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A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL

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FACULDADE KURIOS - FAK
CURSO LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL DA E.E.I.F PEREIRA SALES
MARIA ALVES DE ALMEIDA
AURORA-CE
2017
FACULDADE KURIOS - FAK
CURSO LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL DA E.E.I.F PEREIRA SALES
MARIA ALVES DE ALMEIDA
Trabalho de conclusão de curso apresentado à Coordenação do curso de Pedagogia, da Faculdade KURIOS - FAK, como requisito parcial para a obtenção do título Licenciatura em Pedagogia.
Orientadora: Prof. Ms. Maria Cristina de Araujo Oliveira.
AURORA – CE
2017
 A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL DA E.E.I.F PEREIRA SALES
MARIA ALVES DE ALMEIDA
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Graduação em Pedagogia da Faculdade – Kurius, como requisito parcial à obtenção do grau de Licenciatura em Pedagogia.
Área de concentração: Educação Infantil.
Aprovado em ______de_________ de 2017
BANCA EXAMINADORA
___________________________________________________________________________
Professora Ms. Petrúcya Frazão Lira 
Faculdade kurius
Orientadora 
___________________________________________________________________________
Professora Ms. Maria Cristina de Araújo Oliveira 
___________________________________________________________________________
Professora Ms. Renata Cosme Santana
AURORA – CE
2017
DEDICATÓRIA
Dedico este Trabalho a Deus pelo dom da vida, a minha família pelo total apoio nessa caminhada da vitória. 
À minha querida orientadora, Profª. Maria Cristina de Araujo Oliveira, que, além de me orientar neste trabalho, tornou-se uma amiga que compreendeu minhas dificuldades, porém sempre exigindo de mim um pouco mais. Foi esse pouco mais que me fez amadurecer e refletir ainda mais sobre ser professor. 
Gostaria de agradecer também às pessoas que contribuíram para a conclusão deste trabalho, participando das entrevistas e doando um pouco do seu precioso tempo, sem eles esse trabalho com certeza ficaria incompleto.
Meu muito obrigada a todos!
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus que me iluminou, guiando meus passos durante essa caminhada e a minha família pela força, dedicação, educação, pelos bons ensinamentos e correções, por ser minha base, e me apoiar durante todos os momentos.
A meus amigos, companheiros de sala, e todos que se fizeram presentes, acompanhando cada momento, apoiando-me para seguir em frente mesmo diante as muitas diversidades encontradas. 
Aos demais professores deste instituto, pelo estímulo, motivação e aprendizado durante toda essa trajetória acadêmica
As maiores aquisições de uma criança são conseguidas no brinquedo, aquisições que no futuro tornar-se-ão seu nível básico de ação real e moralidade.
Lev Vygotsky
RESUMO
As brincadeiras fazem parte da rotina da criança desempenhando importante papel em seu desenvolvimento. Considerando o brincar no espaço e tempo da Educação Infantil como promotor da aprendizagem da criança, busca-se no presente trabalho analisar a importância dos jogos e brincadeiras na Educação Infantil da E.E.I.F. Pereira Sales, refletindo acerca das teorias que sustentam o provimento do brincar no âmbito da Educação Infantil e examinar a participação do adulto na construção de experiências educativas. Para tanto, foi realizada uma pesquisa de cunho qualitativo com a utilização de questionários, tendo como sujeitos da pesquisa 02 (dois) professores que leciona na turma de educação infantil no ano de 2017. Percebemos pela análise dos dados que todos os professores consideram que o brincar promove o desenvolvimento infantil e ajuda na aprendizagem. Concluí-se, portanto, que o trabalho com o brincar justifica-se pelo fato de que através da brincadeira, resulta-se em estímulos que viabilizam o desenvolvimento infantil.
Palavras – Chave: Brincadeiras. Jogos. Educação Infantil.
ABSTRACT
Play is part of the child's routine and plays an important role in its development. Considering playing in the space and time of Early Childhood Education as a promoter of the child's learning, we seek in the present work to analyze the importance of games and games in E.E.I.F. Pereira Sales, reflecting on theories that support the provision of play in the field of Early Childhood Education and examine the participation of adults in the construction of educational experiences. For that, a qualitative research was carried out with the use of questionnaires, having as subjects of the research 02 (two) teachers that teaches in the class of children's education in the year 2017. We noticed from the data analysis that all the teachers consider that the Playing promotes child development and learning aid. It is concluded, therefore, that work with play is justified by the fact that through play, it results in stimuli that enable child development.
