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Disposições construtivas de fundações profundas Eng. Marcone de Oliveira Junior, M.Sc. FUNDAÇÕES II 2020.2 Fundação Profunda (NBR 6122: 2019) Elemento de fundação que transmite a carga ao terreno ou pela base (resistência de ponta) ou por sua superfície lateral (resistência de fuste) ou por uma combinação das duas, sendo sua ponta ou base apoiada em uma profundidade superior a oito vezes a sua menor dimensão em planta e no mínimo 3,0 m; quando não for atingido o limite de oito vezes, a denominação é justificada. Neste tipo de fundação incluem-se as estacas e os tubulões. DEFINIÇÃO H > 8B Grandeza fundamental para o projeto de fundações profundas por estacas é a carga admissível, se o projeto for feito considerando fator de segurança global e valores característicos, ou a força resistente de cálculo, quando for feito considerando coeficientes de ponderação e valores de cálculo. Para tubulões, a grandeza fundamental é a tensão admissível ou tensão resistente de cálculo. FUNDAÇÕES PROFUNDAS Elemento de fundação profunda em que, pelo menos na etapa final da escavação do terreno, faz-se necessário o trabalho manual em profundidade para executar o alargamento de base ou pelo menos para a limpeza do fundo da escavação, uma vez que neste tipo de fundação as cargas são resistidas preponderantemente pela ponta. TUBULÕES TUBULÕES TUBULÕES TUBULÃO A CÉU ABERTO Trata-se de uma fundação profunda, escavada manual ou mecanicamente, em que, pelo menos na sua etapa final, há descida de pessoal para alargamento da base ou limpeza do fundo quando não há base. Neste tipo de fundação as cargas são transmitidas essencialmente pela base a um substrato de maior resistência. Este tipo de fundação é empregado acima do lençol freático, ou mesmo abaixo dele, nos casos em que o solo se mantenha estável sem risco de desmoronamento e seja possível controlar a água do interior do tubulão, respeitando a legislação em vigor. TUBULÃO A CÉU ABERTO • Poço aberto manual ou mecanicamente, executado acima do nível d’água e que durante sua execução deve-se garantir que não haja desmoronamento; • Pode ser revestido ou não; • Escava-se o fuste até a cota desejada, posteriormente alarga-se a base para que em uma etapa final preencha-se o furo com concreto. TUBULÃO A CÉU ABERTO SEM REVESTIMENTO • Tipos mais simples, onde a escavação é feita, sem revestimento, mecânica ou manualmente; • Indicados para solos, geralmente coesivos, situados acima do N.A. e que não apresentem riscos de desmoronamento. TUBULÃO A CÉU ABERTO COM REVESTIMENTO • Escavação feita com escoramento para contenção lateral de terra; • Indicados para solos com baixa coesão ou em situações com risco de desmoronamento; • Tipos mais comuns: Chicago e Gow. TUBULÃO A CÉU ABERTO TUBULÃO A AR COMPRIMIDO TUBULÃO A AR COMPRIMIDO Trata-se de uma fundação profunda, escavada manual ou mecanicamente, em que, pelo menos na sua etapa final, há descida de pessoal para alargamento da base ou limpeza do fundo quando não há base. Neste tipo de fundação as cargas são transmitidas essencialmente pela base a um substrato de maior resistência. Este tipo de solução é empregado sempre que se pretende executar tubulões abaixo do nível d’água em solos que não atendam às condições de B.2. A escavação do fuste destes tubulões é sempre realizada com auxílio de revestimento que pode ser de concreto ou de aço (perdido ou recuperado). TUBULÃO A AR COMPRIMIDO • A escavação pode ser feita a céu aberto (quando o terreno assim permitir) até atingir o N.A.; • A partir da cota do lençol d´’agua instala-se no revestimento uma campânula de chapa de aço