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Metodologia Pesquisa

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Metodologia da Pesquisa
Material da Profa. Vicentina Ramires
Profa. Ghena Valle
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	Cronograma de aulas
1ª. Aula – Apresentação do curso e dos participantes
	- Identificação do tema
 	- Formulação da pergunta de pesquisa
2ª. Aula – Apresentação do problema de pesquisa (teoria e prática)
3ª. Aula – Apresentação do problema de pesquisa (cont. prática)
4ª. Aula – Justificativa, Objetivos, Hipóteses (teoria e prática)
5ª. Aula – Referencial teórico (teoria e exemplificação)
6ª. Aula – Metodologia (teoria e prática)
7ª. Aula – Metodologia (prática - cont)
8ª. Aula – Análise/Discussão dos Resultados (teoria e prática)
9ª. Aula – Noções gerais de escrita e formatação da monografia
10ª. Aula – Seminário (4 apresentações)
11ª. Aula – Seminário (4 apresentações)
12ª. Aula – Seminário (4 apresentações)
13ª. Aula – Seminário (4 apresentações)
14ª. Aula – Seminário (4 apresentações)
15ª. Aula – Avaliação
Tipos de Pesquisa
	
	Do ponto de vista da sua natureza, pode ser:
Pesquisa Básica: objetiva gerar conhecimentos novos úteis para o avanço da ciência sem aplicação prática prevista. Envolve verdades e interesses universais.
Pesquisa Aplicada: objetiva gerar conhecimentos para aplicação prática dirigidos à solução de problemas específicos. Envolve verdades e interesses locais.
	Do ponto de vista da forma de abordagem do problema, pode ser:
Pesquisa Quantitativa: considera que tudo pode ser quantificável, o que significa traduzir em números opiniões e informações para classificá-las e analisá-las. Requer o uso de recursos e de técnicas estatísticas (percentagem, média, moda, mediana, desvio-padrão, coeficiente de correlação, análise de regressão, etc.).
Pesquisa Qualitativa: considera que há uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que não pode ser traduzido em números. A interpretação dos fenômenos e a atribuição de significados são básicas no processo de pesquisa qualitativa. Não requer o uso de métodos e técnicas estatísticas. O ambiente natural é a fonte direta para coleta de dados e o pesquisador é o instrumento-chave. É descritiva. Os pesquisadores tendem a analisar seus dados indutivamente. O processo e seu significado são os focos principais de abordagem.
	Do ponto de vista de seus objetivos, pode ser:
Pesquisa Exploratória: visa proporcionar maior familiaridade com o problema com vistas a torná-lo explícito ou a construir hipóteses. Envolve levantamento bibliográfico; entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas com o problema pesquisado; análise de exemplos que estimulem a compreensão. Assume, em geral, as formas de Pesquisas Bibliográficas e Estudos de Caso.
Pesquisa Descritiva: visa descrever as características de determinada população ou fenômeno ou o estabelecimento de relações entre variáveis. Envolve o uso de técnicas padronizadas de coleta de dados: questionário e observação sistemática. Assume, em geral, a forma de Levantamento.
Pesquisa Explicativa: visa identificar os fatores que determinam ou contribuem para a ocorrência dos fenômenos. 	Aprofunda o conhecimento da realidade porque explica a razão, o “porquê” das coisas. Quando realizada nas ciências naturais, requer o uso do método experimental, e nas ciências sociais requer o uso do método observacional. Assume, em geral, a formas de Pesquisa Experimental e Pesquisa Expost-facto.
	Do ponto de vista dos procedimentos técnicos, pode ser:
Pesquisa Bibliográfica: quando elaborada a partir de material já publicado, constituído principalmente de livros, artigos de periódicos e atualmente com material disponibilizado na Internet.
Pesquisa Documental: quando elaborada a partir de materiais que não receberam tratamento analítico.
Pesquisa Experimental: quando se determina um objeto de estudo, selecionam-se as variáveis que seriam capazes de influenciá-lo, definem-se as formas de controle e de observação dos efeitos que a variável produz no objeto.
Levantamento: quando a pesquisa envolve a interrogação direta das pessoas cujo comportamento se deseja conhecer.
Estudo de caso: quando envolve o estudo profundo e exaustivo de um ou poucos objetos, de maneira que se permita o seu amplo e detalhado conhecimento.