Keywords: Play. Games. Child education.
LISTA DE SIGLAS
LDB – LEI DE DIRETRIZES E BASES
RCNEI – REFERENCIAL CURRICULAR PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL
SUMÁRIO
	1 – INTRODUÇÃO
	11
	2 – OBJETIVOS
	13
	2.1 Objetivo geral
	13
	2.2 Objetivos específicos
	13
	3 – REVISÃO DE LITERATURA 
	14
	3.1 O Papel da Escola e do Educador na Construção do Pensamento Infantil
	14
	3.2 As relevâncias do ato de brincar no desenvolvimento infantil
	15
	3.3 Ensino-aprendizagem através do brincar na infância
	16
	3.4 O brincar livre e o brincar dirigido- qual a diferença?
	18
	4 – PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
	20
	4.1 Tipo de pesquisa 
	20
	4.2 Sujeitos da pesquisa
	20
	4.3 Local da Pesquisa
	20
	4.4 Instrumentos e análises de dados 
	21
	4.5 Aspectos éticos e legais da pesquisa
	21
	5 – ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
	22
	CONSIDERAÇÕES FINAIS
	26
	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
	
	APÊNDICES
	
1. INTRODUÇÃO
As brincadeiras fazem parte da rotina da criança desempenhando importante papel em seu desenvolvimento. Através da brincadeira como afirma Piaget (2010) a criança reflete e reconstrói o mundo a sua maneira, aprende a decidir, ter opinião própria, descobre seu papel e seus limites. 
O trabalho educativo nas escolas de Educação Infantil, exige atividades mais significativas e o professor deve proporcionar esses momentos em sala de aula levando a criança a vivenciar essas experiências desde a infância aprendendo a lidar com regras, com a socialização, além de desenvolver a criatividade e raciocínio.
Para Piaget (2010, p. 19) “quando brinca, a criança assimila o mundo à sua maneira, sem compromisso com a realidade, pois sua interação com o objetivo não depende da natureza do objeto, mas da função que a criança lhe atribui.” O brincar representa uma fase no desenvolvimento da inteligência, marcada pelo domínio da assimilação sobre a acomodação, tendo como função consolidar a experiência passada.
No entanto, para Vygotsky (1991, p. 32) os processos psicológicos são construídos a partir de injunções do contexto sociocultural. Seus paradigmas para explicitar a brincadeira infantil, localizam-se na filosofia que concebe o mundo como resultado de processos históricos sociais que alteram não só o modo de vida da sociedade, mas inclusive as formas de pensamento do ser humano. Já para os freudianos, a brincadeira infantil é o meio de estudar a criança e perceber seus comportamentos.
É enorme a influência do brinquedo no desenvolvimento de uma criança. É no brinquedo que a criança aprende a agir numa esfera cognitiva, ao invés de agir numa esfera visual externa, dependendo das motivações e tendências internas, e não por incentivos fornecidos por objetos externos (Vygotsky 1991, p. 109)
Pelo ato de brincar, a criança pode desenvolvera confiança em si mesma, sua imaginação, a auto-estima, o autocontrole, a cooperação e a criatividade, o brinquedo revela o seu mundo interior e leva ao aprender fazendo. A escola que respeitar este conhecimento de mundo prévio da criança e compreender o processo pelo qual a criança passa até alfabetizar-se, propiciando-lhe enfrentar e entender com maior tranqüilidade e sabor os primeiros anos escolares poderá ser considerado um verdadeiro ambiente de aprendizagem.
Com base em Moura (1991, p. 58), a importância do jogo, do brincar, está nas possibilidades de aproximar a criança do conhecimento científico, levando-a a vivenciar situações de solução de problemas que a aproximem daquelas que o homem enfrenta ou enfrentou. 
Este trabalho tem o objetivo de analisar a importância dos jogos e brincadeiras na Educação Infantil da E.E.I.F. Pereira Sales. Partindo da experiência pessoal e profissional justificando-se a escolha do tema pelo fato de acreditar que o brincar irá propiciar um crescimento saudável à criança. A criança que brinca vive sua infância na essência e torna-se um adulto mais equilibrado tanto físico quanto emocionalmente, suportará as pressões da idade adulta com maior criatividade para resolver os problemas que venham a surgir.
