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151491052815 NOVO CPC AULA 06

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CURSO DE ATUALIZAÇÃO EM DIREITO PROCESSUAL CIVIL 
O Novo Código de Processo Civil 
Fernando Gajardoni 
1 
Canais de contato 
Portal do CERS – “Sua Mensagem” 
Facebook: professorgajardoni 
Twitter: @fgajardoni 
 
Procedimentos especiais no NCPC 
 
1. Constatação da ineficácia/inutilidade 
ou insuficiência dos procedimentos especiais 
do CPC/73 
2. Solução da comissão de juristas: 
diminuição dos procedimentos especiais 
(monitória/separação, etc) + flexibilização do 
procedimento pelo juiz 
3. Solução do NCPC: 
realocação/remodelação de alguns 
procedimentos especiais + flexibilização 
mitigada do procedimento pelo juiz (art. 139, 
VI, NCPC) + flexibilização voluntária do 
procedimento (art. 190 NCPC) 
 
Panorama geral sobre procedimentos 
NCPC I 
 
1. Procedimento comum (c/audiência 
obrigatória – 334 ) 
 
2. Procedimentos especiais (s/audiência 
obrigatória?) (arts 318 e 334) 
a) Livro I da parte especial (processo de 
conhecimento) 
b) Realocação de alguns procedimentos 
especiais que estavam entre as cautelares 
(homologação de penhor, notificações) 
c) Disciplina legal de alguns procedimentos 
especiais do CPC/39 ainda em vigor 
(dissolução de sociedade, regulação de 
avaria grossa, protestos marítimos) 
d) Realocação da oposição 
 
Panorama geral sobre procedimentos 
NCPC II 
 
2. Procedimentos especiais 
e) Extinção como rito especial (usucapião, 
ação de dar conta, ação de depósito, 
anulação de títulos ao portador, vedas com 
reserva de domínio, nunciação de obra 
nova) 
f) Manutenção de procedimentos especiais 
controversos (monitória e separação 
judicial) 
g) Criação de alguns novos procedimentos 
especiais (ações de família, fiscalização das 
fundações) 
 
Flexibilização legal genérica (mitigada) do 
procedimento 
 
Art. 139. O juiz dirigirá o processo conforme 
as disposições deste Código, incumbindo-lhe: 
VI - dilatar os prazos processuais e alterar a 
ordem de produção dos meios de prova, 
adequando-os às necessidades do conflito de 
modo a conferir maior efetividade à tutela do 
direito; 
Parágrafo único. A dilação de prazos prevista 
no inciso VI somente pode ser determinada 
antes de encerrado o prazo regular. 
 
Flexibilização voluntária do procedimento 
 
Art. 190. Versando o processo sobre direitos 
que admitam autocomposição, é lícito às 
partes plenamente capazes estipular 
mudanças no procedimento para ajustá-lo às 
especificidades da causa e convencionar 
sobre os seus ônus, poderes, faculdades e 
deveres processuais, antes ou durante o 
processo. 
Parágrafo único. De ofício ou a requerimento, 
o juiz controlará a validade das convenções 
previstas neste artigo, recusando-lhes 
aplicação somente nos casos de nulidade ou 
de inserção abusiva em contrato de adesão 
ou em que alguma parte se encontre em 
manifesta situação de vulnerabilidade. 
 
Calendarização do processo 
 
Art. 191. De comum acordo, o juiz e as partes 
podem fixar calendário para a prática dos atos 
processuais, quando for o caso. 
§ 1º O calendário vincula as partes e o juiz, e 
os prazos nele previstos somente serão 
modificados em casos excepcionais, 
devidamente justificados. 
§ 2º Dispensa-se a intimação das partes para 
a prática de ato processual ou a realização de 
audiência cujas datas tiverem sido 
designadas no calendário. 
 
Fim do procedimento especial da ação de 
dar contas e impugnação específica 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CURSO DE ATUALIZAÇÃO EM DIREITO PROCESSUAL CIVIL 
O Novo Código de Processo Civil 
Fernando Gajardoni 
2 
Art. 550. Aquele que afirmar ser titular do 
direito de exigir contas requererá a citação do 
réu para que as preste ou ofereça 
contestação no prazo de 15 (quinze) dias. 
§ 3o A impugnação das contas apresentadas 
pelo réu deverá ser fundamentada e 
específica, com referência expressa ao 
lançamento questionado. 
 
