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RESENHA CRITICA LEIDE

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Resenha Crítica do texto: A Civilização Açucareira.
ANDRADE, Manuel Correia de. A civilização açucareira. In___. Formação Territorial e Econômica do Brasil. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, Editora Massangana, 2007. (p.53-63).
O autor Manuel Correia de Andrade, foi um grande geógrafo, historiador, advogado, escritor e professor. Foi professor do ensino escolar e também professor universitário. Escreveu várias obras e entre elas está a formação territorial e econômica do Brasil. Em sua obra ele, priorizou a formação do território e as relações de poder no Nordeste. 
A presente obra possui alguns capítulos, mas apenas um tópico será abordado que é sobre a civilização açucareira. Entre os períodos que foram divididos a história econômica do Brasil, determinadas de ciclos, surge a economia colonial exportadora que possui os principais produtos de exportação que foi o pau-brasil, açúcar, ouro e café. E esses produtos vieram de diferentes regiões do Brasil. No período pré-colonial, o pau-brasil foi o principal produto de exportação e continuou sendo até o século XIX. Já a cana-de-açúcar foi um dos produtos mais importantes e sempre foi exportado. E está em primeiro lugar na lista que faz parte dos produtos mais exportados. Outros produtos como o algodão, fumo, borracha entre outros, contribuíram de maneira positiva e isso não quer dizer que esses produtos foram menos importantes. 
	Conforme o autor, a colonização do espaço brasileiro se deu através da implantação e do desenvolvimento da cultura da cana-de-açúcar. A cana-de-açúcar foi trazida para o Brasil pelos colonizadores portugueses, que traziam mudas a mando do rei de Portugal, com isso, ordenava que trouxessem alguém para fundar os engenhos de açúcar. As condições naturais era muito favorável para a cultura da cana-de-açúcar, tanto o solo como o clima, e também contava com a mão-de-obra escrava.
	Para que se tivesse um desenvolvimento da cultura da cana-de-açúcar era necessário que obtivesse crédito a um determinado prazo, já que a cana-de-açúcar possui um ciclo vegetativo demorado, cerca de 18 meses, e o seu beneficiamento era feito em engenhos, e suas instalações custava muito caro. 
	A cultura da cana-de-açúcar deu início em Pernambuco, próximo a Olinda e Recife, que ficava localizado no porto de exportações, a partir, daí aumentava muito a demanda do produto e também da população.
	O sistema colonial exportador do Brasil criou uma civilização própria, com base na exploração de grandes propriedades, usando a mão-de-obra escrava para a produção de açúcar. Havia um grande poder dos latifundiários, que doava suas grandes propriedades, para instalação do engenho, contudo isso, construía casa-grande para sua família habitar, a senzala para os escravos, a capela para que acontecesse as atividades religiosas e a moenda. Foi através disso tudo que surgiu os senhores de engenhos que tinham poder econômico e político. 
	No início do século XIX, surgiu a necessidade de melhorar a qualidade do produto, para que pudesse competir no mercado internacional, portanto, era necessário elevar a produtividade agrícola, e introduzir novas sementes de cana, e modernizando os engenhos, a partir disso, passaram a ser chamados de engenhos centrais e usinas. 
	Os engenhos centrais eram fábricas mais modernas, que era instaladas por companhias estrangeiras e tinha o comprometimento de não utilizar mão-de-obra escrava, não possuía grandes propriedades e comprava a cana aos proprietários banguês. E estimulava o uso da mão-de-obra livre. E as usinas, eram fábricas modernas, mas eram instaladas por firmas brasileiras e até mesmo pelo próprio proprietário de terras. 
Muitos senhores de engenhos, tornaram fornecedores de cana e largaram as atividades industriais. Com a abolição da escravatura, surgiram os técnicos da usina, fornecedores de cana, lavradores, administradores entre outros. 
	A agroindústria açucareira foi de uma imensa importância para a vida econômica e social do país, e que sofreu uma grande mudança por meio do mercado internacional. Com o passar da crise em 1929, São Paulo voltou a desenvolver a cana-de-açúcar, sendo assim, passou a ser o maior produtor e exportador brasileiro. No Nordeste, os principais produtores e exportadores em destaques, são: Pernambuco e Alagoas, seguidos com a participação da Bahia, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe. Com a grande demanda internacional obtida, a produção brasileira cresceu muito no decorrer dos últimos anos, sendo responsável em atender o mercado externo quanto no mercado interno. 
	O texto é de uma grande importância para se entender melhor, como surgiu a civilização açucareira no Brasil. O autor Manuel Correia de Andrade, passa através do texto uma explicação de forma que

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