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Notas de aula Cap. 3

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ENGENHARIA CIVIL 
DISCIPLINA DE FUNDAÇÕES 
PROF. LEANDRO O. NERVIS 
leandron@unisc.br 
CAPÍTULO 3 
FUNDAÇÕES 
PROFUNDAS 
3.1 INTRODUÇÃO 
 FUNDAÇÃO PROFUNDA: elemento de 
fundação que transmite a carga ao terreno ou 
pela base (resistência de ponta) ou por sua 
superfície lateral (resistência de fuste) ou por 
uma combinação das duas, devendo sua ponta 
ou base estar assente em profundidade superior 
ao dobro de sua menor dimensão em planta, e 
no mínimo 3,0m. Neste tipo de fundação incluem-
se as estacas e tubulões (NBR 6122:2010). 
 
 
 TIPOS DE FUNDAÇÕES PROFUNDAS 
 
 
 
3.1 INTRODUÇÃO 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 DEFINIÇÃO 
Elemento de fundação executado por 
equipamentos ou ferramentas, sem descida de 
pessoas em qualquer fase de sua execução. 
1) Estacas cravadas 
2) Estacas escavadas 
3) Estacas injetadas 
4) Estacas apiloadas 
5) Estacas intermediárias (cravadas/injetadas 
ou escavadas/injetadas ) 
 
 
 
 TIPOS DE ESTACAS 
1) Estacas cravadas: são introduzidas no solo por 
percussão ou por prensagem. 
- Madeira 
- Pré-moldadas de concreto 
- Metálicas 
• Tubulares 
•Perfis 
• Trilhos 
- Mega 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 TIPOS DE ESTACAS 
1) Estacas cravadas 
 
 
 
 
 
 
 
Madeira 
Pré-moldada de concreto Metálicas Mega 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
2) Estacas escavadas: execução da escavação, 
seguida da concretagem. 
- Broca 
- Strauss 
- Rotativa a céu aberto 
- Rotativa com uso de fluido estabilizante 
- Barrete 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 TIPOS DE ESTACAS 
2) Estacas escavadas 
 
 
 
 
 
 
Estaca tipo broca 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 TIPOS DE ESTACAS 
2) Estacas escavadas: 
 
 
 
 
 
 Strauss 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 TIPOS DE ESTACAS 
2) Estacas escavadas 
 
 
 
 
 
 
Rotativa a céu aberto 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 TIPOS DE ESTACAS 
2) Estacas escavadas 
 
 
 
 
 
 
Rotativa com uso de fluído estabilizante 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 TIPOS DE ESTACAS 
2) Estacas escavadas 
 
 
 
 
 
 
Barrete 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 TIPOS DE ESTACAS 
3) Estacas injetadas: injeção sob pressão de 
concreto. 
- Raiz 
- Microestaca 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 TIPOS DE ESTACAS 
3) Estacas injetadas 
 
 
 
 
 
Estaca raiz Microestaca 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 TIPOS DE ESTACAS 
 
 
 
 
 
4) Estacas apiloadas: abertura 
do furo pela queda de um 
pilão ou soquete e posterior 
concretagem. 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 TIPOS DE ESTACAS 
5) Estacas intermediárias: são tipos que não se 
enquadram inteiramente em uma das 
classificações anteriores. 
- Franki (cravada/injetada) 
- Hélice Contínua (escavada/injetada) 
- Ômega ou hélice de deslocamento 
(escavada/cravada/injetada) 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 TIPOS DE ESTACAS 
5) Estacas intermediárias 
 
 
 
Estaca franki (cravada/injetada) 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 TIPOS DE ESTACAS 
5) Estacas intermediárias 
 
 
 
Hélice contínua (escavada/injetada) 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 TIPOS DE ESTACAS 
5) Estacas intermediárias 
 
 
 
Estaca ômega ou hélice de deslocamento (escavada/cravada/injetada) 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 DIMENSIONAMENTO DE ESTACAS 
Procedimentos gerais de projeto 
- Número de estacas por pilar 
 
 
onde: 
Nº: número de estacas; 
Fzd: carregamento de cálculo ou carga de trabalho; 
Qnom: carga nominal da estaca ( é a carga que a 
estaca resiste como elemento estrutural). 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
nom
zd
Q
F
ºN 
 DIMENSIONAMENTO DE ESTACAS 
Procedimentos gerais de projeto 
- Espaçamento mínimo entre estacas: conforme 
recomendações da literatura (tabela 
disponibilizada no VIRTUAL UNISC) 
 
- Distribuição de estacas em torno do centro de 
carga do pilar 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 DIMENSIONAMENTO DE ESTACAS 
Procedimentos gerais de projeto 
- O espaçamento (d) deve ser respeitado não só 
entre as estacas do mesmo bloco, mas também 
entre as estacas dos blocos contíguos 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 DIMENSIONAMENTO DE ESTACAS 
Procedimentos gerais de projeto 
- A distribuição das estacas deve ser feita, sempre 
que possível, no sentido de maior dimensão do 
pilar, exceto quando o espaçamento com as 
estacas do bloco contíguo for insuficiente 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 DIMENSIONAMENTO DE ESTACAS 
Procedimentos gerais de projeto 
- Para os blocos com mais de um pilar, o centro de 
carga deve coincidir com o centro de gravidade 
das estacas 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 DIMENSIONAMENTO DE ESTACAS 
Procedimentos gerais de projeto 
- Deve-se evitar a distribuição de estacas que 
introduza momento de torção no bloco 
 
 
 
 
- O estaqueamento deve ser feito, sempre que 
possível, independentemente para cada pilar 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 DIMENSIONAMENTO DE ESTACAS 
Procedimentos gerais de projeto 
- Devem-se evitar, quando possível, blocos 
contínuos de grande extensão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 DIMENSIONAMENTO DE ESTACAS 
Procedimentos gerais de projeto 
- No caso de bloco com duas estacas para dois 
pilares, deve-se evitar a posição da estaca 
embaixo dos pilares 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 DIMENSIONAMENTO DE ESTACAS 
Procedimentos gerais de projeto 
- É recomendável que os blocos de uma estaca 
sejam ligados por vigas aos blocos vizinhos, pelo 
menos em duas direções aproximadamente 
ortogonais e os blocos de duas estacas pelo 
menos com uma viga. Para blocos de três ou 
mais estacas, não há necessidade de viga de 
amarração 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 DIMENSIONAMENTO DE ESTACAS 
Procedimentos gerais de projeto 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 DIMENSIONAMENTO DE ESTACAS 
Procedimentos gerais de projeto 
- A solução de pilares de divisa sobre estacas é 
imediata, pois o valor da excentricidade fica 
determinado tão logo se conheça o bloco de 
estacas que será usado, uma vez que a distância 
das estacas à divisa é pré-definido 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 DIMENSIONAMENTO DE ESTACAS 
Procedimentos gerais de projeto 
- Para pilares com carga vertical e momento, 
considera-se o efeito da superposição, ou seja, o 
carregamento em cada estaca é dado pela soma 
dos efeitos da carga vertical e dos momentos 
- Para o processo ser válido os eixos x e y devem 
ser os eixos principais de inércia e as estacas 
devem ser verticais, do mesmo tipo, diâmetro e 
comprimento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 DIMENSIONAMENTO DE ESTACAS 
Procedimentos gerais de projeto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 DIMENSIONAMENTO DE ESTACAS 
Procedimentos gerais de projeto 
- A carga atuante numa estaca genérica i de 
coordenadas (xi, yi) é dada por: 
 
 
onde: 
Fz: carga vertical; 
n: número de estacas; 
My e Mx: momentos nas direções y e x. 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕESEM ESTACAS 
2
i
ix
2
i
iyz
i
y
yM
x
xM
n
F
P




