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ASSOCIAÇÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE GOIÁS LTDA – AECG 1 FACULDADE PADRÃO – GOIÂNIA DEPARTAMENTO DE GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO Goiânia 2015 A ALTA COMPETITIVIDADE DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS1 Rafael Oliveira Matos * Ricardo Borges Vieira ** Westley Gouveia Lopes *** RESUMO As Micro e Pequenas Empresas constituem um segmento importante para a economia brasileira e em amplo crescimento no país. Estes empreendedores têm sua importância, pois, empregam mais da metade das pessoas economicamente ativas no país nas áreas comercial, industrial, construção e de prestação de serviços. No entanto, muitas Micro e Pequenas Empresas enfrentam várias dificuldades, principalmente, nos dois anos iniciais de sua fundação, para se manterem competitivas no mercado e sobreviverem este período. Assim, a competitividade é um dos maiores entraves enfrentados por este público, em que frequentemente, a estrutura das empresas é de caráter familiar. Desta forma, o empresário deve assumir as responsabilidades e os riscos envolvidos para que seu negócio possa sobreviver e apostar em alguns diferenciais, tais como: responsabilidade social empresarial, responsabilidade ambiental e o desenvolvimento sustentável e, a segurança do trabalhador. Assim, o propósito deste estudo é apresentar uma caracterização das Micro e Pequenas Empesas e identificar e discutir as principais dificuldades enfrentadas por este público no cenário nacional, a partir da realização de uma análise de um conjunto de informações que envolve os microempreendedores. 1 Artigo apresentado como um dos requisitos para obtenção do título de bacharelado em Administração, sob a orientação do Profº Esp. Maximo Edival Rodrigues conforme folha de aprovação em anexo. * Graduando em Administração, atua na área Financeira no Banco Bradesco, rafaeloliveira_e5@hotmail.com. ** Graduando em Administração, atua na área de Logística na empresa AGV Logística S/A, ricardo.vieira@agv.com.br. *** Graduando em Administração, atua na área de Vendas na empresa Cia das Cercas Ltda, westleygl@hotmail.com. ASSOCIAÇÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE GOIÁS LTDA – AECG 2 FACULDADE PADRÃO – GOIÂNIA DEPARTAMENTO DE GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO Goiânia 2015 Palavras-chave: Micro e Pequenas Empresas. Empreendedorismo. Competitividade. Dificuldades. Sobrevivência. INTRODUÇÃO O empreendedorismo é um segmento que vem crescendo muito na economia brasileira nos últimos anos. Segundo dados do Sebrae (2014) são aproximadamente 9 milhões Micro e Pequenas Empresas no País, o que representa mais da metade dos empregos formais. Reforça-se a importância das Micro e Pequenas Empresas no cenário nacional ao se verificar o PIB (Produto Interno Bruto). Em 2011, este segmento contribui em 27%, ou seja, mais de um quarto do PIB brasileiro sendo gerado pelos pequenos negócios. Esse percentual vem aumentando na série histórica, iniciada em 1985, quando esse indicador representava 21,0% do valor do PIB, e em 2001, 23,2% (SEBRAE, 2014). Os dados demonstram a importância de incentivar e qualificar os empreendimentos de menor porte, no entanto, o que se observa na prática são inúmeras dificuldades que os microempreendedores têm que superar para se firmarem no mercado, especialmente as dificuldades encontradas devido à alta competitividade. O empreendedor é segundo Duarte (2013), um agente de mudança essencial para o progresso, pois permite o desenvolvimento ou a incorporação em seus negócios de novas práticas e tecnologias que substituem as antigas, elevando a eficiência e a produtividade. Para entender a problemática que principalmente o cenário competitivo que envolve as Micro e Pequenas Empresas representa, se faz necessário identificar as principais causas das dificuldades enfrentadas por elas. Contudo, é importante ressaltar que ao se iniciar um novo negócio vários riscos e esforços estão envolvidos e são exigidos do empreendedor. De forma geral, independente do ramo a que a Micro Empresa pertença (alimentício, varejista, automobilístico, farmacêutico...) alguns problemas são compartilhados por todas, como à ampla concorrência no mercado, a alta carga ASSOCIAÇÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE GOIÁS LTDA – AECG 3 FACULDADE