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176291020817 BANC DE DIR MAT AULA 03

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Art. 192, CLT - O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância estabelecidos 
pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional respectivamente de 40% (quarenta por cento), 
20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) do salário-mínimo da região, segundo se classifiquem nos graus má-
ximo, médio e mínimo. 
 
Art. 193. São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação aprovada pelo Minis-
tério do Trabalho e Emprego, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem risco acentuado 
em virtude de exposição permanente do trabalhador a: 
I - inflamáveis, explosivos ou energia elétrica 
II - roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimoni-
al. 
§ 1º - O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um adicional de 30% (trinta por cento) 
sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa. 
§ 2º - O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe seja devido. 
§ 3º Serão descontados ou compensados do adicional outros da mesma natureza eventualmente já concedidos ao 
vigilante por meio de acordo coletivo. 
§ 4
o
 São também consideradas perigosas as atividades de trabalhador em motocicleta. (Incluído pela Lei nº 
12.997, de 2014) 
 
4. (OAB/FGV – XIII EXAME) Jocimar é auxiliar de laboratório, ganha R$ 2.300,00 mensais e ajuizou recla-
mação trabalhista contra a empresa Recuperação Fármacos Ltda., sua empregadora, requerendo o paga-
mento dos adicionais de insalubridade e periculosidade. Designada perícia pelo juiz, foi constatado pelo 
expert que no local de trabalho o frio era excessivo, sem a entrega de equipamento de proteção individual 
adequado, além de perigoso, pois Jocimar trabalhava ao lado de um tanque da empresa onde havia gran-
de quantidade de combustível armazenado. Contudo, a empresa impugnou expressamente o laudo perici-
al, afirmando que o perito designado era um engenheiro de segurança do Trabalho, e não um médico do 
trabalho, como deveria ser. 
 
Diante do caso, responda: 
 
A) Analise, de acordo com a CLT, a possibilidade de condenação da empresa nos dois adicionais desejados, justi-
ficando. (Valor: 0,65) 
Resposta: Na forma do art. 193, § 2º, da CLT é impossível o deferimento de ambos os adicionais cumulativamen-
te. O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade ou periculosidade que porventura lhe seja devido. 
 
B) Caso Jocimar postulasse o adicional de insalubridade, alegando que o ruído era excessivo, analise se seria 
possível o deferimento do adicional se a perícia constatou que o único elemento insalubre presente no local era o 
frio. Justifique. (Valor: 0,60) 
Resposta. Seria possível, pois o juiz não fica adstrito ao agente agressor indicado pela parte, na forma da Súmula 
nº 293 do TST. 
 
3. (OAB/FGV – XIX EXAME) 
Júnior, no período de 2011 a 2014, foi empregado de um condomínio comercial como bombeiro civil. Após 
ser dispensado, ajuizou reclamação trabalhista postulando adicional de periculosidade, que não lhe era 
pago. Em contestação, o ex-empregador sustentou que não havia risco de morte na atividade e que Júnior 
teria o dever de fazer essa prova por meio de perícia. Diante da situação retratada e das normas legais, 
responda às indagações a seguir. 
 
A) Analise se a prova pericial é necessária na hipótese, justificando. (Valor: 0,65) 
Resposta: O adicional de periculosidade será pago na razão de 30% sobre o salário-base, conforme o art. 6º, III, 
da Lei nº 11.901/2009. 
 
Resposta: A prova pericial não é necessária porque o profissional bombeiro civil tem direito ao adicional de pericu-
losidade previsto em lei, nos termos do art. 6º, III, da Lei nº 11.901/2009. 
 
B) Caso o pedido formulado por Júnior fosse deferido, qual deveria ser o percentual e a base de cálculo da parce-
la reivindicada? (Valor: 0,60) 
Resposta: O adicional de periculosidade será pago na razão de 30% sobre o salário-base, conforme o art. 6º, III, 
da Lei nº 11.901/2009. 
 
 
 
 
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Art. 195, CLT - A caracterização e a classificação da insalubridade e da periculosidade, segundo as normas do 
Ministério do Trabalho, far-se-ão através de perícia a cargo de Médico do Trabalho ou Engenheiro do Trabalho, 
registrados no Ministério do Trabalho. 
§ 1º - É facultado às empresas e aos sindicatos das categorias profissionais interessadas requererem ao Ministé-
rio do Trabalho a realização de perícia em estabelecimento ou setor deste, com o objetivo de caracterizar e classi-
ficar ou delimitar as atividades insalubres ou perigosas. 
§ 2º - Argüida em juízo insalubridade ou periculosidade, seja por empregado, seja por Sindicato em favor de grupo 
de associado, o juiz designará perito habilitado na forma deste artigo, e, onde não houver, requisitará perícia ao 
órgão competente do Ministério do Trabalho. 
§ 3º - O disposto nos parágrafos anteriores não prejudica a ação fiscalizadora do Ministério do Trabalho, nem a 
realização ex officio da perícia. 
 
