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A Escola Com Que Sempre Sonhei Sem Imaginar Que Pudesse Existir 2

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I NT RODUÇ ÃO – A E SC OLA C O M QUE SE MPRE SONHEI SEM IMAGINAR QUE PUDESSE EXISTIR
O livro é bas eado na ex periência v iv ida pe lo aut o r e edu cad o r Rub em A lves 
qu and o ent ro u em co nt at o co m a Es co la da Po nt e e m Po rt ug al. A o t er co nt at o 
com es t a es cola, o educado r percebeu qu e s eus des ejo s e an s eio s em re la ção a 
edu cação era m at end id o s d e fo rma p lena ment e s atis fat ó ria na Es co la da Po nt e, 
afina l, o fo co d es t a es cola é cent rado no aluno . A pó s pas s ar alguns d ias n es t a 
es co la po rt ugues a, Rub em A lv es começ a a p u bl ic ar art ig o s n o Jo rnal Co rreio d o 
Po vo em Camp inas . T o d o s est es art ig o s fo ram reun id o s nes t e livro qu e 
ex press a o encant o do auto r co m as práticas de ens ino ado tadas p ela Es cola da 
Po nt e. 
A Es co la da Po nt e pos s ui uma bas e pedagó gica co mpro met id a co m o a lun o , 
s empre b us cand o d es envolver a aut o no mi a e a fe lic id ade d e s eus aluno s . Po d e -
s e d iz er q ue é u ma es co la qu e s egu e o s press upo st os epis temo ló gico s de Carl 
Ro gers , pai d o Human is mo . Du rante o livro , Ru b em A lves va i t en d o co nt ato 
com o s alu no s e pro f es so res , co m s uas ro t inas em s ala d e au la, s empre 
des lu mbrado co m t udo o que vê, afin a l, e le nunca v iu nada pare c ido an t es , 
vis t o qu e as es co las b ras ile iras não ado tam es t as prát icas de ens in o -
aprendiz agem cen t radas no aluno . 
ART IC ULAÇ ÃO DO T E X T O C OM AS AB ORDAGENS: 
 HI ST ÓR I CO -
C ULT URAL, C ONST RUTI V I SMO, HUMANI SMO E I NT E LI GÊ NC IA 
E MOC IONAL NA RE LAÇ ÃO E NS I NO E APRE NDI Z A GE M. 
Abo rdagem H istór ico - C ultura l.
O s urgimento da Es co la da Pon t e e da Pedago gia His t órico - Cult u ral s e 
o rig inar am p r in c ip a lm ente, p o r u ma n eces s id ade de s up rir as carências q ue a 
es co la t radi cio na l n ão s upria. A es co la t em co mo prio r id ade o a luno , t o rná - lo 
um s er c iv il iz ado qu e at ue na s o ciedade de a co rd o co m as s u as regular id ades e 
qu e es t as s ejam ex ercid as d e fo rma co ns cient e e cr ít ica par a um me lho r 
convív io s o cial. Is s o s e ass emelh a de amp la fo rma a p edago g ia de P au lo Fre ire 
(2014 ) p e lo fat o d e q ue es t a v em com o int uit o d e fo rmar in d iv íduo s co m a 
cap ac id ade de s ens o crít ico , e co m a f in a l id ade d e dar ao s ujeit o um “ ins ig ht ” 
s ob re a sua pró p ria ex is t ência. Es s a “t o mada de co ns ciênc ia” pro duz n o s er 
s ocial o requer im ent o d o s s eus d ireit os d e fo rma crít ica e lúc ida, e es s a é a 
fina lid ade t ant o d a Es co la Freir ian a quant o a d a Po nt e.