Pesquisa Expost-Facto: quando o “experimento” se realiza depois dos fatos.
Pesquisa-Ação: quando concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo. Os pesquisadores e participantes representativos da situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo.
Pesquisa Participante: quando se desenvolve a partir da interação entre pesquisadores e membros das situações investigadas.
Estrutura Geral da Pesquisa
Apresentação do Problema
Justificativa
Objetivos
Hipóteses
Referencial Teórico
Metodologia
Análise/Discussão dos Dados/Resultados
Considerações Finais
Referências
Elementos pós-textuais (anexos, apêndices, glossário e outros)
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Apresentação do Problema
Toda questão não resolvida e objeto de discussão, em qualquer domínio do conhecimento.
A originalidade do problema é identificada no assunto ou no método.
Condições para a determinação do problema de Pesquisa:
Deve ser formulado como pergunta, para facilitar a identificação do que se deseja pesquisar.
Deve ter dimensão viável. O problema formulado de forma ampla poderá tornar inviável a realização da pesquisa.
Deve ter clareza, deixando explícitos os significados dos termos utilizados em sua formulação.
Deve apresentar referências empíricas.
Deve conduzir a uma pesquisa factível, levando em consideração todos os aspectos para a sua realização (coleta de dados, disponibilidade dos sujeitos, recursos financeiros, etc)
Deve referir-se ao real e não ao ideal. 
Deve ser ético e não ser invasivo.
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A formulação de um problema tem relação com as indagações:
Como são as coisas?
Quais as suas causas?
Quais as suas conseqüências?
Exemplos de formulação de questões de pesquisa:
Qual a composição da atmosfera de Vênus?
Qual a causa da enxaqueca?
Qual a origem do homem americano?
Qual a probabilidade de êxito das cirurgias de transplante de fígado?
Será que a propaganda de cigarro pela TV induz ao hábito de fumar?
Qual a relação entre subdesenvolvimento e dependência econômica?
Em que medida a deliquência juvenil está relacionada à carência afetiva?
Que fatores determinam a deterioração de uma área urbana?
Como a população vê a inserção da Igreja nos movimentos sociais?
Questões para o pesquisador:
O problema é original?
O problema é relevante?
Que pessoas ou grupos se beneficiarão com os resultados?
Ainda que seja “interessante”, é adequado para mim?
Tenho possibilidades reais para executar tal pesquisa?
Existem recursos financeiros que viabilizarão a execução do projeto?
Terei tempo suficiente para investigar tal questão?
Formulando um problema de pesquisa 
Assunto: Administração Rural
Tema: Evolução tecnológica da pecuária leiteira
Problema: Qual a influência da tecnologia na competitividade de uma pequena empresa rural?
Assunto: Meio-Ambiente
Tema: Uso dos recursos hídricos 
Problema: Quais as implicações da má utilização e distribuição da água?
Assunto: Ensino de História
Tema: Livro Didático de História
Problema: Qual a ênfase dada na distribuição dos conteúdos no ensino de História?
Assunto: Gêneros Textuais Acadêmicos
Tema: Produção de textos na Universidade
Problema: Por que os alunos universitários apresentam tantas dificuldades na escrita de textos acadêmicos?
Elaborando/contextualizando um problema de pesquisa
Revisão histórica
Comparações 
Dados Secundários 
Exemplos 
Depoimentos Existentes 
Informações de fontes variadas 
Justificativa
Responde a pergunta: “Por que” se deseja (necessita) fazer a pesquisa?
É nas justificativas que o pesquisador deve apresentar o estado da arte, ou seja, o ponto no qual se encontram as pesquisas científicas sobre o tema escolhido. O
diálogo com os principais autores ou correntes interpretativas sobre o tema deve ser levado a cabo nessa parte.
Deve incluir:
Modo como foi escolhido o fenômeno e/ou o problema para ser pesquisado.
Razões para o estudo.
Motivos que justificam a pesquisa considerando possíveis contribuições:
	- no plano teórico;
	- no plano prático.
Viabilidade da execução da pesquisa.
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Objetivos da Pesquisa (*)
Objetivo Geral: define, de modo geral, o que se pretende alcançar com a realização da pesquisa.
Objetivos Específicos: definem etapas que devem ser cumpridas e que contribuem para alcançar o objetivo geral.