Desta forma, a problemática a ser estudado nessa pesquisa é: Como se dá a relação entre a ludicidade e a socialização no ambiente escolar? 
Partindo da hipótese de que a ludicidade e o brincar como práticas pedagógicas facilitam a socialização dos alunos é que nos amparamos em Mello (2000) quando diz que a importância da prática decorre do significado que se atribui à competência do professor para ensinar e fazer aprender.
Portanto, a prática e os saberes que podem ser observados no professor é o resultado da apropriação que ele fez da prática e dos saberes histórico-sociais. Novamente é importante ressaltar que os jogos e as brincadeiras em si não trarão mudanças significativas para a aprendizagem na educação infantil, caso o uso das mesmas não esteja atrelada a atitude dos professores e de melhoria das condições materiais didáticos pedagógicos de desenvolvimento do trabalho docente.
2 OBJETIVOS
Objetivo Geral 
Analisar a importância dos jogos e brincadeiras na Educação Infantil da E.E.I.F. Pereira Sales.
Objetivo Específicos 
Verificar de que forma os jogos ajudam no desenvolvimento da criança;
Analisar os aspectos de socialização que as brincadeiras favorecem nas turmas da Educação Infantil;
Identificar a importância do professor no desenvolvimento de jogos e brincadeiras.
3 REVISÃO DA LITERATURA
3.1 O papel da escola e do educador na construção do pensamento infantil 
Educar significa, portanto, propiciar situações de cuidado, brincadeiras e aprendizagem orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal de ser e estar com os outros em uma atitude básica de aceitação, respeito e confiança, e o acesso, pelas crianças aos conhecimentos mais amplos da realidade social e cultural. (BRASIL, 1998, p. 23, v.01)
Neste sentido podemos afirmar que o educador é a peça fundamental nesse processo, devendo ser um elemento essencial. Educar não se limita em repassar informações ou mostrar apenas um caminho, mas ajudar a criança a tomar consciência de si mesmo, e da sociedade. 
O papel da escola de promover encontros palestra com objetivo de passar conhecimento aos pais sobre as etapas do desenvolvimento de uma criança a fim de informar e esclarecer as dúvidas, ou seja, a escola e família precisam ter um relacionamento de parceria para que a educação aconteça de fato. 
É perceptível que determinados estabelecimentos de ensino não valorizam o aprendizado através do lúdico, dos jogos e das brincadeiras. No entanto sabemos que é primordial que as práticas pedagógicas nas salas de aula envolvam brincadeiras ou jogos, para que a criança sinta prazer em aprender, como também em ir para a escola, desenvolvendo assim, o raciocínio lógico, social e cognitivo. 
Conforme relata Vygotsky (1991) quando atribui relevante papel ao ato de brincar na construção do pensamento infantil. Segundo ele é brincando, jogando, que a criança revela seu estado cognitivo, visual, analítico, tátil, motor, ou seja, o seu modo de aprender e entrar em uma relação cognitiva com o mundo de eventos, pessoas, coisas e símbolos. 
Nesta perspectiva tanto para Vygotsky (1991) como para Piaget (1975), o desenvolvimento não é linear, mas evolutivo e, nesse trajeto, a imaginação se desenvolve. Uma vez que a criança brinca e desenvolve a capacidade para determinado tipo de conhecimento, ela dificilmente perde esta capacidade. É com a formação de conceitos que se dá a verdadeira aprendizagem e é no brincar que está um dos maiores espaços para a formação de conceitos. 
Compreende-se que na educação infantil o lúdico, as brincadeiras e os jogos promovem a aprendizagem da criança, fazendo com que o conhecimento aconteça de forma prazerosa. Nesta perspectiva o brincar pode ter diversos tipos de estruturação utilizando-se de regras ou não. Há brincadeiras que possuem regras estabelecidas como Pega-Pega, Esconde-Esconde etc. Mas existem os momentos em que a criança usa o faz-de-conta para propagar suas emoções inventando suas próprias regras experimentando sua imaginação e explorando as diferentes representações sociais. 