Não po demo s deix ar d e no t ar um as p ecto de ex t rema impo rtância que é a 
edu cação a part ir do ind iv ídu o , não d e ix an d o d e lado o s as pectos socia is , 
po lít ico s e s o cio eco nô micos d e cad a s u jeit o . O aprend iz ad o s e cons t it ui p ara as 
neces s id ades dos humano s , p art ind o de s ua realid ade s ubj etiva. A lé m dis s o , a 
ins t rução rea lm ent e s e co ncret iz a q u and o o s educando s ent ram em con t ato 
com um co nh eci ment o q ue re alment e n eces s it am, qu e vá favorec ê - lo s de t al 
fo rma qu e au m ente o s eu in t eres s e, dedica ção e co mp r eens ão s o b re o q ue es t a 
s en d o abs o rvid o . O g rande e le ment o p ro pulso r d e ambas es co l as é o acr és cimo 
de faz er com qu e o educan do es t eja mergu lhado d ent ro d o con hecim ento e q ue 
es te não s eja apenas abs t rato , mas qu e partilh e de a lg o con cret o e que es t eja 
s en d o viven c iado po r cad a pes s o a, o u s eja, n o fina l d as co nt as , ap render 
cid adan ia, h is t ó ria, fís ica, c iênc i as , p o rt u gu ês e et c., a p art ir d a sua real id ade 
mater ia l. Es s a fo rma d e aplica ção é eficaz não só pelo aprend iz ad o adqu irid o , 
mas pela d inâ mica ap licada qu e pro d u z id eias e p ens ament o s . Iss o é relevant e 
po rque o con heciment o n ão é um acúmu lo , m as s im u ma inf o rma ção q ue é 
receb id a, repens ada e a p artir d is s o aplicad a d e fo rma int eligent e, o q u e p o d e 
s er deno minado d e “rec ic lage m d a in fo rmaç ão ”. 
Co m relação a fo rma d e p ens ar a es col a, a abo rd agem H is t ó rico - Cult ural 
ent end e ess a ins t it u ição co mo u ma ferramen t a das o rganiz açõ es 
go vernament a is , qu e tem po r fin alid ade co nt rib uir apenas p ara u ma 
det ermin ada es t rat ific aç ão so cia l, a int erv enção dent ro das p art icular id ades 
es co lares t end e a favorecer a ca mada des favo rec id a, ind o de enco nt ro ao 
equ ilíbr io , e m o po s ição aos o p res so res . Por o u t ro lado , a Es col a d a Po nt e t em 
um o lh ar s o b re o in di víd u o d e fo rm a liz á- lo p ar a o mund o e não p ara a 
s ociedade. O maio r erro em gr ande parte das es co las é capac it ar o s alu no s 
para a s ua s ociedade e n ão p ara o s eu mund o . No p rimeiro c as o é g erar 
pes so as qu e vão ao enco nt ro d e um bo m t raba lho , o nd e p ro d uz am 
econ o mic am ent e dando alt o s co n t rib utos as ind úst rias e o mín i mo as cam adas 
meno s favorec id as , o qu e no s faz reflet ir s o b re co mo a E s co la d a Po nt e e a s u a 
relação co m Pedago g i a d e Paulo Fre ir e (2014) t e m a h a b il id ade d e fo rm ar s eres 
pens an t es e que es t ejam s e co nstru ind o mutu ament e, s endo p ro fes so r e ao 
mes mo temp o aprendiz . E du car para o mund o é t er id eias in o vado ras , um 
pens ar f luent e e s em int erro mpi ment o s po r preceit o s es t ereo tipados , racia is , 
x en o fó bicos e ind iv idu alis t as . E m s ín t es e, o ideal é fo rm ar o s er para con viver 
com as difer enças e n ão apenas es s as , mas t ambé m p ato ló gic as , co mo 
s ín dro me d e d o wn e aut is mo , edu car para que p o s s amo s con viver co m as 
dif eren ç as na es co la, em cas a, no t raba lh o e em t o d os os âmbit os d a vida, es s a ló g ic a é fun dament al p ara v incu lar mo s a p ró p ria inc lu s ão s o cia l q ue s e d á p o r 
me io d a p art ic ipaç ão d o ex clu íd o à t o das ativid ades d as qu ais a s o ciedade o 
in ib iu . E s s a recap it ula ção do s ideais do s er hu mano tant o filo s ó fico quant o 
mo ral e ét ico é uma d as marc as d ent ro d a es co la qu e a abo rdagem Freiri ana e 
a Es cola d a Pon t e int roduz em de fo rma s is t emática, es po nt ânea e ex p erienc ia l, 
faz end o co m q ue is s o não s eja s ó aprendid o , mas s im s e t o rn e o pró p rio 
ind ivídu o . Is s o vem p o r me io da ex p eriênc ia corre la c io n ada co m a educaç ão , 
int eraç ão com o g rup o e o reconh eciment o de t o dos co mo h umano s co m as 
s uas capacidades e particu lar idades , como s er ún ico e s ing ular. 