Importante:
	Objetivos devem ser claros, precisos e concisos e devem expressar apenas uma ideia de cada vez.
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Uso de Verbos nos Objetivos
	Os enunciados dos objetivos devem começar com um verbo no infinitivo e este verbo deve indicar uma ação passível de mensuração. Como exemplos de verbos usados na formulação dos objetivos, podem-se citar para:
 determinar estágio cognitivo de conhecimento: os verbos apontar, arrolar, definir, enunciar, inscrever, registrar, relatar, repetir, sublinhar e nomear;
 determinar estágio cognitivo de compreensão: os verbos descrever, discutir, esclarecer, examinar, explicar, expressar, identificar, localizar, traduzir e transcrever;
 determinar estágio cognitivo de aplicação: os verbos aplicar, demonstrar, empregar, ilustrar, interpretar, inventariar, manipular, praticar, traçar e usar;
 determinar estágio cognitivo de análise: os verbos analisar, classificar, comparar, constatar, criticar, debater, diferenciar, distinguir, examinar, provar, investigar e experimentar;
 determinar estágio cognitivo de síntese: os verbos articular, compor, constituir, coordenar, reunir, organizar e esquematizar;
 determinar estágio cognitivo de avaliação: os verbos apreciar, avaliar, eliminar, escolher, estimar, julgar, preferir, selecionar, validar e valorizar.
Hipóteses
São respostas plausíveis para o problema de pesquisa (com base nas teorias analisadas). É uma teoria provável mas não demonstrada, uma suposição admissível, uma solução provisória para um determinado problema.
São normalmente seguidas de experimentação, que pode levar à verificação ou refutação da(s) hipótese(s). Assim que comprovada, a hipótese passa a se chamar teoria, lei ou postulado. 
As hipóteses podem estar explícitas ou implícitas na pesquisa.
Exigências:
	- Formular hipóteses claras e precisas. (Ex: Se x, então y, para variáveis ligadas entre si)
	- Indicar a importância da contribuição teórica das hipóteses.
	- Definir as variáveis em termos operacionais, distinguindo entre variável dependente e as variáveis independentes.
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Características das hipóteses
	Muitos autores já determinaram as características ou critérios necessários para a validade das hipóteses. Lakatos e Marconi (1999) listaram onze (11) características já indicadas na literatura. São elas:
consistência lógica: o enunciado das hipóteses não pode ter contradições e deve ter compatibilidade com o corpo de conhecimentos científicos;
verificabilidade: devem ser passíveis de verificação;
simplicidade: devem ser parcimoniosas evitando enunciados complexos;
relevância: devem ter poder preditivo e/ou explicativo;
apoio teórico: devem ser baseadas em teoria para ter maior probabilidade de apresentar genuína contribuição ao conhecimento científico;
especificidade: devem indicar as operações e previsões a que elas devem ser expostas;
plausibilidade e clareza: devem propor algo admissível e que o enunciado possibilite o seu entendimento;
profundidade, fertilidade e originalidade: devem especificar os mecanismos aos quais obedecem para alcançar níveis mais profundos da realidade, favorecer o maior número de deduções e expressar uma solução nova para o problema.
Referencial teórico
Definição de cada conceito relacionado ao fenômeno.
Descrição da relação do problema de pesquisa com o quadro teórico em questão.
Especificação da relação do problema com pesquisas anteriores.
Apresentação da(s) corrente(s) teórica(s) que fundamentam a pesquisa.
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Metodologia
Especificação do Plano de Pesquisa
	Considerações sobre a escolha do(s) local(is) que será(ão) pesquisado(s). Nível (eis): local, regional, nacional ou internacional; setores, etc. Especificar os procedimentos analíticos (estatísticos ou qualitativos) a serem utilizados na análise dos dados
Especificação do tipo de pesquisa
	- bibliográfica – elaborada a partir de material já elaborado.
	- documental – elaborada a partir de material que ainda não foi analisado.
	- experimental – determinada a partir de um objeto de estudo e a seleção 	das variáveis que 	podem influenciá-lo.
	- ex-post-facto – quando o “experimento” se realiza depois dos fatos.
	- levantamento de campo (survey) – caracterizada pela interrogação 	direta das pessoas cujo comportamento se deseja conhecer.