 DIMENSIONAMENTO DE ESTACAS 
Requisitos de projeto 
a)Deformações aceitáveis sob as condições de 
trabalho (ELS); 
b)Segurança adequada ao colapso do solo de 
fundação e ao colapso dos elementos 
estruturais (ELU). 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 DIMENSIONAMENTO DE ESTACAS 
Requisitos de projeto 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 DIMENSIONAMENTO DE ESTACAS 
Dimensionamento geotécnico - verificação dos ELU 
 
onde: 
Qadm: carga admissível; 
Qd: carga resistente de projeto; 
Qr: carga de ruptura; 
FS: fator de segurança global; 
ξ: fator de minoração da carga de ruptura. 
 
 
 
 
FS
Q
Q radm 

 rd
Q
Q
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 DIMENSIONAMENTO DE ESTACAS 
Dimensionamento geotécnico - verificação dos ELU 
- Avaliação da capacidade de carga (determinação 
de Qadm ou Qd - fase de projeto) 
A) Provas de carga 
B) Métodos estáticos (teóricos e semi-empíricos) 
- Avaliação da capacidade de carga 
(monitoramento de execução) 
A) Fórmulas dinâmicas 
B) Ensaios de carregamento dinâmico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 PROVAS DE CARGA (NBR 12131/2006) 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 PROVAS DE CARGA (NBR 12131:2006) 
- A prova de carga deverá ser executada até duas 
vezes a carga admissível ou carga resistente de 
projeto prevista para a estaca 
- Cada estágio de carregamento deverá ser inferior 
a 20% da carga de trabalho prevista para a estaca 
- Após aplicada a carga do estágio deverão ser 
efetuadas leituras de recalques nos tempos de 1, 
2, 4, 8, 15 e 30 minutos seguindo-se 1, 2, 3, 4 
horas até a estabilização dos recalques 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 PROVAS DE CARGA (NBR 12131/2006) 
- O próximo estágio só poderá ser aplicado após a 
estabilização dos recalques que se dá quando o 
recalque entre duas leituras for inferior a 5% do 
recalque total já ocorrido no estágio 
- A carga máxima da prova de carga deverá ser 
mantida por no mínimo 12 horas 
- O descarregamento poderá ser efetuado em 
estágios de 25% da máxima carga aplicada 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 PROVAS DE CARGA (NBR 12131/2006) 
Determinação de Qr (NBR 6122:2010) 
- A capacidade de carga deve ser considerada 
quando ocorrer ruptura nítida (deformações 
continuadas sem novos acréscimos de carga) 
- Em duas circunstâncias, a prova de carga pode 
não apresentar ruptura nítida: 
a)Qr>carga aplicada (limitação da reação); 
b)Ocorrência de recalques crescentes, mas que 
não configurem uma ruptura nítida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 PROVAS DE CARGA (NBR 12131:2006) 
Determinação de Qr (NBR 6122:2010) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
onde: 
D: diâmetro da estaca; 
Q: carga aplicada; 
L: comprimento; 
A: área da seção; 
E: módulo de 
elasticidade do 
material da estaca; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 PROVAS DE CARGA (NBR 12131/2006) 
Determinação de Qadm ou Qd (NBR 6122/2010) 
 
 
- FS=1,6 e ξ=1,14; 
- Quando em uma mesma região representativa, 
for realizado um número maior de provas de 
carga, a norma ainda sugere o seguinte para a 
determinação da resistência característica: 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
FS
Q
Q radm 

 rd
Q
Q
1.4 REQUISITOS DE PROJETO DE 
FUNDAÇÕES E SEUS COEFICIENTES 
 MÉTODOS SEMI-EMPÍRICOS 
Requisitos de projeto 
 
 
onde: 
Qr: capacidade de carga de estacas isoladas; 
Ql e Qp: parcelas de atrito lateral e de resistência 
de ponta, respectivamente; 
ql e qp: resistências lateral e de ponta, 
respectivamente; 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
plr QQQ 
)lq(UQ ll 
pp AqQ 
 MÉTODOS SEMI-EMPÍRICOS 
Requisitos de projeto 
 
U: perímetro da seção transversal do fuste; 
A: área da projeção da ponta da estaca; 
Δl: trecho onde se admite rl constante. 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 MÉTODOS SEMI-EMPÍRICOS 
O Método Aoki e Velloso 
- qp e ql são avaliadas em função da tensão de 
ponta qc do ensaio CPT 
 
 
onde: 
qp e ql: resistências de ponta e lateral, 
respectivamente; 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
1
c
p
F
q
q 
2
c
l
F
q
q


 MÉTODOS SEMI-EMPÍRICOS 
O Método Aoki e Velloso 
 
qc: tensão de ponta do ensaio CPT; 
F1 e F2: coeficientes empíricos para levar em conta 
as diferenças de comportamento entre a estaca e 
o cone; 
α: coeficiente que correlaciona a resistência lateral 
com qc. 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 MÉTODOS SEMI-EMPÍRICOS 
O Método Aoki e Velloso 
- Na ausência de ensaios CPT, são utilizados os 
ensaios SPT segundo a seguinte correlação 
 
onde: 
K: fator de correlação entre qc e NSPT. 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
SPTc KNq 
Tipo de solo K (Kpa)  (%) 
Areia 1000 1,4 
Areia siltosa 800 2,0 
Areia silto-argilosa 700 2,4 
Areia argilosa 600 3,0 
Areia argilo-siltosa 500 2,8 
Silte 400 3,0 
Silte arenoso 550 2,2 
Silte areno-argiloso 450 2,8 
Silte argiloso 230 3,4 
Silte argilo -arenoso 250 3,0 
Argila 200 6,0 
Argila Arenosa 350 2,4 
Argila areno-siltosa 300 2,8 
Argila siltosa 220 4,0 
Argila silto-arenosa 330 3,0 
Tipos de Estacas F1 F2 
Franki 2,5 5,0 
Metálica 1,75 3,5 
Pré-moldada de concreto 1,75 3,5 
Escavada 3,0 6,0 
Raiz 2,2 2,4 
Hélice contínua 3,0 3,8 
 MÉTODOS SEMI-EMPÍRICOS 
O Método Décourt e Quaresma 
- qp e ql são avaliadas em função do valor de N do 
ensaio SPT 
 
 
onde: 
qp e ql: resistências de ponta e lateral, 
respectivamente; 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
KNqp  





