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Traços corruptos na ótica psicanalítica 22 2

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FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ GOIAS-FESGO
CURSO DE PSICOLOGIA
 
FERNANDA MARIA SOARES DE ARAÚJO
RICARDO TEIXEIRA DE SOUZA
TRAÇOS CORRUPTOS NA ÓTICA PSICANALÍTICA
Goiânia, 2017
FERNANDA MARIA SOARES DE ARAÚJO
RICARDO TEIXEIRA DE SOUZA
TRAÇOS CORRUPTOS NA ÓTICA PSICANALÍTICA
Projeto de pesquisa apresentado à disciplina produção de trabalhos acadêmicos avançados paraAV1.
Supervisora: Prof.ª Fernanda Romano 
Orientadora: Prof.ª Mariana Costa Brasil Pimentel
Goiânia, 2017
1. INTRODUÇÃO
Um dos assuntos mais falados na atualidade brasileira é a corrupção. Todos os dias nos noticiários é mostrado escancaradamente a situação política do país, desvio de verbas pagamentos de propinas, e instabilidade na presidência são fatores que proporcionam um certo ‘Mal Estar na Civilização’’ (Freud, 1996). A psicanálise desde o começo com os estudos de Freud fala sobre a estrutura de personalidade, e uma personalidade com traços corruptos podem também ser atribuídas pessoas com traços perversos assim podendo aprimorar estudos sobre os principais fatores que podem influenciar um indivíduo a praticar atos corruptos. Freud desenvolveu um modelo que simplifica a estruturação da personalidade denominado de 1ª tópica : consciente, pré consciente e inconsciente e 2ª tópica Id, Ego, Superego que são responsáveis pela organização do aparelho psíquico; juntamente com a fases de desenvolvimento : oral, fálica, complexo de édipo, fase de latência e fase genital, levando em consideração os modelos para o desenvolvimento do estudo com a possibilidade de identificar a estrutura perversa nos corruptos e analisar os impactos que os atos podem causar na sociedade atual.	Comment by Mariana Brasil: FAZER LIGAÇÃO ENTRE OS PARÁGRAFOS	Comment by Mariana Brasil: FONTE NÃO ESTÁ NA LISTA DE REFERêNCIAS.
Objetiva-se, portanto, contemplar uma revisão de alguns escritos para levantamento de revisão bibliográfica para levantar questionamento de como tais fenômenos como o tema em questão pode estar direcionando as pessoas a um sofrimento psíquico, levando ao primordial; ao desamparo, ou seja, as pessoas adoecem, pois, são atingidas de forma direta pelo sistema hierárquico. Então a experiência desamparadora leva as pessoas não acreditarem mais em autoridades ou em uma estruturação estatal. Através dessas verificações feitas diariamente, foi- se dado início aos estudos e pesquisas sobre o tema estrutura de personalidade corrupta a luz da psicanálise.	Comment by Mariana Brasil: MELHORAR REDAÇÃO.
1.1. JUSTIFICATIVA
	Comment by Mariana Brasil: REDUNDANTE
Esse trabalho justifica-se na oportunidade de promover a experiência dos formandos em levantar o estudo da temática acerca de promover uma contribuição sobre tal tema, com objetivo de levar a uma conclusão sobre de como se dá a formação de traços corruptos no indivíduo e o impacto de tal fenômeno sobre a sociedade.
1.2 OBJESTIVO GERAL
A finalidade do trabalho é mostrar como é constituída a estrutura de personalidade com traços corruptos, fazendo uma síntese com os atos de corrupção com uma estrutura de personalidade correspondente a esses atos, mesurar e descrever a trajetória de seu desenvolvimento, partindo das fases iniciais da vida até sua manifestação.	Comment by Mariana Brasil: VOCêS ACHAM QUE COM UMA REVISÃO TEÓRICA ISSO É POSSIVEL?
Este trabalho é delimitado a pesquisas bibliográficas, seguindo os conceitos referente ao tema, por meio de material teórico e embasado pelos autores que desenvolveram obras referenciadas às características que compõe o tema.	Comment by Mariana Brasil: CONFUSO. MELHORAR A REDAÇÃO.
