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Disfunção Neuromotora Encefalopatia crônica não progressiva da infância

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Fisioterapia em Pediatria e Neonatologia 
Profª Cristiane M. de Oliveira 
8º semestre 
Revisão 
Marcos do desenvolvimento 
 0 a 3 meses: Controle de cabeça, puppy, rolar 
dissociado. 
 4 a 6 meses: Rolar, reação de proteção para frente, 
sentar. 
 7 a 8 meses: Reação de proteção para os lados, gatas e 
arrastar. 
 9 a 12 meses: Reação de proteção para trás, fica de pé, 
marcha (mesmo que com apoio). 
Disfunção Neuromotora 
Paralisia Cerebral 
 Encefalopatia Crônica não Progressiva da Infância 
 
 Desordem do movimento e da postura, devido a uma 
anormalidade ou lesão do cérebro imaturo. 
 A lesão cerebral não é progressiva porém suas 
conseqüências dificultam o desenvolvimento normal 
provocando debilidade variável na coordenação 
muscular, com prejuízo no controle postural e na 
realização de movimentos normais. 
 
 
 
 
Paralisia Cerebral 
 Termo incorreto pois o cérebro continua atuante. 
 Lesão estática que ocorre no período pré, peri ou pós-natal. 
 ↓ 
 SNC em fase de maturação estrutural e funcional. 
 ↓ 
 Disfunção sensório-motora. 
 ↓ 
 Distúrbios: Tônus, Postura e Movimento Voluntário 
Etiologia: 
 Pré-natal 
 Perinatal 
 Pós-natal 
 
Fator Pré-natal 
• Genética 
• Anemia gestacional 
• Hemorragias 
• Eclampsia (hipertensão arterial, edema) 
• Hipotensão arterial 
• Descolamento prematuro da placenta 
• Má posição do cordão umbilical 
• Infecção da gestante (viroses, rubéola, toxoplasmose) 
• Fatores metabólicos (diabetes, subnutrição, carência de 
vitaminas) 
• Transtornos tóxicos (drogas, álcool, fumo, medicamentos) 
• Exposição ao Raio X 
 
Fator Perinatal 
 Circular de cordão – estrangulamento durante o 
parto 
 Anóxia perinatal – trabalho de parto demorado (+ 
de 12 h, falta de oxigenação – lesão cerebral) 
 Hemorragia intracraniana – bebê grande com 
fragilidade capilar 
 Incompatibilidade do fator Rh (mãe Rh – e bebê 
Rh + ) 
 Cesariana seletiva – caso antecipe muito o 
nascimento = PREMATURIDADE 
 
 
 
 
 
Prematuridade 
 Todo RN < 37 semanas completas de gestação. 
 O grau de Prematuridade está associado à: 
 IG e Peso ao Nascimento 
 IG: * Limítrofe: 34 a 37 semanas incompletas 
 * Muito prematuro: < 34 semanas 
 * Extremo ≤ 25 semanas 
 PN: *Baixo Peso ao nascimento (BPN): < 2.500g 
 *Muito Baixo Peso (MBP): < 1.500g 
 *Extremo Baixo Peso (EBP): < 1.000g 
Prematuridade 
Idade Corrigida 
 Idade cronológica X Idade corrigida: 
 A termo: 38 a 42 semanas. 
 Média 40 semanas 
 
 Cálculo: 
 Idade a termo - Idade gestacional = semanas que faltam 
 40 sem - 28 sem = 12 sem / 4 = 3 meses 
 
 Idade cronológica – Falta = Idade corrigida 
 4 meses - 3 meses = 1 mês 
 Comportamento motor de 1 mês 
Idade Corrigida 
 Média = 40 semanas 
 
 Id corrigida = Id cronol – (40 – Id Gestacional) 
Obs: (Todas as idades em semanas) 
 Prematuro de 30 sem 
 Id cronol = 3 meses 
 Id corrigida = ? 
 Id corrigida = 12 – (40 – 30) 
 Id corrigida = 12 – 10 = 2 semanas 
 