PADRÃO – GOIÂNIA DEPARTAMENTO DE GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO Goiânia 2015 tributária, as dificuldades com fornecedores, a falta de mão de obra qualificada, entre outras. Então, o empresário deve assumir as responsabilidades e os riscos envolvidos para que seu negócio possa sobreviver, mas, alguns ajustes e facilidades propostas pelo governo facilitam tal processo. O sucesso de um novo empreendimento pode, assim, ser atribuído à capacidade do empreendedor em entender todas as forças envolvidas no segmento da empresa que está sendo fundada. Assim, o propósito deste estudo é apresentar uma caracterização das Micro e Pequenas Empesas e identificar e discutir as principais dificuldades enfrentadas por elas no cenário nacional. Esta pesquisa de revisão teve ainda, como preocupação fundamental apresentar e analisar um conjunto de informações que possibilitem ao leitor uma visão global das questões que envolvem os microempreendedores. 1 DEFINIÇÃO DE MICRO E PEQUENA EMPRESA E CONTEXTUALIZAÇÃO As micro e pequenas empresas empregam mais da metade das pessoas economicamente ativas no país nas áreas comercial, industrial, construção e de prestação de serviços. Constitui, portanto a base da sociedade e absorve grande parte da mão-de-obra disponível no Brasil, sendo de suma importância para o desenvolvimento socioeconômico do país. O destaque que obtém no cenário nacional deve-se segundo Cavalcante: As mudanças provocadas pelos avanços tecnológicos e a globalização das atividades socioeconômicas, juntamente com a terceirização, o crescimento no setor de serviços e o alto índice de desemprego, impulsionaram o surgimento de novos negócios (2010, p.38). Assim, por formar um cenário importante da economia brasileira, este segmento de empresas tem recebido incentivo do governo como através da criação do Estatuto da Microempresa e Empresa de Pequeno Porte (Lei nº 9.841/99) e do Simples Nacional (Lei nº 9.317/96), além de contar com o Serviço Brasileiro de ASSOCIAÇÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE GOIÁS LTDA – AECG 4 FACULDADE PADRÃO – GOIÂNIA DEPARTAMENTO DE GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO Goiânia 2015 Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) que realiza um trabalho de apoio e orientação às microempresas. O critério fundamental para definir a Micro Empresa segundo Russo e Oliveira (1999) é o volume da receita bruta anual, que não poderá exceder o valor determinado por Lei, tomando-se por referência o valor desses títulos em janeiro de cada ano, conforme art. 2º da Lei nº 9.317/96. Desta forma, as micro e pequenas empresas podem ser classificadas de acordo com o faturamento bruto anual, mas também, pelo número de funcionários da empresa, conforme a tabela 1. Ainda neste contexto, o Sebrae resumidamente divide os pequenos negócios da seguinte maneira: Microempreendedor Individual - Faturamento anual até R$ 60 mil; Microempresa - Faturamento anual até R$ 360 mil; Empresa de Pequeno Porte - Faturamento anual entre R$ 360 mil e R$ 3,6 milhões; Pequeno Produtor Rural - Propriedade com até 4 módulos fiscaisou faturamento anual de até R$ 3,6 milhões. Tabela 1. Classificação das micro e pequenas empresas de acordo com o faturamento bruto anual e com o número de empregados. CLASSIFICAÇÕES Micro Empresas Pequenas Empresas Número de Funcionários Comércio/Serviços 0-9 10-49 Indústria 0-19 20-99 Receita Bruta Anual SIMPLES Até R$ 120.000,00 Até 1.200.000,00 ESTATUTO MPE Até R$ 433.755,14 Até 2.133.222,00 Fonte: Adaptado de Sales; Souza Neto (2004). De acordo com os critérios estabelecidos na Lei nº 9.841 de 5 de outubro de 1999, e citados por Santos (2006; p. 12) são características das micro e pequenas empresas: Baixa intensidade de capital; Forte presença de proprietários, sócios e membros da família como mão-de- obra ocupada nos negócios; Poder decisório centralizado; Registros contábeis pouco adequados; Contratação direta de mão-de-obra; Utilização de mão-de-obra não qualificada ou semiqualificada; ASSOCIAÇÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE GOIÁS LTDA – AECG 5 FACULDADE PADRÃO – GOIÂNIA DEPARTAMENTO DE GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO Goiânia 2015 Baixo investimento em inovação tecnológica; Maior dificuldade de acesso ao financiamento de capital de giro; Relação de complementaridade e subordinação com as