 1
3
N
10q SPTl
 MÉTODOS SEMI-EMPÍRICOS 
O Método Décourt e Quaresma 
 
NSPT: medida obtida no ensaio SPT; 
K: fator característico do tipo de solo; 
α e β: coeficientes de correção em função do tipo 
de solo e tipo de estaca. 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
Tipo de Solo K (kPa) 
Argila 120 
Silte Argiloso 200 
Silte Arenoso 250 
Areia 400 
Tipo de solo 
Tipos de Estacas 
Escavada 
em geral 
Escavada 
(bentonita) 
Hélice 
contínua 
Raíz 
Injetada 
sob altas 
pressões 
Argilas 0,85 0,85 0,30* 0,85* 1,00* 
Solos intermediários 0,60 0,60 0,30* 0,60* 1,00* 
Areias 0,50 0,50 0,30* 0,50* 1,00* 
Valores Típicos de  em função do tipo de estaca e do tipo de solo. 
Tipo de solo 
Tipos de Estacas 
Escavada 
em geral 
Escavada 
(bentonita) 
Hélice 
contínua 
Raíz 
Injetada 
sob altas 
pressões 
Argilas 0,80 0,90* 1,00* 1,50* 3,00* 
Solos intermediários 0,65 0,75* 1,00* 1,50* 3,00* 
Areias 0,50 0,60* 1,00* 1,50* 3,00* 
Valores Típicos de  em função do tipo de estaca e do tipo de solo. 
* valores apenas orientativos diante do reduzido número de dados disponíveis 
 MÉTODOS SEMI-EMPÍRICOS 
Determinação de Qadm ou Qd (NBR 6122/2010) 
 
 
- FS=2,0 e ξ=1,4; 
- Sendo reconhecidas regiões representativas, o 
cálculo da resistência característica de estacas 
por método semi- empírico baseado em ensaiosde campo, a norma ainda sugere o seguinte: 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
FS
Q
Q radm 

 rd
Q
Q
1.4 REQUISITOS DE PROJETO DE 
FUNDAÇÕES E SEUS COEFICIENTES 
 SEGURANÇA NAS FUNDAÇÕES 
- Verificação dos ELU – Fundações profundas 
a)Resistência calculada por método semi-empírico; 
• Fatores de segurança a serem utilizados para a 
determinação das cargas admissível e resistente 
de projeto de 2,0 e 1,4, respectivamente; 
• Sendo reconhecidas regiões representativas, o 
cálculo da resistência característica de estacas 
por método semi- empírico baseado em ensaios 
de campo, a norma ainda sugere o seguinte: 
 
 
 
 
 
 MÉTODOS SEMI-EMPÍRICOS 
Ressalva da Norma 6122:2010 para o caso de 
estacas escavadas 
- Qadm ou Qd deve ser no máximo 1,25Ql, ou seja 
no máximo 20% da carga pode ser suportada 
pela ponta da estaca 
- Quando superior a esse valor, o processo 
executivo de limpeza da ponta deve ser 
especificado pelo projetista e ratificado pelo 
executor 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 DIMENSIONAMENTO DE ESTACAS 
Dimensionamento geotécnico - verificação dos ELS 
Os recalques de estacas sob condições de 
carga de trabalho (Q<<Qr) são em geral 
desprezíveis. 
Entretanto, caso se julgue conveniente 
proceder-se as estimativas desses recalques, 
pode-se recorrer a métodos teóricos ou a 
procedimentos empíricos. 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 LEITURA OBRIGATÓRIA 
- Capítulo 13 – A cravação de estacas e os 
métodos dinâmicos, do livro de Velloso e 
Lopes. 
 LEITURA COMPLEMENTAR 
- Artigos disponibilizados no Virtual Unisc. 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 FÓRMULAS DINÂMICAS 
- As fórmulas dinâmicas são baseadas na nega ou 
repique elástico e visam principalmente 
assegurar a homogeneidade das estacas 
cravadas (monitoramento de execução) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 FÓRMULAS DINÂMICAS 
- As fórmulas dinâmicas são baseadas na nega ou 
repique elástico e visam principalmente 
assegurar a homogeneidade das estacas 
cravadas (monitoramento de execução) 
Nega: medida de penetração permanente de uma 
estaca causada por um determinado número 
de aplicação de golpes de martelo ou pilão 
Repique: parcela elástica do deslocamento máximo 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 FÓRMULAS DINÂMICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 FÓRMULAS DINÂMICAS 
Fórmula de Hilley 
 
 
 
onde: 
Qr: carga de ruptura (t); 
Wr: peso do martelo (t); 
Wp: peso da estaca (t); 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
  pr
p
2
r
321
r
r
W W
WeW
CCC
2
1
s
h W ef
Q



 FÓRMULAS DINÂMICAS 
Fórmula de Hilley 
 
s: nega (mm) por golpe (valor médio para os 
últimos 5 golpes do martelo de gravidade e 20 
golpes para os outros tipos de martelo); 
h: altura de queda do martelo (mm); 
ef: eficiência do golpe 
 0,75 – martelo de gravidade 
 1,00 – martelo diesel; 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 FÓRMULAS DINÂMICAS 
Fórmula de Hilley 
 
e: coeficiente de restituição 
Estacas de aço 
0,55 sem capacete 
0,32 com capacete 
Estacas de concreto 
0,40 sem capacete 
0,25 com capacete 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 FÓRMULAS DINÂMICAS 
Fórmula de Hilley 
 
C1: perdas devido à compressão temporária da 
cabeça da estaca e do capacete (mm); 
C2: perda devido ao encurtamento temporário da 
estaca (mm); 
C3: perda devido à compressão temporária do solo. 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 FÓRMULAS DINÂMICAS 
Fórmula de Hilley 
 
C = C1 + C2 + C3 obtido no canteiro de obras 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 FÓRMULAS DINÂMICAS 
Fórmula dos holandeses 
 
 
 
onde: 
Qr: carga de ruptura; 
Wr: peso do martelo; 
Wp: peso da estaca; 
h: altura de queda do martelo; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 














pr
rr
r
WW
W
s
h W
Q
 FÓRMULAS DINÂMICAS 
Fórmula dos holandeses 
 
s: nega por golpe (valor médio para os últimos 5 
golpes do martelo de gravidade e 20 golpes para 
os outros tipos de martelo). 
 
FS = 10 para martelo de gravidade e 6 para 
martelo a vapor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 FÓRMULAS DINÂMICAS 
Fórmula de Brix 
 
 
 
onde: 
Qr: carga de ruptura; 
Wr: peso do martelo; 
Wp: peso da estaca; 
h: altura de queda do martelo; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
  













2
pr
prr
r
W W
W W
s
h W
Q
 FÓRMULAS DINÂMICAS 
Fórmula de Brix 
 
s: nega por golpe (valor médio para os últimos 5 
golpes do martelo de gravidade e 20 golpes para 
os outros tipos de martelo). 
 
