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SEMINARIO DE FARMACIA HOSPITALAR 28 DE SETEMBRO

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UNIC – UNIVERSIDADE CUIABÁ FACULDADE DE FARMÁCIA
 
 ESTÁGIO DE FARMÁCIA HOSPITALAR
 DOCENTE: GABRIELA VOLPATO PAZIN 
 DISCENTES: ADRIANA FRANÇA 
 GENILZA ALVES
 MILENA TAINÁ
 
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LEGISLAÇÃO
RESOLUÇÃO Nº7, DE 24 DE FEVEREIRO DE 2010.
PORTARIA 466/98 F. HOSPITALAR;
RDC 492/08 F. TI; 
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RDC CFF 492 – Regulamenta o exercício profissional nos serviços de atendimentos pré-hospitalar, na farmácia hospitalar e em outros serviços de saúde de natureza pública e privada Art. 5º
Dispõe no item “V” que é competência do farmacêutico, participar das decisões da terapia medicamentosa, tais como: 
Protocolos clínicos;
Protocolos de utilização de medicamentos;
Prescrições ; 
Dispõe no item “VIII” a participação do farmacêutico em comissões institucionais, tais como:
Comissão de farmácia e terapêutica;
Comissão de controle de infecção hospitalar (CCIH);
Comissão de terapia nutricional;
Comissão de riscos hospitalares.
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ANVISA – Portaria 466/98 – Dispões do Regulamento Técnico para o Funcionamento dos Serviços de Tratamento Intensivo e sua Respectiva Classificação de Acordo com sua Complexidade, Capacidade de Atendimento e Grau de Risco Inerente ao Tipo de Atendimento Prestado. 
Toda UTI deve dispor de medicamentos essenciais para suas necessidades, conservados em suas condições adequadas de segurança, organização, fácil acesso e controle do prazo de validade, constando no mínimo de:
Anticonvulsivantes;
Drogas inotrópicos positiva e vasoativas;
Analgésicos opióides e não opióides;
Sedativos:Bloqueadores neuromusculares.
Medicamentos de indicação para: reanimação cardíaca e arritmia; Anafilaxia; Vias aéreas;
Controle de psicose aguda.
24 horas de funcionamento
As prescrições medicas devem ser analisadas pelo farmacêutico exceto em situações de emergência (SBRAFH, 2008).
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FARMÁCIA EM UTI
UNIDADE DE TRATAMENTO INTENSIVO
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Área crítica destinada à internação de pacientes graves, que requerem atenção profissional especializada de forma contínua, materiais específicos e tecnologias necessárias ao diagnóstico, monitorização e terapia. 
UTI
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Deve ter a habilidade para atuar em todas as partes do processo que envolve medicamentos:
prescrição colaborando com os médicos,
 dispensação e administração provendo informação à equipe de enfermagem sobre como administrar de forma segura os medicamentos;
 monitoramento de reações adversas e da efetividade dos medicamentos prescritos, para garantir o mais seguro uso de medicamentos. 
Atribuições do farmacêutico na UTI
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A infraestrutura deve contribuir para manutenção da privacidade do paciente, sem, contudo, interferir na sua monitorização. 
Nos ambientes de apoio, conforme resolução ANVISA RDC 50/2002 deve conter:
Sala de espera para acompanhantes e visitantes; 
Depósito de material de limpeza e de equipamentos;
Copa; Banheiro para quarto de plantão;
 Sanitários com vestiários para funcionários (mas. e fem.). 
RDC/ANVISA Nº50 DE 21 DE FEVEREIRO DE 2002
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A UTI adulta e coronariana está estabelecida no 1º andar, e possuem acesso entre si;
 O acesso às UTIs é através de portas com fechaduras e não permitem a abertura para os dois lados, o que pode dificultar o trânsito em situação de emergência;
A UTI adulto conta com 9 leitos, sendo 3 separados como isolamento;
 A UTI coronariana possui 8 leitos e é de uso exclusivo para pacientes cardiopatas;
ESTRUTURA UTI ADULTO e CORONARIANA DO HGU
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Ambas não possuem antessala para paramentação, apenas um ambiente com lavabo para higienização das mãos e que funciona também como uma recepção para os visitantes.
No interior de ambas há um posto de enfermagem, de fácil acesso e visualização de todos os leitos;
A UTI possui pastas com os prontuários dos pacientes, contendo diagnóstico, prescrição médica, resultados de exames e procedimentos realizados.
Carro de Emergência que é uma estrutura móvel onde se encontra um conjunto de equipamentos, fármacos e outros materiais, indispensáveis para a reanimação cardiorrespiratória. 
UTI ADULTO e CORONARIANA DO HGU
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Efetuado da seguinte forma: 
As visitas medicas e as prescrições são realizadas até as 12:00 horas;
Os médico faz solicitação à farmácia central;
Os auxiliares de farmácia separam de forma individualizada;
Através do sistema de unitarização (quantidade ordenada de medicamentos com forma e dosagens prontas para serem administradas ao paciente de acordo com a prescrição médica, por um pedido de 24 horas;
São acondicionados em sacolas plásticas devidamente identificado com o nome do paciente;
Armazenados diretamente nas gavetas que se encontra no leito do paciente;
sacolas dos medicamentos ficam sob a responsabilidade da secretária da UTI em busca-los. 
FLUXOGRAMA DE MEDICAMENTOS
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Cada UTI deve dispor, no mínimo, de:
XXV- Kit ( carrinho ) contendo medicamentos e materiais para atendimento ás emergências: 01 (um) para cada 05 (cinco) leitos ou fração; 
XXXIX - refrigerador, com temperatura interna de 2 a 8°C, de uso exclusivo para guarda de medicamentos, com monitorização e registro de temperatura.
Temperatura ambiente para o armazenamento dos medicamentos:
De 15ºC a 25ºC podendo variar a 30ºC
 
