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CENTRO EDUCACIONAL DE CUIABÁ FABRICIO DA SILVA SALES RA: 1299152152 LEANDRO C. RODRIGUES RA: 1299151983 PAULO H. DE FIGUEIREDO RA: 1299151267 THIAGO TRINDADE RIBEIRO RA: 1299152546 TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL CUIABÁ – MT 2017 CENTRO EDUCACIONAL DE CUIABÁ FABRICIO DA SILVA SALES RA: 1299152152 LEANDRO C. RODRIGUES RA: 1299151983 PAULO H. DE FIGUEIREDO RA: 1299151267 THIAGO TRINDADE RIBEIRO RA: 1299152546 TECNOLOGIA DA CONTRUÇÃO CIVIL Trabalho apresentado à Faculdade de Engenharia Civil da UNIASSELVI, para obtenção de nota parcial da disciplina de Tecnologia da Construção Civil sob orientação do Professor Msc Eng Civil Rodolfo Lugato CUIABÁ – MT 2017 SUMÁRIO INTRODUÇÃO.............................................................................................. 4 RESUMO...................................................................................................... 5 1 DESENVOLVIMENTO............................................................................... 6 2 COMPONENTES....................................................................................... 6 2.1 Materiais............................................................................................. 7 3 ESCOLHA DOS MATERIAIS.................................................................... 8 4 ELEMENTOS DE ALVENARIA................................................................. 8 5 TIPOS DE ALVENARIA............................................................................ 10 6 FORRO...................................................................................................... 11 6.1 Tipos de Forros................................................................................... 12 7 ESQUADRIAS........................................................................................... 13 7.1 Principais Funções............................................................................. 14 7.2 Tipos de Esquadrias........................................................................... 15 8 COBERTURA............................................................................................ 17 8.1 Tipos de Cobertura............................................................................. 17 CONCLUSÃO............................................................................................... 19 BIBLIOGRAFIA............................................................................................ 20 INTRODUÇÃO Com o avanço, tem-se preocupado com a proteção ao meio ambiente e a preservação de recursos naturais tem se intensificado, fazendo com que soluções técnicas nas áreas das engenharias se preocupem em minimizar impactos ambientais causados pelas construções urbanas, edifícios, casas, indústrias e manutenção das mesmas. Diante da importância da construção e da necessidade em qualidade de vida, a conservação das APP, torna-se de grande importância e de atenção redobrada. Alternativas inovadoras começam a ser muito utilizadas, como a reutilização de materiais gerados na construção e restauração das residências. Diante desse fato, aumenta-se a procura de materiais alternativos que sejam aceitos nas legislações nacionais e, para isso, são necessárias o uso de técnicas de estabilização que atendam às características imprescindíveis dos projetos. A estabilização e uso dos materiais é um dos métodos usados na construção, que consiste na utilização de processos de natureza física, química, físico-química ou mecânica (natural ou artificial). Este processo visa melhorar os componentes dos materiais usados em obras de engenharia, tornando-os capazes de responder de forma satisfatória às solicitações previstas. Na era tecnológica mundial, a evolução dos materiais usados na construção, com foco no desenvolvimento sustentável, tem sido um dos princípios que regem a engenharia civil, é crescente a unificação de materiais com ou sem mistura aos materiais naturais como a brita, pois a busca constante de soluções inovadoras que sejam de fácil execução e economicamente viáveis, de forma a minimizar os problemas, além de aceitar o solo natural e adequar o projeto às limitações por ele impostas, trazem a eficiência e a preservação do meio ambiente. No entanto, alguns locais não atendem as expectativas técnicas, e