empresas de grande porte. Contextualizando o momento atual, dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD, 2012) em setembro de 2012 segundo a Secretaria da Receita Federal (SRF), mostram que havia 6,8 milhões de empresas optantes pelo Simples Nacional, contra 5,7 milhões de Empresários (SEBRAE, 2014). Ou seja, os micro e pequenos empreendedores possuíam maior representatividade do que os grandes empresários. Dados da mesma pesquisa, quanto ao sexo mostram que nos grupos dos Empresários de serviços, a participação relativa das mulheres (39%) é a maior encontrada entre os setores. A participação relativa das mulheres cai para 35% no comércio, 29% na indústria e 5% na construção. A maior participação masculina é verificada no setor da construção (95%) e parece estar associada a questões físicas e culturais. Além disso, trata-se de um setor em que tende a ter maior quantidade de trabalho braçal e pesado. Logo em seguida, quanto à escolaridade, Sebrae (2014) mostra que o setor serviços é o que possui maior percentual de empresários com o ensino superior completo (42%) enquanto os demais setores possuem 16% (Figura 1). Figura 1. Distribuição das micro e pequenas empresas por grau de escolaridade. Fonte: Sebrae, a partir do processamento de dados do IBGE (PNAD, 2012). Quanto à faixa etária, na indústria estão os empresários com maior média de idade e no setor da construção estão os mais jovens. Na indústria, a idade ASSOCIAÇÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE GOIÁS LTDA – AECG 6 FACULDADE PADRÃO – GOIÂNIA DEPARTAMENTO DE GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO Goiânia 2015 média é de 44,2 anos de idade. A idade média cai para 43,6 anos no comércio, 43,4 anos no setor de serviços e 42,3 anos no setor da construção (SEBRAE, 2014). Observa-se assim, que antes de se propor a entrar no cenário das micro e pequenas empresas, o empreendedor deve pesquisar e dominar informações da área e setor pretendido. Segundo Moreira et al (2013) a informação pode ser vista como um instrumento para lidar com problemas relacionados à administração de empreendimentos, pois, em cenários competitivos, onde os gestores se deparam a todo o momento com a necessidade de tomar decisões, aqueles que souberem aplicá-la de forma eficaz podem alcançar posição de destaque diante dos concorrentes. 2 A COMPETITIVIDADE ENFRENTADA PELAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS As mudanças organizacionais ocorreram de maneira acelerada nos últimos anos. Com o aumento da concorrência, as incorporações se viram obrigadas a buscar mudanças para atender as novas demandas por produtos e serviços diversificados a fim de se manterem competitivas no mercado. Assim, a crescente competitividade pressionou as organizações por melhores resultados e o rápido desenvolvimento tecnológico alterou os processos produtivos e as formas de gerência do trabalho. E, em contrapartida, o mercado consumidor cada vez mais globalizado passou a exigir rápidas respostas às demandas, flexibilidade e capacidade de inovação, conforme afirma Pinheiro (2004). Até as relações com os regimes de trabalho precisaram se adaptar e as empresas vieram a adotar regimes de horários mais flexíveis. Neste contexto afirmou Motta: Como a competitividade empresarial dependerá mais das habilidades e dos conhecimentos atualizados dos funcionários - permanentes e temporários - será rigorosa a exigência de educação e treinamento. Empresas e instituições públicas ampliarão suas ofertas de treinamento, e as pessoas demandarão conhecimento para garantir sua empregabilidade (2000, p.22). ASSOCIAÇÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE GOIÁS LTDA – AECG 7 FACULDADE PADRÃO – GOIÂNIA DEPARTAMENTO DE GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO Goiânia 2015 Observa-se, portanto, que para se obter uma compreensão sistêmica da empresa, se faz necessário formar uma visão global da situação e reconhecer a relação entre os “Subsistemas de Marketing/Vendas, Finanças, Produção e Recursos Humanos”. Dentre os vários fatores que condicionam a competitividade das micro e pequenas empresas pode-se destacar, segundo a Confederação Nacional da Indústria, CNI (2009): os produtos, as matérias-primas, os mercados, a organização do trabalho, as tecnologias envolvidas, os métodos de produção, de transporte e de distribuição dos produtos. As pequenas