Sabe-se que a brincadeira estimula a criança a desenvolver a atenção, a memória, a autonomia, a capacidade de resolver problemas, se socializar, desperta a curiosidade e a imaginação, de modo prazeroso e como participador ativo do seu processo de aprendizagem. Desta maneira, é fundamental o ato de brincar na Educação Infantil, pois além de dar prazer, a criança aprende a conviver melhor, a interagir no mundo.
As relevâncias do ato de brincar no desenvolvimento infantil
Para Vygotsky (1991), a brincadeira infantil apresenta dois elementos importantes, a saber: a situação imaginária e as regras. Os jogos de papéis contêm regras implícitas de comportamento. Ao criar uma situação imaginária, a criança representa um papel e para tal precisa ajustar ações que são aceitáveis para essa representação, como representar o papel de mãe. Portanto, a origem da regra se dá na própria situação imaginária. Passando a predominância das situações imaginárias, chega-se à predominância de regras.
É na idade pré-escolar que as crianças dão os primeiros sinais que, em relação ao brinquedo, o pensamento não está estritamente ligado ao objeto. Vygotski (1991, p. 111) nos fala que “a ação surge das idéias e não das coisas.” Isso é exemplificado de várias formas, vamos utilizar seu exemplo do cabo de vassouras: enquanto brinca a criança pode usá-lo como um cavalo, porém não consegue fazer o mesmo com um palito de fósforo, uma vez que este objeto não pode ser usado como tal, diferentemente do cabo de vassoura. 
A criança considera, ainda, as propriedade das coisas, mudando, portanto, o seu significado. Ainda em relação ao brinquedo o autor registra que “no brinquedo a criança é livre para determinar suas próprias ações.” (VYGOTSKI, 1991, p. 118).  
 	A ação na esfera imaginativa, na formação de planos e motivações, sugere que na brincadeira a criança consiga realizar tarefas um tanto além do seu nível de desenvolvimento já alcançado (desenvolvimento real) se lhe for oferecida ajuda por pessoas mais maduras, sejam adultos ou outras crianças.
Assim, Vygotsky (1991, p. 117) afirma que a brincadeira cria uma zona de desenvolvimento proximal, pois nessa situação “a criança sempre se comporta além do comportamento habitual de sua idade, além de seu comportamento diário; no brinquedo é como se ela fosse maior do que ela é na realidade”.
É Cunha (1994, p. 9) afirma que:
Proporcionar a interação significa conceituar que as diferentes formas de sentir, expressar e comunicar a realidade pelas crianças têm consequência em respostas variadas, que são trocadas entreelas e que garantem parte significativa de suas aprendizagens. 
A interação cria uma posição de ajuda, na qual as crianças desenvolvem seu processo de aprendizagem (BRASIL, 2001). É através da interação as crianças aprendem a conversar, fazer amigos, podendo ainda ajudá-las umas as outras como conviver em equipe, em um clima alegre e descontraído, elas aprendem na prática inúmeras experiências.
A esse respeito, Fortuna (2011, p. 9) afirma que:
A brincadeira é tão importante para o desenvolvimento humano que até mesmo quando ocorrem brigas ela contribui para o crescimento e a aprendizagem. Negociar perspectivas, convencer o opositor, conquistar adesões para uma causa, ceder, abrir mão, lutar por um ponto de vista tudo isso ensina a viver.
Ao brincar a criança aprende a conviver em sociedade, aperfeiçoa seus relacionamentos, entende a importância do outro em sua brincadeira e favorece a sua comunicação .
Para Cunha (1994), brincar com as outras crianças é essencial. Os jogos sociais iniciam-se desde muito cedo,quando os pais brincam com o filho bebê numa relação de afeto,e,mais tarde ampliam-se para a competição nos diferentes tipos de jogos. Ao brincar com o outro, a criança aprende a aguardar a sua vez e a relacionar-se deforma mais organizada,respeitando regras e cumprindo normas.
Segundo a autora, brincar em grupo é um exercício enriquecedor e essencial a uma boa integração social. Por intermédio da relação grupal, a criança aprende a dividir, conhece-se a si mesma aos outros e cria novas amizades.
