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CURSO DE ENFERMAGEM
BRENA SARA, JACQUELINE BRASIL, JOCICLEY MISSIAS, LEILANE BARBARA, NATÁLIA LIMA, NILCIANE AMARAL E VIVIAN LOBATO. 
 FECUNDAÇÃO ATÉ O NASCIMENTO
 PORTO VELHO/RO
 2017.1
BRENA SARA, JACQUELINE BRASIL, JOSSICLEY MISSIAS, LEILANE BARBARA, NATÁLIA LIMA, NILCIANE AMARAL E VIVIAN LOBATO. 
TRABALHO ESCRITO DA DISCIPLINA DE PROJETO INTEGRADOR (PI) I 
(BASES MORFOLÓGICAS)
Trabalho escrito referente ao conteúdo construído na disciplina de Projeto Integrador I (Bases Morfológicas) do Curso de Enfermagem do Centro Universitário São Lucas, como requisito parcial para composição de nota de N1 e N2 do 1º período de enfermagem noturno, sob orientação dos professores: Jonathan Veneno e Jéssica Félix.
PORTO VELHO/RO
2017.1
 SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
2 FECUNDAÇÃO 
3 FASES DA FECUNDAÇÃO:
3.1 PASSAGEM DO ESPERMATOZÓIDE ATRAVES DA CORONA RADIATA
3.2 PENETRAÇÃO DA ZONA PELÚCIDA
3.3 FUSÃO DAS MEMBRANAS PLASMATICAS DO OVÓCITO E ESPERMATOZÓIDES
3.4 TÉRMINO DA SEGUNDA DIVISÃO MEIÓTICA E FORMAÇÃO DO PRONÚCLEO FEMININO
3.5 FORMAÇÃO DO PRONÚCLEO MASCULINO
4 ZIGOTO
4.1 CARACTERISTICAS
4.2 COMO É FORMADO?
5 CLIVAGEM E MORULA
6 BLASTULA
7 GASTRULA
8 NEURULA
9 ANOMALIAS CONGENITAS 
10 EMBRIÃO (2 A 8 SEMANAS)
11 FETO (9 A 40 SEMANAS)
12 CONCLUSÃO
13 REFERÊNCIAS
 INTRODUÇÃO
O desenvolvimento de cada ser humano começa com a fecundação do óvulo pelo espermatozóide. Após a fecundação tem início uma série de eventos que caracterizam a formação do zigoto que dará origem ao futuro embrião.
O zigoto é uma célula única formada pela fusão do óvulo com o espermatozóide e na qual estão presentes os 46 cromossomos provenientes dos gametas dos pais, cada um contendo 23 cromossomos.
A partir de 24 horas contadas após a fecundação, o zigoto começa a sofrer sucessivas divisões mitóticas, inicialmente originando inúmeras células até que por volta do 6º dia após a fecundação, já no útero, esse conjunto de células se implanta no endométrio. Damos a esse fenômeno o nome de nidação. No endométrio uterino o embrião irá crescer e se desenvolver, até que na 9ª semana de gestação passa a ser chamado de feto. Este com todos os órgãos e tecidos praticamente já formados, mas mede cerca de 3,7 cm. O período fetal é caracterizado por um crescimento rápido e pela continuação da diferenciação dos tecidos e dos órgãos. Entre a 10ª e a 20ª semana o feto cresce principalmente em comprimento. Entre a 21ª e a 40ª semana o feto cresce sobretudo em peso. Perto do final da gravidez o feto distingue perfeitamente a voz da mãe. Responde a estímulos musicais ou a barulhos e vê a luz através da parede abdominal. A data provável do parto coincide com as 38 semanas após a fecundação, ou seja, cerca de 40 semanas (ou 280 dias) após o início do último período menstrual.
 FECUNDAÇÃO
Fecundação é o nome dado ao evento no qual ocorre a união entre o gameta masculino e o feminino: espermatozoide e ovócito secundário, respectivamente. Ele ocorre geralmente na tuba uterina, e em até trinta e seis horas após a ovulação.
Ovulação é o fenômeno no qual o sistema genital feminino libera o ovócito, anteriormente abrigado em uma estrutura localizada no ovário chamada folículo. Tal evento ocorre graças à ação de hormônios específicos, os estrogênios.