empresas podem se firmarem no mercado atuando também como subcontratadas de grandes empresas ou pertencentes a cadeia de fornecedores comandada por uma grande empresa (CNI, 2009). Além disso, destaca que as entidades de classe que utilizam o cooperativismo e o associativismo podem auxiliar as micro e pequenas empresas a sobreviverem no mercado, pois, realizam atendimento aos interesses e necessidades dos associados, contribuindo para a superação de problemas e alcance de objetivos comuns. Dentre tais entidades de classes destacam-se a própria Confederação Nacional da Indústria (CNI), a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), a Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB), o Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob), o Sicredi, o Unicredi e as Empresas Contábeis. Assim, Quick, palestrante do CNI/Sebrae afirma que “[...]o problema não é ser pequeno, é estar sozinho.” (2009, p.28) demonstrando a importância das parcerias para as micro e pequenas empresas manterem sua competitividade e sobreviverem no mercado. Como o desafio é ser mais competitivo, Sebrae (2013) afirma que as micro e pequenas empresas devem apostar em diferenciais. Pode-se destacar o tema da responsabilidade social empresarial (RSE) para poder se enfrentar com ética e transparência os desafios de um mercado cada vez mais competitivo e, ao mesmo tempo, atender às crescentes demandas da sociedade; a responsabilidade ambiental e o desenvolvimento sustentável para garantir proteção ao meio ambiente ASSOCIAÇÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE GOIÁS LTDA – AECG 8 FACULDADE PADRÃO – GOIÂNIA DEPARTAMENTO DE GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO Goiânia 2015 e respeito aos direitos humanos, os quaisse traduzem em uma gestão responsável e, a segurança do trabalhador. Quanto ao tema da SER, o Sebrae afirma: Hoje, as empresas devem investir no permanente aperfeiçoamento de suas relações com todos os públicos dos quais dependem e com os quais se relacionam: clientes, fornecedores, empregados, parceiros e colaboradores. Isso inclui também a comunidade na qual atuam, o governo e a sociedade em geral (2013, s/p). Então, entende-se que as questões relacionadas as responsabilidade sociais e ambientais são globais e, as cobranças do mercado, seja, localmente ou no cenário mundial tendem a aumentar nestes aspectos. Segundo Moreira et al (2013), apesar dos esforços para que as micro e pequenas empresas se firmem no mercado, elas esbarram na chance de não sobreviverem nos dois anos iniciais de sua fundação devido à dificuldades em questões administrativas, financeiras, burocráticas, além da falta de conhecimentos específicos que possam auxiliar os gestores em sua área de atuação. Pode-se dizer, que a taxa de mortalidade das micro e pequenas empresas é complementar a de sobrevivência. Segundo dados do Sebrae (2013), a taxa de mortalidade de empresas com até 2 anos caiu de 26,4% (nascidas em 2005) para 24,9% (nascidas em 2006) e para 24,4% (nascidas em 2007). Há diferenças, quanto ao setor das micro e pequenas empresas nas taxas de mortalidade registradas. No mesmo período de tempo destacado acima, pode-se observar que o setor da construção foi o que apresentou a maior queda nas taxas de mortalidade, segundo o Sebrae (2013). Tal fato pode ser devido ao aumento da demanda interna por este tipo de atividade, em paralelo a uma melhora na qualidade dos produtos e serviços deste setor. (Figura 2). De forma complementar, as taxas de mortalidade de empresas com até 2 anos por regiões do país, para as empresas nascidas em 2007, foram respectivamente: 21,8% no Sudeste, 24,7% no Sul, 26% no Centro-Oeste, 28,7% no Nordeste e 31,1% no Norte (SEBRAE, 2013). Observa-se portanto, que a região centro-oeste apresentou a segunda maior taxa de mortalidade das micro e pequenas empresas no período estudado, possivelmente pela menor quantidade de empresas ASSOCIAÇÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE GOIÁS LTDA – AECG 9 FACULDADE PADRÃO – GOIÂNIA DEPARTAMENTO DE GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO Goiânia 2015 do setor industrial quando em comparação com as regiões Sul e Sudeste (SEBRAE/DIEESE, 2012). Figura 2. Taxa de mortalidade de empresas de 2 anos, evolução por setores de atividade. Fonte: (SEBRAE, 2013, s/p) No entanto, os dados do Sebrae (2013) mostram que apesar da maior taxa de mortalidade no período, a região Centro-Oeste foi a que, sob o ponto de vista da série histórica, apresentou a evolução mais positiva, cuja taxa de sobrevivência passou de 69,6% nas empresas criadas em 2005 para 74% nas empresas criadas em 2007 (um ganho de mais de 4 pontos percentuais). 