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A importância da fotografia na publicidade

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A importância da fotografia na publicidade
A fotografia publicitária é um dos maiores elementos usados para a elaboração de campanhas, principalmente, na mídia impressa. É ela a grande responsável pelo desejo criado nas pessoas de quererem consumir o produto, no mundo da publicidade uma foto pode valer mais do que mil palavras.
Mas essas fotografias bem produzidas encontradas em outdoor, revistas, jornais, cartazes e folhetos fazem parte de uma tecnologia recente. Até meados dos anos 30, a ilustração a traço era a base da propaganda impressa no Brasil. Nessa época, a mesma não era tratada por agências publicitárias como acontece atualmente, eram os próprios jornais e revistas que faziam a arte para veiculação nas suas páginas.
No final do século XIX, a fotografia já podia ser utilizada em propagandas, pois já era disponibilizada por volta de 1880 a tecnologia halftone ou meio-tom – reprodução impressa de uma fotografia ou de outra ilustração que utilizava pontos com espaçamento uniforme de diâmetro variado para produzir a aparência de vários tons de cinza, mas a principal ferramenta utilizada eram as ilustrações. Assim, a nossa propaganda era realizada pelas agências estrangeiras. Em 1940 surge uma personalidade que daria um destino diferente para a fotopublicidade: Chico Albuquerque, o pioneiro na fotopublicidade brasileira. Ele deu o pontapé inicial à liberdade de criação fotográfica publicitária brasileira, sem precisar das fotos fabricadas pelos americanos. E, a partir daí, ela ganhou característica própria.
Hoje, a preocupação não é mais com a identidade da fotografia brasileira, e sim com seu constante aperfeiçoamento e inserção de novas tecnologias que possibilitem os mais diversos efeitos para se adequarem às idéias dos publicitários e de seus clientes, que sempre buscam a perfeição da imagem. “O que mudou foi a disponibilidade de câmeras de resolução acima de 12 megapixels. Com preço acessível ao profissional”.
E na hora de escolher qual foto vai fazer parte de uma campanha, o cuidado é tão grande que a definição pode levar dias, várias fotos são analisadas, elementos parecidos com linguagens totalmente diferentes são testados, inúmeras combinações são feitas, tudo para achar a melhor alternativa entre todas.
E sabe a cargo de quem fica essa escolha: do Diretor de Arte, é culpa dele, ou melhor, é a escolha dele que define se a campanha será atrativa visualmente ou não.
Sem contar que uma boa fotografia já ganha a sua atenção na hora, não é mesmo?
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 1. Percepção das situações
“A sua percepção é vital para obter uma foto de acervo. Começa com a sua imaginação, e você tem de usar a câmera para registrar a sua ideia. Tem de ser uma ideia boa para o mercado, uma imagem da qual o mercado precise. Então, não adianta você pensar em fotografar seu gato – não quer dizer que uma boa foto de um gato não venda. Mas o importante é pensar nos conceitos que o mercado está procurando.
É preciso ser esperto e inteligente. Uma coisa que ajuda é olhar as revistas e ver o que elas estão publicando - é bom ver o que o mercado está comprando. Não significa copiar, mas ver que tipo de imagens o mercado está utilizando naquele momento.”
2. Câmeras fazem muita diferença
Para começar um bom fotógrafo vai usar uma câmera profissional como a minha, mas já vi um cara que usava um iPhone cheio de acessórios e o cara era realmente bom. Você pode ser um bom fotógrafo sem ter de comprar uma câmera cara. Claro que com ela você terá mais recursos, mas não é essencial para você conseguir fotos lindas”.
Eu uso Canon T6i você pode usar qualquer outra marca; já é possível fotografar bem mesmo com um iPhone. Tem acessórios para iPhone que incluem várias lentes e luz contínua de LED. E a próxima geração, o iPhone 8, será ainda melhor, com câmera de maior definição. Mas para ter sucesso não use uma câmera emprestada, use a sua: não ia adiantar eu emprestar minha câmera a alguém que não a conheça, porque a pessoa não conseguirá utilizar todos os recursos que ela tem”.
“Não precisa comprar um corpo de cinco mil dólares, mas não se pode apenas comprar um corpo excelente e usar uma lente ruim, porque isso pode acabar fazendo toda a diferença. Uma lente ruim vai ampliar os aspectos negativos da foto, e isso vai ficar pior ainda quando ela for enviada para o acervo da iStock”.
3. Iluminação é algo primordial
O sol é a maior e melhor das fontes de luz. “Seja do sol ou artificial, nunca use a luz de frente para o modelo. Quando for artificial, use um refletor para melhorar a iluminação. Antes de comprar essas coisas, tente alugar e experimentar luz contínua e flash para ver como você se entende com essas duas opções. Eu particularmente gosto da luz contínua, com leds, porque ilumina bem e não gasta tanta energia.
Então, assim como acontece com as câmeras, conheça bem a sua iluminação, as suas lâmpadas. Tome sempre cuidado com o vento quando estiver fotografando ao ar livre, porque o vento pode derrubar seus refletores. Use sacos de areia para mantê-los de pé”.