	- estudo de campo – concentra-se num determinado grupo para 	aprofundar o estudo.
	- estudo de caso – estudo empírico que investiga um fenômeno atual 	dentro do seu contexto real
Especificação da Amostra
	- área de execução da pesquisa
	- população
	- tipo de amostra e determinação do seu tamanho
	- forma de seleção dos elementos que farão parte da amostra
Plano de coleta de dados
	- Especificar o instrumento de coleta de dados (questionário, entrevista, anotações, etc).
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Plano de coleta de dados
a) Questionário
limitações do uso do questionário (exigências para o respondente: domínio de leitura e disposição)
construção dos questionários
	- questões abertas
	- questões fechadas:
		 . dicotômicas 		
		 . de múltipla escolha
b) Observação
assistemática ou não-estruturada
sistemática ou planejada
não-participante
participante
individual
em equipe
em campo
em laboratório
militante
c) Entrevista
estruturada
semi-estruturada
Questionários[1]
Questões Abertas
Vantagens
Estimulam a cooperação.
Permitem avaliar melhor as atitudes para análise das questões estruturadas.
São muito úteis como primeira questão de um determinado tema porque deixam o respondente mais à vontade para a entrevista a ser feita.
Cobrem pontos além das questões fechadas.
Têm menor poder de influência nos respondentes do que as perguntas com alternativas previamente estabelecidas.
Exigem menor tempo de elaboração.
Proporcionam comentários, explicações e esclarecimentos significativos para se interpretar e analisar as perguntas com respostas fechadas.
Evita-se o perigo existente no caso das questões fechadas de o pesquisador deixar de relacionar alguma alternativa significativa no rol de opções.
Desvantagens
Dão margem à parcialidade do entrevistador na compilação das respostas, já que não há um padrão claro de respostas possíveis. Assim, é difícil a codificação das respostas e sua conseqüente compilação.
Há grande dificuldade para codificarão e possibilidade de interpretação subjetiva de cada decodificador.
Quando aplicadas em forma de entrevistas, podem levar potencialmente a grandes vieses dos entrevistadores.
Quando feitas através de questionários autopreenchidos, esbarram com as dificuldades de redação da maioria das pessoas, e mesmo com a "preguiça" de escrever.
São menos objetivas, já que o respondente pode divagar e até mesmo fugir do assunto.
São mais onerosas e mais demoradas para serem analisadas que os outros tipos de questões.
[1] Adaptado de CHAGAS, Anivaldo T. R. O questionário na pesquisa científica. Administração on Line. São Paulo, Vol. 1  -  N. 1. Jan/Fev/Mar, 2000.
Questões de Múltipla Escolha
Vantagens
Facilidade de aplicação, processo e análise.
Facilidade e rapidez no ato de responder.
Apresentam pouca possibilidade de erros.
Diferentemente das dicotômicas, trabalham com diversas alternativas.
Desvantagens
Exigem muito cuidado e tempo de preparação para garantir que todas as opções de respostas sejam oferecidas;
Se alguma alternativa importante não foi previamente incluída, fortes vieses podem ocorrer, mesmo quando
esteja sendo oferecida a alternativa "Outros. Quais?".
O respondente pode ser influenciado pelas alternativas apresentadas.
Questões Dicotômicas
Vantagens
Rapidez e facilidade de aplicação, processo e análise.
Facilidade e rapidez no ato de responder.
Menor risco de parcialidade do entrevistador.
Apresentam pouca possibilidade de erros.
São altamente objetivas.
Desvantagens
Polarização de respostas e/ou possibilidade de forçar respostas em relação a um leque de opiniões.
Podem levar a erros de medição, se o tema foi tratado de forma dicotômica, quando na verdade apresenta várias alternativas, por exemplo, entre a concordância total e discordância total.
Dependendo de como a pergunta é feita, questões com respostas dicotômicas são fortemente passíveis de erros sistemáticos.
Análise dos dados e resultados
No caso da pesquisa quantitativa, especificar o tratamento dos dados: tabelas, gráficos e testes estatísticos.
No caso de pesquisa qualitativa, especificar as técnicas a serem utilizadas: análise de conteúdo, pesquisa histórica, observação direta, dentre outras.
Referências
Conjunto de citações que permitem identificar os documentos e textos utilizados. Recomenda-se consultar a NBR-6023 da ABNT.
