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Multiculturalismo (multiculturalismo.docx)

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Ética e Novas Tecnologias
Assim como no século XV a revolução industrial mudou o cenário agrário europeu com indústrias e máquinas, êxodo rural e grandes aglomerados urbanos crescendo desordenadamente, agora no final do século XX vemos uma explosão tecnológica que afectou o mundo inteiro de forma bem mais rápida. Só que a revolução industrial modificou a vida das pessoas e o seu modo de realizar tarefas, alimentação, moradia entre outros aspectos. 
Já a revolução tecnológica vem transformando o carácter da sociedade, aumentando em até dez vezes o consumismo da população por brinquedos electrónicos como telemóveis e câmaras digitais, distanciando pessoas, além de usarem a tecnologia oferecida por comunidades virtuais, mensagens de telemóveis para incitar a violência, pedofilia e encontros organizados por grupos sejam eles adeptos, punks, skinheads e operários como veremos mais adiante.
Quando falamos de tecnologia é comum nos limitarmos ao crescimento da Internet e os equipamentos electrónicos para diversão, mas esse mundo tecnológico não é dimensionável já que se pode aplicar tecnologia em medicina e saúde, desportos, combate ao crime e os próprios criminosos se beneficiam dela como vimos recentemente em São Paulo onde os ataques à cidade foram planejados de dentro dos presídios com o uso de telemóveis.
A Internet é o mais comum e acessível desses campos tecnológicos. Agregada a ela veio a melhoria e maior acessibilidade aos computadores domésticos, a fotografia digital, aparelhos de DVD, mp3 player como os Ipods, computadores de mão como entre outros serviços e hardware. Já se tornou cultural esperarmos cada vez mais ansiosos por um novo produto com capacidades mais avançadas que o modelo anterior.
Tida como nova tecnologia, a Internet e os produtos ligados a ela produzem conteúdo que por muitas das vezes ou é totalmente descartável, infringe leis ou vai de encontro a moral e os bons costumes da sociedade tradicional. Podemos usar como exemplo o Camboja, um país asiático próximo ao Vietname, Laos e a Tailândia. O governo desse país proibiu a chegada dos telemóveis de terceira geração após o primeiro-ministro e os seus familiares temerem receber conteúdo pornográfico nos seus aparelhos.
 A terceira geração de telemóveis permite acesso a conteúdo multimédia através de banda larga.Este caso é apenas um pequeno exemplo dos inconvenientes que as novas tecnologias trazem junto com os seus benefícios e entretenimento. Actualmente a tecnologia esta ligada directamente ao entretenimento, ou seja, a diversão em geral. Pode ser apenas navegando na Internet, baixando música, filmes e programas (através de programas P2P), participando de comunidades virtuais (Orkut, MySpace, Gazaag), publicando conteúdo (blogs), publicando conteúdo multimédia (podcasts, fotoblog e videoblogs), listas de discussão por e-mail, comunicadores instantâneos (MSN, YahooMessenger, Skype, Google Talk) entre outras centenas de possibilidades que a Internet oferece. Nem sempre toda essa tecnologia é usada para fins pacíficos.
Em São Paulo é comum, claques organizadas marcarem seus confrontos através do Orkut. Esse fato foi constatado através da própria polícia em investigações sobre a morte de um adepto da equipa Palmeiras, assassinado por um rival do coríntia. Ainda que todo esse mundo tecnológico pareça ser um cenário distante para as camadas mais pobres da sociedade, podemos constatar através de algumas comunidades do Orkut que esse é um cenário que vem mudando. 
São centenas as comunidades virtuais formadas por moradores de favelas. Nessas comunidades, os moradores expõem sua vida no morro, necessidades e alegrias, marcam encontros. Neste artigo focamos as Novas Tecnologias que necessitam da Internet como background para funcionar. Como é o caso do Ipod, um produto da gigante Apple que domina o mercado de leitores de mp3 e o que esses avanços estão mudando no quotidiano de cada um de nós.
Autor: Filipe Souza
Exclusão Social - O que é?
Uma pessoa é considerada socialmente excluída quando está impedida de participar plenamente na vida económica, social e civil e/ou quando o seu acesso ao rendimento e a outros recursos (pessoais, familiares e culturais) é de tal modo insuficiente que não lhe permite usufruir de um nível de vida considerado aceitável pela sociedade em que vive.