por isso, tem-se estudado como alternativa o melhoramento dos materiais por meio de técnicas de estabilização produtos, também sendo empregado, de modo a retirar o material do seu local original e de forma a criar um material capaz de atender os objetivos propostos. RESUMO Neste trabalho serão apresentados os resultados obtidos pela pesquisa em grupo. Nosso principal objetivo é aliar a teoria estudada na disciplina de Tecnologia da Construção Civil, ministrada pelo Professor Rodolfo Lugato, ao cotidiano do futuro profissional de engenharia Civil. Como resultados parciais obtidos pela pesquisa, destacam-se o aprofundamento dos conteúdos teóricos ministrados e, após o complemento desta primeira parte do trabalho, pretende- se observar, na prática. Palavras chave: Alvenaria, Forro, Esquadria, Cobertura. 1 DESENVOLVIMENTO A alvenaria estrutural tem suas origens na Pré-História. É assim um dos mais antigos sistemas de construção da humanidade. As construções em alvenaria eram de pedra ou tijolo cerâmico queimado, assentados com barro, betume e mais tarde com argamassas de cal, pozolana e finalmente cimento Portland, predominaram até o início de nosso século. Hoje, esse sistema construtivo agrega cálculos específicos, os blocos têm dimensões exatas e a modularidade e qualidade estão asseguradas. No Brasil, a alvenaria estrutural ganha, atualmente, um olhar novo, investimentos em materiais e (tudo indica) normas atualizadas. Essa mudança desconstrói velhos preconceitos e, principalmente, dá ao sistema um novo campo de utilização. 2 COMPONENTES O sistema de alvenaria estrutural é composto, basicamente, de bloco, argamassa, graute e, eventualmente, armações. Apesar de tanto avanço, é preciso estar atento: se, de um lado, há fábricas de blocos de concreto em que a cura é a vapor e tudo é automatizado, há empresas mais artesanais. "Na aparência são os mesmos produtos, mas têm características e comportamentos diferentes", salienta Franco. É importante, por isso, conhecer o fabricante, visitar a empresa, saber como está sendo produzido, qual o tipo de controle que está sendo aplicado, a qualidade dos agregados, entre outros requisitos. O selo da qualidade da ABCP, por exemplo, já é um primeiro passo, que visa diferenciar os produtores de blocos de concreto. Mas não há iniciativa parecida com os blocos cerâmicos ou sílico-calcários. Já a argamassa ainda passa por ensaios, para que sejam analisados seu comportamento e importância. O que se sabe, por enquanto, é que a resistência da argamassa tem de estar relacionada à do bloco. Não precisa ser a mesma, mas tem de ser coerente - em prédios muito altos, por exemplo, os primeiros andares devem ter uma argamassa mais resistente. Há, ainda, pouca oferta de produtos industrializados, ainda que haja investimentos, como os da Abai (Associação Brasileira de Argamassa Industrializada), de desenvolver produtos mais específicos. Mas a característicamais importante da argamassa vai além da resistência. E um dos pontos chaves de patologias está estritamente ligado à especificação da argamassa correta. É preciso que o material tenha boa aderência, para que não haja fissuras nas interfaces, no revestimento e perda de estanqueidade. A argamassa também tem de ser capaz de acomodar deformações provenientes de pequenas movimentações da parede, como as causadas pela variação térmica. Essa deformação gera uma tensão que tem de ser aliviada. Se a argamassa for muito rígida, a tensão se acumula até chegar o momento da fissura. O outro item, o graute, deve ser fluido o suficiente para penetrar e preencher as cavidades dos blocos. E deve ter a mesma resistência do bloco. A função do produto é aumentar a resistência do conjunto: com os vazados preenchidos com o graute, aumenta-se a área resistente da parede. 