3.3 Ensino-aprendizagem através do brincar na infância
Para Vygotsky (1991), A brincadeira favorece a criança o aprendizado, pois é brincando que o ser humano se torna apto a viver numa ordem social e num mundo culturalmente simbólicos. É o mais completo dos processos educativos, pois influencia o intelecto, o emocional o e corpo da criança. Brincar faz parte da especificidade infantil e oportunizar a criança seu desenvolvimento e a busca de sua completude, seu saber, seus conhecimentos e suas expectativas do mundo. Por ser importante para as crianças, a atividade lúdica e suas múltiplas possibilidades pode e deve ser utilizada como recurso de aprendizagem e desenvolvimento.
Para Vygotsky (1991), O brincar tem grande importância na educação infantil, principalmente no aspecto cognitivo, proporcionando á criança criatividade, com o objetivo de desenvolver suas habilidades. As brincadeiras fazem parte da infância de toda criança, pois garantem divertimento, alegria e aprendizagem.
Piaget (1975), Na psicologia cognitiva, a criança constrói um conceito através de um processo lento e gradual. Daí a necessidade de iniciá-la informalmente, desde cedo, por meio de jogos, em atividades manipuláveis e de exploração espontâneas e intuitivas. Quando a criança brinca livremente com objetos e materiais consta-se suas diferenças e semelhanças, podendo assim, afirmar que a criança aprende muito enquanto joga e brinca. 
Atitudes e situações assim estimulam a criança a pensar por si própria e a elaborar cada vez mais sua rede interna de conhecimento. Expor desafios e atingir princípios como a construir e desenvolver a inteligência. Numa visão construtivista, isso significa ser capaz de adaptar-se às demandas do ambiente, transformando o pensamento em ação e ação em movimento. 
Portanto, o jogo e a brincadeira permitem o relacionamento da criança com o objeto num processo interacionista, onde a assimilação remite a adaptação das ações dos mesmos, provocando e encarando uma acomodação com o objeto. 
A Escola de Educação Infantil deve proporcionar um ambiente agradável que atenda as necessidades das crianças com atividades pedagógicas embasadas no lúdico, valorizando e oportunizando os bebês para explorarem o espaço e conquistar novas habilidades, como define o autor (Bujes, 2001, p.13) que “A experiência da criança no contexto educativo precisa ser muito mais qualificada. Ela deve incluir o acolhimento, a segurança, o lugar para a emoção, para o gosto e para o desenvolvimento da sensibilidade”. 
As diversidades de práticas pedagógicas caracterizam o universo escolar infantil, refletindo em diferentes concepções, e em funções atribuídas ao movimento no cotidiano das creches, pré-escolas e instituições afins. 
Existem muitas possibilidades de incorporar atividades lúdicas na aprendizagem, para isso é importante, que permita à decisão, a escolha, as descobertas, as perguntas e as soluções por parte das crianças, pois ao contrário será compreendida apenas como mais um exercício 
Pois as crianças possuem inúmeras maneiras de pensar, de jogar, de brincar, de falar estudar e se movimentar, por meio destas diferentes linguagens as quais se expressam no seu cotidiano, ou seja, no convívio escolar, familiar e escolar, construindo assim uma identidade infantil. No entanto elas imaginam, falam, fantasiam , colecionam, reconstroem o seu mundo infantil. Nesse sentido, é muito importante estar proporcionando nas atividades realizadas com as mesmas brincadeiras e jogos que estimulem suas habilidades e possam descobrir seus talentos próprios.
3.4 O brincar livre e o brincar dirigido- qual a diferença? 
A partir de suas investigações sobre o desenvolvimento dos processos superiores do ser humano, Vygotsky (1975) apresenta estudos sobre o papel psicológico do jogo para o desenvolvimento da criança. 
O autor enfatiza a importância de se investigar as necessidades, motivações e tendências que as crianças manifestam e como se satisfazem nos jogos, a fim de compreendermos os avanços nos diferentes estágios de seu desenvolvimento.
Caracterizando o brincar da criança como imaginação em ação, Vygotsky elege a situação imaginária como um dos elementos fundamentais das brincadeiras e jogos. 
Segundo Vygotsky (1975), o brinquedo que comporta uma situação imaginária também comporta uma regra relacionada com o que está sendo representado. Assim, quando a criança brinca de médico, busca agir de modo muito próximo daquele que ela observou nos médicos do contexto real. A criança cria e se submete às regras do jogo ao representar diferentes papéis. 