A exclusão social pode, portanto, ser definida como uma combinação de falta de meios económicos, de isolamento social e de acesso limitado aos direitos sociais e civis; trata-se de um conceito relativo dentro de qualquer sociedade particular e representa uma acumulação progressiva de factores sociais e económicos ao longo do tempo. Os factores que podem contribuir para a exclusão social são os problemas laborais, os padrões de educação e de vida, a saúde, a nacionalidade, a toxicodependência, a desigualdade sexual e a violência.
A exclusão social é um conceito multidimensional e exprime-se em diferentes níveis (ambiental, cultural, económico, político e social), sendo frequentemente cumulativa, ou seja, compreendendo vários deles ou mesmo todos.
Dimensões da Exclusão Social no quotidiano do indivíduo
Pode-se dizer que a exclusão social se exprime em 6 dimensões principais do quotidiano real dos indivíduos, ao nível:
Do SER, ou seja da personalidade, da dignidade e da auto-estima e do auto-reconhecimento individual;
Do ESTAR, ou seja das redes de pertença social, desde a família, às redes de vizinhança, aos grupos de convívio e de interacção social e à sociedade mais geral;
Do FAZER, ou seja das tarefas realizadas e socialmente reconhecidas, quer sob a forma de emprego remunerado (uma vez que a forma dominante de reconhecimento social assenta na possibilidade de se auferir um rendimento traduzível em poder de compra e em estatuto de consumidor), quer sob a forma de trabalho voluntário não remunerado;
Do CRIAR, ou seja da capacidade de empreender, de assumir iniciativas, de definir e concretizar projectos, de inventar e criar acções, quaisquer que elas sejam;
Do SABER, ou seja do acesso à informação (escolar ou não; formal ou informal), necessária à tomada fundamentada de decisões, e da capacidade crítica face à sociedade e ao ambiente envolvente;
Do TER, ou seja do rendimento, do poder de compra, do acesso a níveis de consumo médios da sociedade, da capacidade aquisitiva (incluindo a capacidade de estabelecer prioridades de aquisição e consumo).
A exclusão social é, portanto, segundo esta leitura, uma situação de não realização de algumas ou de todas estas dimensões.
É o “não ser”, o “não estar”, o “não fazer”, o “não criar”, o “não saber” e/ou o “não ter”. 
Esta formulação permite ainda estabelecer a relação entre a exclusão social, entendida desta forma abrangente, e a pobreza, que é basicamente a privação de recursos (exprimindo-se nomeadamente ao nível da exclusão social do fazer, do criar, do saber e/ou do ter), ou seja uma das dimensões daquela.
Integração na sociedade
Uma vez definida e caracterizada a exclusão social, a sua erradicação implica um duplo processo de interacção positiva entre os indivíduos excluídos e a sociedade a que pertencem e que passa por dois caminhos:
o dos indivíduos que se tornam cidadãos plenos;
o da sociedade que permite e acolhe a cidadania.
A este duplo processo chamamos integração (na sociedade). A integração (social) de que aqui falamos é o processo que viabiliza o acesso às oportunidades da sociedade, a quem dele estava excluído, permitindo a retoma da relação interactiva entre uma célula (o indivíduo ou a família), que estava excluída, e o organismo (a sociedade) a que ela pertence, trazendo-lhe algo de próprio, de específico e de diferente, que o enriquece e mantendo a sua individualidade e especificidade que a diferencia das outras células que compõem o organismo.
A integração é sempre uma oportunidade de mais valia para a sociedade, através do seu enriquecimento pela diversidade.
Como duplo processo que foi referido, a integração associa duas lógicas:
- A do indivíduo que passaa ter acesso às oportunidades da sociedade, podendo escolher se as utiliza ou não (em última análise, ninguém pode ser obrigado a sair da sua situação de exclusão social, apenas se podendo viabilizar e aumentar as possibilidades de escolha) – a este processo (se a opção for pela positiva) chamaremos de inserção na sociedade;
- a da sociedade que se organiza de forma a abrir as suas oportunidades para todos, reforçando-as e tornando-as equitativas – a este processo chamaremos de inclusão.
Inserção e inclusão são assim as duas faces de um processo (duplo) que é o da integração.
Multiculturalismo
Por Francisca Socorro Araujo.