1.3 OBEJETIVOS ESPECÍFICOS
Este trabalho pretende verificar através da ótica psicanalítica como um o indivíduo com traços corruptos passa pelas primeiras experiências de vida, sua relação com a mãe e com o ambiente. Analisar como ele irá passar pelas fases do desenvolvimento psicossexual e pelo complexo de édipo. Comparar a conduta e o caráter de quem comete atos de corrupção no campo político e social e fazer um paralelo com umas das estruturas propostas pelos autores que mais se enquadra com essas características de personalidade.	Comment by Mariana Brasil: Está muito amplo, como conseguirão fazer isso?Acho prudente conversa melhor com a orientadora de vocês.
Outra proposta do trabalho é identificar a percepção de quem comete corrupção, como é ver esses atos, qual a relação dele com a realidade, analisar os relatos de infração por meio de artigos para identificar em seu histórico quais aspectos se aproximam de traços de personalidade que compõe a estrutura de perversão.
Será analisado os fatores que contribui para a construção dessa estrutura, e como é seu desenvolvimento. Encontraremos respostas para perguntas que volta e meia circulas pessoas que se corrompem, por meio das bases teóricas, tais como; porque o corrupto não se arrepende? Por que o corrupto fica indiferente em relação a seu ato infracional? Porque pessoas com esses traços tendem repetir seus atos? Essas e outras questões, poderão ser vistas e descritas através da ótica psicanalítica.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
A corrupção no Brasil nos últimos dias vem estampando as principais capas de jornais e revistas não só do brasil como no mundo, por meio das investigações da operação denominada (lava a jato) que possibilitou investigar e condenar políticos evolvidos em corrupção, esses casos é de extrema importância analisar aspectos psíquico de forma geral a luz da psicanalise, de pessoas que se corrompem.	Comment by Mariana Brasil: Melhorar a redação.Lembre-se que a cada parágrafo do referencial teórico, pelo menos uma referência deverá ser apontada.
O primeiro passo, então, consiste em buscar as acepções da palavra em seu próprio tempo, indagando sobre a realidade que ela está sendo usando. Derivada do latim “corruptione”, que significa putrefação, decomposição e adulteração, a palavra conservou nas línguas vernáculas a acepção original latina, como mostra, por exemplo, Bluteau em seu vocabulário Português & latino que a define como “suspensão do concurso conservativo, e introdução de qualidades alterantes, e destrutivas. ” A esse caráter físico, ele acrescenta outro metafórico, aludindo à corrupção dos costumes, à corrupção do juiz ou da justiça; e à corrupção de palavras (Bluteau, 1728, p. 572). Décadas depois, Antônio de Moraes Silva, em seu Dicionário da Língua Portuguesa, de 1789, sintetizaria tais acepções — “o estado da coisa corrupta ou corrompida” ou “alteração do que é reto ou bom, em mau e depravado” — associando-a, porém, ao ato de “perverter, subornar, peitar” (Silva, 1813, p. 479)	Comment by Mariana Brasil: Pq está em negrito?Essa referência não está na lista.	Comment by Mariana Brasil: Lista de referências.	Comment by Mariana Brasil: Vocês tiveram acesso a essas obras tão antigas?
Decorrente dos significados citados a cima podemos então fazer uma junção destes conceitos com os conceitos de autores da ótica psicanalítica que descreve com embasamento cientifico, como essas estruturas de personalidade é construída. É preferível que comecemos a citar os primeiros teóricos a falar de estrutura de personalidade, Freud é pioneiro no tema que nos traz através de seus estudos e escritos. Pela descrição do conceito de corrupção a estrutura de personalidade que se equipara é a perverso, sua origem, a palavra perversão está carregada de juízo de valor. O substantivo perverso já nomeia adjetivando, pois este vserso é de verter, verter para o caminho errado. Sair do que é direito e bom. Literalmente, o perverso é contrário aos padrões aceitos, ou, o que é ainda mais forte, contrário à direção do juízo, ou à lei.	Comment by Mariana Brasil: Referências?
O tema é atraente e aparece de algum modo nos Estudos sobre a Histeria (FREUD, 1895) e nos Três Ensaios sobre a Teoria da Sexualidade (FREUD 1905), precisamosacompanhar Freud na sua pesquisa sobre a etiologia das neuroses. Na verdade, até chegar à Interpretação dos Sonhos, Freud dispõe de genialidade e de uma metodologia que utiliza com maestria, mas falta-lhe o essencial que seria a noção de inconsciente. Estudando seus próprios sonhos e os de seus clientes é que sua concepção de normalidade psíquica toma nova forma.	Comment by Mariana Brasil: Inserir na lista de referências.
