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Relatório Final Analise Experimental do Comportamento

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RELATÓRIO FINAL
DE
ANALISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO
POR
 NOVEMBRO DE 2017
RELATÓRIO FINAL
DE
ANALISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO
POR
Relatório apresentado como pré-requisito da disciplina ANÁLISE Experimental do comportamento, do curso de Psicologia da Universidade Estácio de Sá – Nova Friburgo, ministrada pela professora ...
NOVEMBRO DE 2017
REFERENCIAL TEÓRICO
Analise do comportamento é uma ampla área de conhecimento que não se limita apenas a análise experimental. Esta área de conhecimento surge como instrumento para comprovação de que o comportamento humano poderia ser previsto e até mesmo moldado desde que houvesse conhecimento a respeito de suas variáveis. Segundo Neto a Analise experimental é a responsável pela identificação dessas variáveis em laboratório fornecendo dados empíricos que validem a suposição teórica. O comportamento observável é o principal objeto de estudo, sendo definido como toda a gama de ações observáveis produzidas na interação do indivíduo com o meio
Foi Maria Amélia Matos, pesquisadora, professora e orientadora que inseriu a Análise Comportamental no Brasil. O método experimental foi e continua sendo preferencial em outras abordagens na psicologia e em outras ciências comportamentais, pois permitem prever e controlar, descrever ou explicar com mais eficiência do que qualquer outro. Assim o sujeito é estudado profundamente em condições experimentais. Sendo escolhidas algumas respostas e manipuladas. Respeita-se o fluxo do comportamento (operante livre), medindo-se as respostas que seriam afetadas durante o processo de interação ambiente e organismo (pessoa ou animal).
Durante uma análise experimental do comportamento podemos através da observação identificar especialmente dois modelos de aprendizagem, uma via condicionamento clássico e a outra via condicionamento operante. A aprendizagem via condicionamento clássico tem origem nos estudos do fisiologista russo Ivan Pavlov e posteriormente também nos estudos de John B. Watson psicólogo norte-americano. Esses estudos apontaram que que um organismo (no caso dos estudos de Pavlov um cão e de Watson pombos e pequenos animais) construía associações entres estímulos e através dessa associação podia começar emitir respostas que originalmente não emitiria para um determinado estimulo, como por exemplo a resposta se salivação do cão de Pavlov que ocorria somente quando lhe era apresentado alimento e depois passou a ser emitida também quando ouvia os passos de Pavlov em sua direção mesmo que o alimento não estivesse presente. 
Com esses estudos descobriu-se a capacidade da aprendizagem desses animais e também algumas de suas variáveis o que contribuiu inclusive na área da psicologia humana. O condicionamento clássico pode ser entendido através do seguinte esquema: temos um estimulo incondicionado e uma resposta incondicionada ligada a esse estimulo, como por exemplo a salivação diante de um alimento. E podemos manipular essa relação de modo que um estimulo neutro, como por exemplo um som, que a princípio não produz a resposta de salivação passa a produzi-la. Para isso basta que se construa uma associação entre a comida e o som. Para construção da associação precisaremos apresentar o som junto com o alimento por algumas vezes, assim após um tempo mesmo cessando a apresentação do alimento e mantendo apenas o som o animal salivará como se estivesse diante da comida. A partir disto descobriu-se como também extinguir uma associação construída, basta que o estimulo condicionado (sonoro por exemplo), seja apresentado ao organismo sem a presença do alimento (estimulo incondicionado) por um número de vezes suficiente para que cesse a salivação perante a apresentação do estimulo som sozinho.