A brincadeira se configura como uma situação privilegiada de aprendizagem infantil, à medida que fornece uma estrutura básica para mudanças das necessidades e da consciência.
Outro aspecto evidenciado pelo estudioso é o papel essencial da imitação na brincadeira, na medida em que, inicialmente, a criança faz aquilo que ela viu o outro fazer, mesmo sem ter clareza do significado da ação. À proporção que deixa de repetir por imitação, passa a realizar a atividade 26 conscientemente, criando novas possibilidades e combinações. Dessa forma, a imitação não é considerada uma atividade mecânica ou de simples cópia de modelo, uma vez que ao realizá-la, a criança está construindo, em nível individual, o que nos observaram outros. 
Para Vygotsky (1995), a brincadeira/jogo "cria na criança uma nova forma de desejo." Ensina-a a desejar, relacionando os seus desejos a um eu fictício, ao seu papel na brincadeira e suas regras. Dessa maneira, as maiores aquisições que no futuro tomar-se-ão seu nível básico de ação real e moralidade. 
A brincadeira/jogo é considerada como: um espaço de aprendizagem, onde a criança ultrapassa o comportamento cotidiano habitual de sua idade, onde ela age como se fosse maior do que é, representando simbolicamente o que mais tarde realizará. 
Para Cunha (2001, p.27) 
O brincar livre e o brincar dirigido. O brincar livre, conceitua-se pelo lúdico informal, geralmente no espaço familiar: de passeios, de comunicação, de informação, de descobertas, de assistir televisão, enfim, brincadeiras que, apesar de serem de iniciativa da criança, sem pretensões educativas, assumem características de aprendizagens consideráveis para ela, que se utilizando de conhecimentos pré-adquiridos, possibilitam a apreensão de novos, para apropriar-se de seu entorno, desenvolvendo sua cultura lúdica.
No que diz respeito ao brincar dirigido, ele é entendido à luz dealgumas teorias sobre a aprendizagem, onde a atividade lúdica é direcionada para fins de aprendizagem e a criança vive experiências em níveis diferentes de complexidade e envolve assim através do brincar, suas capacidades cognitivas, ou seja, o brincar dirigido como um procedimento que pode compor o processo pedagógico. 
Portanto para dar mais sentido às brincadeiras, as escolas propõem atividades que exercitem sua imaginação, criatividade, equilíbrio, agilidade de movimentos e raciocínio. Conseqüentemente, que o brincar livre e o brincar dirigido, desenvolvem-se em uma inter-relação positiva. No brincar livre, a criança utiliza sua cultura lúdica aliada ao que aprendeu no brincar dirigido. Por sua vez, será observado no brincar dirigido as experiências adquiridas pelo brincar livre com outras crianças.
Piaget (1975) reconhece que o papel do adulto no brincar da criança é fundamental. A forma de relação estabelecida por ele irá incidir diretamente no desenvolvimento integral da criança, e sua postura poderá facilitar ou dificultar o processo de aprendizagem infantil.
O investimento na qualidade dessa relação é imprescindível em qualquer espaço de educação, seja ele formal ou informal.
4. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
4.1 Tipo de Pesquisa
A pesquisa utilizada foi a qualitativa, tendo como técnica a investigação social composta por um conjunto de questões que serão submetidas aos professores com o propósito de obter informações. 
Segundo Gil (2010, p 27), “as pesquisas do tipo levantamento caracterizam-se pela interrogação direta das pessoas cujo comportamento se deseja conhecer”. Esse tipo de pesquisa é útil pelo fato de proporcionar informações gerais a cerca das populações, em parte das investigações sociais. Ainda segundo este autor, não há necessidade de se pesquisar todos os integrantes da população estudada, mas sim, deve-se selecionar uma amostra como objeto de investigação e utilizá-la em procedimento estatístico. 
4.2 Local da Pesquisa
Para a realização do trabalho para análise e coleta de dados, a referida escola faz parte da rede municipal de ensino com a modalidade do ensino regular situada sna zona rural do município de Aurora-Ce. A escola apresenta um corpo docente, 01 diretor geral, 01 coordenador pedagógico, 01 agente administrativo, 02 auxiliares de serviços gerais, 01 vigia , 07 professores e 01 professor de apoio para sala de educação infantil.