Possessórias contra coletividades - 
citação 
 
Art. 554. § 1o No caso de ação possessória 
em que figure no polo passivo grande número 
de pessoas, serão feitas a citação pessoal 
dos ocupantes que forem encontrados no 
local e a citação por edital dos demais, 
determinando-se, ainda, a intimação do 
Ministério Público e, se envolver pessoas em 
situação de hipossuficiência econômica, da 
Defensoria Pública. 
§ 2o Para fim da citação pessoal prevista no § 
1o, o oficial de justiça procurará os ocupantes 
no local por uma vez, citando-se por edital os 
que não forem encontrados. 
§ 3o O juiz deverá determinar que se dê 
ampla publicidade da existência da ação 
prevista no § 1o e dos respectivos prazos 
processuais, podendo, para tanto, valer-se de 
anúncios em jornal ou rádio locais, da 
publicação de cartazes na região do conflito e 
de outros meios. 
 
Possessórias contra coletividades – 
conciliação e competência 
 
Art. 565. No litígio coletivo pela posse de 
imóvel, quando o esbulho ou a turbação 
afirmado na petição inicial houver ocorrido há 
mais de ano e dia, o juiz, antes de apreciar o 
pedido de concessão da medida liminar, 
deverá designar audiência de mediação, a 
realizar-se em até 30 (trinta) dias, que 
observará o disposto nos §§ 2o e 4o. 
§ 1o Concedida a liminar, se essa não for 
executada no prazo de 1 (um) ano, a contar 
da data de distribuição, caberá ao juiz 
designar audiência de mediação, nos termos 
dos §§ 2o a 4o deste artigo. 
§ 2o O Ministério Público será intimado para 
comparecer à audiência, e a Defensoria 
Pública será intimada sempre que houver 
parte beneficiária de gratuidade da justiça. 
§ 3o O juiz poderá comparecer à área objeto 
do litígio quando sua presença se fizer 
necessária à efetivação da tutela jurisdicional. 
§ 4o Os órgãos responsáveis pela política 
agrária e pela política urbana da União, de 
Estado ou do Distrito Federal e de 
Município onde se situe a área objeto do 
litígio poderão ser intimados para a 
audiência, a fim de se manifestarem sobre 
seu interesse no processo e sobre a 
existência de possibilidade de solução 
para o conflito possessório. 
§ 5o Aplica-se o disposto neste artigo ao 
litígio sobre propriedade de imóvel. 
 
Dissolução parcial de sociedades 
 
Art. 599. A ação de dissolução parcial de 
sociedade pode ter por objeto: I - a resolução 
da sociedade empresária contratual ou 
simples em relação ao sócio falecido, 
excluído ou que exerceu o direito de retirada 
ou recesso; e II - a apuração dos haveres do 
sócio falecido, excluído ou que exerceu o 
direito de retirada ou recesso; ou III - somente 
a resolução ou a apuração de haveres. 
§ 2o A ação de dissolução parcial de 
sociedade pode ter também por objeto a 
sociedade anônima de capital fechado 
quando demonstrado, por acionista ou 
acionistas que representem cinco por cento 
ou mais do capital social, que não pode 
preencher o seu fim. 
 
Art. 601. Os sócios e a sociedade serão 
citados para, no prazo de 15 (quinze) dias, 
concordar com o pedido ou apresentar 
contestação. Parágrafo único. A sociedade 
não será citada se todos os seus sócios o 
forem, mas ficará sujeita aos efeitos da 
decisão e à coisa julgada. 
 
Art. 602. A sociedade poderá formular pedido 
de indenização compensável com o valor dos 
haveres a apurar. 
 