O outro modelo de aprendizagem que abordaremos é a que acontece através do condicionamento operante. O condicionamento operante é uma teoria desenvolvida pelo psicólogo Burrhus F. Skinner que também diz respeito a construção de associações, só que, aqui essas associações são construídas com base em um comportamento operante (operante pois opera no ambiente de modo a modifica-lo) e a consequência gerada por este comportamento. Segundo Skinner, a maior parte dos comportamentos humanos produzem efeitos no mundo exterior e suas consequências influenciam o indivíduo determinando a recorrência ou não do comportamento. Comportamentos que são reforçados/recompensado tendem a ocorrer com maior frequência e os comportamentos que são punidos ocorrerão em menos frequência.
Nestes modelos comportamentais temos a seguinte relação, um comportamento ocorre e o ambiente pode responder a ele reforçando-o ou punindo-o, quando há o reforço o organismo associará o comportamento ocorrido ao reforço recebido, por exemplo, um rato toca uma barra e recebe comida, logo, para o rato na próxima vez que ele quiser comida deverá tocar a barra, e toda vez que tocar a barra receberá comida. Quanto mais vezes o comportamento for reforçado mais forte será a associação entre comportamento e reforço, por tanto, com mais frequência ocorrerá o comportamento. Mas neste caso também é possível a extinção dessa associação e com isso a diminuição da frequência comportamental. No condicionamento operante a extinção vai ocorrer através da retirada do reforçador do comportamento por um número de vezes suficiente para que o animal não associe mais o comportamento ao reforço, no exemplo dado acima do rato, para extinguir o comportamento de tocar a barra basta que ele não receba mais o alimento, após algumas tentativas o animal entenderá que a tocar a barra não faz com que ele seja alimentado e por tanto pare de toca-la.
Os conceitos apresentados até aqui tanto de condicionamento clássico como de condicionamento operante serão vistos ao longo dos experimentos descritos nas próximas páginas, de modo que será mais fácil a visualização pratica dos mesmos.
Experimento I – Observação
• Materiais e Métodos
No dia 4 de agosto de 2017 foi realizado um experimento de observação comportamental no Laboratório de Ensino em Práticas Experimentais (LEPE), na Universidade Estácio de Sá-Unidade Nova Friburgo no período da noite. Foram utilizados um computador, um software canadense Sniffy Pro 2.0, material para anotação, cronômetro. Durante 10 minutos os experimentadores observaram o comportamento do rato virtual na caixa de Skinner, foram registradas as frequências simples dos comportamentos de levantar, correr, farejar, grooming, freezing, esticar e outros. 
• Resultados
 Gráfico I
Gráfico 1: Refere-se a observação comportamental no período de 10 minutos.
No Gráfico I podemos observar que o comportamento: farejar (66) ocorreu com mais frequência. Grooming (57), levantar (43), esticar (36), outros (8), correr (0) e freezing (0) ocorreram de uma forma similar ao comportamento farejar.
Experimento II – Condicionamento Clássico Aquisição
• Materiais e Métodos
No dia 25 de agosto de 2017 foi realizado um experimento de aquisição no condicionamento clássico no Laboratório de Ensino em Práticas Experimentais (LEPE), na Universidade Estácio de Sá-Unidade Nova Friburgo no período da noite. Foram utilizados um computador, um software canadense Sniffy Pro 2.0, material para anotação, cronômetro. Durante 15 pareamentos de som de média intensidade (estimulo neutro), seguidos de choque de média intensidade (estimulo incondicionado) no intervalo randômico de dois minutos. Os experimentadores observaram as mudanças de comportamento do rato virtual na caixa de Skinner durante a presença do som. E a partir disto observou-se a construção de uma associação entre o som e o choque. Que provocou mudanças comportamentais no rato durante a execução do som mesmo sem a presença do estimulo aversivo, fazendo com que o som então deixasse de ser um estimulo neutro e passasse a ser um estimulo condicionado.
