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ROCHAS ÍGNEAS Discentes: Bruno Alerrandro, Erich Bruno da Silva, Karine Silva, Kelvin Arruda, Maycon Bariviera Disciplina: Geologia Aplicada à Engenharia Civil Docente: Fernando Sallo GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE TANGARÁ DA SERRA FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS, AGRÁRIAS E DA SAÚDE CURSO DE ENGENHARIA CIVIL INTRODUÇÃO • O termo ígneo vem do latim ignis e diz respeito a coisas que se originam do fogo. • As rochas ígneas têm sua formação por altas temperaturas, a partir de minerais fundidos em grandes profundidades e que as vezes extravasa à superfície da Terra por vulcões. • O material fundido no interior do planeta, é chamado de magma e pode-se descolar no interior da crosta, em direção as regiões que possuem pressão menor. JUSTIFICATIVA • A geologia em geral, é de grande relevância para a engenharia pelo crescente desenvolvimento das obras em engenharia civil; • As rochas ígneas são a classe de rochas predominantes na crosta da Terra; • Para a engenharia civil, o estudo destas rochas é relevante, devido à muitos materiais de construção serem produzidos a partir delas; • Estas rochas são empregadas desde os primórdios para a sobrevivência e desenvolvimento. Eram utilizadas para produção de ferramentas e construções. MAGMA CONCEITO Um fluído natural muito quente constituído predominantemente por uma fusão de silicatos e mostrando proporções variadas de água, elementos voláteis ou de cristais em processo de crescimento. (POPP, 1998, p. 39). MAGMA CONSTITUIÇÃO •Fase líquida – material rochoso fundido; •Fase gasosa – constituída por voláteis dissolvidos na parte líquida; •Fase sólida – corresponde aos minerais já cristalizados e eventuais fragmentos de rocha transportados em meio à porção líquida. MAGMA • Os magmas se originam da fusão parcial de rochas do manto na astenosfera, do manto superior ou da crosta inferior na litosfera. • A fusão pode ser provocada por aumento de temperatura, alívio da pressão que as rochas estão submetidas ou variações no teor de fluídos. MAGMA ATIVIDADE ÍGNEA •Plutonismo – a consolidação ocorre no interior da crosta, dando origem às rochas plutônicas ou intrusivas; •Vulcanismo – quando o magma irrompe e derrama-se à superfície para formar rochas vulcânicas ou efusivas; MAGMA ATIVIDADE ÍGNEA MAGMA Grandes volumes de magma estacionam a determinadas profundidades e fornecem material para manifestações vulcânicas na superfície por dezenas de milhares de anos, chamados de câmaras magmáticas CÂMARAS MAGMÁTICAS MAGMA TIPOS FUNDAMENTAIS DE MAGMAS Magmas graníticos – formam 95% das rochas intrusivas e plutônicas e está sempre relacionado com áreas em que houve deformação de extensas cadeias de montanhas. MAGMA TIPOS FUNDAMENTAIS DE MAGMAS Magmas basálticos – de profundidades bem maiores (90 a 100km) e são originados de rochas básicas preexistentes, através de quedas bruscas de pressão. ROCHAS ÍGNEAS CARACTERES MACROSCÓPICOS •São duras; •Os cristais se dispõem por justaposição; •Não apresentam estruturas segundo faixas ou camadas; •São maciças, quebram-se de forma irregular; •Apresentam uma textura cristalina, vítrea ou vesicular; •Não apresentam fósseis; •Apresentam teor alto em feldspatos. ROCHAS ÍGNEAS ROCHAS ÍGNEAS PRINCIPAIS ROCHAS Granito – intrusiva, encontrada em batólitos, stocks e outras massas muito grandes de rocha. São fanerítica, granulação média a grossa, cores rosadas, esbranquiçadas, acinzentadas e sempre com bastante quartzo e feldspato alcalino. ROCHAS ÍGNEAS PRINCIPAIS ROCHAS Sienito – intrusiva, fenerítica, granulação média e grosseira sem ou com pouco quartzo, mais escuras que o granito. Ocorre em intrusões grandes; ROCHAS ÍGNEAS PRINCIPAIS ROCHAS Diorito – rocha intrusiva, fanerítica (grão grosseiro), cristalização média, cores escuras, praticamente sem quartzo e com muito feldspato plagioclásio. Ocorre em intrusões médias, tipo diques, sils, etc.; ROCHAS ÍGNEAS PRINCIPAIS ROCHAS Andesito – aparenta com o diorito, porém é vulcânica ou de intrusões pequenas, geralmente escuras, afanítica (grão fino) a portifirítica. Ocorre comumente sob forma de diques; ROCHAS ÍGNEAS PRINCIPAIS ROCHAS Gabro – plutônica, de intrusões médias a relativamente grandes, porém não de hábito batolítico, cores muito escuras, não possui quartzo, granulação média a grosseira, formada predominantemente por feldspato plagioclásio e piroxênio; ROCHAS ÍGNEAS PRINCIPAIS ROCHAS Diabásio – similar ao gabro, porém possui granulação média a fina, as vezes é afanítica (grão fino), ocorre por diques e sill (soleira); ROCHAS ÍGNEAS PRINCIPAIS ROCHAS Basalto: variedade efusica do diabásio e recorre extensas áreas do sul do Brasil, é a rocha ígnea mais importante. Possui cristalização fina a afanítica (grão fino) e cores escuras que podem variar do vermelho ao preto; ROCHAS ÍGNEAS PRINCIPAIS ROCHAS Ultramáficas: caracterizadas por altas densidades, cores escuras, ausência de quartzo e de feldspato, predominância de minerais ferromagnesianos, geralmente com granulação grosseira a média, as vezes porfirítica. As variedades mais comuns são os piroxenitos, dunitos e serpentinitos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CIENCIE HOJE. Tudo sobre vulcões. [2017?]. 1 imagem, color. Disponível em: <http://ciencia- hoje.webnode.com.br/products/tudo-sobre-vulcoes/>. Acesso em: 06 out. 2017. POPP, J. H. Geologia geral. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999. PRESS, F. et al. Rochas ígneas: sólidos que se formaram de líquidos. In: ______. Para entender a Terra. Porto Alegre: Bookman, 2006. cap. 5. SZABÓ, G. A. J.; BABINSKI, M.; TEIXEIRA, W. Rochas Ígneas. In: TEIXEIRA, W; et al. Decifrando a terra. São Paulo: Oficina de Textos, 2000. cap. 16.
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