Po rt ant o , apes ar d os press upo st os epis t emo ló gico s na at
uaç ão d o pro fess or em 
s ala d e au la s erem d ifer en t es , como na es co la d a po nt e s er aprio ris ta co m o 
pro fess o r s endo apenas um fac il it ado r, s endo requerid o pelo o s aluno s qu ando 
es tes s entem n eces s id ade, au x iliando , dando s up o rt e e ex p licand o o s mo d os de 
pes q uis a, e p o r o ut ro lad o a abo rd agem P aulo Fr eir i ana s er r elac io na l fazend o 
com que o pro fesso r f aça uma pro ble mat iz ação s o b re alg um t ema e as p ect o , 
amb as t em mu it o para s e r e lac io nar em mu it o s parâmet ro s . O ma is impo rt ant e 
a enfat iz ar é qu e as d u as s ão vo lt adas p ara o ind i v ídu o com o o bjet ivo d e 
fo rmá-lo a part ir d a s ua s u bj etividade ex p erien cia l e para as s uas reais 
neces s id ades , não apenas s ingu lares , co mo t ambém d o g ru p o , des envo lvend o 
o s ens o d e co ns t rução mú t ua, so lid ar ied ade e co ns equ ent ement e, um s ujeit o 
ma is volt ad o para as caus as s ociais , q u e p ens e e analis e de fo rma cr ít ica e 
imp o nha o s eu co nh ecimen t o d e fo rma út i l p ara qu e as s im po s s a s er ex ercid o , 
não ex ercend o co nceit o s arcaicos e idea liz ado s , s e t o rnando , ass im, um s er 
s ocial q ue part ic ipe at iva ment e do s mo viment o s so cia is e po lít ico s , que s aib a s e 
man ifes t ar e res g uardar o s s eus d ireit o s .
Abo rdagem C o nstrutiv ist a. 
 
Em p rinc íp io , a abo rdagem co ns t ru t ivis t a não fo i des envolvida p ar a s er u m 
mét o d o o u t eoria da aprend iz agem, s u a p ro pos t a fo i d e o ferecer e le mento s 
para a co mpr eens ão d o des envolvim ent o co g nit ivo h umano em funç ão d e 
es tágio s es t rut urais pelo s quais pass am o s s eres human o s na co nstru ção de 
s ua cap acid ade int e lig ent e. O co nh eci ment o é o res u lt ado d e uma int eraç ão d a 
pes so a com o meio a p artir de es t rutu ras q u e o s er hu man o j á po ss u i. Nes s e 
din amis mo d o is p ro ces sos es t ão em con s t ant e int eração : O prime iro é dado 
pela as s im ila ção , p ro ces so p elo qu al o sujeit o age s o bre o o b jet o , modific ando -
o , e a p art ir do que o s uj eit o j á t raz o ob j eto ganha s ignificad o para e le,
as s imilando - o em função d e s ua es t rut ura co g nit iva ; O s egun do s e dá pela 
acomo d ação , e m q u e o s ujeit o acomo d a o o bjet o t rans fo rmad o em s eu 
repert ó rio cog nit ivo (PIA G ET , 2012 ). P iaget não t inh a pro pos to u ma t eo ria d a 
aprendiz agem e s im u ma p ro p o st a epis t emo ló gica . Ne la, cabe ao p ro f ess o r s er 
um fac ilit ad o r da aprendiz age m, crian d o s it u ações e pro piciand o co nd içõ es p ara 
qu e o s uj eit o ent re em con t ato co m o mund o a s u a vo lt a, pro vo can d o s it u ações 
de des equil íb r io e m q ue o s pro ces sos d e ass im i laç ão e aco mo d aç ão po ss am s er 
mo biliz ado s p elo s s ujeit os . Fazend o um parale lo co m a r eflex ão p ro posta p o r 
Ru bem A lv es s o b re a Es co la da Po nt e, on de s e o b s erva q ue o p rinc ip io bás ico é 
a não in t erferênc ia no cres cim ent o da crianç a e n enhum a pres s ão s ob re ela. O 
pro fess o r t em um p ape l d e f ac i lit ado r como n a abo rdagem co ns t rut ivis t a, mas 
s em cr iar nenhum a cond i ção para q u e is s o acon t eça, prec is a s er u m pro ces s o 
natural e no t emp o q ue a cr ian ça es t abe lece . S egun do Miz u kam i (2013) es t e 
mo do de ens in o apres ent a caract er ís t icas d a Ab o rd agem clas s if icada co mo 
cog nit iv is t a o nde s e est ud a o mo d o co mo o s ind iv íduo s p ercebem, aprendem, 
le mbra m e repres ent am as inf o rma çõ es q ue a rea l idade fo rnece . T em co mo 
princ ip a is o b j eto s de es tud o a p ercepção , o p ens ament o e a memó r ia, 
pro curando ex plicar co mo o s er hu mano percebe o mund o e co mo s e ut il iz a d o 
conh eci ment o p ara des envo lver d iv ers as funçõ es cog nit ivas como: falar, 
rac io cinar , res o lver s it u ações - pro blema, m emo r iz ar, ent re o ut ras . 