O ovócito secundário, erroneamente chamado de óvulo, é envolto por uma estrutura glicoproteica denominada zona pelúcida que, por sua vez, fica interna a uma camada rica em nutrientes e que confere proteção ao gameta.
Durante o ato sexual, na ejaculação, o homem libera, juntamente com o esperma, cerca de 350 milhões de espermatozoides. Esses, cuja formação se inicia somente na puberdade, se direcionam da vagina para o útero, e dele para as trompas, buscando atingir o gameta feminino, que exerce forte atração química sobre eles. Durante o percurso, muitos ficam para trás; e somente um, ou um número um pouco maior que esse, consegue atingir o ovócito.
 FASES DA FECUNDAÇÃO
PASSAGEM DO ESPERMATOZÓIDE ATRAVES DA CORONA RADIATA
Acredita-se que a enzima hialuronidase, liberada do acrossoma do espermatozóide, é responsável pela dispersão das células foliculares da corona radiata. Mas não é só isso que facilita a passagem, os movimentos da cauda do espermatozóide junto às enzimas da mucosa tubária também contribuem bastante.
PENETRAÇÃO DA ZONA PELÚCIDA 
Esta é uma fase importante para o início da fertilização. É provável que as enzimas esterases, acrosina e neuraminidase, também liberadas pelo acrossoma, causem o rompimento da zona pelúcida, agindo como facilitador da chegada do espermatozóide ao ovócito. Assim que este penetra a zona pelúcida, ocorre a reação zonal, uma mudança que torna esta zona impermeável a outros espermatozóides. A composição desta cobertura é feita por glicoproteínas extracelularmente e muda após a fertilização. Alguns estudiosos acreditam que a reação zonal seja o resultado da ação das enzimas lisossomais liberadas por grânulos corticais.
FUSÃO DAS MEMBRANAS PLASMATICAS DO OVÓCITO E ESPERMATOZÓIDES 
Nesta fase estas membranas se unem e se rompem no exato lugar onde se uniram. A cabeça e a cauda do espermatozóide entram no ovócito, mas a membrana plasmática do espermatozóide fica de fora.
TÉRMINO DA SEGUNDA DIVISÃO MEIÓTICA E FORMAÇÃO DO PRONÚCLEO FEMININO 
Quando o espermatozóide penetra o ovócito, ele o estimula a completar a segunda divisão meiótica, resultando num ovócito maduro e num segundo corpo polar. A partir disso, há a condensação dos cromossomos maternos e o núcleo já maduro do ovócito evolui para um pronúcleo feminino.
FORMAÇÃO DO PRONÚCLEO MASCULINO 
O núcleo do espermatozoide aumenta no interior do citoplasma do ovócito com objetivo de compor o pronúcleo masculino e a cauda, então, sofre degeneração. Enquanto acontece o crescimento dos pronúcleos, que são indistinguíveis morfologicamente, eles replicam seu DNA. O ovócito que contém dois pronúcleos haplóides é chamado de oótide.
 ZIGOTO
Zigoto, ou célula-ovo, é a célula formada após a união do espermatozoide (gameta masculino) com o ovócito (gameta feminino). Essa célula é responsável por formar todo o nosso organismo.
→ Principais características do zigoto
É uma célula diploide, pois se formou da união de duas células haploides;
É uma célula totipotente, ou seja, capaz de diferenciar-se em qualquer tecido do corpo, inclusive tecidos extraembrionários. É, portanto, a célula com máxima potencialidade, ou seja, com maior capacidade de diferenciação.
→ Como o zigoto é formado?
O zigoto é formado no processo de fecundação, em que o gameta masculino funde-se ao gameta feminino na tuba uterina. Para que esse processo ocorra, é necessário que o espermatozoide depositado na vagina da mulher entre no colo do útero e siga em direção às tubas. Até chegar à tuba, o espermatozoide nada por cerca de 2 a 7 horas.
Na tuba uterina, os espermatozoides podem encontrar o ovócito, ao qual são atraídos pelos indutores de quimiotaxia. Para que ocorra a fecundação, o espermatozoide deve passar por duas importantes fases: a capacitação e a reação acrossômica.