Vive-se atualmente o contexto do mundo globalizado, a era da informação. Dentro desta realidade tem-se que o mundo é multicultural. O que, afinal, vem a ser multiculturalismo?
O multiculturalismo é o reconhecimento das diferenças, da individualidade de cada um. Daí então surge a confusão: se o discurso é pela igualdade de direitos, falar em diferenças parece uma contradição. Mas não é bem assim. A igualdade de que se fala é igualdade perante a lei, é igualdade relativa aos direitos e deveres. As diferenças às quais o multiculturalismo se refere são diferenças de valores, de costumes etc, posto que se trata de indivíduos de raças diferentes entre si.	
No Brasil, o convívio multicultural não deveria representar uma dificuldade, afinal, a sociedade brasileira resulta da mistura de raças - negra, branca, índia - cada uma com seus costumes, seus valores, seu modo de vida, e da adaptação dessas culturas umas às outras, numa “quase reciprocidade cultural”. Dessa mistura é que surge um indivíduo que não é branco nem índio, que tampouco é negro, mas que é simplesmente brasileiro. Filhos desse hibridismo e tendo como característica marcante o fato de abrigar diversas culturas, nós, brasileiros, deveríamos lidar facilmente com as diferenças. Mas não é exatamente isso o que ocorre.
Sendo as culturas produto de determinados contextos sociais, se determinada cultura é posta em contato com outra, necessariamente, sob pena de ser sufocada, uma delas se adaptará à outra. Tal exigência de adaptação às necessidades sociais não é especificidade do mundo globalizado. Historicamente tem se dado este confronto necessário entre culturas diferentes. Adaptar-se é, enfim, sobreviver. A adaptação das culturas é algo próprio de cada momento, uma vez que a sociedade se transforma conforme se constrói a História. Cada sociedade busca para si aquilo de que necessita em dado momento. Assim, se determinada cultura não lhe serve, então, deverá adaptar-se ou desaparecerá.
As sociedades contemporâneas, nas quais é preciso diferenciação dos indivíduos para que se identifiquem enquanto seres humanos e enquanto membros de determinado contexto social, e, sobretudo, diante das possibilidades postas pela globalização, o conflito de culturas é inevitável e necessário. A globalização cada vez mais aproxima grupos de culturas diferentes. Assim, a diversidade cultural passa a ser alvo de intensos debates. Um grande desafio frente colocado por essa realidade é que se pretende o igual, mas ao mesmo tempo, exige-se o diferente.
Sejam quais forem as exigências do mundo globalizado, atualmente se afirma a certeza do necessário convívio em uma sociedade cuja realidade é multicultural. Para tanto, é preciso que se reconheça e se respeite as diferenças próprias de cada indivíduo. O reconhecimento da diferença é ponto de partida para que se possa conviver em harmonia, não com os iguais, já que igualdade só deve existir do ponto de vista legal, mas do ponto de vista humano, social, o que nos interessa é realmente ser diferentes.
Atualmente a escola, por se configurar como espaço legítimo onde se dá o processo de socialização, é o ambiente no qual mais se discute a questão da diversidade - cultural, racial, social. No momento atual, para que este processo aconteça é necessário o convívio multicultural que implica respeito ao outro, diálogo com os valores do outro.
Tolerância é um termo que vem do latim "tolerare" que significa "suportar", "aceitar". A tolerância é o ato de indulgência perante algo que não se quer ou que não se pode impedir. 
A tolerância é uma atitude fundamental para quem vive em sociedade. Uma pessoa tolerante normalmente aceita diferentes opiniões ou comportamentos diferentes daqueles estabelecidos pelo seu meio social. Este tipo de tolerância é denominada "tolerância social".
O dia 16 de Novembro foi instituído pela ONU (Organização das Nações Unidas) como o Dia Internacional para a Tolerância. Esta é uma das muitas medidas da ONU no combate à intolerância e não aceitação da diversidade cultural.
Na Medicina, o termo "tolerância medicamentosa" é utilizado para designar a capacidade de um indivíduo para suportar determinados medicamentos. A tolerância a uma medicação pode diminuir em consequência da utilização em excesso do mesmo medicamento.
A expressão "tolerância zero" é utilizada para definir o grau de tolerância a uma determinada lei, procedimento ou regra, de forma a impedir a aceitação de alguma conduta que possa desviar o que foi previamente estabelecido. Por exemplo, "tolerância zero a motoristas embriagados".

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