própria para trabalho em ar comprimido; • Compressor instalado injeta o ar comprimido. TUBULÃO A AR COMPRIMIDO TUBULÃO A AR COMPRIMIDO TUBULÃO A AR COMPRIMIDO • Injeta-se ar comprimido para impedir a entrada de água na escavação (Pressão máxima = 3 atm); • Profundidade limitada a 30 m abaixo do N.A. • Após atingir um terreno com resistência compatível ao do projeto, começa o alargamento da base com posterior concretagem. Elemento de fundação profunda executado inteiramente por equipamentos ou ferramentas, sem que, em qualquer fase de sua execução, haja trabalho manual em profundidade. Os materiais empregados podem ser: • madeira, • aço, • concreto pré-moldado, • concreto moldado in loco, • argamassa, • calda de cimento, • ou qualquer combinação dos anteriores. ESTACAS De acordo com o processo executivo, as estacas podem ser separadas segundo o local onde são moldadas: Estacas moldadas in loco: • Estacas tipo Franki; • Estacas sem lama bentonítica: estacas tipo Strauss, estacas escavadas mecanicamente com trado helicoidal, estacas tipo broca, etc. • Estacas tipo hélice contínua; • Estacas injetadas: microestacas e as estacas-raíz. Estacas pré-moldadas: • Estacas de concreto; • Estacas de madeira; • Estacas metálicas, etc. CLASSIFICAÇÃO DAS ESTACAS De acordo com o processo executivo, as estacas podem ser separadas segundo o efeito no solo (ou tipo de deslocamento) que provocam ao serem executadas e são classificadas como: Estacas “de deslocamento” Introduzidas no terreno através de algum processo que não promova a retirada do solo. CLASSIFICAÇÃO DAS ESTACAS Estacas “de substituição” São aquelas executadas in situ através da perfuração do terreno por um processo qualquer, com remoção de material, com ou sem revestimento, com ou sem utilização de fluido estabilizante. CLASSIFICAÇÃO DAS ESTACAS Estacas “sem deslocamento” Em alguns processos de estacas escavadas, em que não há praticamente remoção do solo e/ou, na ocasião da concretagem, são tomadas medidas para restabelecer as tensões geostáticas (ao menos parcialmente), estas estacas podem ser classificadas numa categoria intermediária. CLASSIFICAÇÃO DAS ESTACAS De acordo com o sistema de funcionamento: • Estacas de ponta; • Estacas de atrito ou flutuante; • Estaca mista. De acordo com o sistema de carregamento: • Estacas de compressão; • Estacas de tração; • Estacas de flexão. CLASSIFICAÇÃO DAS ESTACAS ESTACAS DE MADEIRA São constituídas por troncos de árvores, razoavelmente retilíneos, que têm uma preparação das extremidades (topo e ponta) para cravação e limpeza da superfície lateral e, caso sejam utilizadas em obras permanentes, um tratamento com produtos preservativos. ESTACAS DE MADEIRA No Brasil, as estacas de madeira são utilizadas, quase que exclusivamente em obras provisórias. Já na Europa e nos Estados Unidos, elas são largamente empregadas em obras permanentes. Têm uma duração ilimitada quando mantidas permanentemente debaixo d’água. Sujeitas a alternâncias de secura e umidade, quase todas as madeiras são destruídas rapidamente. Da preocupação de se manter um bom estado as estacas de madeira decorre que elas devem ser arrasadas, nas regiões onde o nível do lençol d’água está sujeito a variações, sempre abaixo do nível mínimo. ESTACAS DE MADEIRA Aparelhamento da estaca o Toda cortiça deve ser retirada, deixando-se apenas o alburno. o A ponta da estaca deve ser cortada em forma cônica, com uma altura de 1,2 vezes o diâmetro (caso de terrenos resistentes) e 2 vezes o diâmetro (caso de terrenos mais fracos). o A cabeça da estaca deve ser protegida por um capacete ou simples anel. Em condições de difícil cravação, a cabeça da estaca pode