3 DIFICULDADES ENFRENTADAS PELAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS Conforme Ciaffone (2013), as micro e pequenas empresas evoluíram muito nos últimos anos, têm aumentado suas taxas de crescimento graças a superação de dificuldades comuns nos primeiros anos de fundação, como a falta de visibilidade no mercado, ter gestores pouco experientes, principalmente na área financeira e, não possuir clientela formada. Dentre as classificações dos problemas enfrentados por este público Barros e Modonesi (1993) consideram problemas internos e externos. Problemas internos: centralização de decisões, estrutura organizacional não definida, limitada capacidade administrativa dos gerentes, decisões tomadas com base na intuição, falta de planejamento financeiro, de controles de estoques e de controle de qualidade na aquisição de matéria-prima. Já como problemas externos: instabilidade ASSOCIAÇÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE GOIÁS LTDA – AECG 10 FACULDADE PADRÃO – GOIÂNIA DEPARTAMENTO DE GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO Goiânia 2015 e expansão dos mercados, exigências fiscais por parte dos órgãos governamentais e falta de um bom modelo de financiamento em longo prazo. As micro e pequenas empresas, assim como seus produtos e serviços, devem ainda acompanhar as transformações ocorridas no mundo do trabalho que, ocorreram numa velocidade jamais vista anteriormente. Nota-se que a exigência de qualificação tem se dado numa proporção de tempo superior ao tempo necessário ao indivíduo se qualificar. “O produto ou serviço pode ou não ser novo ou único, mas o valor deve de algum modo ser infundido pelo empreendedor ao receber e localizar as habilidades e os recursos necessários” (HISRICH e PETERS, 2004, p. 29). Observa-se, portanto, a importância dos empreendedores das micro e pequenas empresas dedicarem um tempo para aperfeiçoar seus produtos/serviços de acordo com a evolução ocorrida no mercado. Nota-se que as transformações ocorridas nas organizações levaram a mudanças nos trabalhos e nas habilidades requeridas pelos trabalhadores, podendo-se observar a qualificação da mão-de-obra como um dos principais obstáculos para o progresso das micro e pequenas empresas. Tal abordagem consiste em um tema multifacetado, pois, envolve diversas instâncias: governos, empresas e, inclusive, o próprio trabalhador com suas dificuldades de formação num mundo em constante transformação. Ou seja, representa uma questão de preocupação social, visto a importância, em nível mundial, da educação como único instrumento capaz de proporcionar o desenvolvimento humano sustentável. De acordo com Tenório: O que se tem feito no Brasil para atender a essas novas exigências tecnológicas é o treinamento funcional dos empregados. Treinamento que se caracteriza mais por visar a atender as necessidades de sobrevivência do sistema-empresa do que por constituir um processo educacional que estimule o trabalhador a pensar como sujeito social do processo produtivo e não como extensão de equipamentos eletrônicos (2002, p. 176). Verifica-se então, que a formação dos funcionários é fator importante para a sobrevivência das micro e pequenas empresas. ASSOCIAÇÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE GOIÁS LTDA – AECG 11 FACULDADE PADRÃO – GOIÂNIA DEPARTAMENTO DE GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO Goiânia 2015 Ainda neste cenário pode-se afirmar que a qualificação dos trabalhadores devem englobar as habilidades técnicas e as habilidades de empregabilidade. Consistindo conforme discutido por Pinheiro (2004), as habilidades de empregabilidade em habilidades básicas necessárias, não importando o tipo de trabalho que o indivíduo tenha. Os exemplos gerais incluem: habilidades de comunicação, de trabalho em equipe, resolução de problemas e autogerenciamento. Já as habilidades técnicas consistem no conhecimento técnico e ocupacional e habilidades para o trabalho e do cargo específico em questão. Além disso, alguns setores podem possuir a característica da irregularidade na demanda por