2.1 Materias • Pedras naturais • Blocos cerâmicos • Blocos de concreto • Blocos sílico - calcário • Blocos de concreto celular • Tijolos de vidro • Tijolos de solo-cimento, etc. 3 ESCOLHA DOS MATERIAIS Temos que observar: • a natureza do material • seu peso próprio • dimensões e forma • disposição dos furos • textura • propriedades físicas (porosidade, capilaridade, propriedades térmicas, propriedades acústicas, etc.) • propriedades mecânicas (resistências, módulo de elasticidade, tenacidade, etc.) • durabilidade de acordo com a função que irão desempenhar • resistência à ação de agentes agressivos • precisão dimensional 4 ELEMENTOS DE ALVENARIA • Tijolo comum (maciço, caipira) São blocos de barro comum, moldados com arestas vivas e retilíneas, obtidos após a queima das peças em fornos contínuos ou periódicos com temperaturas das ordens de 900 a 1000°C; dimensões mais comuns: 21x10x5; peso: 2,50kg; resistência do tijolo: 20kgf/cm²; quantidades por m²: parede de 1/2 tijolo: 77un, parede de 1 tijolo: 148un. • Tijolo furado (baiano) Tijolo cerâmico vazado, moldados com arestas vivas retilíneas. São produzidos a partir da cerâmica vermelha, tendo a sua conformação obtida através de extrusão; dimensões: 9x19x19cm; quantidade por m²: parede de 1/2 tijolo: 22un, parede de 1 tijolo: 42un; peso 3,0kg; resistência do tijolo espelho: 30kgf/cm² e um tijolo: 10kgf/cm²; resistência da parede 45kgf/cm². A seção transversal destes tijolos é variável, existindo tijolos com furos cilíndricos e com furos prismáticos. No assentamento, em ambos os casos, os furos dos tijolos estão dispostos paralelamente à superfície de assentamento o que ocasiona uma diminuição da resistência dos painéis de alvenaria. • Tijolo laminado (21 furos) Tijolo cerâmico utilizado para executar paredes de tijolos à vista . O processo de fabricação é semelhante ao do tijolo furado; dimensões: 23x11x5,5cm; quantidade por m²: parede de 1/2 tijolo: 70un, parede de 1 tijolo: 140un; peso aproximado 2,70kg; resistência do tijolo 35kgf/cm²; resistência da parede: 200 a 260kgf/cm² • Tijolos de solo cimento Material obtido pela mistura de solo arenoso - 50 a 80% do próprio terreno onde se processa a construção, cimento Portland de 4 a 10%, e água, prensados mecanicamente ou manualmente. São assentados por argamassa mista de cimento, cal e areia no traço 1:2:8 ou por meio de cola; dimensões: 20x10x4,5cm; quantidade: a mesma do tijolo maciço de barro cozido; resistência a compressão: 30kgf/cm². • Blocos de concreto Peças regulares e retangulares, fabricadas com cimento, areia, pedrisco, pó de pedra e água. O equipamento para a execução dos blocos é a presa hidráulica. O bloco é obtido através da dosagem racional dos componentes, e dependendo do equipamento é possível obter peças de grande regularidade e com faces e arestas de bom acabamento. Em relação ao acabamento os blocas de concreto podem ser para revestimento (mais rústico) ou aparentes. • Argamassa As argamassas, junto com os elementos de alvenaria, são os componentes que formam a parede de alvenaria não armada, sendo a sua função: unir solidamente os elementos de alvenaria distribuir uniformemente as cargas vedar as juntas impedindo a infiltração de água e a passagem de insetos, etc. 5 TIPOS DE ALVENARIA Alvenaria de vedação A alvenaria de vedação pode ser definida como a alvenaria que não é dimensionada para resistir a ações além de seu próprio peso. O subsistema vedação vertical é responsável pela proteção do edifício de agentes indesejáveis (chuva, vento etc.) e pela compartimentação dos ambientes internos. A maioria das edificações executadas pelo processo construtivo convencional (estrutura reticulada de concreto armado moldada no local) utiliza para o fechamento dos vãos de paredes de alvenaria. Alvenaria estruturais A alvenaria é um sistema construtivo que utiliza peças industrializadas de dimensões e peso que as fazem manuseáveis, ligadas por argamassa, tornando o conjunto monolítico. Estas peças industrializadas podem ser moldadas em: • Cerâmica • Concreto • Sílico-calcáreo Neste tipo de estrutura, a alvenaria tem a finalidade de resistir ao carregamento da edificação, tendo as paredes função resistente. A remoção de qualquer parede fica sujeita a análise e execução de reforços. Atente-se a dupla função das paredes: resistência e vedação. As lajes da edificação normalmente são em concreto armado ou protendido, podendo ser moldadas no local ou pré-fabricadas. Para se ter um bom projeto a Alvenaria Estrutural não pode ser vista meramente como um conjunto de paredes superpostas, resistindo o seu peso próprio e outras cargas adicionais. Alvenaria solo-cimento O solo cimento é uma mistura composta por terra, cimento e água. É utilizada na construção de casas populares. A terra ideal para a mistura deve ser arenosa contendo entre 70% a 80% de areia. Solo-cimento é o material obtido pela mistura de solo, cimento