A escola de E.E.I.F Pereira Sales, localizada na zona rural do município de Aurora-CE atende atualmente com 78 alunos dividido em 02 período, manhã, tarde, com total de 04 turmas: pela manhã 02 turmas de 7:00 a 11:00 com faixa etária de 5 a 8 anos, a tarde 02 turmas com alunos de 9 a 15 anos das 13:00 as 17:00. 
4.3 Sujeitos
A presente pesquisa tem como sujeito 02 (dois) professores da Educação Infantil da referida escola. 
Como critério de inclusão participaram da pesquisa todos os professores que leciona na turma de educação infantil de 2017, e que estavam presentes no dia da pesquisa no planejamento.
Portanto faz necessário excluir da pesquisa, os professores que não lecionam nesta modalidade de ensino da turma de educação infantil e aqueles que não estavam presentes, e os que se recusaram no dia da aplicação do questionário para a coleta de dados. 
Para preservar o anonimato dos docentes foram apresentados com indicação, referente ao P para designar professor (através de letras e números P1, P2... seguindo uma sequência lógica).
4.4 Instrumentos de Coleta de dados
Para obtenção do material da pesquisa foi proposta como instrumento de coleta de dados um questionário aberto para melhor compreender a metodologia usada pelo professor, elaborado a partir dos objetivos propostos na pesquisa.
De acordo com Gil “O questionário é uma técnica de investigação composta por um conjunto de questões que são submetidas a pessoas com o propósito de obter informações.” (GIL, 2011, p. 121).
4.5 Aspectos éticos e legais da pesquisa 
A pesquisa foi apresentada a coordenação do NAE (Núcleo de Apoio as Escolas) bem como, as coordenações de Educação Infantil e Ensino Fundamental I do município, mediante a apresentação do pedido de autorização, a mesma autorizou o desenvolvimento da atividade proposta na ocasião das formações na Secretaria Municipal de Educação (SME).
De acordo com o Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) que é responsável pela avaliação e acompanhamento dos aspectos éticos de todas as pesquisas envolvendo seres humanos a partir da Res. CNS/MS n.º 466/12, e a complementação pela 510/2016 do Conselho Nacional de Saúde, “toda pesquisa que envolver seres humanos, de forma individual ou coletiva, em sua totalidade ou partes dele, e o envolva de forma direta ou indireta, incluindo o manejo de seus dados, informações ou materiais biológicos, deve ser submetido para apreciação ética junto ao Comitê de Ética em Pesquisa (CEP)” aguardando a decisão de aprovação ética, antes de iniciar a pesquisa.
A realização dessa pesquisa não apresentou ricos visíveis aos participantes, sendo que para garantir a viabilização do trabalho, foi entregue aos professores e devidamente assinado o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), relatando o real interesse da pesquisa e assegurando aos mesmos a preservação de sua identidade mediante as informações coletadas, mantendo assim uma relação de respeito e ética profissional.
Desta forma, o CEP contribui para a qualidade das pesquisas e para a discussão do papel da pesquisa no desenvolvimento institucional e no desenvolvimento social da comunidade e ainda, contribui para a valorização do pesquisador que recebe o reconhecimento de que seu protocolo é eticamente adequado. 
5. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
Conforme os resultados obtidos com o questionário aplicados aos professores aqui estabelecidos com o R1 e R2 obteve-se os resultados a seguir. 
Inicialmente fez-se um questionamento sobre com que frequência em suas aulas são desenvolvidas atividades lúdicas ou situações que envolvam a ludicidade:
P1: “duas ou três vezes na semana e sempre que se faz necessário de acordo com a necessidade das crianças.”
P2: “todos os dias, fazemos a acolhida com brincadeiras e sempre após o recreio utilizamos os jogos”.
De acordo com as opiniões dos professores, as atividades lúdicas em sala de aula são utilizadas com freqüência, por acreditarem que as brincadeiras ajudam na aprendizagem propiciando a construção da autonomia do educando.
Segundo Debortoli (2005) a recreação pode ser considerada uma das funções da brincadeira por acontecer quando um ambiente, objetos dispostos, ou uma situação, estimula espontaneamente o interesse da criança. 
Reiterando sua análise, a brincadeira livre também não deve ser considerada uma situação na qual há uma ausência de intervenção por parte dos professores, mas sim uma interação adequada que propiciará a construção da autonomia do educando, diferenciando do brincar dirigido, pois neste, o mediador não precisa participar ativamente, pois sua principal função será conduzir as brincadeiras, ensinando suas regras, normas e metodologias.
