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Resumo de Direitos Humanos

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DIREITOS HUMANOS
• São os direitos e liberdades básicas de todos os seres humanos. Esses direitos são inerentes a todas as pessoas, independentemente de raça, cor, sexo, etnia, idade, idioma, orientação sexual, nacionalidade, religião ou qualquer outra condição que marque alguma diferença.
• A garantia destes direitos significam/ indicam à dignidade humana.
• Este respeito só é possível com garantia da liberdade de pensamento e expressão, a garantia de igualdade perante a lei. Além de incluir o direito à vida, à liberdade de expressão e opinião, ao trabalho e à educação.
• A ONU (Organização das Nações Unidas) começou a existir oficialmente em 24 de outubro de 1945 em resposta as atrocidades resultantes da 2º Guerra Mundial
• Dois documentos importantes para o campo dos estudos em Direitos Humanos:
>Declaração de Direitos do Bom Povo de Virgínia, que antecipou outra, a Declaração de Independência, dos EUA em 1776.
O motivo que levou à Independência dos EUA é a elaboração do documento (Declaração de Direitos do Bom Povo de Virgínia) foi a conduta da Inglaterra junto às 13 colônias americanas. Destacam-se ideias filosóficas de John Locke e Thomas Paine.
> A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, que expressou as ideias e a necessidade de mudança política francesa e culminou com a Revolução Francesa, em 1789.
O legado da Revolução Francesa de 1789 é a promulgação da Declaração dos Direitos do Homem, que nos apresenta a tríade Liberdade, Igualdade e Fraternidade.
>>>>Esses dois documentos trazem como fato inédito, a ideia/ presença de declarações de direitos do homem, ou seja, direito individual. Esses dois documentos trazem em seu fundamento uma matriz do pensamento liberal que concebe os direitos civis e políticos de uma parcela da sociedade. Somente com a promulgação da Declaração Universal dos Direitos Humanos é que vamos perceber uma transformação da matriz inspiradora, pois ela reconhece os direitos coletivos e privilegia os direitos econômicos, sociais, políticos, entre tantos outros.
• DEMOCRACIA: é defendida devido á convicção de que é por meio da garantia dos direitos humanos que se garante a dignidade humana. Resultado desse fenômeno é o fortalecimento do processo de urbanização e industrialização de alguns países. Quanto maior o estado democrático maior a garantia de direitos sociais para a população.
• CIDADANIA: para se viver na democracia, o conceito de cidadania é o que vai garantir o uso pleno dos direitos. É o exercício dos direitos civis, sociais, políticos. Para que a pessoa exerça sua cidadania, precisa ter consciência de seus direitos e obrigações e se organizar participando de movimentos sociais que tenham como objetivo que esses direitos sejam colocados em práticas.
• DIREITOS IRREVERSÍVEIS E INDIVISIVEIS x IGUALDADE: São irreversíveis e irreversíveis, pois, uma vez proclamados, tornam-se direitos irrevogáveis. São indivisíveis, na medida em que numa democracia, não se pode opor o respeito ás liberdades individuais e da garantia dos direitos sociais, não se pode considerar natural as desigualdades. O conceito de igualdade está associado ao direito às diferenças.
• A expressão “direitos humanos inerentes” surgiu por meio das normas internacionais de direitos humanos. A partir de 1945, surgiram tratados internacionais que possibilitaram conferir uma forma legal dos direitos humanos inerentes. A criação da ONU tornou-se possível a constituição de um fórum para acompanhamento e a adição de instrumentos internacionais de direitos humanos.
• A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi adotado e proclamado em 10 de dezembro de 1948, a Declaração foi assinada pelo Brasil na mesma data. É um marco histórico dos direitos humanos. Foi elaborada por diferentes origens jurídicas e culturais de todas as regiões do mundo e estabelece pela primeira vez a proteção universal dos direitos humanos. O documento foi traduzido para mais de 360 idiomas e inspirou as constituição de muitos Estados e democracias recentes.
• Papel da Declaração Universal dos Direitos Humanos: promover o desenvolvimento de relações amistosas entre as nações; Garantir a dignidade e a valorização da pessoa humana e na igualdade de direitos dos homens e das mulheres; Comprometer-se e promover o respeito universal aos direitos humanos e liberdades fundamentais e a observância desses direitos e liberdades; Compreender o que significam esses direitos e liberdades é da mais alta importância para o pleno cumprimento do compromisso com a Declaração Universal dos Direitos Humanos; Considera-se essencial que os direitos humanos sejam compelidos, como último recurso, à rebelião contra a tirania e a opressão.
• Principais pilares do sistema Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH)> Liberdade>> Igualdade>> Solidariedade.
• Direitos Humanos na Constituição do Brasil (1988) ou Constituição Cidadã >>> A Constituição de 1988 trata de forma combinada dos direitos humanos e daqueles do cidadão. E, assim, lutando pela cidadania democrática no Brasil também se luta pelos direitos humanos, sendo que ambos são resultados de longa história de lutas sociais e de reconhecimento ético, político e da dignidade intrínseca de todo ser humano, independente de quaisquer distinções.
