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NÍVEIS DE AMPUTAÇÕES NÍVEIS DE AMPUTAÇÃO Membro residual de amputação = COTO Responsável pelo controle da prótese durante o ortostatismo e deambulação; CARACTERÍSTICAS Nível adequado Coto estável = DEFORMIDADES Presença de um bom coxim com mioplastia e miodese Bom estado da pele = SENSIBILIDADE Ausência de neuromas Boa circulação = ISQUEMIAS Boa cicatrização = SUTURAS Ausência de edema importante ANATOMIA DO PÉ DESARTICULAÇÃO INTERFALANGIANA DESARTICULAÇÃO INTERFALANGIANA Processos vasculares e traumáticos AMPUTAÇÃO ESPONTÂNEAS = GANGRENA = Obstrução arterial Equilíbrio e Deambulação Não tem alteração da função; Base da falange proximal = tendões extensor e flexor curto. Medidas preventivas: sapatos de seguranças e calçados especiais DESARTICULAÇÃO METATARSOFALANGIANA Alterações vasculares, neuropáticas e traumáticas Quando na interfalangiana não for possível suturar a pele sem tensão Amputação do 2º e 3º dedo - desvio do hálux Sobrecarga da cabeça dos metatarsos Reinserção dos tendões = metatarsos Sutura dorsal = cobrir o coto DESARTICULAÇÃO METATARSOFALANGIANA Desarticulação do hálux: Mais comprometedora Dificulta a impulsão final da marcha Dedos em garra Todos: Dificuldade na marcha rápida e corrida Reabilitação: Acolchoamento de palmilha e preenchimentos AMPUTAÇÃO TRANSMETATARSIANA Processos vasculares e traumáticos Processos infecciosos – pé funcional e assimétrico Secção óssea oblíqua – melhor alinhamento, evitar áreas de hiperpressão Realizada próxima a cabeça ou a base Sutura dorsal - retalho plantar maior que o dorsal AMPUTAÇÃO TRANSMETATARSIANA Marcha prejudicada – perda da impulsão e suporte Não apresenta deformidades Alterações: úlceras de pressão Descarga de peso distal Reabilitação: palmilhas de acolchoamento, preenchimento, sistema de sapatilha interna modelada AMPUTAÇÃO DE LISFRANC Desarticulação dos metatarsos com os ossos cubóides e cuneiformes Indicação predominantemente vascular Reinserção do tibial anterior (tálus) e fibular curto (cubóide). AMPUTAÇÃO DE LISFRANC Sutura dorsal Perda de força muscular Perda de equilíbrio AMPUTAÇÃO DE LISFRANC Descarga distal Deformidade em flexão plantar AMPUTAÇÃO DE CHOPART Indicada por patologias vasculares seguidas por infecção, traumas e tumores Desarticulação entre o calcâneo e o tálus dos demais ossos do tarso Amputação do médiopé Flexores plantares na tuberosidade posterior do calcâneo. Tibial anterior no tálus. AMPUTAÇÃO DE CHOPART Maior tensão dos flexores plantares e escorregamento do tálus Deformidade em eqüino Falta de equilíbrio Amputação não funcional AMPUTAÇÃO DE CHOPART Sutura dorsal Descarga de peso distal Comum presença de ulcerações Uso de prótese que permite descarga na região pré-tibial e tendão patelar Protetização complicada AMPUTAÇÃO DE SYME Desarticulação de tornozelo Indicação: patologias vasculares, traumas, anomalias congênitas ou adquirida, quando outro nível não é possível AMPUTAÇÃO DE SYME Sutura dorsal Não apresenta deformidade Descarga distal (sem uso de prótese) Disparidade de membro inferior (5cm) AMPUTAÇÃO DE PIROGOFF Similar a de Syme Artrodese entre tíbia e parte posterior do calcâneo Menor espaço ente o coto e o solo Para pacientes que não vão protetizar = descarga de peso. AMPUTAÇÃO TRANSTIBIAL Realizada entre a desarticulação de tornozelo e a de joelho 70% das amputações Três níveis: terço proximal, médio e distal Causas: patologias vasculares, traumas, infecção, neoplasia, anomalias congênitas AMPUTAÇÃO TRANSTIBIAL Sutura anterior Descarga de peso: tendão infrapatelar, paredes lateral, medial e posterior do coto Deformidade em flexo de joelho Transtibial bilateral AMPUTAÇÃO TRANSTIBIAL Vantagens: Manutenção da articulação do joelho Menor gasto energético durante a marcha Facilidade para colocação/remoção da prótese Marcha mais fisiológica DESARTICULAÇÃO DE JOELHO Indicação: traumas, anomalias congênitas, tumores distais Preservação da patela Sutura póstero-inferior Vantagens sobre a amputação transfemoral: Maior braço de alavanca; Maior força muscular Possibilidade de descarga distal Bom controle rotacional sobre próteses Facilidade para colocação e remoção da prótese Menor gasto energético durante a deambulação DESARTICULAÇÃO DE JOELHO Amputação bilateral (vantagens): Bom equilíbrio na posição sentada Facilidade nas transferências Possibilidade de marcha sem próteses Evita contraturas em flexão de joelho AMPUTAÇÃO TRANSFEMURAL Processos vasculares, traumáticos, infecciosos, neoplásicos e anomalias congênitas Três níveis: proximal, médio e distal Músculos abdutor = íntegro Músculos add = seccionados AMPUTAÇÃO TRANSFEMURAL Cicatriz na região distal em boca de peixe Deformidade: Flexão > posição sentada Abdução > desequilíbrio muscular Descarga isquiática Gasto energético 65% maior DESARTICULAÇÃO DE QUADRIL Retirada de todo membro inferior Traumatismos complexos e processos tumorais Não apresenta coto ósseo Sem deformidade Cicatrização anterior Descarga de peso na tuberosidade isquiática DESARTICULAÇÃO DE QUADRIL HEMIPELVECTOMIA Desarticulação sacroilíaca Cirurgia radical Remoção de metade da pelve e todo membro inferior homolateral Neoplasias Descarga na tuberosidade isquiática contralateral HEMIPELVECTOMIA Referências: O’SULLIVAN S.B et al. Fisioterapia: avaliação e tratamento. Manole, 4° ed. São Paulo, 2004. CARVALHO J.A. Amputações de membros inferiores: em busca da plena reabilitação. Manole, 2º ed. Barueri, SP, 2003. DE LUCCIA N. Amputação e reconstrução nas doenças vasculares e no pé diabético. Revinter. Rio de Janeiro, 2006.
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