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Cronograma e Orçamento
	Fazer uma programação mensal ou semanal de todos os passos da pesquisa e a estimativa de seu custo, incluindo:
Planejamento da pesquisa
Elaboração de instrumentos
Pré-teste dos instrumentos
Seleção da amostra
Elaboração dos instrumentos definitivos
Seleção e treinamento dos pesquisadores
Coleta de dados
Processamento da informação
Preparação do relatório de pesquisa
Outras etapas necessárias.
Referências Bibliográficas - ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas)
1.Livro
	FIORIN, J.L. et SAVIOLI, F.P. Para entender o texto. S. Paulo: Ática, 1990.
	______. Lições de texto: leitura e redação. S. Paulo: Ática, 1996.
	SCHAUM, D. Schaum’s outline of theory and problems. 5th ed. New York: Schaum Publishing, 1956.
	URANI, A et al. Constituição de uma matriz de contabilidade social para o Brasil. Brasília, DF: IPEA, 1994.
2. Tese de Doutorado
	BARCELOS, M. F. P. Ensaio tecnológico, bioquímico e sensorial de soja e guandu enlatados no estádio verde e maturação de colheita. 1998.160 f. Tese (Doutorado em Nutrição) – Faculdade de Engenharia de Alimentos, Universidade Estadual de Campinas, Campinas.
3. Dissertação de Mestrado
	ARAUJO, U. A. M. Máscaras inteiriças Tukúna: possibilidades de estudo de artefatos de museu para o conhecimento do universo indígena. 1985. 102 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais) – Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, São Paulo. 
4. Monografia 
	MORGADO, M. L. C. Reimplante dentário. 1990. 51 f. Monografia (Especialização) – Faculdade de Odontologia, Universidade Camilo Castelo Branco, São Paulo, 1990.
5. Artigo ou matéria de periódico
	RIBEIRO, Mauro. Funcionários Diferentes. T&D, São Paulo, ano IX, ed. 105, p. 20-22, set. 2001.
6. Artigo e/ou matéria de jornal
	NAVES, P. Lagos andinos dão banho de beleza. Folha de S. Paulo, São Paulo, 28 jun. 1999. Folha Turismo, Caderno B, p. 13.
7. Anais de Congresso
	SIMPÓSIO BRASILEIRO DE REDES DE COMPUTADORES, 13., 1995. Belo Horizonte. Anais… Belo Horizonte: UFMG. 1995. 655p. 
8. Referências em meio eletrônico
	a) Enciclopédia
	KOOGAN, A. ; HOUAISS A. (Ed) Enciclopédia e dicionário digital 98. Direção geral de André Koogan Breikmam. São Paulo: Delta: Estadão, 1998. 5 CD-ROM. Produzida por Videolar Multimídia.
	b) Homepage institucional
	GALERIA virtual de arte do Vale do Paraíba. São José dos Campos, Fundação Cultural Cassiano Ricardo, 1998. Apresenta reproduções virtuais de obras de artistas plásticos do Vale do Paraíba. Disponível em http://www.virtualvale.com.br/galeria. Acesso em: 27 nov. 1998.
	c) Programa (Software)
	MICROSOFT Project for Windows 95, version 4.1: project planning software. [S.I.]: Microsoft Corporation, 1995. Conjunto de programas. 1. CD-ROM.
Citações - NBR10520:2001 
Tipos de Citação
Citação direta
	É quando transcrevemos o texto utilizando as próprias palavras do autor. A transcrição literal virá entre “aspas”. 
	
	Exemplo:
	Segundo Vieira (1998, p.5), o valor da informação está “diretamente ligado à maneira como ela ajuda os tomadores de decisões a atingirem as metas da organização”. 	
Citação indireta
	É a reprodução de idéias do autor. É uma citação livre, usando as suas palavras para dizer o mesmo que o autor disse no texto. Contudo, a idéia expressa continua sendo de autoria do autor que você consultou, por isso é necessário citar a fonte, ou seja, dar crédito ao autor da idéia.
	Exemplo:
	O valor da informação está relacionado com o poder de ajuda aos tomadores de decisões a atingirem os objetivos da empresa (VIEIRA, 1998).