RESOLUÇÃO Nº7, DE 24 DE FEVEREIRO DE 2010.
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DISPOSIÇÃO DOS MEDICAMENTOS NA UTI DO HGU 
Carro de emergência com medicamentos injetáveis utilizados em emergência como adrenalina, morfina, dopamina, soro fisiológico, água para injeção, entre outros. O carro de emergência fica próximo ao posto de enfermagem, em local de fácil acesso em caso de necessidade e longe dos pacientes. A reposição desses medicamentos é feita pela farmácia de dispensação através de solicitação pela equipe de enfermagem.. 
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CONTROLE DE MEDICAMENTOS TERMO LÁBEIS NA UTI - HGU
• Termômetros nas áreas de estocagem, geladeiras;
• Registros diários em mapas de controle, com registro mensal;
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Art. 34. O estabelecimento de saúde deve buscar a redução e minimização da ocorrência dos eventos adversos relacionados a:
I - procedimentos de prevenção, diagnóstico, tratamento ou reabilitação do paciente;
II - medicamentos e insumos farmacêuticos;
III - produtos para saúde, incluindo equipamentos;
IV - uso de sangue e hemocomponentes;
V - saneantes;
VI - outros produtos submetidos ao controle e fiscalização sanitária utilizados na unidade.
RESOLUÇÃO Nº7, DE 24 DE FEVEREIRO DE 2010.
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Reações Adversas
 Para evitar reações alérgicas cada paciente é identificado no leito sobre os medicamentos que causam alergias.
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 Administração medicamentosa
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 Período diurno/noturno: 
 Prescrição médica é feita das 11:00 até 12:00 
 Chegada dos medicamentos até as 14:00 
 
Horário de visita: 14:00 ás 15:30 
Rotinas Operacionais
Farmácia UTI
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 Sabendo – se que o hospital é um centro integrada de serviços à saúde e que é objetivado a dar assistência a saúde preventiva e curativa para a comunidade e que dentro desse contexto está inserido o farmacêutico para dar assistência aos pacientes, visando o uso racional do medicamento evitando desperdícios e acima de tudo erros medicamentosos. 
 Conclui – se, que o Hospital Geral Universitário – HGU, necessita urgentemente se adequar a legislação, quanto a infraestrutura, quanto a providencia de uma farmácia satélite para atender a UTI, quanto a sanitização e acima de tudo contratar farmacêuticos suficientes para cada setor, minimizando os problemas nos quais foram relatados nesse seminário.
Considerações Finais
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RDC 344/1998 – Aprova o Regulamento Técnico sobre Substâncias e Medicamentos Sujeitos a Controle Especial.
RDC CFF 492 – Regulamenta o exercício profissional nos serviços de atendimentos pré-hospitalar, na farmácia hospitalar e em outros serviços de saúde de natureza pública e privada.
ANVISA – Agencia Nacional de Vigilância Sanitária
Consulta Pública nº 43 de 07 de Abril de 2004. Guia para Realização de Estudos de Estabilidade. Portaria 466/98 – Regulamento Técnico para o Funcionamento dos Serviços de Tratamento Intensivo e sua Respectiva Classificação de Acordo com sua Complexidade, Capacidade de Atendimento e Grau de Risco Inerente ao Tipo de Atendimento Prestado. www.anvisa.gov.br , acesso em 14 de Abril de 2017.
REVISTA: Pharmacia Brasileira nº 78. Farmacêutico Intensivista Diferencial na UTI. Set/Out, 2010.
SBRAFH – Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar – Padrões Mínimos para Farmácia Hospitalar – acesso 20 de Abril de 2017.
Referencias:
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