• A DUDH não tem força de lei, mas a partir dela se formularam uma série de constituições e tratados internacionais específicos (ECA, LEI MARIA DA PENHA, entre tantas outras) 
Diretrizes e documentos voltados aos direitos das crianças, ao combate à tortura e à discriminação racial e de gênero, por exemplo. No Brasil há um grande número de organizações que se articulam em torno da defesa e promoção dos direitos humanos. A atuação dessas instituições foi importante na denúncia dos crimes cometidos pelo regime militar.
• Órgãos que trouxeram benefícios à garantia dos direitos humanos, destacando o fortalecimento da capacidade sancionatória e garantia dos DH: Conselho da Europa (CE), Organização dos Estados Americanos (OEA) e a União Africana (UA).
• Combinados entre os sistemas de proteção, defesa e garantia dos DH>>> Proibição da tortura (crime inafiançável e insuscetíveis de graça ou anistia); Direito de não viver na pobreza; Proposta antirracismo e de não- discriminação; Direito a saúde (O Sistema Único de Saúde (SUS) é um dos maiores sistemas públicos de saúde do mundo. Ele abrange desde o simples atendimento ambulatorial até o transplante de órgãos, garantindo acesso integral, universal e gratuito para toda a população do país. Amparado por um conceito ampliado de saúde, o SUS foi criado em 1988 pela Constituição Federal Brasileira, para ser o sistema de saúde dos mais de 180 milhões de brasileiros.); Direitos humanos das mulheres ( no Brasil os direitos das mulheres concretizaram-se com a Lei nº 11.340 de 7 de agosto de 2006 denominada Lei Maria da Penha). Liberdade religiosa; Direito à Educação; Direitos Humanos da criança (ECA); Direito ao trabalho (CLT); Direito a privacidade; Liberdade de expressão e liberdade dos meios de comunicação; Direito das minorias (negros, mulheres, LGBT>>> O direito das minorias, está diretamente ligado ao Estado democrático de direito, pois não se limita ao governo da maioria, preocupando-se, em vez disso, também em abrir espaço para comportar as diversas visões existentes em uma comunidade política na qual prevalece uma delas. O referencial comum deve ser o pressuposto da diversidade; Direito ao asilo.
• Primado do Direito e julgamento justo >>>> O primado do Direito é mais do que o uso formal dos instrumentos jurídicos, é também o primado da Justiça e da Proteção para todos os membros da sociedade contra um poder governamental excessivo. O primado do Direito abrange várias áreas e engloba aspectos políticos, constitucionais e jurídicos, bem como de direitos humanos. Toda sociedade democrática deve garanti-lo, pois é ele que garante a proteção efetiva dos direitos humanos. 
• Laicidade, você sabe o que é isso? 
A laicidade propõe que o exercício de poderespolíticos, administrativos e científicos permaneça livre e isento de qualquer tipo de vínculo com as religiões, sobretudo no que diz respeito aos dogmas, embora não exclua a possibilidade de diálogo profícuo entre instâncias laicas e não laicas. Para garantir simultaneamente a liberdade de todos e a liberdade de cada um, a laicidade distingue e separa o domínio público, onde se exerce a cidadania, e o domínio privado, onde se exercem as liberdades individuais (de pensamento, de consciência, de convicção) e onde coexistem as diferenças (biológicas, sociais, culturais).
No Brasil, a laicidade do Estado é a base sobre a qual se assenta o propósito de trabalhar pela igualdade de direitos dos diversos segmentos da população. 
Como o estado de direito é preservado e retroalimentado pelas instituições que compõem a sociedade, tanto as ciências como as práticas profissionais delas decorrentes devem, obrigatoriamente, orientar suas ações com base no princípio pétreo da laicidade do Estado. 
Corte Internacional de Justiça é a entidade poderá dar parecer consultivo sobre qualquer questão jurídica, o que inclui se pronunciar sobre normas da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Também possui competência para dirimir conflitos sobre direitos humanos, apresentados pelos Estados partes do Estatuto. Como é competência da Corte decidir sobre todas as questões que as partes lhe submeterem, bem como sobre todos os assuntos especialmente previstos na Carta das Nações Unidas, em tratados e convenções em vigor (Art. 36, item 1), não resta dúvida ser competência da Corte dirimir conflitos sobre direitos humanos, apresentados pelos Estados partes do Estatuto (Art. 35, item 1). Nos termos do Art. 65, item 1, a Corte poderá dar parecer consultivo sobre qualquer questão jurídica, o que inclui se pronuncia sobre normas da Declaração Universal dos Direitos Humanos. 
Um preso de guerra submetido a torturas e tratamentos degradantes, não poderá recorrer à Corte Internacional de Justiça, pois apenas os Estados possuem legitimidade para ingressar essa Corte. Conforme Art. 35, item 1, a Corte é competente para dirimir conflitos apresentados por Estados partes do Estatuto, o que impede indivíduos de ingressarem perante a mesma, ainda que tenham tido seus direitos fundamentais violados. Portanto, para pessoas privadas, o sinal está fechado na Corte.

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