FS = 5. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 ENSAIOS DE CARREGAMENTO DINÂMICO 
- Objetiva o controle de carga mobilizada nas 
estacas cravadas, monitorando-se as mesmas 
com o uso de transdutores de deformação e 
acelerômetros posicionados diametralmente 
opostos junto a cabeça da estaca 
- O uso da instrumentação dupla posicionada 
diametralmente oposta visa corrigir eventuais 
efeitos de flexão gerados por golpes excêntricos 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 ENSAIOS DE CARREGAMENTO DINÂMICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 ENSAIOS DE CARREGAMENTO DINÂMICO 
- Os sinais de deformação e aceleração são 
registrados em um microcomputador 
- A obtenção da capacidade de carga é 
fundamentada na Teoria da Equação da Onda 
Unidimensional, ou seja é função da velocidade 
de propagação da onda gerada pela aplicação de 
um golpe 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 ENSAIOS DE CARREGAMENTO DINÂMICO 
- A velocidade de propagação da onda é calculada 
pelo programa através da integração numérica 
do sinal de aceleração obtido no ensaio 
- São informados ao sistema dados referentes às 
características do solo, da estaca e do sistema 
de cravação e como resposta obtém-se a 
capacidade de carga da estaca 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 LEITURAS OBRIGATÓRIAS 
- Item 8.3 da NBR 6122 (pgs. 28 e 29); 
- Item 8.1.8 do Livro Fundações – Teoria e 
Prática (pgs. 297 a 299); 
- Itens 5.8 (pg. 14) e 8.4.3 (pg. 29) da NBR 
6122:2010; 
- Item 8.1.4 do Livro Fundações – Teoria e 
Prática (pg. 286); 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 EFEITO DE GRUPO 
A) Areias: a capacidade de carga do grupo de 
estacas é bem superior à soma das 
capacidades de cargas individuais, mas como é 
difícil a quantificação correta disso, para fins de 
projeto considera-se que a capacidade de carga 
de um grupo de estacas seja dada pela soma 
das capacidades de carga das estacas 
individualmente 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 EFEITO DE GRUPO 
B) Argilas: considera-se o grupo de estacas como 
sendo uma estaca gigante com perímetro 
definido pela linha passando pelas estacas 
externas do grupo, sendo que a capacidade de 
carga dessa estaca gigante é comparada com a 
soma das capacidades de carga consideradas 
isoladamente, adotando-se o menor entre estes 
doisvalores 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 EFEITO DE GRUPO 
Exigência da NBR 6122:2010: a carga admissível 
ou resistente de projeto não pode ser superior à de 
uma sapata hipotética de mesmo contorno que o 
do grupo de estacas assente a uma profundidade 
acima da ponta igual a 1/3 do embutimento na 
camada de suporte, conforme ilustrado na figura a 
seguir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 EFEITO DE GRUPO 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 ATRITO NEGATIVO 
Define-se como atrito negativo as forças de atrito 
que surgem ao longo do fuste das fundações 
profundas, opondo-se à sua resistência e 
somando-se ao seu carregamento, sempre quando 
o deslocamento (recalque) do elemento de 
fundação é inferior ao recalque do terreno 
adjacente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 ATRITO NEGATIVO 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
No trecho de ocorrência 
do atrito negativo, a 
parcela referente ao 
atrito lateral não apenas 
deixa de atuar como 
parcela resistente, mas 
também passa a atuar 
como esforço 
solicitante. 
 
 
 
 
 
 
 
