Estadual, será incompetente o juiz. 
Ex. crime práticos em detrimento de funcionários públicos federais, o juiz competente é o juiz federal. Súmula 147 STJ.
Originalidade da demanda: ex. o cara foi inocentado por sentença transitada em julgada e o MP denúncia de novo. Ou em caso de litispendência. A peça deve ser rejeitada liminarmente.
Possibilidade formal de tutela penal: o feito não pode ser submetido ao processo penal. Ex. está se discutindo no processo penal quem vai ficar com a propriedade, isso deve discutir primeiro na ceara cível. 
III – Justa Causa
É necessário prova da materialidade do crime e indícios suficientes de autoria ou participação.
Prova é certeza (pego o FELIPE ME TRAINDO) e indicio é diferente, é caminhos que se levam a certeza (ELE SOME TODO DIA, E FICA DIRETO NO WHATS). 
Quando o juiz instaura a ação ele deve mandar citar o réu, para que ele se defenda, se a citação for inválida, eu devo citar isso na minha R.A.
TIPOS DE CITAÇÃO
Citação por mandado: é cumprida, em regra, por oficial de justiça. O réu é citado. MP é intimado. Citação serve para réu. 
A citação deve ser PESSOAL (requisitos da citação usam-se para a intimação).
Artigo 351, CPP, é pessoal, por mandado e em regra por oficial de justiça.
RÉU PRESO SÓ PODE SER CITADO PESSOALMENTE!!!!! QUALQUER OUTRA FORMA DE RÉU PRESO, ENSEJA NULIDADE!!!
Seja qualquer tipo de prisão. Artigo 360, CPP.

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