e água. O tijolo deste material é feito pela prensa, manual ou automatizada, dessa mistura. Após a prensa ele passa pela cura e secagem, não sendo necessária sua queima. O tijolo de solo-cimento também é conhecido como tijolo modular ou ecológico. Ecológico pela expressiva redução do consumo de energia, já que não é necessária a queima do tijolo. Além disso, esse sistema de fabricação é muitas vezes viabilizado para programas habitacionais ou mutirões, como por administração direta. Fato que demonstra a transferência de tecnologia pela fácil assimilação dos operários, dos equipamentos e também da mão-de-obra já familiarizada com o sistema construtivo de alvenaria. O solo-cimento vem sendo aplicado ainda em: fundações, pisos, passeios, muros de contenção, barragens e blocos prensados. Mistura solo-cimento: A melhor opção e de solo arenoso com 70/80% de areia + 30/20% de solo argiloso ou 30/20 % deste solo, misturado em 70% de areia, e qualquer uma das misturas de 12 a 15% de cimento. 6 FORRO Utilizados para proteger os ambientes, possibilitando conforto térmico e acústico, os forros são mais do que um revestimento de teto, são um importante elemento em qualquer tipo de construção. São vários os tipos de forros disponíveis na indústria da construção civil, com suas peculiaridades e propriedades específicas, porém independentemente de sua classificação, todos possuem as seguintes finalidades: acabamento interno de coberturas (função decorativa), definição volumétrica dos espaços internos (independentemente das coberturas), isolamento térmico e acústico, proteção passiva contra o fogo e possibilidade de uso em ambienteque exigem alto grau de higiene (como salas de hospitais e laboratórios). 6.1 Tipos de forro Forro PVC • Vantagens: Leve: Oferece um aliviamento da estrutura e facilita o seu manuseio e aplicação. Resistente a ação de fungos, bactérias, insetos, roedores, além de resistir a maioria dos reagentes químicos. Impermeável a gases e líquidos. Ininflamável, não propaga fogo e não forma gotas incandescentes. Variabilidade: Pode ser branco, colorido, frisado, liso ou canelado. • Forro de fibra mineral Os forros de fibra mineral, constituem-se por fibras de madeira, de vidro e/ou de rocha, tendo como principal característica sua capacidade de isolação termo acústica. • Tendo como opções: Feltro flexível: Fibras aglomeradas por resinas especiais encontrado em rolos contínuos com largura de 1000mm e espessuras que variam entre 25 e 100mm; Manta: Tramas de fibras flexíveis isenta de resina; Painéis: Fibras aglomeradas por resina sintética, revestidos em uma das faces com resina sintética ou com película de PVC, são encontrados em diferentes cores, rígidos ou semirrígidos; • Vantagens: são inodoros, não provocam alergias, não absorvem umidade, Resistência mecânica, principalmente à tração, Baixa densidade: facilidade na aplicação, resistente à altas temperaturas, elevado índice de absorção acústica. • Forro Drywall Pode ser utilizado nos projetos de forros, de acordo com as características e vantagens apresentadas anteriormente. O forro drywall é constituído por chapas de gesso para drywall parafusadas em estruturas formadas por perfis de aço galvanizado ou por peças metálicas. Podem ser retos, curvos ou inclinados e usados, inclusive, em áreas úmidas. É de rápida instalação. 7 ESQUADRIAS As esquadrias são utilizadas na construção civil como elemento de fechamento de vãos, principalmente através das janelas, portas persianas e venezianas. Estes componentes da edificação asseguram a proteção quando a penetração de intrusos, da luz natural e da água. Com a sua evolução, as esquadrias deixaram apenas de proteger e adquiriram também o lugar de decoração de fachadas. As esquadrias devem atender as especificações e detalhes estabelecidos em normas técnicas, as exigências do usuário, adequadas à composição arquitetônica quanto a sua utilização, dimensão, forma, textura, cor e desempenho. 