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Resenha Anos de Chumbo Hilferding capítulo 7

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Relações Econômicas Internacionais I
Resenha – “Os Anos de Chumbo”, do Frederico Mazzucchelli – Cap.7 
Aluno: Luke Macêdo Costa
Matrícula: 11421ECO022
 Com o aumento do nível de desemprego e uma nova onda de quebra de bancos, os EUA em 1933 ainda sofriam muito com a Grande Depressão. Roosevelt é eleito com ampla maioria dos votos com a ideia de voltar a dar importância aos homens na base da pirâmide social, sendo um governo nitidamente sem fundamentos ideológicos ou doutrinários, só havendo consenso de que era preciso agir. Assim Roosevelt percebia os problemas, se comunicava com o povo através do rádio, e resolvia a situação que era necessária no momento. Alterando quando fosse necessário o rumo de suas ideias e práticas, acabando por ser condenado por seus críticos de populista e por falta de coerência.
O New Deal que após 1938 passou a ser claramente mais keynesiano, era um plano com foco na arte da política, e não da economia que o Roosevelt agiu como mediador entre os diferentes grupos de interesse. Já a partir de 1939 Roosevelt aceitava o gasto público como impulsionador da economia que impedia o aprofundamento da recessão. Um dos atos cruciais do presidente estadunidense foi em relação aos bancos, que a crise era muito forte, havendo muito problema de solvência nas agências. Foi decretado feriado nos bancos até que resolvessem o problema com a solvência, sendo que ao abrirem as portas, a agitação estava contida, e com pouco tempo os depósitos passaram os saques, mostrando uma queda nas quebras bancárias que em 1933 eram de 4 mil para 61 em 1934.
Sendo cinco vetores de intervenção, os destinados aos bancos e sistema financeiro, o de medida a estimulo e socorro a agricultura, o de medidas para a recuperação da indústria e o desenvolvimento regional, o de medidas para a criação de empregos, ao apoio ao mais necessitado e a redução de endividamento das famílias, e medidas para abandonar o padrão-ouro. Tais medidas fizeram o gasto público aumentar muito, indo em contramão do pensamento de que ao Estado caberia apoiar o reerguimento das finanças, da indústria e da agricultura, sendo as despesas governamentais ter um caráter mais emergencial, assim haveria segurança para os capitais privados investir além dos seus meios. 
A agricultura foi sem dúvida um dos setores que mais sofreu com a depressão nos EUA, com uma evolução da renda no setor entre 1929-32 de 50% de queda, incidindo sobre um terço da população do país. Com a firme liderança do Secretário da Agricultura Henry Wallace, foram feitas cinco linhas de intervenção, a de políticas voltadas a elevação dos preços agrícolas, a programas de refinanciamento das dívidas, a de refinanciamento oficiais com garantias de preços mínimos, a de ações estruturais e medidas ligadas ao combate da pobreza rural.
Pergunta: Sem uma política nitidamente intervencionista os EUA superariam de tal forma a crise de 1929?

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