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Caso Concreto 8 TGP

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Teoria Geral do Processo
Caso Concreto 8
 A em presa Tubo S/A deseja impetrar um mandado de segurança contra ato de comissão de licitação da Petrobrás S/A por ter sido inabilitada para o certame. Qual é o juízo competente para processar e julgar a referida demanda? Justifique a sua resposta: 
RESPOSTA: De acordo com o entendimento do ST J (AgRg no CC33399/AM), compete à jus tiça comum estadual julgar mandado de segurança contra ato da comissão de licitação de sociedade de economia mista, inserido em ato de gestão. Isto po rque a Petrobrás S/A é pessoa jurídica de d ireito privado e, embora faça pa rte da Administração Pública in direta federal, não poderá ser processada e julgada pela Justiça Federal já que não está i ncluída no rol do art. 109, I da CRFB/88.___________________________________________________________________
Questão nº 2. 
Assinale a alternativa correta. I. O processo civil brasileiro adota a regra da eventualidade ao impor ao demandado o dever de alegar na contestação, a um mesmo tempo, todas as defesas que tiver contra o pedido do autor, ainda que sejam incompatíveis ou contraditórias entre si, pois na eventualidade de o juiz não acolher uma delas, passa a examinar a outra. II. A convenção de arbitragem não é pressuposto processual por ser matéria de direito dispositivo que, para ser examinada, não dispensa a iniciativa do réu. Caso o réu não a alegue o processo prossegue e é julgado perante a jurisdição est atal. A ausência de ale gação do réu torna a justiça estatal competente para julgar a lide e, por inexistir qualquer i nvalidade, o processo não será extinto. III. A competência absoluta do juízo é matéria de ordem pública sobre a qual não se opera a preclusão pois não está ligada ao princípio dispositivo uma vez que não se trata de direito disponível. A incompetência absoluta pode ser alegada em qualquer gr au de jur isdição, compreendidos os graus de instâncias ordinárias, a saber, primeiro grau de jurisdição, apelação, embargos infringentes, recurso ordinário para o Supremo Tribunal Federal e para o Superior Tribunal de Justiça. IV. Em ação de reparação de danos por ato i lícito permite-se ao autor que formulara pedido de reparação de danos patrimoniais acrescer, até a citação do réu, sem audiência deste, ou depois da citação, com a aquiescência deste, o pedido de indenização por dano moral, desde que resultante do mesmo ato ilícito. 
RESPOSTA: e) Todas as proposições estão corretas.

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