Fator Pós-natal 
 Icterícia patológica (kernicterus) – bilirrubina em 
excesso causando toxidade ao SNC 
 Meningoencefalite bacteriana (meningite ou encefalite 
bacteriana) 
 TCE – quedas, traumas, maus-tratos (Síndrome do 
Bebê Sacudido) 
 Convulsão pós-parto 
 
 
 
Índice de Apgar: 
Feito no 1º e 5º minutos. 
9 e 10: ok 
8 : adequado, observar 
7 : de risco 
0 1 2 
Freqüência 
cardíaca 
Ausente - de 100/min + de 100/min 
Respiração Ausente Fraca/irregular Forte /Choro 
Tônus muscular Hipotonia Pouco tônus, 
extremidades 
levem. fletidas 
Bom tônus, 
extremidades 
fletidas 
Atividade Reflexa 
(Irritabilidade) 
Ausente Pouca reação Reação com 
choro 
Cor da pele Cianótico/pálido Cianose de 
extremidades 
Rosado 
Disfunção Neuromotora 
Paralisia Cerebral 
 Incidência: 
 Países desenvolvidos: 1,5 a 2,5/1.000 nascidos 
 Países sub-desenvolvidos: 7/1.000 nascidos 
 
 
Classificação 
Topografia 
• Quadriplegia 
• Diplegia 
• Hemiplegia 
• Triplegia (raro) 
• Monoplegia 
(raro) 
Tônus 
• Espasticidade 
• Atetose 
• Ataxia 
Característica comum 
 
 Atraso no desenvolvimento motor 
 
 
Quadriplegia / Tetraplegia 
Quadriplegia 
Espasticida
de Ataxia 
Apendicul
ar 
Eixo 
Atetos
e 
Pura 
Com 
espasticidad
e 
Coreoateto
se 
Com 
distonia 
Diplegia 
Diplegia 
Espástica 
Ataxia 
(componentes) 
Hemiplegia 
Hemiplegia 
Hipertonia Atetose 
Quadriplegia espástica: 
 Grave 
 Moderada 
 Leve 
 
 Comprometimento Global 
 Grande atraso no DMN 
Quadriplegia Espástica Grave: 
 Nascimento com tônus muscular tendendo a hipotonia 
(ausência de tônus flexor fisiológico) 
 Dificuldade de sucção (empurra o bico do seio para 
fora) 
 Importante atraso do DNM 
 Ausência de controle de cabeça e tronco 
 Não senta 
 Não assume postura de pé 
 Postura assimétrica (1 lado mais comprometido) 
 Presença de reflexos patológicos 
 
Quadriplegia espástica grave 
Contraturas e deformidades: 
 Escolioses 
 Deformidade em flexão de quadril e joelho 
 Luxação de quadril: 
1. Desenvolvimento inadequado da articulação do 
quadril 
2. RI e adução de MMII 
 
 
Quadriplegia espástica grave 
Distúrbios associados: 
 Crise convulsiva 
 Déficit visual 
 Déficit auditivo 
 Diferentes graus de deficiência mental 
 Problemas respiratórios 
 Problemas alimentares 
 
 
Quadriplegia espástica grave 
Características da personalidade: 
 Medo e insegurança 
 Falta de contato com o meio ambiente 
 Dificuldade de adaptação às mudanças 
 Perseveração 
 Estereotipias 
 
Quadriplegia Espástica Moderada 
 Hipertonia moderada/grave 
 Características similares a grave porém com menor 
intensidade 
 Controle de cabeça tardio 
 Sentar tardio (+ de 3 anos) 
 De pé – com auxílio 
Quadriplegia Espástica Leve 
 Consegue adquirir a marcha 
 Caminhar atrás do centro de g utilizando atividades 
reflexas 
 É mais funcional 
 
Diplegia Espástica 
 Grave 
 Moderada 
 Leve 
 Freqüente em prematuros 
 Senta em W 
 Marcha tardia 
 Encurtamentos musculares em MMII 
 Adução de MMII 
 RI de coxofemoral 
 Extensão de joelhos 
 Dedos do pé em garra 
 
 
Diplegia espástica grave 
 Hipertonia em MMII e hipotonia de tronco 
 MMSS também estão afetados 
 Arrastar e gatas – tardio 
 Sentado – cifose acentuada, extensão de MMII ou W 
 De pé e marcha – não realiza 
 