7.1 Principais funções • estanqueidade ao ar: característica de proteção dos ambientes interiores da edificação, contra infiltrações de ar que possam causar prejuízo ao conforto do usuário e/ ou gastos adicionais de energia a climatização do ambiente, tanto no calor como no frio. • estanqueidade à água: característica de proteção dos ambientes interiores da edificação, contra infiltrações de água provenientes de chuvas, acompanhadas ou não de ventos. • resistência a cargas: característica em suportar pressões de vento estabelecidas nas normas técnicas e que têm de ser compatibilizadas pelo projetista, segundo o seu local de uso. • resistência à operação de manuseio: característica em suportar os esforços provenientes de operações e manuseio prescrita nas normas; • comportamento acústico: característica em atenuar, quando fechadas, os sons provenientes de ambientes externos, compatibilizado com as condições de uso e as normas técnicas. 7.2 Tipos de esquadrias • Esquadrias de Madeira A madeira é um material resistente, de alta durabilidade, e muito versátil. As esquadrias de madeira permitem todos os tipos de abertura para portas, portões, janelas e venezianas. Elas são bonitas e têm um efeito rústico e sofisticado, além de oferecerem conforto térmico e acústico. Porém, as madeiras mais adequadas são as nobres, que têm origem no desmatamento – a maior de todas as desvantagens. O custo é alto e, dependendo da madeira, ela pode empenar, causando problemas para abrir e fechar. Além disso, é um material que exige manutenção constante, pois é suscetível à ação do tempo, da umidade, da seca e dos raios solares. • Esquadrias metálicas Os componentes metálicos também representam uma tecnologia antiga para a fabricação de esquadrias, advinda desde meados do século 19, quando se utilizavam perfis de ferro laminado preparados e ajustados em pequenas serralharias (ABCIC, 1991). As esquadrias metálicas atualmente utilizadas para a confecção de esquadrias são de aço, mineral constituído essencialmente de ferro e carbono, com pequenas quantidades de manganês, fósforo, enxofre ou silício. Para reduzir a possibilidade de ocorrência de corrosão, as ligas são compostas também com cobre, e as esquadrias podem receber ainda revestimento superficial com camada microscópica de zinco (aço galvanizado), que atua como barreira de isolamento e como cátodo de sacrifício, ou seja, oxida-se em lugar do aço. As esquadrias metálicas são também entregues na obra prontas para o assentamento, devendo-se ter muito cuidado no tocante ao contato dos perfis com argamassa, a qual deve ser removida preferencialmente sem o auxílio de espátulas ou lixas grossas que possam danificar a proteção superficial. Este tipo de esquadria não pode ser exposto a ácidos, os quais podem reagir quimicamente com o aço, mesmo protegido, deteriorando o material. A instalação é, em geral, realizada em vão rigorosamente esquadrejado, o que pode ser obtido por meio da utilização de gabaritos ou contra marcos pré-fixados na alvenaria. O peso elevado destas esquadrias, que dificulta a sua adequada instalação, e a necessidade de contínua manutenção preventiva quanto à ocorrência de corrosão são os principais pontos negativos relacionados com este tipo de componente, o que pode ser compensado pelo seu bom desempenho quanto à segurança, e também o seu efeito estético. • Esquadrias de PVC As esquadrias de PVC estão ganhando cada vez mais espaço nas construções. O PVC é um material de alta qualidade, durável, resistente e não exige pintura ou manutenção. Os perfis ainda são reforçados internamente com aço, aumentando a resistência à deformação. Elas também são feitas sob medida e são muito versáteis e flexíveis. Além disso, são muito leves e fáceis de manusear, mesmo com grandes dimensões. Alguns fabricantes apresentam uma boa cartela de cores e já existe um acabamento muito semelhante à madeira, perfeito para quem não abre mão desse efeito. A grande desvantagem das esquadrias de PVC é o alto custo, além do fato de só ser vendido sob encomenda. • Esquadrias de alumínio É o tipo de esquadria mais largamente utilizado na construção civil atualmente, especialmente no Brasil a partir da década de 50, tendo na construção da cidade de Brasília, no Distrito Federal, o seu grande marco inicial. As esquadrias de alumínio são também entregues prontas para instalação na parede, a qual é feita sobre contramarco assentado diretamente na alvenaria, cuja função é garantir a vedação e regularização do vão. O uso intensivo do alumínio para composição das esquadrias se deve à sua grande leveza, aliada a uma grande resistência mecânica, o que lhe proporciona facilidade de transporte e montagem, e à durabilidade satisfatória quanto à ação de agentes agressivos naturais como maresia ou regiões industriais, e sua estabilidade dimensional. 