serviços. Diferentemente de uma fábrica, onde é possível prever a demanda pelos produtos, no setor de prestação de serviços, por exemplo, ora se está envolvido em grandes projetos a executar, o que causa um efeito de crescimento no quadro de funcionários, especialmente nos postos para cargos operacionais, ora não, e consequentemente, tem-se redução dos quadros devido ao fim do projeto. Conforme já discutido por Pinheiro (2004) esse crescimento e redução do quadro de mão-de-obra operacional sãoconstantes e dificultam os processos de treinamento de pessoal e retenção da mão-de-obra. Destaca-se como fator importante, para a manutenção e crescimento das micro e pequenas empresas a realização de uma análise do mercado e dos indicadores envolvidos. Pode-se ressaltar entre tais indicadores o Índice de Confiança dos Pequenos Negócios no Brasil, ICPN, divulgado mensalmente pela FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas). Este índice permite verificar a evolução e expectativas para os diferentes setores no país. Dados do ICPN do mês de janeiro/2015 (105 pontos) indicaram queda de um ponto em relação ao mês anterior e de nove pontos em relação ao nível de confiança verificado em janeiro de 2014, demonstrando redução da confiança em comparação com o ano anterior. Neste mesmo período, somente o setor comércio apresentou o mesmo nível de confiança em relação ao mês anterior. Todos os demais setores (construção, indústria e serviços) com destaque para serviços que caiu 3 pontos ante a dezembro/2014 (Figura 3), Sebrae (2015). ASSOCIAÇÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE GOIÁS LTDA – AECG 12 FACULDADE PADRÃO – GOIÂNIA DEPARTAMENTO DE GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO Goiânia 2015 Figura 3. Gráfico do Índice de Confiança dos Pequenos Negócios no Brasil (ICPN), em relação aos setores nos dois últimos anos. Fonte: Portal Sebrae (2015). Além de utilizar indicadores financeiros prontos e fornecidos pelos institutos de pesquisas, as micro e pequenas empresas podem criar e estabelecer seus próprios índices que demonstrem sua evolução em um determinado período de tempo e elaborar seus próprios relatórios gerenciais. Desta forma, fornecerá as informações necessárias para os gestores tomarem as decisões. Considerando as mudanças ocorridas no país, com o aumento expressivo das micro e pequenas empresas, as novas políticas em relação aos pequenos negócios também proporcionaram uma revolução no ambiente destes empreendimentos e melhor sobrevivência destas empresas no mercado. Como exemplos tem-se, a criação da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas em 2006, a implantação do Microempreendedor Individual (MEI) em 2009, e a ampliação dos limites de faturamento do Simples Nacional em 2012, conforme dados do Sebrae (2013b). Assim, uma das principais dificuldades encontradas nos anos iniciais da fundação das micro e pequenas empresas, com os custos referentes a impostos são amenizadas e permite maiores taxas de sobrevivência deste público. Além disso, a gestão financeira é realizada de forma intuitiva e com menor nível de profissionalização sendo necessários conhecimentos tecnológicos, econômicos e sociais mais abrangentes para o sucesso dos empreendimentos. Isso ocorre, especialmente em empresas de caráter familiar em que o capital é financiado basicamente pelo proprietário e as decisões são tomadas por membros da família, segundo Rodrigues (2013). ASSOCIAÇÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE GOIÁS LTDA – AECG 13 FACULDADE PADRÃO – GOIÂNIA DEPARTAMENTO DE GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO Goiânia 2015 Este fato, também foi discutido por Cavalcante: Umas das características marcantes é que as empresas geralmente possuem gerencia e administração ligadas aos seus proprietários, sendo representadas individualmente ou por um grupo pequeno de pessoas. Sua área de atuação é local, contando com um sistema de produção e administração de estrutura reduzida e geralmente no mesmo ambiente físico (2010, p.40). Assim, os responsáveis pelas decisões financeiras das micro e pequenas empresas frequentemente não possuem o conhecimento e a competência técnica necessárias para tais funções. A estrutura das empresas de caráter familiar permite também de acordo com Rodrigues (2013) alguns pontos positivos como a flexibilidade, proximidade com clientes e