•Resultados
Gráfico 2 Índice de Movimento
Gráfico 3 Janela da Mente
O gráfico 2 refere-seao índice de movimento, nele pode-se observar que durante o curso do experimento houve a aquisição da associação entre o estimulo sonoro e o estimulo aversivo, o choque. Essa constatação é feita ao observar-se o gráfico que indica uma mudança comportamental no animal durante a apresentação do som mesmo sem a presença do choque, aumentou-se o tempo em que ele permaneceu em estado de congelamento (uma estratégia de defesa), comparando-se os primeiros momentos do experimento onde não havia a associação, com os momentos seguintes. Há um momento no experimento onde esse padrão de associação parece ter sido quebrado, mas não necessariamente foi o que ocorreu, a explicação para essa aparente quebra é que as tentativas do animal de evitar o estimulo aversivo através do congelamento não foram bem-sucedidas, por tanto ele tenta uma outra estratégia que é sair do estado de fuga para o estado de luta. Mas após essa tentativa de luta ter sido também malsucedida o animal volta ao padrão anterior associado, que é o de congelamento.
O gráfico 3 refere-se à capacidade do estimulo som produzir a resposta de medo, como podemos observar existe um aumento da resposta de medo a partir da segunda apresentação do som que tende a aumentar no decorrer do experimento. A partir do estimulo 8° ocorreu uma estabilização da resposta de medo de também após a 12ª apresentação tal fenômeno repete-se.
Experimento III – Condicionamento Clássico Extinção
• Materiais e Métodos
No dia 15 de setembro de 2017 foi realizado um experimento de extinção no condicionamento clássico no Laboratório de Ensino em Práticas Experimentais (LEPE), na Universidade Estácio de Sá-Unidade Nova Friburgo no período da noite. Foram utilizados um computador, um software canadense Sniffy Pro 2.0, material para anotação, cronômetro. Durante 30 apresentações de som de média intensidade (estimulo condicionado), sem a apresentação de choque de média intensidade (estimulo incondicionado) no intervalo randômico de cinco minutos. Os experimentadores observaram as mudanças de comportamento do rato virtual na caixa de Skinner durante a presença do som. E a partir disto observou-se a desconstrução da associação entre o som e o choque. Que provocou mudanças comportamentais no rato durante a execução do som, fazendo com que o som deixasse de eliciar a resposta de medo condicionado ao animal anteriormente. Observou-se por tanto a extinção da associação entre o estimulo som de média intensidade com o estimulo choque de média intensidade.
•Resultados
Gráfico 4 Índice de Movimento
Gráfico 5 Janela da Mente
O gráfico 4 refere-se ao índice de movimento, nele pode-se observar que durante o curso do experimento houve a extinção da associação entre o estimulo sonoro e o estimulo aversivo, o choque. Essa constatação é feita ao observar-se o gráfico que indica uma mudança comportamental no animal durante a apresentação do som sem a presença do choque, diminuiu o tempo em que ele permaneceu em estado de congelamento (uma estratégia de defesa), comparando-se aos primeiros momentos do experimento onde havia a associação, com os momentos seguintes.
O gráfico 5 refere-se à capacidade do estimulo som produzir a resposta de medo, como podemos observar existe uma diminuição da resposta de medo a partir da segunda apresentação do som que tende a ser extinta no decorrer do experimento. A partir da 7ª apresentação do estimulo som sem o estimulo choque nota-se a dissociação da associação entre os estímulos, e a partir da 19ª apresentação nota-se a frequência da resposta de medo se aproximando dos níveis anteriores a associação.
Experimento IV – Condicionamento Operante – Treino para uso do alimentador.
Materiais e Métodos
No dia 22 se setembro de 2017 foi realizado um experimento de treino para o uso do alimentador no condicionamento operante no Laboratório de Ensino em Práticas Experimentais (LEPE), na Universidade Estácio de Sá-Unidade Nova Friburgo no período da noite. Foram utilizados um computador, um software canadense Sniffy Pro 2.0. Foi aberto um novo arquivo no software para a realização do processo. No momento inicial do experimento o rato recebeu o reforçador (alimento) quando se aproximava da parede do alimentador até que o gráfico chegasse ao nível de ¼. No momento seguinte o animal recebia o reforçador somente quando se aproximava diretamente do alimentador até que o gráfico chegasse o nível de ¾, nesse momento o procedimento foi finalizado considerando-se que a associação entre som e alimento foi construída. Esse processo, portanto, foi realizado com o objetivo de que o rato associasse o som ao alimento para que este estimulo não causasse interferências nos próximos procedimentos.
