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Evolução da revista slides

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Revistas 
Com a invenção da imprensa por Johannes Gutenberg, por volta do ano 1450, a Alemanha teve uma grande vantagem em relação aos outros países europeus para reproduzir livros, jornais e inclusive revistas em grande escala.
Ate aquela época, para se transmitir alguma notícia de relevância eram utilizados panfletos. Aos poucos eles começaram a ser publicados com mais frequência.
Seu formato era semelhante ao de um pequeno livro e as matérias publicadas podiam ser importantes, mas não eram diárias. Traziam por exemplo, relatos sobre uma importante batalha. E acabaram servindo de base para as revistas.
Sendo assim, nada mais natural que a primeira revista de que se tem notícia tenha surgido na Alemanha. Em 1663, quase dois seculos depois Erbauliche Monaths-Unterredungen, algo como “Edificantes Discussões Mensais”. Foi fundada em Hamburgo pelo teólogo,poeta e autor de hinos religiosos Johann Rist. O volume tinha a forma e o formato de livro, e só foi considerado uma revista por causa dos artigos sobre teologia, por ter um público específico e periodicidade regular. 
Sendo assim, nada mais natural que a primeira revista de que se tem notícia tenha surgido na Alemanha.
 Em 1663, quase dois seculos depois, Erbauliche Monaths-Unterredungen, algo como “Edificantes Discussões Mensais”. Foi fundada em Hamburgo pelo teólogo,poeta e autor de hinos religiosos Johann Rist. 
O volume tinha a forma e o formato de livro, e só foi considerado uma revista por causa dos artigos sobre teologia, e por ter um público específico.
Nessa época, as revistas abordavam assuntos específicos e pareciam mais coletâneas de textos com caráter puramente didático
No início do século 19, começaram a ganhar espaço títulos sobre interesses gerais, que tratavam de entretenimento às questões da vida familiar. É nesse período também que surge a primeira revista feita no Brasil
As Variedades ou Ensaios de Literatura, criada em 1812, em Salvador, e que, na verdade, tinha muito mais cara de livro, abordava temas eruditos
Maps
 Alemanha, Hamburgo 1663
Brasil, Salvador 1812
Evolução da revista 
Em mídia, a revista é uma integrante nobre. Diferente dos jornais, são segmentados a um publico mais especifico e com periocidade menor. 
Sua evolução foi mais lenta, algumas poucas ideias deram certo e foram se reproduzindo ao longo do tempo no mundo inteiro. 
Após seu surgimento na Alemanha, logo a novidade
 da revista foi copiada, se difundindo entre
a França e a Itália em meados de 1665. 
Maps
 Alemanha, Hamburgo 1663
O passo seguinte foi a invenção da revista multitemática em 1672 na França, a primeira revista popular, com matérias leves de entretenimento e informações variadas. 
E assim, aos poucos, a revista foi ganhando mais corpo.
Le Mercure Galant - Publicava matérias que reproduziam os costumes da sociedade que, “apesar de engraçados, vulgares e (algumas vezes) obscenos, foram adotados por outras publicações”.
Em 1693 surge a primeira revista feminina da historia em Londres. The Ladie’s Mercury (Mercúrio das Senhoras)- publicava todas as questões agradáveis e curiosas sobre amor, casamento, moda , comportamento e humor do sexo feminino.
Considerada a primeira revista moderna The Gentleman’s Magazine Publicada na Inglaterra em 1731 por Edward Cave, Era dedicada ao entretenimento, incluindo ensaios, textos de ficção, poemas, comentários políticos e críticas.
 O número de novas revistas se multiplicou pela Europa, onde o analfabetismo diminuía e o interesse por novas idéias crescia.
Marcando a chegada aos EUA em 1741
No Brasil em 1812 -As Variedades ou Ensaios de Literatura nasceu em salvador. 
Tinha o formato de livro e trazia discursos sobre os costumes e as virtudes morais e sociais.
Até 1830 a revista era um produto caro de elite, consumido pelas classes mais altas, de formação escolar avançada.
E passa a ser um negócio quando um inglês decidiu fazer uma revista com preço de capa baixo, barato
Sabe-se que essa primeira revista popular tinha matérias leves de entretenimento, e informações variadas.
A revolução seguinte veio em Londres 1842. Com a primeira revista ilustrada.