 CLIVAGEM E MORULA
A clivagem ou segmentação consiste em repetidas divisões mitóticas do zigoto, o que leva ao rápido aumento do número de células. Estas células, os blastômeros, tornam-se menores a cada divisão de clivagem. Primeiro o zigoto se divide em dois blastômeros, a seguir, estas células se dividem em quatro blastômeros, oito blastômeros e assim por diante. Normalmente, a clivagem ocorre enquanto o zigoto avança pela tuba uterina em direção ao útero.
Esquemado ciclo ovariano, fertilização e desenvolvimento humano durante a primeira semana. O estágio 1 do desenvolvimento começa com fertilização na tuba uterina e termina com a formação do zigoto. O estágio 2 compreende os dias 2 e 3, os estágios iniciais da clivagem (de 2 a 16 células – mórula). O estagio 3, consiste nos dias 4 a 5, blastocisto livre. Estagio 4, dias 5 a 6, é representado pelo blastocisto prendendo-se a parede posterior do útero, local usual da implantação.
Durante a clivagem, o zigoto ainda está contido dentro da zona pelúcida, gelatinosa e bastante espessa, que é translúcida a luz do microscópio. A divisão do zigoto em blastômeros começa cerca de 30 horas depois da fertilização. Seguem-se outras divisões, formando blastômeros progressivamente menores.
Depois do estágio de nove células, os blastômeros mudam de forma e se ajustam firmemente uns aos outros, formando uma bola compacta de células. Esse fenômeno, conhecido como compactação, provavelmente é mediado por glicoproteínas de adesão da superfície celular. A compactação possibilita uma maior interação célula- célula e é um pré-requisito para a segregação das células internas que formam a massa celular interna do blastocisto.
Quando ha 12 a 15 blastômeros, o ser humano em desenvolvimento é denominado mórula, do latim amora, por sua semelhança com essa fruta. As células internas da mórula, a massa celular interna, estão envolvidas por uma camada de células achatadas que formam a camada celular externa, ou trofoblasto. A mórula, esférica, forma-se três dias após a fertilização, momento em que ela penetra na cavidade uterina. 
 
 
 BLASTULA
Os embriões provenientes de ovos isolécitos ou heterolécitos, ao atingirem algumas dezenas de células, começam a apresentar em seu interior uma cavidade repleta de líquido, a blastocela. Com o aparecimento da blastocela, o embrião deixa de ser chamado de mórula e passa a ser chamado de blástula.
 A blástula originada de ovos isolécitos é, em geral, uma esfera de células com um grande oco central, enquanto a proveniente de óvulos heterolécitos é mais maciça, com blastocela relativamente pequena e restrita a região correspondente ao pólo animal. Nos ovos telolécitos, a blástula consiste em uma diminuta calota de células, o blastodisco, localizado na superfície da gema, no local onde se encontrava originalmente o disco germinativo. A blastocela, nesse caso, é uma cavidade achata entre o blastodisco e a massa de vitelo imediatamente abaixo dele. 
 GASTRULA
O embrião passa por várias etapas até estar completamente formado. Entre essas etapas está a gastrulação, que ocorre depois da segmentação e é caracterizada pela formação da gástrula. É nessa etapa que são formados os folhetos germinativos, estruturas que dão origem aos tecidos e órgãos. Os folhetos são três: ectoderme, endoderme e mesoderme. Os animais que possuem os três folhetos são chamados de triblásticos e os que possuem apenas dois são denominados diblásticos.
Na gastrulação por embolia, os micrômeros dividem-se rapidamente, o que leva ao deslocamento dos macrômeros. Estes, por sua vez, são movimentados para a região central, formando assim duas camadas de células: a ectoderme e a mesentoderme. Esta última origina a endoderme e a mesoderme. À medida que ocorre a invaginação dos macrômeros, gradativamente se forma uma cavidade, que recebe o nome de arquêntero, também conhecido por intestino primitivo. É essa estrutura que origina o tubo digestório. Também é formado um orifício que se comunica com o meio externo chamado de blastóporo.
Na gastrulação por epibolia ocorre uma divisão dos micrômeros que acaba por recobrir os macrômeros. Esse tipo de gastrulação pode ser observado nos anfíbios, por exemplo. Na gastrulação desses animais, inicialmente temos uma invaginação que dá origem ao blastóporo. Após esse momento, ocorre a migração dos micrômeros para o interior da blastocele através dessa abertura, ocorrendo a formação do arquêntero.