Citação de citação
	É a menção de um documento ao qual você não teve acesso,mas que tomou conhecimento por citação em um outro trabalho. Usamos a expressão latina apud (“citado por”) para indicar a obra de onde foi retirada a citação. Sobrenome(es) do Autor Original (apud Sobrenome(es) dos Autor(es) da obra que retiramos a citação, ano de publicação da qual retiramos a citação). É uma citação indireta.
	Exemplo:
	Porter (apud CARVALHO e SOUZA, 1999, p.74) considera que “a vantagem competitiva surge fundamentalmente do valor que uma empresa consegue criar para seus compradores e que ultrapassa o custo de fabricação pelas empresas”. 
Apresentação das citações no texto
Até três linhas: aparece fazendo parte normalmente do texto.
	Exemplo:
	Porter (apud CARVALHO e SOUZA, 1999, p.74) considera que “a vantagem competitiva surge fundamentalmente do valor que uma empresa consegue criar para seus compradores e que ultrapassa o custo de fabricação pelas empresas”.
Mais de três linhas: recuo de 4 cm para todas as linhas, a partir da margem esquerda, com letra menor que a do texto utilizado e sem aspas.
	Exemplo:
	Drucker (1997, p.xvi) chama a nova sociedade de sociedade capitalista. Nesta nova sociedade:
	O recurso econômico básico – ‘os meios de produção’, para usar uma expressão dos economistas – não é mais o capital, nem os recursos naturais (a ‘terra dos economistas’), nem a ‘mão-de-obra’. Ele será o conhecimento. As atividades centrais de criação de riqueza não serão nem a alocação de capital para usos produtivos, nem a ‘mão-de-obra’ – os dois pólos da teoria econômica dos séculos dezenove e vinte, quer ela seja clássica, marxista, keynesiana ou neoclássica. Hoje o valor é criado pela ‘produtividade’ e pela ‘inovação’, que são aplicações do conhecimento ao trabalho. Os principais grupos sociais da sociedade do conhecimento serão os ‘trabalhadores do conhecimento’ – executivos que sabem como alocar conhecimento para usos produtivos...
NOTAS DE RODAPÉ
 	(…) de trabalho  e daí surge a incompatibilidade entre estudo e trabalho, e a forçosa opção por esse último  e o desinteresse dos alunos pelo tipo de ensino que se oferece nas Universidades. Outro problema é a dificuldade de se obterem professores em algumas áreas específicas do conhecimento1, tais como Matemática e Ciências Naturais, provocando a baixa procura e altas evasões dos mesmos2.
 	A busca de soluções para esses problemas tem sido constante entre os educadores comprometidos com a construção de uma nova Universidade, e uma mudança nos rumos dos cursos de licenciaturas  objeto da reflexão e ação do movimento docente  , embora ainda não se tenha definido com clareza quais sejam esses rumos, é um passo importante nessa direção.
______________
1	O fator responsável por esse esvaziamento de professores na UFPE nos últimos anos foi o número alto de aposentadorias no início do governo do ex-presidente Fernando Collor (235, segundo informação de Mozart Ramos, pró-reitor acadêmico da Universidade Federal de Pernambuco, ao Diario de Pernambuco, na edição de 29 de março de 1993, Caderno B, p. 4)
2 	Ao leitor interessado em conhecer os índices de evasão, matrículas por Vestibular, conclusão,
entre outras informações a respeito dos cursos de Licenciaturas da UFPE, recomendamos a consulta ao documento elaborado pela PROACAD - Pró-Reitoria para assuntos acadêmicos - no qual se encontram expressos claramente dados relativos a esses pontos. ("As licenciaturas em questão" - PROACAD, 1993).
Figuras, Quadros e Tabelas
As figuras, os quadros e as tabelas devem aparecer no texto, segundo a NBR14724:2001, de forma padronizada.
Figuras são gráficos, diagramas, desenhos, fotografias, mapas, etc. que complementam visualmente o texto.
Tabelas apresentam informações tratadas estatisticamente.
Quadros contêm informações textuais agrupadas em colunas.
As tabelas e quadros têm numeração independente e consecutiva; o título é colocado na parte superior precedido da palavra “tabela” ou “quadro” e de seu número de ordem. A fonte, ou seja, a indicação da autoria do quadro ou tabela se esta não for a mesma da dissertação ou tese, deve aparecer na parte inferior do quadro ou tabela, veja a seguir:

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