Tenha muito cuidado com a exposição e com o equilíbrio de sombra e luz: uma modelo de pele morena com uma blusa branca é um problema, você corre o risco de estourar a exposição em algumas áreas da foto — os detalhes se perdem e, nesse caso, a foto não pode ser enviada à iStockphoto, ela é rejeitada. O inverso, que é a subexposição, também é um problema”.
4. Um bom modelo dá mais chances de sucesso
Não adianta ter a melhor ideia do mundo se você escolher o modelo errado, você precisa encontrar o modelo certo para o conceito certo — o conceito contido na foto. O modelo precisa estar à vontade com o assunto que vai ser fotografado e à vontade com o fotógrafo. Enquanto isso não acontecer, a foto não sairá boa.
Não adianta os dois chegarem ao local escolhido e você já sair fotografando — assim vai ficar mais difícil trabalhar. Por outro lado, quanto melhor você conhecer o modelo, melhor sairá a foto. 
Sobre o pagamento do modelo, ele lembra que é absolutamente normal negociar o trabalho dele em troca de cópia das fotos: “Não há nada de errado nisso. Só é bom lembrar que antes de apertar o botão pela primeira vez você deve pedir ao modelo que assine a autorização (ou model release). Você só não precisa fazer isso se o modelo for alguém da sua família, como os seus filhos”.
No caso de prédios e monumentos às vezes é preciso pedir autorização também (property release). É bom ter essa documentação porque assim todos ficam protegidos de problemas legais — fotógrafo, modelos e empresas.
5. Pense na composição
Esse é um item essencial, incrivelmente importante. Uma das coisas que devem nos influenciar na hora de fazer as fotos é lembrar que elas poderão ser usadas por designers, gente que faz layouts, eles precisarão de espaço para o texto. Para fazer isso, é preciso gastar tempo, testar, experimentar, observar o fundo e só então fotografar.
Salário Mínimo Profissional do Fotógrafo
Os fotógrafos profissionais não possuem um salário mínimo profissional único em todo o País. A remuneração inicial de um fotógrafo depende muito da região onde ele atua, do tipo de fotografia que produz e do mercado onde trabalha. Algumas associações e sindicatos publicam pisos salariais para a categoria, bem como tabelas de preços para guiar profissionais autônomos da fotografia. Seguem alguns exemplos:
A Associação Profissional dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos do Rio de Janeiro publica uma tabela de preços para os serviços prestados pelo repórter fotográfico. De acordo com a tabela, o salário mínimo profissional do repórter fotográfico é de R$ 4.928,00 para jornada de 5 horas diárias e R$ 7.884,00 para jornada de 7 horas diárias. A associação também sugere os seguintes preços mínimos:
Fotojornalismo:
Saída (até 3 horas): R$ 432,00
Jornada (até 5 horas) R$ 654,00
Diária de Viagem: R$ 1.104,00
Plantão (até 7 horas): R$ 1.104,00
O Sindcine, Sindicato dos Trabalhadores na Indústria Cinematográficae do Audiovisual dos Estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Tocantins e Distrito Federal, determina os seguintes pisos salariais, referentes a 6 horas diárias para filmagens em estúdio e a 8 horas diárias para filmagens em ambiente externo.:
Diretor de Fotografia: R$ 2.037,47 por semana
Fotógrafo de Cena (Still): R$ 869,97 por semana
O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Gráficas no Distrito Federal define o piso de R$ 2.657,60 para a função de fotógrafo gráfico.
A Associação de Repórteres Fotográficos e Cinematográficos no Estado de São Paulo divulga uma tabela de preços para diferentes serviços prestados por fotógrafos:
Fotojornalismo Editorial:
Saída de até 3 horas: R$ 547,00
Diária de até 5 horas: R$ 872,00
Diária de viagem: R$ 1.499,00
Fotojornalismo Institucional:
Saída de até 3 horas: R$ 845,00
Diária de até 5 horas: R$ 1.343,00
Diária de viagem: R$ 2.278,00
Fotos para utilização jornalística (editorial):
Jornal: R$ 160,00 (miolo) e R$ 599,00 (capa)
Revista: R$ 274,00 (miolo) e R$ 1.090,00 (capa)
Site: R$ 160,00
Fotos para utilização jornalística (institucional):
Jornal: R$ 230,00 (miolo) e R$ 829,00 (capa_
Revista: R$ 420,00 (miolo) e R$ 1.402,00 (capa)
Site: R$ 280,00
Fotos para livros didáticos:
Até meia página: R$ 160,00
Página miolo: R$ 218,00
Página dupla: R$ 308,00
Capa: R$ 465,00
Fotos para livros comerciais:
Até meia página: R$ 274,00
Página miolo: R$ 389,00
Página dupla: R$ 547,00
Capa: R$ 817,00
Fotos para utilização em publicidade (licenciamento por 6 meses)
Jornal: R$ 1.070,00 (até meia página) e R$ 1.520 (uma página)
Revista: R$ 1.371,00 (até meia página), R$ 1.978,00 (uma página) e R$ 2.967,00 (página dupla)
Outdoor: R$ 6.089,00
Fonte: http://www.guiadacarreira.com.br/salarios/quanto-ganha-um-fotografo/

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