Po d emo s clas s if icar es t a abo rdagem co mo n ão diret iva , p o is o p ro fes so r é um 
facilit ado r d a aprendiz ag e m, t raba lh and o co m o co nh eciment o q ue o aluno j á 
po ss u i po r s u as ex p eriênc ias viv id as . T endo em vis t a que a Es co la d a Po nt e 
retrata um a abo rdagem Hu man is ta, pe lo qu a l f ica e vident e q ue a p ro p o st a da 
es co la, at ra vés do s p rofess o res , d eve cr iar co nd içõ es p ara q ue o s a luno s 
po ss am t o rnar- s e pes soas d e in ic iat iva, de res p o n s ab il id ades , capaz es d e 
apl ic ar o s eu aprend iz ado para a r es olu ção de s eus pró p rio s p ro blemas 
(MIZ UKA MI, 2013).
Abo rdagem Hu man ista. 
Em um a de s uas crô nic as , R ub em A lves (2001) f az uma ana lo gia ent re a cr ít ica 
de K arl M arx em re laç ão à lin ha de p ro dução e o mo d o co mo as es co las 
t rans fo rmam o s s eus alun o s em mero s fo rman d os , to d os ig u ais e vind o s d e 
uma mes ma fô rma. D e fat o , es t a ana lo gia é comp let a ment e co er ent e, e m s eu 
s en t id o de crít ica, co m o p ens ament o de C arl R o g ers s ob re a educaç ão. 
S egund o Miz ukam i (2013, p. 3 8) “o ho mem não nas ce co m u m f im det ermin ado , mas g o z a d e lib erd ade plen a e s e apres ent a co mo um p ro jeto 
permanent e e in acabado . Não é um res u lt ado , cria- s e a s i pró prio ”. Co m es t a 
afir maç ão , fic a ev id ent e q ue a es co la t rad ic io nal comet e equ ívoco s ao faz er a 
s ua “linh a de pro d u ção p edagó gica”, po is cad a u m de nó s nas ceu livre p ara 
const ruir o s eu p ró p rio con heciment o s egundo cad a ex p eriê nc ia s ubj etiva co m o 
mu nd o . 
Ru bem A lves (2001) faz uma p ergunt a: “Po r qu e é que, a d espeit o d e to d a 
pedago g ia, as crianças t êm dif icu ld ades em aprend er nas es co las ? ” (p. 48) e 
dando lo go em s eguid a u ma r es p os t a p ara a s u a pergun t a diz “ Porq ue nas 
es co las o ens inado não va i co lado a v id a, is s o ex plica o des in t eres s e dos alu no s 
pela es cola” (p. 48). 
O s ent id o da vida para n ó s é uma re a lid ade s ub j etiva, o u s eja, s egundo a no ss a 
percepção de mu nd o e n o ss as ex p eriênc ias criamo s um s ent id o único para 
no ss as at it u d es . O des ejo d e aprender es t á co mplet ament e l ig ado a is s o . Nós 
s ó aprendemo s aquilo qu e faz s ent id o e é ú t il par a nó s . A Es cola da Po nt e de ix a 
Ru bem A lves admir ado , p o is n ela, o s aluno s não t êm um p ro g rama es p ecífi co 
para aprend er. Cada u m con s tró i o s eu con hecim ento , s egu ndo aqu ilo qu e faz 
s en t id o para s i. A in dis cip lina qu e t amb é m fo i c it ad a pelo aut o r, é res u lt ado de 
uma t ent ativa de ens in o fo rçada (AL V ES , 2001). A criança não vê s ent id o em 
dis cip lin ar- s e, s e aq u ilo q ue e la t em d e aprender não
é aqu ilo qu e rea lment e 
des eja s aber, po rt an t o os esqu emas ment ais ex is t ent es n ão s ão fo rt alecid o s , a 
es co la deve p ro d uz ir o o p os to , o d es envolviment o máx i mo d as cap ac id ades d e 
cad a in div íd u o.
