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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE BIOCIÊNCIAS LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DISCIPLINA: BIOQUÍMICA PRÁTICA DE CARBOIDRATOS Ana Célia Melo dos Anjos Hugo da Silva Souza Jesanias Lira Maysa Sabino da Silva Natallia Vivian Nascimento da Silva RECIFE, 28/09/2017 INTRODUÇÃO Os carboidratos são compostos feitos basicamente de carbono. “Mais da metade de todo o carbono orgânico do planeta Terra está armazenado em somente duas moléculas de carboidratos - amido e celulose” (CAMPBELL, 2000, p. 412). Esses compostos podem ser citados basicamente por duas nomenclaturas: Poliidroxialdeído e Poliidroxicetona. Isto pela presença do grupo orgânico aldeído e cetona na formação estrutural do carboidrato. Assim como as proteínas são polímeros de aminoácidos, os carboidratos são polímeros de monossacarídeos. Estas estão ligados por uma ligação chamada glicosídica. “Os carboidratos desempenham vários papéis importantes na bioquímica. Em primeiro lugar, eles são a principal fonte de energia.” (CAMPBELL, 2000). Como citado por Mary K. Campbell, os carboidratos representam a primeira fonte energética do corpo humano. Estruturalmente os carboidratos também se destacam quando observado o exoesqueleto de artrópodes. Os monossacarídeos são os monômeros mais simples. Quando ocorre uma ligação glicosídica dois monossacarídeos se arranjam para formar Oligossacarídeos. Este grupo de carboidrato possuem algumas combinações que se destacam: Sacarose, lactose e maltose. Uma última combinação de monossacarídeos resulta em polissacarídeos. Este grupo pode, ainda, ser dividido em homopolissacarídeo (quando formado de apenas 1 tipo de monossacarídeo) ou heteropolissacarídeo (quando formado de mais de 1 tipo de monossacarídeo). Celulose, amido, quitina e glicogênio são alguns polissacarídeos com mais destaque. Glicoproteínas é um glicoconjugado, ou seja, moléculas de proteínas e lipídeos ligados a grupos de carboidratos covalentemente. Eles são importantes para determinação do tipo sanguíneo. Os carboidratos também atuam como determinantes antigênicos, portanto. OBJETIVOS Teste de Molisch: Identificar a presença de pentose e hexose. Sendo a pentose uma frutose e a hexose, uma glicose; Teste de Bial: Identificar a presença de pentose, exclusivamente; Teste de Seliwanoff: Obter a distinção entre aldose e cetose observando a diferença de tempo entre as reações; Teste de Benedict: Identificar a presença de carboidratos redutores. Teste de Iodo: Identificar polissacarídeos. MATERIAIS E MÉTODOS Os materiais e substâncias utilizados para a prática número 1 – Teste de Molisch foram: Três tubos de ensaios Pera Pipeta Solvente de glicose a 1% Solvente de amido a 1% Água destilada Alfa Naftol Ácido sulfúrico Marcou-se três tubos de ensaio Tubo 1: 2ml Sol. Glicose 1%, 5 gotas a-Naftol, 2 mL H2SO4 Tubo 2: 2ml Sol. Amido 1%, 5 gotas a-Naftol, 2 mL H2SO4 Tubo 3: 2ml Água destilada, 5 gotas a-Naftol, 2 mL H2SO4 O método utilizado foi marcar três tubos de ensaios; para todos, foi acrescentado 5 gotas de a-Naftol. No primeiro tubo foi acrescentado 2 mL de ácido sulfúrico na parede do tubo. Sem agitar, colocamos o tubo para descansar. Para os outros dois tubos de ensaio as substâncias foram adicionadas normalmente. Prática 1 - Teste de Molisch – Resultados OBS: Refizemos três vezes o teste por não estarmos conseguindo alcançar a solução ''bifásica'' já que era pra ter sido adicionado o ácido lentamente e não aconteceu. Tubo 1: Reagiu, mudando a coloração, e formando mistura heterogênea, pois continha glicose. Tubo 2: Reagiu, mudando a coloração, e formando mistura heterogênea, pois continha amido. Tubo3: Reagiu, mudando a coloração, e formando mistura heterogênea, pois continha frutose. Foto: Natallia Vivian Os materiais e substâncias utilizados para a prática número 2 – Teste de Bial foram: Três tubos de ensaios Pera Pipeta Reativo de Bial Arabinose Glicose Água destilada Todos os tubos foram levados ao banho maria por 30s. Tubo 1: 1 mL Reativo de Bial, 1 mL arabinose Tubo 2: 1 mL Reativo de Bial, 1 mL Glicose Tubo 3: 1 mL Reativo de Bial, 1 mL Destilada O método utilizado foi marcar três tubos de ensaios; para todos, foi acrescentado 1 mL do Reativo de Bial (HCL + Orcinol + FeCl3 ). A diferença nos tubos acontece na segunda substância adicionada que, pode ser, arabinose, glicose ou água destilada. Prática 2 - Teste de Bial – Resultados Tubo 1: Reagiu, coloração meio amarelada Tubo 2: Reagiu, colocação meio amarelada Tubo 3: Reagiu, coloração um pouco azulada Foto: Natallia Vivian Os materiais e substâncias utilizados para a prática número 3 – Teste de Seliwanoff foram: Quatro tubos de ensaios Pera Pipeta Reativo de Seliwanoff (HCL + Resorcinol) Solução de glicose Solução de frutose Solução de sacarose Água destilada Todos os tubos foram levados ao banho maria com tempo de 1, 2, 4, e 6 minutos Tubo 1: 3ml Seliwanoff, 1ml frutose; Tubo 2: 3ml Seliwanoff, 1ml glicose; Tubo 3: 3ml seliwanoff, 1ml sacarose; Tubo 4: 3ml Seliwanoff, 1 mL de solução de água destilada. Cada tubo contém uma substância diferente de carboidrato: Monossacarídeo, dissacarídeo. No tubo controle, água destilada. 1 mL de cada substância foi adicionada. Prática 3- Teste de Seliwanoff – Resultados Tubo/Tempo 1min 2min 4min 6min 1 - - ++ +++ 2 - - - - 3 - - + ++ 4 - - - - Foto: Natallia Vivian Os materiais e substâncias utilizados para a prática número 4 – Teste de Benedict foram: Quatro tubos de ensaios Pera Pipeta Reagente de Benedict Solução de glicose Solução de frutose Solução de sacarose Água destilada Tubo1: 3ml Bennedict, 1ml glicose; Tubo2: 3ml Bennedict, 1ml frutose; Tubo3: 3ml Bennedict, 1ml sacarose; Tubo4: 3ml Bennedict, 1ml água destilada. Levar os tubos ao banho maria por 3 minutos. Tubo1: Reagiu, ficando com a coloração meio vinho; Tubo2: Reagiu, ficando com a coloração embaixo azul e em cima laranja; Tubo3: Reagiu, ficando com a coloração embaixo azul e em cima laranja como o tubo2; Tubo4: Não reagiu, permaneceu a coloração azul. Prática 4 - Teste de Bennedict – Resultados Tubo1: Reagiu, ficando com a coloração meio vinho; Tubo2: Reagiu, ficando com a coloração embaixo azul e em cima laranja; Tubo3: Reagiu, ficando com a coloração embaixo azul e em cima laranja como o tubo2; Tubo4: Não reagiu, permaneceu a coloração azul. Foto: Natallia Vivian Os materiais e substâncias utilizados para a prática número 5 – Teste de Iodo foram: Três tubos de ensaios Pera Pipeta Solução de glicose Solução de lugol Solução de amido Água destilada Reversão da reação pelo calor: Interações fracas entre iodo e polissacarídeo Tubo1: 1ml de amido, 2gts de lugol; Tubo2: 1ml de glicose, 2gts de lugol Tubo3; 1ml de água destilada, 2gts de lugol. Prática 5- Teste de Iodo – Resultados Tubo1: Reagiu, coloração violeta Tubo2: Reagiu, coloração amarelada Tubo3: Reagiu, coloração amarelada Foto: Natallia Vivian CONCLUSÃO Foi possível notar que os 5 experimentos tiveram finalidades diferentes. Usando também reagentes diferentes. No primeiro experimento de Molisch foi preciso refazer três vezes para chegarmos ao resultado necessário e esperado. No segundo experimento pudemos observar somente a pentose. No experimento de bennedict curioso foram os resultados já que os o reagente de bennedict era de coloração azul.Print screen sobre o copia e cola do relatório de Carboidratos REFERÊNCIAS LEHNINGER, A. Lester. Fundamentos de Bioquímica. 4ª ed. São Paulo: Sarvier, 2006. CAMPBELL, Mary K. Bioquímica. 3 ed. Artmed, 2001
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