•Resultados
Gráfico 6 Treino para uso do alimentador.
O gráfico seis refere-se ao treinamento feito com o Sniffy com o objetivo de o animal perder o medo do estimulo som através da associação deste com o reforçador (alimento) para que o estimulo não causasse interferência nos próximos experimentos a serem realizados. Observou-se que o objetivo foi alcançado quando o gráfico atingiu a marca de ¾, para associação som/comida.
Experimento V – Condicionamento Operante – Modelagem
Materiais e Métodos
Nos dias 20 e 27 de outubro de 2017 foi realizado um experimento de modelagem no condicionamento operante no Laboratório de Ensino em Práticas Experimentais (LEPE), na Universidade Estácio de Sá-Unidade Nova Friburgo no período da noite. Foram utilizados um computador, um software canadense Sniffy Pro 2.0. Foi aberto o arquivo do experimento anterior feito no software para a realização do processo. No momento inicial do experimento o rato recebeu o reforçador (alimento) quando se aproximava da parede do alimentador. No momento seguinte o animal recebia o reforçador somente quando se aproximava diretamente do alimentador. Após a construção da associação entre se aproximar do alimentador e o recebimento do reforço, houve uma mudança no procedimento, agora o rato deveria apertar a barra do alimentador para receber automaticamente o alimento. Quando o animal aprendeu a apertar a barra para receber comida (o que foi percebido no momento em que o animal apertava a barra para receber o alimento durante 10 vezes consecutivas) o procedimento foi finalizado considerando-se que a associação entre apertar a barra e receber alimento foi construída o que ocorreu através do processo de modelagem descrito acima. Esse processo, portanto, foi realizado com o objetivo de modelar o comportamento do rato em passos até que o objetivo final (que ele apertasse a barra para conseguir comida) fosse atingido.
•Resultados
Gráfico 7 Operant Associations
Gráfico 8 Cumulative Records
O gráfico sete e oito referem-se ao treinamento feito com o Sniffy com o objetivo de modelar o comportamento do animal para que ele aprendesse a pressionar a barra para conseguir o alimento. Observou-se que o objetivo foi alcançado quando o gráfico sete atingiu as marcas máximas nos quesitos: bar sound e action strength.
REFERÊNCIAS.
MATOS, M. A., 2010, Métodos de pesquisa em análise do comportamento. Pontifica Universidade Católica de São Paulo, vol.21, São Paulo Abril / junho, PSICOLOGIA USP, Print version ISSN 01036564.
 NETO, M. B. C. Análise do comportamento: behaviorismo radical, análise experimental do comportamento e análise aplicada do comportamento. Universidade Federal do Pará. Interação em Psicologia, 2002, junho, p. 13-18. Disponível em: http://www.cemp.com.br/arquivos/25932_65.pdf.
BARBOSA, K. A.; CRUZ, E. D. N.; SILVA J. A.; LOURENÇO, T. M. A.; SANTOS, N. A. A Técnica de Condicionamento Operante Dentro do Laboratório. Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes/ Departamento de Psicologia. Disponível em: http://www.prac.ufpb.br/anais/IXEnex/iniciacao/documentos/anais/4.EDUCACAO/4CCHLADPMT03.pdfSKINNER, B. F. Ciência e Comportamento Humano. 10ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 200.
TOMANARI, G. Y.; ECKERMAN, D. A. O rato Sniffy vai à escola. Psic.: Teor. e Pesq.,  Brasília ,  v. 19, n. 2, p. 159-164,    2003 .

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