A antiga concepção médica de oposição entre saúde e doença, ou de normal e perverso, dividindo os homens em dois grupos distintos, é desfeita à medida que o inconsciente se revela. Nos sonhos ele encontra a perversão dos não perversos, o crime do inocente, a confissão do inconfessável. Tirada a máscara da resistência, a sexualidade angelical se revela mais tributária à condenação do que parecia salva (FREUD, 1900).	Comment by Mariana Brasil: Inserir na lista de referências.
É um longo e intrincado caminho de buscas e revisões que Freud percorreu, para estudar as perversões. Os Três Ensaios sobre a Teoria da Sexualidade (FREUD, 1905) é um trabalho didático, onde uma série de conceitos é ordenada e reordenada nos sucessivos acréscimos e notas. É fundamental sua consideração de que a pulsão sexual existe independente de seu objeto, já que no estudo da homossexualidade ele nos mostra que distúrbios internos modificam a pulsão, que por sua vez há de promover substituições na escolha do objeto, se o objeto é secundário e a pulsão é primordial, a questão da perversão passa para a troca de objeto ou sua parcialização. Isto fica claro no caso do fetichismo quando o objeto do investimento libidinal é claramente substituído. Mas, no que tange ao sadismo e ao masoquismo a pulsão teria uma excessiva carga do seu componente agressivo. No masoquismo haveria um retorno do sadismo quanto à economia psíquica, existiria uma idealização no próprio núcleo da pulsão, ou seja, a idealização incidiria sobre a própria pulsão e não sobre o objeto. Essa idealização da pulsão na perversão fala por si de uma sexualidade simbólica (não real), o que torna inválida a idéia de uma satisfação imediata da pulsão sobre o sujeito que toma o lugar do objeto sexual
. A questão da clivagem descreve seus caminhos e mostra ser ela realizada quando existem duas representações inconciliáveis entre si. A existência da clivagem do Eu já aparecia como condição essencial na psicose. Agora Freud mostra como a recusa da castração no fetichismo não esgota a questão. Permanece de um lado a castração pela descoberta do não falo da mãe (falta) e de outro a proposta de um pênis substituto. Assim, o perverso não consegue liberar totalmente o seu eu da realidade exterior, persistindo as duas representações psíquicas concomitantes e conflitantes, (FREUD, 1927)
Para que se possa trilhar um caminho na esfera estrutural do perverso, é de extrema importância, destacar as diferenças e as variações entre perversão e neurose, diferenciar também o normal do patológico. A relação da visão libidinal entre essas estruturas se diferem no campo sexual porque o fisiológico é percebido e vivido de forma diferente, porque há uma variação no fisiológico, podendo assim ser denominado patológico, sendo assim os primeiros estudos de Freud sobre perversão é basicamente direcionada a questões sexuais, é vista como uma anormalidade porque o alvo da pulsão é de origem incomum e assombrosa, (FREUD, 1905, p.150). Nas perversões a pulsão manifesta na consciência de forma inteira sem censura, buscando seu alvo original sem que os mecanismos do ego, possa barrar ou modificar sua gênese.	Comment by Mariana Brasil: A página só aparece quando é citação literal.
Uma outra característica, que descreve o desenvolvimento da vida sexual do perverso são as pulsões parciais, que possibilita mudar os sentidos transformando o amor em ódio, são os pares de opostos que pode criar novos alvos sexuais 
 
REFERÊNCIAS	Comment by Mariana Brasil: Está tudo diferente do trabalho escrito que vocês me mandaram.Corrigir uma a uma.
Boff, Leonardo (15 de abril de 2012). «Corrupção: crime contra a sociedade»
FREUD, S. (1905). TRÊS ENSAIOS SOBRE A TEORIA DA SEXUALIDADE. ESB,vVIII. Rio de Janeiro: Imago, 1969. [ Links ]
FREUD, S. (1927). Fetichismo. ESB, vXXI, Rio de Janeiro: Imago, 1974. [ Links ]
FOUCAULT, M. (1984). História da sexualidade I - A vontade de saber. Rio de Janeiro, Graal, 1985. [ Links ]

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