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Lixo eletronico

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LIXO ELETRÔNICO
Caio Matos
Gabriela Nakagawa
Gustavo Lopes
Juliana Tenório
José Gabriel Lins
Paulo Victor
Definição
Lixo eletrônico é todo e qualquer tipo de material produzido a partir do descarte de equipamentos eletrônicos, como eletroeletrônicos (computadores, celulares, tablets e etc) eletrodomésticos (geladeiras, fogões, microondas e etc). 
O lixo eletrônico, conhecido por e-lixo ou RAEE (sigla de Resíduos de Aparelhos Eletroeletrônicos), abrange também os componentes que constituem os eletrônicos, como baterias e pilhas (acumuladores de energia) e demais produtos magnetizados. 
Exemplos de lixo eletrônico
Monitores de Computadores
Telefones Celulares e baterias
Computadores
Televisores
Câmeras Fotográficas
Impressoras
Produção de Lixo Eletrônico
Dados da Pnuma (Programa da ONU para o Meio Ambiente) apontam que o Brasil descarta anualmente cerca de 97 mil toneladas métricas de computadores; 2,2 mil toneladas de celulares; e 17,2 mil toneladas de impressoras.
Em 2014, a ONU (Organização das Nações Unidas) declarou que o Brasil produziu 1,4 milhão de toneladas de lixo eletrônico.
Em 2018, a expectativa global é de atingir a marca de 50 milhões de toneladas.
Apenas uma empresa está credenciada pela prefeitura para fazer esse serviço em Maceió.
Problemas causados pelo descarte inadequado
Como estes equipamentos possuem substâncias químicas (chumbo, cádmio, mercúrio, berílio, etc.) em suas composições, podem provocar contaminação de solo e água.
Além do contaminar o meio ambiente, estas substâncias químicas podem provocar doenças graves em pessoas que coletam produtos em lixões, terrenos baldios ou na rua.
Estes equipamentos são compostos também por grande quantidade de plástico, metais e vidro. Estes materiais demoram muito tempo para se decompor no solo.
Além de seu efeito nocivo sobre o meio ambiente e o contrabando ilegal para os países em desenvolvimento, os pesquisadores associaram o lixo eletrônico a efeitos adversos sobre a saúde humana.
Os danos incluem a inflamação e o estresse oxidativo, precursores de doenças cardiovasculares, danos ao DNA e, possivelmente, câncer.
Em um estudo publicado no jornal científico Environmental Research Letters, os pesquisadores recolheram amostras de ar em uma das maiores áreas de desmantelamento de lixo eletrônico na China e examinaram seus efeitos sobre as células epiteliais do pulmão humano.
O que fazer com o lixo eletrônico?
A Lei Estadual nº 13.576, de 6 de julho de 2009, institui normas e procedimentos para a reciclagem, gerenciamento e destinação final de lixo tecnológico:
“Artigo 1º - Os produtos e os componentes eletroeletrônicos considerados lixo tecnológico devem receber destinação final adequada que não provoque danos ou impactos negativos ao meio ambiente e à sociedade.
Parágrafo único - A responsabilidade pela destinação final é solidária entre as empresas que produzam, comercializem ou importem produtos e componentes eletroeletrônicos.”
Mesmo depois de aprovada a lei 13.576/09, que responsabiliza os fabricantes pelo descarte do lixo eletrônico, muita gente ainda não sabe o que fazer com teclados, monitores, baterias e pilhas em desuso.
Os produtos ou peças eletrônicas que não não tem mais utilidade devem ser entregues nas lojas que os vendem para que sejam devolvidos aos fabricantes, que são  obrigados por lei a darem destino correto aos resíduos, ou levados para centros de triagem para serem separados e reaproveitados.
Reciclagem
A reciclagem de produtos eletrônicos ainda é feito em pequena escala. A maior parte  dos metais é exportada para países que detêm a tecnologia para isso. As peças vão para o exterior onde as substâncias tóxicas são separadas e reaproveitadas em novos produtos, como celulares, baterias etc. Infelizmente, para dar viabilidade econômica ao processo, é comum que os materiais sejam triados por comunidades carentes
A participação da população no caso da disposição ecologicamente correta deste tipo de lixo é essencial, pois além de colaborar com o meio ambiente urbano contribui com as cooperativas de reciclagem. O gerador do lixo é o responsável pelo seu descarte e é importante a conscientização dos cidadãos para que o descarte correto efetivamente ocorra.

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