ser danificada e terá que se preparar uma nova. Uma estaca rachada é imprópria para a absorção de esforços. o A ponta e o topo devem ter diâmetros maiores que 15 cm e 25 cm, respectivamente, e o segmento de reta que une os centros das seções da ponta e do topo deve estar compreendido integralmente no interior do perímetro da estaca. ESTACAS DE MADEIRA Aparelhamento da estaca ESTACAS DE MADEIRA Vantagens o Muito econômicas; o Facilidade na cravação e transporte; o Boa duração para obras provisórias (máximo 5 anos); o Facilidade de corte e preparação para a cravação. ESTACAS DE MADEIRA Cargas admissíveis ESTACASMETÁLICAS Elemento estrutural produzido industrialmente, podendo ser constituído por perfis laminados ou soldados, simples ou múltiplos, tubos de chapa dobrada ou calandrada, tubos (com ou sem costura) e trilhos. ESTACAS METÁLICAS ESTACAS METÁLICAS Vantagens o São fabricadas com seções transversais de várias formas e dimensões, o que permite uma adaptação bem ajustada a cada caso. o Devido ao peso relativamente pequeno e à elevada resistência na compressão, na tração e na flexão, são fáceis de transportar e de manipular. o Pela facilidade com que podem ser cortadas com maçarico ou emendadas por solda, não oferecem dificuldade aos ajustes de comprimento no canteiro. Além disso, os pedaços cortados podem ser aproveitados no prolongamento de outras estacas. o Pela elevada resistência do aço, são mais fáceis de cravar do que as estacas de madeira ou de concreto pré-moldado, podendo passar por camadas compactas ou permitir o embutimento nesses materiais. ESTACAS METÁLICAS Desvantagens o Custo elevado. É evidente que, nessa análise, deve-se considerar o custo global da fundação: estaca (material e cravação), equipamento (mobilização, etc.), tempo de execução e blocos de coroamento. o Corrosão: modernamente, os efeitos da corrosão sobre o tempo de vida das estacas de aço, graças aos inúmeros estudos realizados, têm tido sua importância devidamente limitada. A NBR 6122 prescreve que estacas de aço total e permanentemente enterradas, independente da situação do lençol d’água, podem dispensar tratamento especial desde que seja descontada uma espessura de sacrifício. ESTACAS METÁLICAS Desvantagens ESTACAS METÁLICAS Cargas admissíveis ESTACAS METÁLICAS Cargas admissíveis ESTACAS PRÉ- MOLDADAS DE CONCRETO Podem ser de concreto armado ou protendido, vibrado ou centrifugado, com qualquer forma geométrica da seção transversal, devendo apresentar resistência compatível com os esforços de projeto e decorrentes do transporte, manuseio, cravação e eventuais solos agressivos. ESTACAS PRÉ-MOLDADAS DE CONCRETO Vantagens o Boa qualidade do concreto que se pode obter e no fato de que os agentes agressivos, eventualmente encontrados no solo, não terão nenhuma ação na pega e cura do concreto. o Segurança que oferecem na passagem através de camadas muito moles, onde a concretagem in loco pode apresentar problemas. Desvantagens o Dificuldade de adaptação às variações do terreno. Se a camada resistente apresentar variações na sua profundidade, e se a previsão de comprimento não for feita cuidadosamente, terá que se enfrentar o problema de corte ou emenda de estacas, com prejuízos para a economia da obra. ESTACAS PRÉ-MOLDADAS DE CONCRETO Desvantagens ESTACAS PRÉ-MOLDADAS DE CONCRETO Execução • Marcação dos piquetes; • Posicionamento do bate-estaca; • Suspenção e posicionamento da estaca (aprumamento); • Proteção da cabeça da estaca; • Emendas; • Medição da nega ou repique elástico; ESTACAS PRÉ-MOLDADAS DE CONCRETO Execução ESTACAS PRÉ-MOLDADAS DE CONCRETO Manipulação e estocagem o As estacas pré-moldadas precisam