Levando em consideração que o blastóporo é a estrutura que comunica o arquêntero com o exterior e que o arquêntero é o intestino primitivo, podemos concluir que o blastóporo dá origem à boca ou ao ânus. Dependendo da estrutura que se forma a partir do blastóporo, podemos classificar os animais em dois grupos:
- Protostômios: Animais em que o blastóporo dá origem à boca. Exemplos: Anelídeos, moluscos e artrópodes.
- Deuterostômios: Animais em que o blastóporo dá origem ao ânus. Exemplo: Equinodermos e os cordados.
 NEURULA
A neurulação é a etapa em que ocorre a formação do tubo nervoso, estrutura que dará origem ao sistema nervoso.
Sabemos que o desenvolvimento embrionário é um processo que envolve várias fases. Após a formação da mórula, da blástula e da gástrula, inicia-se a etapa em que se forma a neurula. Nessa fase ocorre a formação do tubo nervoso, estrutura de fundamental importância no desenvolvimento embrionário.
No final da fase de gástrula, é possível observar um achatamento das células do ectoderma da face dorsal. Elas dão origem à chamada placa neural, que se desenvolve em direção à porção posterior do embrião.
A placa neural inicia um processo de dobramento na região central, que formará o sulco neural. A medida que essa fenda aumenta, as bordas laterais começam a se aproximar até se fundirem. O sulco, então, fecha-se e dá origem ao tubo neural, também conhecido por tubo nervoso. Essa estrutura é responsável pela formação do sistema nervoso.
Paralelamente a esse processo, está sendo formada, logo abaixo ao tubo nervoso, a notocorda, uma estrutura maciça de células do mesoderma em forma de bastão. Ela está relacionada com o suporte do tubo nervoso, além disso, define o eixo corporal do embrião.
Um fato importante relacionado com os cordados diz respeito à notocorda. Em pelo menos uma fase de vida do animal, ela aparecerá, todavia, na maioria das espécies, ela não está presente na fase adulta.
Durante a formação dessas estruturas, o mesoderma (folheto germinativo) desenvolve-se e torna-se responsável pelo preenchimento dos espaços entre o ectoderma e o endoderma. De acordo com sua posição no embrião, ele pode ser classificado em: epímero, mesômero e hipômero.
O epímero (mesoderma dorsal) é o mesoderma que se localiza na região dorsal do embrião, ocupando as posições laterais ao tubo nervoso e notocorda. É ele que origina o chamado somito, evaginações do mesoderma que se destacam e que dão origem às vértebras, nervos e músculos esqueléticos.
O mesômero (mesoderma intermediário) fica localizado nas regiões laterais do embrião. É a partir dessa região que surge o sistema urogenital embrionário.
Por fim, temos o hipômero (mesoderma ventral), que se localiza na porção ventral do embrião. Ele origina duas camadas de células: a somatopleura e a esplancnopleura. O espaço entre essas duas lâminas celulares é o chamado celoma.
É durante o processo de neurulação que se inicia a diferenciação dos folhetos embrionários, que dão origem a todos os tecidos que são encontrados em um organismo adulto.
 ANOMALIAS CONGENITAS
Ao nascer, o bebê pode ser saudável ou pode apresentar alguma anomalia congênita, que pode ser ancorada a um problema genético ou pode ser induzida por uso de substâncias nocivas durante a gravidez, ou ainda, causada pela falta de líquido amniótico.
Muitos termos são usualmente conhecidos, tais como: malformação, perturbação, deformação ou displasia. Tanto faz qualquer um desses termos, o resultado de nossos pensamentos é o mesmo: não correspondem a algo de bom. Pesquisas em escala mundial nos revelam que o principal indício de mortalidade infantil pode ser atribuído à pelo menos um desses termos. Então, para melhor entendermos esses termos, a seguir teremos a descriçãode cada um:
Malformação
Se um órgão apresenta uma alteração em sua estrutura morfológica (em parte ou na totalidade), temos um defeito morfológico. Se for comprovado que este defeito foi causado por uma anormalidade cromossômica, pode-se dizer que é uma alteração morfogenética. Esta pode ser herdada.
Perturbação
Se um bebê nasce com um defeito morfológico provocado por uma interferência externa, tal como teratógenos (drogas ou vírus, por exemplo), será classificado como perturbação. Este fator não é hereditário, mas fatores hereditários podem predispor a uma perturbação.