The Illustraded London News 
Reproduzia os acontecimentos em 
 Ilustrações.
Já as revistas femininas se multiplicaram no século 19 
Uma das grandes revista dessa época que já comemorou mais de 100 anos é a vogue, de 1892. 
 A primeira revista feminina brasileira teve uma vida curta: nasceu em 1827 e morreu em 1828. O Espelho Diamantino - Tinha como subtítulo: Periódico de Política, Literatura, Bellas Artes, Theatro e Modas Dedicado às Senhoras Brasileiras.
Por volta de 1895, com o surgimento do cinema, uma era de transformações se inicia, sendo completada pelo rádio e pela televisão, que marca assim o século XX como a era das "comunicações audiovisuais". 
A partir dai o mercado editorial passou a se modificar para chamar a atenção do publico. 
Em Março de 1923, dois jovens lançaram nos Estados Unidos uma revista chamada Time, The Weekly News-Magazine. Tenha como pretensão sumarizar as notícias da semana no menor espaço possível. O estilo de sua escrita era um a inovação: frases curtas, em forma de narrativa, com informações pesquisadas e checadas. 
Em 1936 Henry Luce, elaborou a Life, a primeira revista ilustrada no mundo a usar a reportagem fotográfica como fórmula básica.
A fórmula atravessou o Atlântico.
Na Alemanha em 1947 nasceu a Revista Der Spiegel 
Na França em 1953 nasceu Revista L’Express
Na Itália em 1962 nasceu a Revista Panorama 
No Brasil nasceu em 1968 a Revista Veja
No Brasil 1927-1975, O cruzeiro dominava as bancas de revista. O jornalismo fotográfico só foi incorporado depois do aparecimento de Life. 
Campanha que levou Getúlio Vargas ao poder, com linguagem política e empresarial, maior vendagem no país. Início: 50 mil exemplares e passando dos 700 mil, com a cobertura do suicídio de Getúlio Vargas em 1954.
Outras publicações 
Em 1934, surgiram as primeiras revistas com histórias inéditas na América, entre elas a de um pato falante, batizado de Donald. Só depois é que vieram os super-heróis.
No Brasil, a história em quadrinhos começou antes: Em 1905 com Tico Tico Em 1939 com Gibi.
Nessa mesma época, anos trinta, a já poderosa indústria cinematográfica americana gerou as primeiras revistas de fãs, que desapareceram com o advento da televisão. Para se ter idéia do poder dos estúdios, diz a história que uma revista brasileira chamada Cinelândia chegou a vender 250 mil exemplares, e isso na década de 50.
Só no Brasil dos anos 57, Capricho chegou a vender meio milhão de exemplares, com o slogan de "a maior revista da América do Sul".
Em 1953, surgiu a Playboy, criada Hugh Hefner. 
A idéia era simples e ousada.
Ele usou de uma fórmula sofisticada : bom jornalismo, contos de grandes escritores, cartuns de humor fino, requintada gastronomia, ilustradores que eram os mais conhecidos artistas plásticos da arte americana naquele momento, e lições de elegância com os segredos dos melhores alfaiates da época. 
E aí veio a ousadia: a esse pacote de sofisticado jornalismo, Hefner acrescentou fotos de quem ele chamava de "a garota da porta ao lado", a vizinha, inteiramente nua, mas sempre com muito bom gosto, com muita classe.
Ele usou Marilyn Monroe nua para vender a primeira edição. A novidade era fotografar moças de família, que ninguém poderia imaginar que apareceriam daquele jeito numa revista masculina. 
Cinco idéias importantes
A primeira, nasceu de uma associação científica. Fundada para "fomentar e difundir o conhecimento da geografia", a "National Geographic Society“ . Era janeiro de 1888. Primeira revista usar fotos pintadas à mão, em 1910; e a primeira, a usar fotos coloridas, em 1914.
 A grande idéia seguinte foi The New Yorker . Criada por Harold Ross em 1925. Nasceu com grande vocação literária. Tinha um time quase fixo de grandes escritores. The New Yorker estabeleceu um patamar de estilo e de reportagem inigualável.
A terceira é Esquire, lançada em Nova York em 1933, por um senhor elegante chamado Arnold Gingrich. Muito mais do que uma revista de moda para cavalheiros. Tornou a revista o padrão de elegância não só em roupa, mas o referencial de estilo de vida e de bom gosto.