OJ 278 (SDI-1) - ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. PERÍCIA. LOCAL DE TRABALHO DESATIVADO. DJ 
11.08.03. 
A realização de perícia é obrigatória para a verificação de insalubridade. Quando não for possível sua realização, 
como em caso de fechamento da empresa, poderá o julgador utilizar-se de outros meios de prova. 
Súmula 39 - Empregado - Bomba de Gasolina - Adicional de Periculosidade 
Os empregados que operam em bomba de gasolina tem direito ao adicional de periculosidade 
 
Súmula 293, TST - ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. CAUSA DE PEDIR. AGENTE NOCIVO DIVERSO DO 
APONTADO NA INICIAL (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003. 
A verificação mediante perícia de prestação de serviços em condições nocivas, considerado agente insalubre 
diverso do apontado na inicial, não prejudica o pedido de adicional de insalubridade. 
 
Súmula 364, TST - ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. EXPOSIÇÃO EVENTUAL, PERMANENTE E INTERMI-
TENTE (cancelado o item II e dada nova redação ao item I) - Res. 174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 
31.05.2011. 
Tem direito ao adicional de periculosidade o empregado exposto permanentemente ou que, de forma intermitente, 
sujeita-se a condições de risco. Indevido, apenas, quando o contato dá-se de forma eventual, assim considerado o 
fortuito, ou o que, sendo habitual, dá-se por tempo extremamente reduzido. (ex-Ojs da SBDI-1 nºs 05 - inserida 
em 14.03.1994 - e 280 - DJ 11.08.2003). 
 
Súmula 47, TST - INSALUBRIDADE (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003. 
O trabalho executado em condições insalubres, em caráter intermitente, não afasta, só por essa circunstância, o 
direito à percepção do respectivo adicional. 
 
Súmula 80, TST - INSALUBRIDADE (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003. 
A eliminação da insalubridade mediante fornecimento de aparelhos protetores aprovados pelo órgão competente 
do Poder Executivo exclui a percepção do respectivo adicional. 
 
Súmula 289, TST - 
O simples fornecimento do aparelho de proteção pelo empregador não o exime do pagamento do adicional de 
insalubridade. Cabe-lhe tomar as medidas que conduzam à diminuição ou eliminação da nocividade, entre as 
quais as relativas ao uso efetivo do equipamento pelo empregado. 
 
Súmula 448 - ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. LIXO URBANO. 
 I - Não basta a constatação da insalubridade por meio de laudo pericial para que o empregado tenha direito ao 
respectivo adicional, sendo necessária a classificação da atividade insalubre na relação oficial elaborada pelo 
Ministério do Trabalho. 
II – A higienização de instalações sanitárias de uso público ou coletivo de grande circulação, e a respectiva coleta 
de lixo, por não se equiparar àlimpeza em residências e escritórios, enseja o pagamento de adicional de insalu-
bridade em grau máximo, incidindo o disposto no Anexo 14 da NR-15 da Portaria do MTE nº 3.214/78 quanto à 
coleta e industrialização de lixo urbano. 
 
Súmula nº 453 do TST 
 
O pagamento de adicional de periculosidade efetuado por mera liberalidade da empresa, ainda que de forma pro-
porcional ao tempo de exposição ao risco ou em percentual inferior ao máximo legalmente previsto, dispensa a 
realização da prova técnica exigida pelo art. 195 da CLT, pois torna incontroversa a existência do trabalho em 
condições perigosas. 
 
 
 
 
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OJ173SDI.1 
I – Ausente previsão legal, indevido o adicional de insalubridade ao trabalhador em atividade a céu aberto, por 
sujeição à radiação solar (art. 195 da CLT e Anexo 7 da NR 15 da Portaria Nº 3214/78 do MTE). 
II – Tem direito ao adicional de insalubridade o trabalhador que exerce atividade exposto ao calor acima dos limi-
tes de tolerância, inclusive em ambiente externo com carga solar, nas condições previstas no Anexo 3 da NR 15 
da Portaria Nº 3214/78 do MTE. 
 
Súmula 372, TST - 
I - Percebida a gratificação de função por dez ou mais anos pelo empregado, se o empregador, sem justo motivo, 
revertê-lo a seu cargo efetivo, não poderá retirar-lhe a gratificação tendo em vista o princípio da estabilidade fi-
nanceira. (ex-OJ nº 45 da SBDI-1 - inserida em 25.11.1996). 
II - Mantido o empregado no exercício da função comissionada, não pode o empregador reduzir o valor da gratifi-
cação. (ex-OJ nº 303 da SBDI-1 - DJ 11.08.2003). 
 
Art. 7º, CRFB/88 - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua 
condição social: (...) 
XXIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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