ser dimensionadas para resistir aos esforços que sofrerão por ação da estrutura e aos esforços de manipulação e cravação. ESTACAS PRÉ-MOLDADAS DE CONCRETO Cargas admissíveis ESTACAS PRÉ-MOLDADAS DE CONCRETO Nega e Repique elástico Nega: medida da penetração permanente de uma estaca, causada pela aplicação de um golpe de martelo ou pilão, sempre relacionada com a energia de cravação, correspondente a aplicação de 10 golpes. ESTACAS PRÉ-MOLDADAS DE CONCRETO Nega e Repique elástico Repique elástico: parcela elástica da penetração máxima de uma estaca, decorrente da aplicação de um golpe do martelo ou pilão. Estaca escavada por meio de uma sonda ou piteira revestida por um tubo metálico recuperado cravado ao longo de toda a profundidade. ESTACA STRAUSS ESTACA STRAUSS Requer grande cuidado na execução quando se trabalha abaixo do lençol d’água, um tipo desaconselhável nesse caso. Aceita-se, caso ao final da perfuração exista água no fundo do furo, que não possa ser retirada pela sonda, que seja lançado um volume de concreto seco para obturar o furo. Nesse caso, deve-se desprezar a contribuição da ponta da estaca na sua capacidade de carga. Podem ser armadas com uma ferragem que permitam livre passagem do soquete de compactação e garantam um cobrimento da armadura, não inferior a 3 cm. Quando não armadas, deve-se providenciar uma ligação com o bloco, por meio de uma ferragem até que simplesmente cravadas no concreto fresco. ESTACA STRAUSS VANTAGENS o Equipamento leve e econômico (boa adaptabilidade a terrenos estreitos); o Ausência de vibrações; o Possibilidade de reconhecimento do maciço; o Possibilidade de executar a estaca do tamanho projetado; o Estacas econômicas para cargas leves. ESTACA STRAUSS DESVANTAGENS o Com elevada vazão é difícil a retirada da água pela sonda (não recomendada nesses casos); o Em argilas moles ou areias submersas pode ocorrer seccionamento da estaca (não recomendada nesses casos); o Exige controle rigoroso na concretagem e na retirada dos tubos; o Indicadas para comprimentos máximos de 25 m. ESTACA STRAUSS EXECUÇÃO o Posicionamento do tripé, de forma que o soquete fique centralizado no piquete de locação da futura estaca; o Inicia-se um pré-furo com o auxílio do soquete que serve de guia para o primeiro tubo, dentado na extremidade (coroa); o Uma vez implantado o primeiro tubo, o soquete é substituído pela sonda de percussão, onde por golpes, com o auxílio de água vai retirando o solo do interior do tubo; o Após se atingir a cota desejada, rosqueia-se um novo tubo, e repete-se o processo até atingir a cota desejada; ESTACA STRAUSS EXECUÇÃO o Após se atingir a cota desejada, realiza- se a retirada da água e lama no interior do furo, por meio da sonda, e procede- se a limpeza do furo; o Posiciona-se a armadura, quando necessária; o Lava-se e posiciona-se o soquete; o Lança-se o concreto por meio de funil (Fck > 15 Mpa, slump > 8 cm, e consumo de cimento > 300 kg/m³); ESTACA STRAUSS EXECUÇÃO o Apiloa-se o concreto por meio do soquete, formando-se um bulbo na base; o A medida em que a concretagem é executada, vai se retirando o tubo conforme o concreto é socado (Recomenda-se camadas de concreto de 1,0 m); o Ao fim do processo, coloca-se no topo a ferragem de espera. São executadas através da cravação de um tubo por meio de sucessivos golpes de um pilão em uma bucha seca de pedra e areia aderida ao tubo. ESTACA FRANKI ESTACA FRANKI • O método consiste em cravar um tubo no solo por meio de golpes de um pilão, em queda livre, numa bucha de concreto seco colocada na extremidade do tubo; • Estacas de cargas elevadas; • Necessário equipamento e mão-de-obra especializados. ESTACA