Deformação
Isto ocorre graças às forças mecânicas, causando uma forma ou aparência anormal de uma determinada porção corpórea. Pode-se citar como exemplo o “pé equinovaro”, que é causado pela insuficiência de líquido amniótico, resultando no pé torto do bebê. Esta alteração é causada por forças mecânicas externas.
Displasia
É a formação alterada de um determinado tecido, aonde as células irão se dispor de forma inusitada e não esperada, considerando os padrões. Não há uma causa específica para o acontecimento da displasia.
Para tantos termos e tantas alterações, existe atualmente um ramo da ciência que se dedica a estudar minuciosamente as causas de cada evento ocorrido: a teratologia. Algumas dessas anomalias podem ser detectadas antes do nascimento, mas outras só após por serem quase que imperceptíveis. Apesar das causas quase sempre serem os fatores genéticos ou ambientais, separadamente, ainda pode acontecer o que denomina-se herança multifatorial (a combinação e ação dos dois fatores).
 
 EMBRIÃO
4 semanas
A partir da quarta semana da gravidez o bebê (chamado também por embrião) está começando a se desenvolver e o seu vilo corial começará a se forma até o final da semana, e além disso já será possível ver o saco gestacional através de uma ultra-sonografia transvaginal.
Desenvolvimento do bebê
Na quarta semana da gravidez o embrião estará aproximadamente com o tamanho de um caroço feijão, e a cada dia cresce um milímetro. Seus olhos parecem dois pequenos pontos escuros, e com o passar do tempo ele começa a desenvolver pequenas protuberâncias que mais tarde se formam em pernas e braços.
Alterações no corpo
Essa semana o seu bebê se adentrando ao útero no seu útero, enterrando-se profundamente no endométrio. Quando ele estiver implantado, o bebê começará a produzir um hormônio chamado gonadotrofina cariônica humana (conhecido também por hormônio hCG), que ajuda a manter o revestimento do útero.
O hormônio hCG também é responsável pelos sintomas da gravidez que você está sentindo, além disso, é através dele que os teste da gravidez conseguem detectar uma gravidez. E se você fizer um teste da gravidez nesse momento, provavelmente o resultado será positivo.
6 semanas
Desenvolvimento do seu bebê
Até o final desta semana o bebê poderá medir entre 4 à 6mm e o seu coração começará a bater em um ritmo cardíaco mais regular, enquanto isso, os seus membros superiores e inferiores começam a se formar, assim como os seus órgãos tais como rins e fígados.
Na sexta semana da gravidez, o cérebro do bebê e o seu sistema nervoso também estão se desenvolvendo, assim como as vesículas óticas, que mais tarde formarão os olhinhos do seu bebê.
 FETO
O cabelo do bebê está começando a crescer, e a cada semana que se passa, ele continuará crescer mais e mais, mesmo assim, o cabelo do seu bebê pode cair e mudar as cores dentro dos primeiros meses de vida. Essa mudança inesperada de cor também pode acontecer com os olhos do bebê. Alguns bebês nascem com olhos verdes e gradualmente vão se tornando mais escuros durante os primeiros meses. 
16 semanas
Desenvolvimento do seu bebê
O corpo do bebê está se desenvolvendo rapidamente, e neste momento ele deve estar medindo aproximadamente 11 cm e pesando algo em torno de 80 gramas.
Nesta semana o seu bebê será capaz de manter a cabeça um pouco mais reta, e os seus olhos finalmente começarão a se posicionar corretamente, deixando o seu bebê cada vez mais bonito.
O cordão umbilical está agora firmemente preso à barriga do seu bebê, assim, fornecendo os nutrientes necessários.
8 semanas
Desenvolvimento do seu bebê
Durante a oitava semana da gravidez o feto já tem cerca de 20 milímetro de cumprimento, ou seja, ele está medindo aproximadamente o tamanho de um feijão grande. Além disso, o bebê está se desenvolvendo cada vez mais, suas pálpebras, orelhas, lábio superior e o seu nariz estão se formando e dando cada vez mais características de um bebê.
Quando o corpo do bebê está alongado, os braços e pernas já podem ser reconhecidos, e poderá ver os ossinhos através de sua pele, pois a pele dele ainda é muito fina.

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