A quarta é a espanhola Hola! , nascida em 1944; Transformou-se na revista que durante muito tempo foi a mais vendida na Espanha, mostrando histórias de famílias reais européias e das celebridades internacionais. Foi de Hola!, a idéia de mostrar a intimidade das casas das celebridades.
People, lançada em 1974, inaugurou o jornalismo de personalidades nos Estados Unidos. Publicava também histórias humanas de personagens desconhecidos. Segundo sua fórmula editorial, a revista contaria "feitos ordinários de pessoas extraordinárias, e feitos extraordinários de pessoas ordinárias". People inovou na maneira respeitosa com quem tratava as personalidades, o que era essencial para se diferenciar das revistas escandalosas da época.
No Brasil, as ideias realmente inovadoras:
A primeira, se chamou Senhor, surgiu em 1959 seu inventor foi o editor Nahum Sirotsky. Chamou os melhores textos, ilustradores, fotógrafos e artistas gráficos do Rio de Janeiro daquela época. Fez uma revista com gosto de uma Ipanema que ainda não havia virado internacional. Onde a vida boêmia nos bares e botequins juntava músicos, escritores, jornalistas, artistas plásticos.
 A segunda revista nasceu quase por acaso em 1966. Roberto Civita queria fazer uma revista para ser encartada em jornais de domingo. Realidade era uma revista de grandes reportagens, tratando de temas que eram tabus no Brasil dos anos 60..
Veja e leia. (1968)
Veja é uma revista  brasileira publicada pela Editora Abril .Criada em 1968 pelos jornalistas Roberto Civita e Mino Carta. 
Nos moldes da Time e Life, a revista trata de temas variados de abrangência nacional e global. Entre os temas tratados com frequência estão questões políticas, econômicas, e culturais. 
A consolidação da revista junto ao mercado consumidor levou alguns anos para acontecer e “talvez não poderia ter sobrevivido se não tivesse por trás, a sustentá-la, um grupo econômico poderoso, como a Abril”
Com uma tiragem superior a um milhão de cópias, sendo a maioria de assinaturas, a revista Veja é hoje a revista de maior circulação nacional.
 VEJA acumula uma história de 40 anos de sucesso. Com algumas das reportagens que mudaram o Brasil e uma importância social, econômica e política sem precedentes na história das publicações brasileiras. 
Edições históricas
Em 1989 é notável a participação da revista na eleição de Collor, quando o Brasil realizou a primeira eleição direta após três décadas.
Com reportagens acusadas de parciais, como a que trazia à capa uma foto de Collor com a legenda “O Caçador de Marajás”.
"Vamos fazer do nosso voto, a nossa arma. Para retirar do Palácio do Planalto, de Brasília, os maiores marajás deste país", disse Collor em um comício.
Entretanto em 25 de abril de 1992 a revista publicou uma entrevista exclusiva com Pedro Collor de Mello (irmão do então presidente Fernando Collor de Mello), em que o entrevistado denunciava irregularidades de desvio de dinheiro público em uma suposta parceria com Paulo César Farias.
Essa entrevista desencadeou uma série de novas denúncias e investigações culminando com o impeachment e a renúncia do presidente da República.
A revista, com um total de 7,544 milhões de leitores, no Brasil é um comunicador direto com a elite socioeconômica brasileira formadora de opinião.
Em 2013, o criador de Veja Roberto Civita faleceu. À época a revista tinha uma circulação de 1,3 milhão de exemplares semanais, a segunda maior publicação desse tipo no mundo depois de sua inspiração, a Time.
A revista também já foi alvo de diversos processos judiciais. Alguns dos litigantes foram partidos como PCdoB e PT mas também diversos políticos individualmente; sendo condenada em alguns casos, e absolvida em outros.
Conclusão
BIBLIOGRAFIA PESQUISADA
Http://www.bocc.ubi.pt/pag/baptista-iria-abreu-karen-a-historia-das-revistas-no-brasil.pdf
https://www.passeidireto.com/arquivo/2079399/historia-da-revista-no-brasil-e-no-mundo
https://pt.slideshare.net/ElaineLima4/histria-das-revistas-no-brasil-e-no-mundo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Veja
http://www.bocc.ubi.pt/pag/barros-eduardo-a-construcao-do-sucesso-na-revista-veja.pdf

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