 
Diplegia Espástica Moderada 
 Hipertonia moderada 
 
 Senta em W 
 Muda de decúbito até de pé 
 Marcha com valgismo – 3 anos (geralmente com 
suporte, andador, muleta) 
 
 
Diplegia Espástica Leve 
 Hipertonia moderada/leve 
 De pé sem apoio – 18 meses 
 Marcha sem auxílio – 2 anos 
Hemiplegia 
 Assimetria 
 Escoliose 
 Identificação precoce 
 Bom prognóstico 
 Deformidades flexoras de cotovelo e punho 
 Ante-braço em pronação 
 Encurtamento de tendão de aquiles 
 O desenvolvimento motor acontecerá porém com 
ligeiro atraso. 
Ataxia: Lesão cerebelar 
 Ausência ou falta de coordenação motora 
 Incapacidade de realizar o movimento coordenado para 
determinado fim. Há força e movimento mas não há 
coordenação. 
 Comprometimento global 
 Hipotonia 
 Bradicinesia – lentidão dos movimentos 
 Tremor deintenção 
 Dismetria – distúrbio do julgamento da distancia, erro na medida 
do movimento 
 Decomposição do movimento 
 Disdiadococinesia 
 Disartria 
 Nistagmo 
 
 Eixo ou Apendicular 
 
 
 
Cerebelo 
 Modula a força e alcance do movimento 
 Responsável pelo ajuste postural 
Atetose: 
 Flutuação tônica 
 Assimétrica 
 Movimentos vermiformes involuntários 
 Labilidade emocional 
 Escolioses 
 Luxação de quadril 
 Deformidades de MMII 
 Tipos: 
1. Atetose com espasticidade 
2. Atetose com distonia 
3. Coreoatetose 
4. Atetose pura 
Atetose com espasticidade 
 É mais comum 
 Flutuação tônica vai da normotonia para 
hipertonia e volta para a normotonia 
 Espasticidade em cintura escapular e pélvica. 
 Flutuação distal 
 Flutuação em língua – movimentos vermiformes 
 Melhor prognóstico, chega a marcha e fala. 
 
Atetose com distonia 
 São graves 
 Passar da hipotonia para hipertonia, vice-versa 
 Movimentos em torção 
 Prognóstico ruim, não atinge a marcha 
Coreoatetose 
 Flutuação tônica proximal 
 Hipotonia, normotonia, hipertonia, normotonia, 
hipotonia. 
 Movimentos flutuantes em articulações proximais. 
 Movimentos de grande amplitude, sem controle 
 São mais sentimentais e inteligentes 
 
 
Atetose pura 
 Rara 
 Hipotonia, normotonia, hipotonia 
 Cursa como criança hipotônica 
Gross Motor Function /GMFCS 
 Classificação da Função Motora Grossa para crianças 
com PC. 
 O que a criança consegue fazer em ≠ idades. 
 5 níveis 
 Nivel I = Não tem limitação funcional 
 Nivel V = Restrições motoras graves 
 
 Classificação clínica para pesquisas 
 
Tratamento 
 Potencializar a interação da criança com o ambiente 
através de estímulos visuais, auditivos e táteis. 
 
 Aquisição do movimento normal, “inibindo a 
aprendizagem de movimentos e posturas atípicas”. 
Tratamento 
 
 Conceito Bobath 
 Conceito Neuroevolutivo 
 Karel e Bertha Bobath 
 
 Fisiologista e fisioterapeuta 
 
Conceito Bobath 
 
 Objetivos: 
 Facilitar o aparecimento de movimentos e 
reações posturais 
 Movimento funcional 
 Ajuste tônico 
 Abolir padrões anormais de movimento 
 Terapeuta x Família 
 Reavaliação constante 
Tratamento 
 Adequação do tônus 
 Prevenção de contraturas e deformidades 
 Continuidade do desenvolvimento motor 
 Orientação familiar 
 Mobilizações corporais 
 Adequado posicionamento biomecânico 
 Estímulo do movimento com objetivo 
funcional 
 Pontos de facilitação de movimento 
 Nível funcional x idade do paciente 
 Terapia continuada (casa, escola)

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