Abo rdagem d a Intelig ênc ia E mocio na l. 
Us ando a abo rdagem d a In t e ligên cia Emo c io nal d e Dan ie l G o le man (2012), ire i 
comparar e mos t rar as d iferenças e s emelh an ças ent re ess a abo rd agem. Ess a 
abo rdagem p o de p arecer d e in íc io um p o u co co nf us a po r falar de emo ç ão e 
int elig ênc i a, du as co is as q ue lo g o d e in íc io p arece m s er to t alment e d is t in t as 
uma da ou t ra. 
Ess a ab o rdagem igu a lment e men cio n ada n o l ivro , de mo ns t ra qu e a criança t em 
t o d a cap acid ade de s e aut o d es envolver a p art ir do mo ment o em que s e é 
t rein ado t o dos os d ias , as s im o b t ém id eias n o vas e criat ivas , d e u ma f o rma 
const rut ivis t a relac io n a l. E s s a no va fo rma d e ens ino e m q ue a cr ianç a é qu em 
es tabelece s eu t emp o e ta mb ém o qu e va i aprender, é um a fo rm a de la 
es tabelecer o q ue é re a lment e i mpo rt ant e. A criança t e m t od a capac id ade de 
aprender s em s er nu m mét o d o t rad icio na l, o n de fica s entada em s u a mes a e o 
pro fess o r ens in a a mat ér ia q ue lh e fo i pro po st a po r uma auto ridade ma io r. Na 
Es co la da Pon t e menc io nada n o livro qu as e não há regras , ap en as ex is t e uma 
grade o nd e es t á to do o co nt eúd o que d eve s er des envolv id o p elo alu no naqu e le 
perío do , é u m a es col a int egral e o pro fes s o r atu a como o bs ervado r, ele es t á 
pres ent e para cas o o alu no t enha alg uma dú v id a
Co mo o p ró p rio Go leman (2012) já menc io no u, o pro f ess o r apenas precis a ver 
o que a criança prec is a. É imp o rt an t e apo nt ar q u e na abo rd a gem d a 
Int elig ên cia Emo c io nal diz q ue o alun o é q uem s e aut o des envolve, es t ando 
ma is dis p o s to para o s des afio s d iário s e t a mbém para lidar me lh o r co m as 
o ut ras p es so as e s aber des envo lver aqu ilo q ue pens a. Is s o não apenas durant e 
o perío do em qu e ess a p ess o a fica em s al a de aula, m as t ambém qu and o es s a 
já es t á p ro nt a p ara o mercad o de t rabalh o . P es s o as q ue s ab em lidar com 
des afio s e t ambém res o lver grandes pro ble mas s em d if iculd ad es , acaba s e 
des t acand o do s demais . 
C ONSI DER AÇ ÕE S FINA I S. 
Ficou e vident e qu e h á d iv ers as Ped ago g ias q ue po dem s er ut il iz adas nas 
relaçõ es d e ens in o - ap rendiz agem. C ada pro po s t a pedagó gica t em s ua fo rm a d e 
lid ar e co mpreend er o p ape l d o a lu no e do p ro f es sor. É i mp o rtant e res s alt ar 
qu e não há u ma abo rdagem co rreta. Cada p ro fiss io nal d e ve s e ut iliz ar d as 
abo rdagens p ro p os t as o u d e o ut ras , p ara me lho r compre ender a s u a prátic a e 
t er ma io r efic ác ia . 
RE FE RÊ NCIAS 
A LV ES , Ru bens . A Escola co m Que Se mpre Sonhei s e m Imag inar Que 
Pudesse E x ist ir . 1. ed. Camp inas : Pap iru s , 2001 
FRE IRE , Pau lo . Pedago g ia da esp erança: u m re encontro co m a p edago g ia 
do o primido . Ed it o ra Paz e T erra, 2014. 
Jania Do Carmo D441jj0
Lorrayne Reis Marques D3382B5		
Thalita A Romagnolo D507761

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