 ATRITO NEGATIVO 
Causas: 
- Adensamento de uma camada de solo devido a 
aplicação de uma sobrecarga (aterro); 
- Rebaixamento do lençol freático; 
- Adensamento da camada de argila devido a 
cravação de estacas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 ATRITO NEGATIVO 
Cálculo do atrito negativo: 
- Pode-se utilizar para a determinação do valor do 
atrito negativo os métodos normais de 
capacidade de carga, como por exemplo o 
método de Aoki e Veloso e Decourt e Quaresma 
e Velloso ou realização de prova de carga; 
- Se o dimensionamento for em termos de FS 
global, toma-se o atrito negativo na ruptura e se 
for em termos de FSs parciais, multiplica-se o 
mesmo por um fator de majoração das ações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 ATRITO NEGATIVO 
Procedimentos para reduzir o atrito negativo: 
- Pré-carregar a camada compressível antes da 
instalação das estacas; 
- Eliminação do contato direto do solo com a 
estaca, instalando as estacas após a cravação de 
tubo de maior diâmetro; 
- Pintura da superfície da estacas com mistura 
betuminosa especial com garantia que a mesma 
não seja removida durante a cravação; 
- Utilização de estacas tronco-cônicas. 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 LEITURAS OBRIGATÓRIAS 
- Páginas 329 a 399 do livro Fundações – 
Teoria e Prática; 
- Artigo sobre estacas hélice contínua e 
ômega disponibilizado no Virtual UNISC. 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 EXECUÇÃO DE ESTACAS 
Estacas de madeira 
Atualmente sua utilização é reduzida diante da 
dificuldade de se obter madeiras de boa qualidade 
No Brasil a madeira mais empregada é o eucalipto, 
principalmente como fundações de obras 
provisórias 
Em obras definitivas tem-se usado madeiras de lei 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 EXECUÇÃO DE ESTACAS 
Estacas de madeira 
A madeira tem duração praticamente ilimitada 
quando permanentemente submersa 
Se utilizadas para obras permanentes, terão que 
ser protegidas contra ataques de fungos, bactérias 
aeróbicas, termitas, etc. (NBR 6122:2010) 
A ponta e o topo devem ter diâmetros maiores que 
15cm e 25cm, respectivamente (NBR 6122:2010) 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 EXECUÇÃO DE ESTACAS 
Estacas de madeira 
O segmento de reta que une os centros das 
seções da ponta e do topo deve estar 
compreendido integralmente no interior do 
perímetro da estaca (NBR 6122:2010) 
A cravação se dá por percussão, utilizando-se 
pilões de queda livre 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 EXECUÇÃO DE ESTACAS 
Estacas de madeira 
Para evitar danos à estaca durante a cravação, a 
cabeça deve ser munida de um anel de aço 
O topo das estacas deve ser protegido por cepos 
ou capacetes menos rígidos pra minimizar danos 
durante a cravação (NBR 6122:2010) 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 EXECUÇÃO DE ESTACAS 
Estacas de madeira 
Quando a estaca tiver que atravessar camadas 
resistentes, as pontas devem ser protegidas por 
ponteiras de aço 
As emendas podem ser feitas por encaixe, por 
talas de junção ou anel metálico 
Deve ser cortado o trecho eventualmente 
danificado durante a cravação (NBR 6122:2010) 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 EXECUÇÃO DE ESTACAS 
Pré-moldadas de concreto 
Podem ser de concreto armado ou protendido, 
vibrado ou centrifugado, possuindo vários tipos de 
seção transversal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 EXECUÇÃO DE ESTACAS 
Pré-moldadas de concreto 
Comprimento limitado a 12m 
As emendas devem ser através de luvas ou anéis 
soldados ou outros dispositivos que permitam a 
transferência adequada de todos os esforços 
(mesmo durante a cravação) 
A NBR 6122:2010 apresenta várias restrições na 
utilização de luvas ou anéis de encaixe 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 EXECUÇÃO DE ESTACAS 
Pré-moldadas de concreto 
A cravação pode ser por vibração ou por 
percussão 
A cravação por vibração atualmente tem uso 
restrito diante das vibrações transmitidas às obras 
próximas, bem como de alguns problemas 
operacionais 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 EXECUÇÃO DE ESTACAS 
Pré-moldadas de concreto 
Em terrenos resistentes, a cravação pode ser 
auxiliada por perfuração prévia (pré-furo), a seco 
ou com o uso de fluidos estabilizantes 
No caso de cravação em areias pode-se utilizar 
jato d’água ou ar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 EXECUÇÃO DE ESTACAS 
Pré-moldadas de concreto 
Qualquer que seja o recurso para auxiliar a 
instalação, a cravação final deve ser feita sem 
influência do mesmo (NBR 6122:2010) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 EXECUÇÃO DE ESTACAS 
Pré-moldadas de concreto 
A cravação por percussão é o processo mais 
utilizado para a instalação de estacas pré-
moldadas de concreto 
Utilizam-se pilões de queda livre ou automáticos 
também denominados de martelos diesel 
Na cravação à percussão o topo das estacas deve 
ser dotado de “cepo” e “coxim” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 EXECUÇÃO DE ESTACAS 
Pré-moldadas de concreto 
Quando a cota de arrasamento das estacas estiver 
abaixo da cota de cravação, poderá ser utilizado 
um elemento suplementar , denominado prolonga 
ou suplemento, desligado da estaca propriamente 
dita, que será retirado após a cravação, o qual por 
exigência da NBR 6122:2010 deve ser limitado a 
3m 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 EXECUÇÃO DE ESTACAS 
Pré-moldadas de concreto 
No caso de estacas com concreto danificado 
abaixo da cota de arrasamento, deve-se fazer a 
demolição do trecho comprometido e recompô-lo 
até essa cota 
O topo da estaca, acima da cota de arrasamento, 
deve ser demolido 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 EXECUÇÃO DE ESTACAS 
Pré-moldadas de concreto 
O controle de execução das estacas cravadas por 
percussãopode ser feito por um ou mais dos 
seguintes procedimentos: prova de carga estática, 
nega, repique e instrumentação dinâmica 
O controle por prova de carga estática é o melhor, 
apesar do tempo e do custo demandado, e será 
abordado posteriormente 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 EXECUÇÃO DE ESTACAS 
Pré-moldadas de concreto 
No controle pela nega, calcula-se o valor da 
mesma através de uma das fórmulas dinâmicas já 
apresentadas 
A instrumentação dinâmica consiste na instalação 
de dispositivos na estaca que permitam a 
avaliação da capacidade de carga a partir da 
Teoria da Equação da Onda 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 EXECUÇÃO DE ESTACAS 
Pré-moldadas de concreto 
O controle pelo repique visa sobretudo avaliar a 
ocorrência dos fenômenos da relaxação (perda de 
capacidade de carga com o tempo após a 
cravação) e da cicatrização (aumento da 
capacidade de carga com o tempo após a 
cravação) 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 EXECUÇÃO DE ESTACAS 
Metálicas 
São constituídas por peças de aço laminado ou 
soldados, tais como perfis I e H, simples ou 
múltiplos, chapas dobradas de seção circular 
(tubos), quadrada ou retangular, bem como os 
trilhos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 EXECUÇÃO DE ESTACAS 
Metálicas 
Comprimento limitado a 12m 
Procedimentos para as emendas devem ser 
detalhados em projeto (NBR 6122:2010) 
Com relação à cravação, o procedimento de 
execução é similar às estacas pré-moldadas de 
concreto, sendo válido o exposto para as mesmas 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 EXECUÇÃO DE ESTACAS 
Metálicas 
Quando a cota de arrasamento das estacas estiver 
abaixo da cota de cravação, pode-se utilizar um 
elemento suplementar , denominado prolonga ou 
suplemento,limitado a 2,50m (NBR 6122:2010) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 EXECUÇÃO DE ESTACAS 
Metálicas 
O trecho danificado durante a cravação ou o 
excesso em relação à cota de arrasamento deve 
ser cortado, recompondo-se o mesmo, quando 
necessário, até esta cota, ou adaptando-se o bloco 
Os procedimentos para o controle de execução 
referentes ao aspecto geotécnico são os mesmos 
das estacas pré-moldadas de concreto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 EXECUÇÃO DE ESTACAS 
Mega 
São constituídas por segmentos de concreto 
armado ou metálicos 
São empregadas principalmente em reforços de 
fundações 
São cravadas por prensagem através de macaco 
hidráulico , reagindo contra cargueira ou estrutura 
existente 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 EXECUÇÃO DE ESTACAS 
Mega 
Em solos porosos a cravação pode ser auxiliada 
através da saturação do solo e em areias 
compactas com jatos de água pelo interior do 
segmento 
As emendas poderão ser feitas por simples 
superposição ou solidarização quando forem de 
concreto e por soldagem quando forem metálicas 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 EXECUÇÃO DE ESTACAS 
Brocas 
São executadas por uma ferramenta simples 
denominada broca (trado de concha ou helicoidal), 
que pode atingir até 6m de profundidade, com 
diâmetro variando entre 15 a 25 cm 
Devido ao esforço de escavação exigido são 
necessárias duas pessoas para o trabalho 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 EXECUÇÃO DE ESTACAS 
Brocas 
Durante a escavação pode-se usar água para 
facilitar a perfuração 
Após ser atingida a profundidade máxima, deve-se 
promover o apiloamento do fundo, executando um 
pequeno bulbo com pedra britada 2 ou 3, com uso 
de um pilão metálico 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 EXECUÇÃO DE ESTACAS 
Brocas 
Utilizar concreto com traço de 1:3:4, promovendo o 
adequado adensamento, tomando cuidados 
especiais para não contaminá-lo (utilizar uma 
chapa de compensado com furo para o lançamento 
do concreto para proteger a boca do furo) 
Fazer o acabamento na cota de arrasamento, 
fixando as esperas 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 EXECUÇÃO DE ESTACAS 
Strauss 
Trata-se de estaca do tipo escavada, cujo 
processo de execução consiste na retirada de terra 
com sonda ou piteira e simultânea introdução de 
tubos rosqueáveis entre si até se atingir a 
profundidade desejada e posterior concretagem 
com apiloamento e retirada da tubulação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 EXECUÇÃO DE ESTACAS 
Strauss 
Pelo menos 1% das estacas, e no mínimo 1 por 
obra, deve ser exposta se possível até o NA 
No caso de estacas com concreto inadequado 
abaixo da cota de arrasamento ou estacas cujo 
topo resulte abaixo da mesma, deve-se fazer a 
demolição do trecho e recompô-lo até essa cota 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 EXECUÇÃO DE ESTACAS 
Strauss 
O topo da estaca, acima da cota de arrasamento, 
deve ser demolido 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 EXECUÇÃO DE ESTACAS 
Rotativa a céu aberto 
São estacas escavadas mecanicamente com trado 
helicoidal fixado em torres metálicas apoiadas em 
chassis metálicos ou acopladas a caminhões 
O processo consiste na perfuração até a cota 
desejada e o posterior lançamento do concreto a 