8 CORBETURA As coberturas têm como função assegurar estanqueidade às águas pluviais, protegendo os demais sistemas da edificação contra a deterioração por agentes naturais, além de contribuir para melhor confortotermo acústico do edifício. As coberturas devem, ainda, ter suporte mínimo de cargas, considerando a sobrecarga de equipamentos, resistência à ação do vento e ao fogo. As normas estabelecem requisitos mínimos de desempenho, durabilidade e vida útil, além de recomendar prazos de garantia para as coberturas. As armações estruturais desse tipo de cobertura também podem ser feitas de madeira, por meio de um sistema de vigas e arcos treliçados de madeira maciça; de vigas e arcos treliçados de madeira colada; de treliças tipo “tesoura”; e tipo “cavalete”. Caso seja de metal, pode ser sustentada por meio de um sistema de vigas e arcos treliçados ou de estruturas especiais. Já no caso da cobertura de concreto armado, adotam-se o sistema de vigas pré-moldadas, o sistema de pórticos e o sistema de estruturas especiais integradas. Na hora de especificar, é preciso levar em conta os prós e contras de cada sistema, avaliando o custo, a aparência, a durabilidade, propriedades como isolamento térmico e estanqueidade. É preciso avaliar, ainda, se a manutenção é fácil e se a cobertura plana é resistente a passos humanos. Além disso, a função do projeto, o seu tamanho, a sua localização, a sua posição em relação ao sol e ao vento e o vão de sustentação, entre outros fatores, precisam ser considerados. 8.1 Tipos de coberturas • Coberturas naturais coberturas naturais são uma boa opção para quiosques e bangalôs externos, ou então para casas ou outras construções onde se queira criar um aspecto rústico. Elas podem ser feitas com diferentes tipos de palhas e capins, como o sapê, a piaçava e a santa-fé. De qualquer forma, as coberturas naturais tendem a funcionar bem em termos de isolamento térmico, embora devam ser protegidas contra incêndio por serem altamente inflamáveis. • Coberturas Minerais confeccionadas com materiais minerais por meio de placas de pedra como a ardósia, muito utilizada na antiguidade e recentemente com finalidade estética. • Coberturas com membrana reconhecidas pelo uso de membranas plásticas (lonas) assentadas sobre estruturas metálicas. Exemplo: toldos. • Coberturas com malha metálica são sistemas estruturais sofisticados com vedação de elementos plásticos como policarbonato, acrílico ou vidro. • Terraços estruturas em concreto armado formada por lajes apoiadas em vigas e impermeabilizadas. • Telhados os telhados são construídos com estruturas de apoio, geralmente em madeira (madeiramento), e revestidos com telhas que podem ser cerâmicas , de concreto, fibrocimento, plásticas, termo acústicas. CONCLUSÃO Com o desenvolvimento desta pesquisa intitulado a Tecnologia da Construção Civil, nossa equipe conseguiu aplicar e tirar grandes aproveitamentos, pois conseguimos assimilar com clareza os seus conceitos e aperfeiçoamos os nossos conhecimentos através dos exercícios aplicados e desenvolvidos, nas pesquisas feitas com relação ao conteúdo. Definimos a características e utilidades entre Forro, Cobertura, Alvenaria e Esquadria. Chegamos ao fim de mais uma tarefa e com conhecimentos específicos de Tecnologia da Construção Civil, que iremos levar conosco para sempre na vida profissional. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS http://www.forumdaconstrucao.com.br/conteudo.php?a=7<acesso em 20 de novembro de 2017>. http://www.construcaomercado17.pini.com.br/negocios.../41/alvenaria- estrutural-281680-1.aspx<acesso em 21 de novembro de 2017>. http://www.habitissimo.com.br/orcamentos/instalar-forro-pvc/<acesso em 21 de novembro de 2017>. http://www.madeiramadeira.com.br › MadeiraMadeira › Forros<acesso em 21 de novembro de 2017>. http://www.metalica.com.br/coberturas-os-diversos-tipos-e-suas- caracteristicas<acesso em 21 de novembro de 2017>. http://www.pt.scribd.com/document/.../TECNICAS-DE-CONSTRUCAO-CIVIL- Cobertura<acesso em 21 de novembro de 2017>. http://www.cec.com.br/dicas-construcao-esquadrias?id=169<acesso em 21 de novembro de 2017>. http://www.aluminia.com.br/<acesso em 21 de novembro de 2017>.
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