Art. 603. Havendo manifestação expressa e 
unânime pela concordância da dissolução, o 
juiz a decretará, passando-se imediatamente 
à fase de liquidação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CURSO DE ATUALIZAÇÃO EM DIREITO PROCESSUAL CIVIL 
O Novo Código de Processo Civil 
Fernando Gajardoni 
3 
Inventário/arrolamento - tributos 
 
Art. 662. No arrolamento, não serão 
conhecidas ou apreciadas questões relativas 
ao lançamento, ao pagamento ou à quitação 
de taxas judiciárias e de tributos incidentes 
sobre a transmissão da propriedade dos bens 
do espólio. 
§ 1oA taxa judiciária, se devida, será 
calculada com base no valor atribuído pelos 
herdeiros, cabendo ao fisco, se apurar em 
processo administrativo valor diverso do 
estimado, exigir a eventual diferença pelos 
meios adequados ao lançamento de créditos 
tributários em geral. 
§ 2o O imposto de transmissão será objeto de 
lançamento administrativo, conforme dispuser 
a legislação tributária, não ficando as 
autoridades fazendárias adstritas aos valores 
dos bens do espólio atribuídos pelos 
herdeiros 
 
Embargos de terceiro - prazo 
 
Art. 675. Os embargos podem ser opostos a 
qualquer tempo no processo de conhecimento 
enquanto não transitada em julgado a 
sentença e, no cumprimento de sentença ou 
no processo de execução, até 5 (cinco) dias 
depois da adjudicação, da alienação por 
iniciativa particular ou da arrematação, mas 
sempre antes da assinatura da respectiva 
carta. 
Parágrafo único. Caso identifique a 
existência de terceiro titular de interesse em 
embargar o ato, o juiz mandará intimá-lo 
pessoalmente. 
 
Art. 792. § 4o Antes de declarar a fraude à 
execução, o juiz deverá intimar o terceiro 
adquirente, que, se quiser, poderá opor 
embargos de terceiro, no prazo de 15 (quinze) 
dias. 
 
Ações de família I 
 
Art. 693. As normas deste Capítulo aplicam-
se aos processos contenciosos de divórcio, 
separação, reconhecimento e extinção de 
união estável, guarda, visitação e filiação. 
Art. 694. Nas ações de família, todos os 
esforços serão empreendidos para a solução 
consensual da controvérsia, devendo o juiz 
dispor do auxílio de profissionais de outras 
áreas de conhecimento para a mediação e 
conciliação. Parágrafo único. A requerimento 
das partes, o juiz pode determinar a 
suspensão do processo enquanto os litigantes 
se submetem a mediação extrajudicial ou a 
atendimento multidisciplinar. 
 
Art. 695. Recebida a petição inicial e, se for o 
caso, tomadas as providências referentes à 
tutela provisória, o juiz ordenará a citação do 
réu para comparecer à audiência de 
mediação e conciliação, observado o disposto 
no art. 694. 
§ 1o O mandado de citação conterá apenas 
os dados necessários à audiência e deverá 
estar desacompanhado de cópia da petição 
inicial, assegurado ao réu o direito de 
examinar seu conteúdo a qualquer tempo. 
 
Ações de família II 
 
Art. 695. § 2o A citação ocorrerá com 
antecedência mínima de 15 (quinze) dias da 
data designada para a audiência. 
§ 4o Na audiência, as partes deverão estar 
acompanhadas de seus advogados ou de 
defensores públicos. 
 
Art. 696. A audiência de mediação e 
conciliação poderá dividir-se em tantas 
sessões quantas sejam necessárias para 
viabilizar a solução consensual, sem prejuízo 
de providências jurisdicionais para evitar o 
perecimento do direito. 
 
Art. 699. Quando o processo envolver 
discussão sobre fato relacionado a abuso ou 
a alienação parental, o juiz, ao tomar o 
depoimento do incapaz, deverá estar 
acompanhado por especialista. 
 
Monitória – obrigações de fazer 
 
Art. 700. A ação monitória pode ser proposta 
por aquele que afirmar, com base em prova 
escrita sem eficácia de título executivo, ter 
direito de exigir do devedor capaz: I - o 
pagamento de quantia em dinheiro; II - a 
entrega de coisa fungível ou infungível ou de 
bem móvel ou imóvel; III - o adimplemento de 
obrigação de fazer ou de não fazer. 
 