partir da boca da estaca com funil de concretagem 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 EXECUÇÃO DE ESTACAS 
Rotativa a céu aberto 
Pelo menos 1% das estacas, e no mínimo 1 por 
obra, deve ser exposta se possível até o NA 
No caso de estacas com concreto inadequado 
abaixo da cota de arrasamento ou estacas cujo 
topo resulte abaixo da mesma, deve-se fazer a 
demolição do trecho e recompô-lo até essa cota, 
fazendo-se o transpasse da armadura 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 EXECUÇÃO DE ESTACAS 
Rotativa a céu aberto 
O topo da estaca, acima da cota de arrasamento, 
deve ser demolido 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 EXECUÇÃO DE ESTACAS 
Rotativa com uso de fluido estabilizante 
São estacas escavadas com uso de fluido 
estabilizante, que pode ser lama bentonítica ou 
polímero sintético para sustentação das paredes 
da escavação, sendo que a concretagem é 
submersa, com o concreto deslocando o fluido 
estabilizante ascendentemente para fora do furo 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 EXECUÇÃO DE ESTACAS 
Rotativa com uso de fluido estabilizante 
O processo executivo das estacas escavadas 
compreendem a escavação e preenchimento 
simultâneo do furo com fluido estabilizante, 
colocação da armadura dentro da escavação cheia 
de fluido estabilizante e lançamento do concreto, 
de baixo para cima, através de tubos de 
concretagem, que sendo mais denso expulsa a 
lama, que é bombeada de volta para depósitos 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 EXECUÇÃO DE ESTACAS 
Rotativa com uso de fluido estabilizante 
Antes de iniciar a escavação deve ser cravado um 
tubo guia com cerca de 5cm maior que a estaca 
projetada e com comprimento não inferior a 1m 
Durante a escavação, deve-se tomar cuidado para 
que o nível de fluido estabilizante esteja sempre nomínimo 1,5m acima do lençol freático 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 EXECUÇÃO DE ESTACAS 
Rotativa com uso de fluido estabilizante 
Após concluída a escavação, deve ser verificada a 
porcentagem de areia em suspensão na lama e, 
se for o caso, deve-se promover sua substituição 
ou desarenação para garantir sua qualidade 
durante toda a concretagem 
A armadura deve ser colocada com espaçadores 
para assegurar o cobrimento e sua centralização 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 EXECUÇÃO DE ESTACAS 
Rotativa com uso de fluido estabilizante 
Deve-se estender a concretagem até no mínimo 
50cm acima da cota de arrasamento 
Durante a execução, deve-se controlar a 
ferramenta de escavação (folgas, nível, prumo, 
etc.), o fluido estabilizante e o concreto 
Pelo menos 1% das estacas, e no mínimo 1 por 
obra, deve ser exposta se possível até o NA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 EXECUÇÃO DE ESTACAS 
Rotativa com uso de fluido estabilizante 
No caso de estacas com concreto inadequado 
abaixo da cota de arrasamento ou estacas cujo 
topo resulte abaixo da mesma, deve-se fazer a 
demolição do trecho e recompô-lo até essa cota 
O topo da estaca, acima da cota de arrasamento, 
deve ser demolido 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 EXECUÇÃO DE ESTACAS 
Barrete 
Se diferenciam das estacas rotativas por possuir 
seção retangular (equipamento de escavação em 
forma de mandíbula) por e por serem mais 
robustas 
As considerações referentes as estacas rotativas a 
céu aberto e com o uso de fluído estabilizante são 
válidas para as respectivas estacas do tipo barrete 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 EXECUÇÃO DE ESTACAS 
Raiz 
São aquelas em que se aplicam injeções de ar 
comprimido a baixas pressões na moldagem do 
fuste, concomitantemente com a remoção do 
revestimento 
São geralmente armadas com barras de aço em 
toda a sua extensão e preenchida por uma 
argamassa de cimento e areia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 EXECUÇÃO DE ESTACAS 
Raiz 
A perfuração em solo é executada por perfuratriz 
rotativa ou rotopercussiva 
Em solos com matacões ou em rocha a perfuração 
é realizada com equipamento adequado para 
perfuração em rocha, sendo que nesse caso há 
uma diminuição natural do diâmetro da estaca que 
deve ser considerada no dimensionamento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 EXECUÇÃO DE ESTACAS 
Raiz 
A armadura montada em feixe ou gaiolas é 
disposta no interior do furo já perfurado e 
previamente limpo com a utilização da composição 
de lavagem 
O preenchimento do furo com argamassa é feito 
através de um tubo descido até a ponta da estaca 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 EXECUÇÃO DE ESTACAS 
Raiz 
Após o preenchimento do furo, extrai-se o 
revestimento, aplicando-se periodicamente 
pressão 
Após a aplicação da pressão e retirada dos tubos 
de revestimento, o nível de argamassa é 
completado 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 EXECUÇÃO DE ESTACAS 
Raiz 
No caso de estacas com argamassa inadequada 
abaixo da cota de arrasamento ou estacas cujo 
topo resulte abaixo da mesma, deve-se fazer a 
demolição do trecho e recompô-lo até essa cota 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 EXECUÇÃO DE ESTACAS 
Microestaca 
São aquelas que se executam com tecnologia de 
tirantes injetados em múltiplos estágios, com a 
utilização de válvulas múltiplas denominadas 
“manchetes”, sendo aplicadas altas pressões de 
injeção 
São armadas com tubo metálico que possui dupla 
finalidade: armar a estaca e dispor as “manchetes” 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 EXECUÇÃO DE ESTACAS 
Microestaca 
Eventualmente pode se dispor de armadura 
complementar constituída por barras ou fios de 
aço 
Para baratear os custos, pode-se substituir o tubo 
de aço por PVC rígido, sendo nesse caso 
obrigatório o uso de armadura 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 EXECUÇÃO DE ESTACAS 
Microestaca 
A perfuração é executada de forma similar ao 
descrito para as estacas tipo raiz 
Após executado o furo, instala-se o tubo-manchete 
A confecção da “bainha” é feita injetando-se calda 
de cimento em baixas pressões até extravasar 
pela boca do furo, removendo-se 
concomitantemente o tubo de revestimento 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 EXECUÇÃO DE ESTACAS 
Microestaca 
Depois da “bainha” ter concluído a pega (cerca de 
12 horas) é feita a injeção de calda de cimento sob 
alta pressão por meio de um tubo de injeção 
Após a injeção, a parte central do tubo-manchete é 
preenchida com nata de cimento ou argamassa, 
sendo nesta fase disposta a eventual armadura, a 
qual será envolvida pela nata ou argamassa 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 EXECUÇÃO DE ESTACAS 
Apiloada 
Sua execução consiste na simples queda de um 
soquete, com peso de 300 a 600kg, abrindo um 
furo de 0,2 a 0,5m que posteriormente é 
preenchido com concreto 
Sua execução só é possível em terrenos de alta 
porosidade e baixa resistência e acima do NA 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 EXECUÇÃO DE ESTACAS 
Apiloada 
No caso de estacas com concreto inadequado 
abaixo da cota de arrasamento ou estacas cujo 
topo resulte abaixo da mesma, deve-se fazer a 
demolição do trecho e recompô-lo até essa cota 
O topo da estaca, acima da cota de arrasamento, 
deve ser demolido 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 EXECUÇÃO DE ESTACAS 
Franki 
É uma estaca de concreto armado moldada no 
solo que usa um tubo de revestimento cravado 
dinamicamente com ponta fechada por meio de 
bucha e recuperado ao ser concretada a estaca 
Pelo menos 1% das estacas, e no mínimo 1 por 
obra, deve ser exposta se possível até o NA 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 EXECUÇÃO DE ESTACAS 
Franki 
No caso de estacas com concreto inadequado 
abaixo da cota de arrasamento ou estacas cujo 
topo resulte abaixo da mesma, deve-se fazer a 
demolição do trecho e recompô-lo até essa cota 
O topo da estaca, acima da cota de arrasamento, 
deve ser demolido 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 EXECUÇÃO DE ESTACAS 
Hélice Contínua 
É uma estaca de concreto moldado in loco, 
executada por meio de trado contínuo e injeção de 
concreto sob pressão controlada através de haste 
central simultaneamente a sua retirada do terreno 
Na fase da concretagem, a velocidade de extração 
da hélice está diretamente ligada com a pressão e 
sobreconsumo do concreto (garantia da qualidade) 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 EXECUÇÃO DE ESTACAS 
Hélice Contínua 
A pressão do concreto deve ser sempre positiva 
para evitar a interrupção do fuste e é controlada 
pelo operador durante toda a concretagem 
A armadura é instalada após a concretagem, 
podendo ser erguida manualmente ou com o 
auxílio de guindaste e sua introdução é manual 
auxiliada por peso ou vibrador 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS EXECUÇÃO DE ESTACAS 
Hélice contínua 
Pelo menos 1% das estacas, e no mínimo 1 por 
obra, deve ser exposta se possível até o NA 
No caso de estacas com concreto inadequado 
abaixo da cota de arrasamento ou estacas cujo 
topo resulte abaixo da mesma, deve-se fazer a 
demolição do trecho e recompô-lo até essa cota 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 EXECUÇÃO DE ESTACAS 
Ômega ou hélice de deslocamento 
É uma estaca de concreto moldado in loco, 
executada por meio de trado especial que 
promove o deslocamento do solo junte ao fuste e à 
ponta, não havendo retirada do solo 
A metodologia executiva e seu controle é similar à 
da estaca hélice contínua, diferenciando-se 
basicamente na etapa de perfuração 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 EXECUÇÃO DE ESTACAS 
Ômega ou hélice de deslocamento 
Pelo menos 1% das estacas, e no mínimo 1 por 
obra, deve ser exposta se possível até o NA 
No caso de estacas com concreto inadequado 
abaixo da cota de arrasamento ou estacas cujo 
topo resulte abaixo da mesma, deve-se fazer a 
demolição do trecho e recompô-lo até essa cota 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DE ESTACAS 
Quantidade de provas de carga (NBR 6122:2010): 
- É obrigatória a execução de provas de carga 
estática em obras com número de estacas 
superior ao valor da coluna B da tabela a seguir, 
em quantidade de 1% da quantidade total de 
estacas, arredondando-se sempre para mais; 
- É necessária a execução de provas de carga, 
qualquer que seja o número de estacas da obra, 
se elas forem empregadas para tensões 
admissíveis superiores aos valores da coluna A 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DE ESTACAS 
Interpretação da prova de carga (NBR 6122:2010): 
- Deve ser obtido um FS mínimo de 2,0; 
- Não sendo obtido esse valor, a interpretação da 
prova de carga deve ser feita pelo projetista; 
- Deve ser verificado se o recalque na carga de 
trabalho é admissível pela estrutura; 
- Se uma prova de carga apresentar resultado 
insatisfatório, executar-se-ão provas de carga 
adicionais, visando avaliar melhor a eventual 
necessidade de readequação do projeto. 
 