FRANKI EXECUÇÃO •Posiciona-se o tubo de revestimento com ponta fechada; •Forma-se uma bucha de brita e areia na extremidade do furo. A altura da bucha gira em torno de 1,5 a 2,0 vezes o diâmetro do tubo; •Compacta-se a bucha com o pilão de maneira que esta adere-se as paredes do tubo, empurrando-o para baixo e cravando este no terreno; ESTACA FRANKI EXECUÇÃO • A profundidade de cravação é definida pela nega do tubo: Para queda de 1,0 m no pilão (10 golpes): nega entre 5 e 20 mm; Para queda de 5,0 m no pilão (1 golpe): nega entre 5 e 20 mm. • Prende-se o tubo na torre, erguendo-o levemente para expulsão da bucha por meio de golpes do pilão; • Inicia-se o alargamento da base da estaca, por meio do apiloamento de pequenas quantidades de concreto seco; ESTACA FRANKI EXECUÇÃO • Posiciona-se a armação e compacta-se volume adicional de concreto para fixá-la; • Inicia-se a concretagem do fuste (Fck > 20 MPa, baixo fator água cimento e slump zero); • O tubo é recuperado à medida em que o concreto é apiloado. ESTACA FRANKI CARACTERÍSTICAS GERAIS • A base alargada proporciona maior resistência de ponta; • Em solos arenosos o apiloamento da base os compacta,proporcionando maiores diâmetros de ponta; • Em solos argilosos o apiloamento expele a água que é absorvida pelo concreto seco; • O apiloamento do concreto do fuste compacta o solo e aumenta o atrito lateral. Estaca moldada in loco, em que a perfuração é revestida integralmente, em solo, por meio de segmentos de tubos metálicos (revestimento) que vão sendo rosqueados à medida que a perfuração é executada. O revestimento é recuperado. É armada em todo o seu comprimento e a perfuração é preenchida por uma argamassa de cimento e areia. ESTACA RAIZ ESTACA FRANKI • Essas estacas têm particularidades que permitem sua utilização em casos em que os demais tipos de estacas não podem ser empregados: o Não produzem choques nem vibrações; o Há ferramentas que permitem executá-las através de obstáculos tais como blocos de rocha ou peças de concreto; o Os equipamentos são, em geral, de pequeno porte, o que possibilita o trabalho em ambientes restritos; o Podem ser executadas na vertical ou em qualquer inclinação. ESTACA FRANKI EXECUÇÃO • A perfuração é realizada por meio de perfuratriz rotativa com descida de tubo de revestimento, auxiliada por circulação de água, quando da execução em solos; • Quando da presença de material mais resistente, acrescenta-se ao tubo uma coroa diamantada; • Após a perfuração completa, insere-se a armadura (gaiola); • Insere-se tubo 11/2’’ internamente ao furo, procedendo injeção de argamassa de baixo para cima; ESTACA FRANKI EXECUÇÃO • Aplica-se golpes de ar comprimido como forma de adensar a argamassa; • À medida em que se aplica a argamassa, vai se retirando o tubo de revestimento com auxílio de um macaco hidráulico. ESTACA FRANKI É uma estaca moldada in loco, executada através de perfuração rotativa com tubos metálicos (revestimento) ou rotopercussiva por dentro dos tubos, no caso de matacão ou rocha. MICRO- -ESTACAS MICROESTACAS É armada e injetada, com calda de cimento ou argamassa, através do tubo “manchete”, visando aumentar a resistência do atrito lateral. Estaca moldada in loco, executada mediante a introdução no terreno, por rotação, de um trado helicoidal contínuo e de injeção de concreto pela própria haste central do trado, simultaneamente com a sua retirada. A armação é sempre colocada após a concretagem da estaca. ESTACA HÉLICE CONTÍNUA ESTACA HÉLICE CONTÍNUA • Equipamentos comuns permitem a execução de estacas com diâmetros de 30 cm a 100 cm e comprimentos de 15 m até 30m. ESTACA HÉLICE CONTÍNUA PERFURAÇÃO • Posiciona-se a hélice espiral que na sua extremidade inferior é dotada de garras para facilitar o corte do terreno, e de uma tampa que impede a entrada de solo no tubo central durante a escavação; • Crava-se a hélice por meio de uma mesa rotativa; • Perfuração se dá de forma contínua, assim sendo, não permite alívio significativo das tensões do terreno (Execução possível em solos arenosos e coesivos, na presença ou não do lençol freático). ESTACA HÉLICE CONTÍNUA ARMADURA • Estacas submetidas a somente esforços de compressão, normalmente, não são armadas; • A armação (gaiolas), quando necessária, é inserida após a concretagem; • As gaiolas são compostas por barras de grosso diâmetro e estribos em forma helicoidal soldados nas barras. Na parte inferior, a gaiola deve ter barras ligeiramente curvadas como forma de facilitar a inserção no concreto. ESTACA HÉLICE CONTÍNUA CONTROLE E MONITORAMENTO • A execução é monitorada por sistema de computador ligado a sensores instalados na máquina; • O operador monitora da cabine, por meio de mostradores digitais, e faz levantamento dos seguintes parâmetros da estaca: profundidade, velocidade de rotação, torque, inclinação da estaca, pressão e volumes do concreto, etc.; • Um relatório é emitido para cada estaca, contendo seu provável perfil. ESTACA HÉLICE CONTÍNUA ESTACA HÉLICE ÔMEGA Evolução da Hélice-contínua, com deslocamento lateral do terreno, sem o transporte do solo à superfície (melhoria no atrito lateral); CRITÉRIOS DE ESCOLHA DO TIPO DE FUNDAÇÃO CARACTERÍSTICAS DO SUBSOLO • Em argilas muito moles não utilizar estacas de concreto moldada in loco; • Em solos resistentes não utilizar estacas de concreto pré-moldadas; • Em solos com matacão não utilizar estacas cravadas de qualquer tipo; • NA elevado – não utilizar estacas de concreto moldadas in loco sem revestimento. CRITÉRIOS DE ESCOLHA DO TIPO DE FUNDAÇÃO ESFORÇOS NAS FUNDAÇÕES • Nível de carga dos pilares; • Demais esforços além de compressão (tração, torção, etc.) CARACTERÍSTICAS DO LOCAL • Topografia local e limitações de altura que dificultem o acesso do equipamento; • Distância que onera o transporte de equipamentos; DÚVIDAS? OBRIGADO PELA ATENÇÃO. Número do slide 1 Número do slide 2 Número do slide 3 Número do slide 4 Número do slide 5 Número do slide 6 Número do slide 7 Número do slide 8 Número do slide 9 Número do slide 10 Número do slide 11 Número do slide 12 Número do slide 13 Número do slide 14 Número do slide 15 Número do slide 16 Número do slide 17 Número do slide 18 Número do slide 19 Número do slide 20 Número do slide 21 Número do slide 22 Número do slide 23 Número do slide 24 Número do slide 25 Número do slide 26 Número do slide 27 Número do slide 28 Número do slide 29 Número do slide 30 Número do slide 31 Número do slide 32 Número do slide 33 Número do slide 34 Número do slide 35 Número do slide 36 Número do slide 37 Número do slide 38 Número do slide 39 Número do slide 40 Número do slide 41 Número do slide 42 Número do slide 43 Número do slide 44 Número do slide 45 Número do slide 46 Número do slide 47 Número do slide 48 Número do slide 49 Número do slide 50 Número do slide 51 Número do slide 52 Número do slide 53 Número do slide 54 Número do slide 55 Número do slide 56 Número do slide 57 Número do slide 58 Número do slide 59 Número do slide 60 Número do slide 61 Número do slide 62 Número do slide 63 Número do slide 64 Número do slide 65 Número do slide 66 Número do slide 67 Número do slide 68 Número do slide 69 Número do slide 70 Número do slide 71 Número do slide 72 Número do slide 73 Número do slide 74 Número do slide 75
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