 
 
 
 
 
 
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CURSO DE ATUALIZAÇÃO EM DIREITO PROCESSUAL CIVIL 
O Novo Código de Processo Civil 
Fernando Gajardoni 
4 
§ 1o A prova escrita pode consistir em prova 
oral documentada, produzida 
antecipadamente nos termos do art. 381. 
§ 2o Na petição inicial, incumbe ao autor 
explicitar, conforme o caso: I - a importância 
devida, instruindo-a com memória de cálculo; 
II - o valor atual da coisa reclamada; III - o 
conteúdo patrimonial em discussão ou o 
proveito econômico perseguido. 
§ 5o Havendo dúvida quanto à idoneidade de 
prova documental apresentada pelo autor, o 
juiz intimá-lo-á para, querendo, emendar a 
petição inicial, adaptando-a ao procedimento 
comum. 
 
Monitória – rescisória 
 
Art. 701. Sendo evidente o direito do autor, o 
juiz deferirá a expedição de mandado de 
pagamento, de entrega de coisa ou para 
execução de obrigação de fazer ou de não 
fazer, concedendo ao réu prazo de 15 
(quinze) dias para o cumprimento e o 
pagamento de honorários advocatícios de 
cinco por cento do valor atribuído. 
§ 2o Constituir-se-á de pleno direito o título 
executivo judicial, independentemente de 
qualquer formalidade, se não realizado o 
pagamento e não apresentados os embargos 
previstos no art. 702, observando-se, no que 
couber, o Título II do Livro I da Parte Especial. 
§ 3o É cabível ação rescisória da decisão 
prevista no caput quando ocorrer a hipótese 
do § 2o. 
 
Monitória – apelação sem efeito 
suspensivo 
 
Art. 702. Independentemente de prévia 
segurança do juízo, o réu poderá opor, nos 
próprios autos, no prazo previsto no art. 701, 
embargos à ação monitória. 
§ 2o Quando o réu alegar que o autor pleiteia 
quantia superior à devida, cumprir-lhe-á 
declarar de imediato o valor que entende 
correto, apresentando demonstrativo 
discriminado e atualizado da dívida. 
§ 4o A oposição dos embargos suspende a 
eficácia da decisão referida no caput do art. 
701 até o julgamento em primeiro grau. 
§ 8o Rejeitados os embargos, constituir-se-á 
de pleno direito o título executivo judicial, 
prosseguindo-se o processo em observância 
ao disposto no Título II do Livro I da Parte 
Especial, no que for cabível. 
§ 10. O juiz condenará o autor de ação 
monitória proposta indevidamente e de má-fé 
ao pagamento, em favor do réu, de multa de 
até dez por cento sobre o valor da causa. 
§ 11. O juiz condenará o réu que de má-fé 
opuser embargos à ação monitória ao 
pagamento de multa de até dez por cento 
sobre o valor atribuído à causa, em favor do 
autor. 
 
Homologação extrajudicial do penhor legal 
 
Art. 703. Tomado o penhor legal nos casos 
previstos em lei, requererá o credor, ato 
contínuo, a homologação. 
§ 1o Na petição inicial, instruída com o 
contrato de locação ou a conta 
pormenorizada das despesas, a tabela dos 
preços e a relação dos objetos retidos, o 
credor pedirá a citação do devedor para pagar 
ou contestar na audiência preliminar que for 
designada. 
§ 2o A homologação do penhor legal poderá 
ser promovida pela via extrajudicial mediante 
requerimento, que conterá os requisitos 
previstos no § 1o deste artigo, do credor a 
notário de sua livre escolha. 
§ 3o Recebido o requerimento, o notário 
promoverá a notificação extrajudicial do 
devedor para, no prazo de 5 (cinco) dias, 
pagar o débito ou impugnar sua cobrança, 
alegando por escrito uma das causas 
previstas no art. 704, hipótese em que o 
procedimento será encaminhado ao juízo 
competente para decisão. 
 
Usucapião extrajudicial 
 
Art. 1.071. O Capítulo III do Título V da Lei no 
6.015, de 31 de dezembro de 1973 (Lei de 
Registros Públicos), passa a vigorar acrescida 
do seguinte art. 216-A: (Vigência) 
“Art. 216-A. Sem prejuízo da via jurisdicional, 
é admitido o pedido de reconhecimento 
extrajudicial de usucapião, que será 
processado diretamente perante o cartório do 
registro de imóveis da comarca em que 
estiver situado o imóvel usucapiendo, a 
requerimento do interessado, representado 
por advogado, instruído com: (...)

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