 
 
 
 
 
3.2 FUNDAÇÕES EM ESTACAS 
 LEITURAS OBRIGATÓRIAS 
- Capítulo 2 (pgs. 41 a 70) do livro Exercícios 
de Fundações (Alonso); 
- Item 8.2.2 (pgs. 27 a 28), e pgs. 67 a 73 da 
NBR 6122:2010. 
 ATIVIDADES COMPLEMENTARES 
- Assistir vídeos e ler textos on line 
sugeridos no Virtual Unisc. 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADES 
3.3 FUNDAÇÕES EM TUBULÕES E DO 
TIPO CAIXÃO 
 DEFINIÇÕES 
A) Tubulão: elemento de fundação escavado no 
terreno em que, pelo menos na sua etapa final, 
há descida de pessoas para executar o 
alargamento da base ou pelo menos a limpeza 
do fundo da escavação, uma vez que nesse tipo 
de fundação as cargas são transmitidas 
preponderantemente pela ponta. 
A1) Tubulões a céu aberto 
A2) Tubulões a ar comprimido 
 
 
 
 DEFINIÇÕES 
A) Tubulão 
 
 
3.3 FUNDAÇÕES EM TUBULÕES E DO 
TIPO CAIXÃO 
Tubulão a ar comprimido 
Tubulão a céu aberto 
Tubulão a ar comprimido 
 DEFINIÇÕES 
B) Caixão: como o próprio nome sugere é um 
grande caixão impermeável à água, de seção 
transversal quadrada ou retangular que tem as 
paredes laterais pré-moldadas. Este tipo de 
fundação profunda é destinado a escorar as 
paredes da escavação e impedir a entrada de 
água enquanto vai sendo introduzido no solo. 
 
 
 
3.3 FUNDAÇÕES EM TUBULÕES E DO 
TIPO CAIXÃO 
 DEFINIÇÕES 
B) Caixão 
 
 
 
3.3 FUNDAÇÕES EM TUBULÕES E DO 
TIPO CAIXÃO 
 DIMENSIONAMENTO 
Procedimentos gerais de projeto 
 
 
3.3 FUNDAÇÕES EM TUBULÕES E DO 
TIPO CAIXÃO 
 DIMENSIONAMENTO 
Procedimentos gerais de projeto 
- A altura da base H não deve ser superior a 1,8m 
para tubulões a céu aberto e de 3,0m para 
tubulões a ar comprimido (NBR 6122:2010) 
- O ângulo β deve ser igual a 60º (NBR 
6122:2010) 
- O atrito negativo deve ser considerado em 
projeto quando houver a possibilidade de sua 
ocorrência (NBR 6122:2010) 
 
 
3.3 FUNDAÇÕES EM TUBULÕES E DO 
TIPO CAIXÃO 
 DIMENSIONAMENTO 
Procedimentos gerais de projeto 
- A área da base do tubulão é calculada da 
maneira análoga à exposta para fundações 
rasas, visto que a resistência lateral ou de fuste é 
desprezada 
- A área do fuste dos tubulões a céu aberto é 
calculada considerando seção de armadura nula 
(concreto simples) e dos tubulões a ar 
comprimido de forma análoga a um pilar armado 
 
 
3.3 FUNDAÇÕES EM TUBULÕES E DO 
TIPO CAIXÃO 
 DIMENSIONAMENTO 
Requisitos de projeto 
a)Deformações aceitáveis sob as condições de 
trabalho (ELS); 
b)Segurança adequada ao colapso do solo de 
fundação e ao colapso dos elementos 
estruturais (ELU). 
 