fornecedores, funcionários mais dedicados e maior rapidez para modificar produtos e processos. CONSIDERAÇÕES FINAIS É visível o papel de destaque que as Micro e Pequenas Empresas possuem no cenário econômico nacional. No entanto, também são claras as dificuldades que enfrentam para se manterem competitivas no mercado. Tendo isto em vista, alguns estudos, demonstrados no desenvolvimento do texto, já buscam identificar as principais dificuldades enfrentadas por essas empresas e sugerem algumas propostas para melhoria deste cenário. O texto também salientou que são necessários grandes esforços para o sucesso das micro e pequenas empresas. Pode-se destacar a importância dos seus gestores de se capacitarem em termos de organização, liderança e empreendedorismo, além da qualificação da mão-de-obra utilizada através do apoio de algumas instituições e entidades de classes. Desta forma, além do apoio do governo e de instituições como o Sebrae e outras entidades de classes já destacadas no decorrer do artigo, a extensão universitária, através da realização de estágios e oferecimento de serviços ASSOCIAÇÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE GOIÁS LTDA – AECG 14 FACULDADE PADRÃO – GOIÂNIA DEPARTAMENTO DE GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO Goiânia 2015 à comunidade pode contribuir muito para o aperfeiçoamento destes novos empreendedores. A universidade pode auxiliá-los a superar várias dificuldades, principalmente as relacionadas às questões administrativas nas diversas áreas do conhecimento (comercial, financeiro, marketing, logística), otimizando a utilização dos recursos disponíveis que, inicialmente são restritos. Assim, observa-se que muitos empecilhos que surgem nos anos iniciais da fundação das micro e pequenas empresas, podem ser facilmente transpostos com alguma informação e foco na resolução dos problemas. No entanto, tais dificuldades podem ganhar proporções maiores se não forem corretamente trabalhadas e estudadas. Então, pode-se concluir que para as Micro e Pequenas Empresas se manterem competitivas no mercado o empresário deve realizar um planejamento prévio, ter um comportamento empreendedor, analisar a conjuntura econômica e problemas pessoais que possam intervir no sucesso do negócio, utilizar as políticas de apoio e fazer uma eficiente gestão empresarial. HIGH COMPETITIVENESS OF MICRO AND SMALL ENTERPRISES ABSTRACT The Micro and small enterprises constitute an important segment for the Brazilian economy and in extensive growth in the country. These entrepreneurs have their importance; therefore, employ more than half of the economically active people in the country in the areas of commercial, industrial, construction and service contracts. However, many small businesses are facing various difficulties, especially in the two initial years of its founding, to remain competitive in the market and survive this period. Thus, competitiveness is one of the biggest obstacles faced by this audience, in which often the structure is familiar character. In this way, the entrepreneur must assume the responsibilities and the risks involved so that your business can survive and bet on some differentials such as: corporate social responsibility, environmental ASSOCIAÇÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE GOIÁS LTDA – AECG 15 FACULDADE PADRÃO – GOIÂNIA DEPARTAMENTO DE GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO Goiânia 2015 responsibility and sustainable development and worker safety. Thus, the purpose of this study is to present a characterization of Micro andsmall Companies and identify and discuss the major difficulties faced by this audience on the national scene, from conducting an analysis of a set of information that surrounds the microentrepreneurs. Keywords: Micro and small enterprises. Entrepreneurship. Competitiveness. Difficulties. Survival. REFERÊNCIAS BARROS, F. R.; MODENESI, R. L. Pequenas e médias indústrias: análise dos problemas, incentivos e suas contribuições ao desenvolvimento. Rio de Janeiro: IPEA/INPES, 1993. CAVALCANTE, E. M. C. Planejamento de micro e pequenas empresas comerciais por meio da atuação da controladoria. Monografia. (Ciências Contábeis). Faculdade Lourenço Filho. Fortaleza. 2010. CIAFFONE, A. Sobrevivência das micro e pequenas empresas cresce. Diário do Grande ABC. 2013. 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