 
 
 
 
 
 
3.3 FUNDAÇÕES EM TUBULÕES E DO 
TIPO CAIXÃO 
 DIMENSIONAMENTO 
Como os tubulões e caixões são fundações 
profundas em que se despreza a resistência 
lateral ou de fuste, a verificação dos ELU e dos 
ELS é realizada de maneira análoga àquela para 
as sapatas. 
 
 
 
 
 
 
 
3.3 FUNDAÇÕES EM TUBULÕES E DO 
TIPO CAIXÃO 
 DIMENSIONAMENTO GEOTÉCNICO – ELU 
(COMPRESSÃO) 
 
OU 
 
onde: 
A: área da base da fundação; 
Pk e Pd: esforços característicos e de cálculo; 
PP: peso próprio do elemento de fundação (5%P); 
σadm e σd: tensões admissível e resist. de projeto. 
 
 
 
adm
k PPPA



d
d PPPA



3.3 FUNDAÇÕES EM TUBULÕES E DO 
TIPO CAIXÃO 
 DIMENSIONAMENTO GEOTÉCNICO – ELU 
(COMPRESSÃO) 
 
Cálculo em termos de FS 
global (solicitações estruturais 
características) 
 
Cálculo em termos de FS 
parciais (solicitações 
estruturais de cálculo) 
 
 
 
 
 
adm
k PPPA



d
d PPPA



3.3 FUNDAÇÕES EM TUBULÕES E DO 
TIPO CAIXÃO 
 DETERMINAÇÃO DE σadm E σd 
A) Prova de carga 
B) Métodos Teóricos: Skempton, Terzaghi e Hansen 
C) Métodos semi-empíricos 
 
 
 
3.3 FUNDAÇÕES EM TUBULÕES E DO 
TIPO CAIXÃO 
'PAadm 
20SPTpara)MPa(
30
)médio(NSPT
adm 
 DETERMINAÇÃO DE σadm E σd 
 
onde: 
PA’: tensão de pré-adensamento do solo na cota de 
apoio da fundação (ensaio de adensamento); 
NSPT(médio): número de golpes (ensaio SPT). 
 
3.3 FUNDAÇÕES EM TUBULÕES E DO 
TIPO CAIXÃO 
 ESTIMATIVA DE RECALQUES – ELS 
 
Mesma metodologia empregada para fundações 
rasas. 
 
3.3 FUNDAÇÕES EM TUBULÕES E DO 
TIPO CAIXÃO 
 EXECUÇÃO 
Tubulão a céu aberto 
O fuste pode ser escavado manualmente por 
poceiros ou através de perfuratrizes até a 
profundidade prevista em projeto 
A base pode ser escavada manual ou 
mecanicamente, sendo que quando 
mecanicamente, é obrigatória a descida de poceiro 
para limpeza do fundo 
3.3 FUNDAÇÕES EM TUBULÕES E DO 
TIPO CAIXÃO 
 EXECUÇÃO 
Tubulão a céu aberto 
Antes da concretagem, a base deverá ser 
inspecionada por engenheiro através da utilização 
de penetrômetro de barra manual 
Na colocação da armadura deve-se ter cuidado 
para não derrubar torrões para dentro do tubulão 
A concretagem deve ser feita imediatamente após 
a conclusão da escavação 
3.3 FUNDAÇÕES EM TUBULÕES E DO 
TIPO CAIXÃO 
 EXECUÇÃO 
Tubulão a céu aberto 
A concretagem é feita com o concreto 
simplesmente lançado da superfície, através defunil com comprimento de 1,5m, não sendo 
necessário o uso de vibrador 
Não pode ser feito trabalho simultâneo em bases 
alargadas de tubulões cuja distância entre centros 
seja inferior a 2,5 vezes o maior diâmetro 
3.3 FUNDAÇÕES EM TUBULÕES E DO 
TIPO CAIXÃO 
 EXECUÇÃO 
Tubulão a céu aberto 
Pelo menos 1 tubulão por obra, deve ter um trecho 
de seu fuste exposto para verificação de sua 
integridade 
No caso de tubulões com concreto inadequado 
abaixo da cota de arrasamento ou tubulões cujo 
topo resulte abaixo da mesma, deve-se fazer a 
demolição do trecho e recompô-lo até essa cota 
3.3 FUNDAÇÕES EM TUBULÕES E DO 
TIPO CAIXÃO 
 EXECUÇÃO 
Tubulão a céu aberto 
O topo do tubulão, acima da cota de arrasamento, 
deve ser demolido 
3.3 FUNDAÇÕES EM TUBULÕES E DO 
TIPO CAIXÃO 
 EXECUÇÃO 
Tubulão a ar comprimido 
Em qualquer etapa de execução deve-se atender a 
legislação trabalhista em vigor para trabalho em 
ambiente sob ar comprimido e demais condições 
impostas pela NBR 6122/2010 
Inicialmente deve ser implantado o poço primário 
(dimensões maiores que o diâmetro de 
revestimento) 
 
3.3 FUNDAÇÕES EM TUBULÕES E DO 
TIPO CAIXÃO 
 EXECUÇÃO 
Tubulão a ar comprimido 
A sequência deve ser feita a concretagem ou 
soldagem sucessiva dos elementos metálicos a 
medida que a escavação manual vai avançando 
Quando o NA for alcançado instala-se a 
campânula de ar comprimido no topo da camisa 
A base é escavada manualmente e durante esta 
operação a camisa deve ser escorada 
 
3.3 FUNDAÇÕES EM TUBULÕES E DO 
TIPO CAIXÃO 
 EXECUÇÃO 
Tubulão a ar comprimido 
Antes da concretagem, a base deverá ser 
inspecionada por engenheiro através da utilização 
de penetrômetro de barra manual 
A armadura é montada no interior do tubulão 
O concreto é lançado sob ar comprimido, sem 
vibração, no mínimo até uma altura que impeça o 
seu levantamento pelo empuxo hidrostático 
3.3 FUNDAÇÕES EM TUBULÕES E DO 
TIPO CAIXÃO 
 EXECUÇÃO 
Tubulão a ar comprimido 
Não pode ser feito trabalho simultâneo em bases 
alargadas de tubulões cuja distância entre centros 
seja inferior a 2,5 vezes o maior diâmetro 
 
3.3 FUNDAÇÕES EM TUBULÕES E DO 
TIPO CAIXÃO 
 EXECUÇÃO 
Tubulão a ar comprimido 
No caso de tubulões com concreto inadequado 
abaixo da cota de arrasamento ou tubulões cujo 
topo resulte abaixo da mesma, deve-se fazer a 
demolição do trecho e recompô-lo até essa cota 
O topo do tubulão, acima da cota de arrasamento, 
deve ser demolido 
3.3 FUNDAÇÕES EM TUBULÕES E DO 
TIPO CAIXÃO 
 LEITURAS OBRIGATÓRIAS 
- Capítulo 7 (pgs. 143 a 156) do livro 
Exercícios de Fundações (Alonso); 
 ATIVIDADES COMPLEMENTARES 
- Assistir vídeos e ler textos on line 
sugeridos no Virtual Unisc. 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADES

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