Também foi questionado sobre a importância dada as brincadeiras e jogos lúdicos para o desenvolvimento motor de seus alunos:
P1: “ acreditamos que as brincadeiras ou os jogos são muito importantes para fins de aprendizagem, além de oportunizar aos alunos a interação e o desenvolvimento de habilidades..”
P2: “as brincadeiras são importantes por que ajuda a expressar a personalidade da criança”.
	De acordo com a resposta dos professores a criança quando brinca desenvolve sua identidade e autonomia, recorrendo ao jogo simbólico ou faz de conta ela experimenta novos papéis.
No faz-de-conta, as crianças aprendem a agir em função da imagem de uma pessoa, de uma personagem, de um objeto e de situações que não estão imediatamente presentes e perceptíveis para elas no momento e que evocam emoções, sentimentos e significadosvivenciados em outras circunstancias. Brincar funciona como um cenário no qual as crianças tornam-se capazes não só de imitar a vida como também de transformá-la. Os heróis, por exemplo, lutam contra seus inimigos, mas também podem ter filhos, cozinhar e ir ao circo (BRASIL, 1998, p. 22).
Outra pergunta direcionada aos professores foi sobre a motivação dos alunos nas aulas com utilização de jogos e brincadeiras:
P1: “existe uma grande motivação por parte dos alunos, os mesmos desenvolvem o movimento, coordenação motora e interação em grupo...”
P2: “a criança ao brincar fica mais independente, criativa e participativa nas atividades”.
 	
O aprendizado desperta vários processos internos de desenvolvimento, que são capazes de operar somente quando a criança interage com pessoas em seu ambiente e quando em cooperação com seus companheiros. Tais processos, uma vez internalizados. Tornam-se parte das aquisições do desenvolvimento independente da criança (VYGOTSKY apud LIMA, 2008, p. 119).
Com relação aos jogos, como ferramenta de apoio para o desenvolvimento motor na aplicação de suas atividades diárias: 
P1: “os jogos permitem a interação e socialização, uso sempre por auxiliar na aprendizagem das crianças.”
P2: “os jogos são essenciais, pois o desenvolvimento por meio das brincadeiras é completo quanto aos requisitos primordiais à formação do indivíduo”.
De acordo com a resposta dos professores perceber-se que a escola segue bem a proposta Construtivista, através da utilização dos jogos educativos, assim como com o uso de projetos a partir do interesse e da curiosidade dos alunos, não deixando de lado as habilidades e competências da Educação Infantil. 
O ser que brinca e joga é, também, o ser que age, sente, pensa, aprende e se desenvolve, conforme Antunes (2004). A brincadeira possibilitou o surgimento de condições favoráveis para a constituição e funcionamento das aulas. Ao resgatar o relaxamento, o sorriso, o sentimento pode-se facilitar a aproximação entre as pessoas e o estabelecimento da confiança, diminuindo as resistências e os temores e aumentando a confiança.
Encerrando a pesquisa os professores foram questionados no sentido de saber se consideram a brincadeira infantil utilizada na prática docente como uma proposta pedagógica: 
P1: “sim, o envolvimento do docente no planejamento e desenvolvimento das brincadeiras; faz com que a criança aprenda.”
P2: “sim, é primordial que o professor insira brincadeiras na sua proposta pedagógica, visto que proporciona autonomia e construção da identidade, conhecimento de regras e uma melhor interação social.”
A fala dos professores mostram que as brincadeiras devem estar inseridas na proposta pedagógica e que o envolvimento do docente no desenvolver das brincadeiras; dar liberdade à criança para escolher suas brincadeiras; conhecer a brincadeira e saber o que ela propicia; é primordial seu planejamento, proporcionando autonomia e construção da identidade, conhecimento de regras e uma melhor interação social.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Concluí-se, portanto, que o trabalho com o brincar justifica-se pelo fato de que através da brincadeira, estimula o desenvolvimento físico, nas percepções, inteligência, criatividade, comportamento social; permitindo à criança um desenvolvimento global através de atividades de descontração, ou seja, a criança aprende e se desenvolve brincando, desenvolvendo as habilidades da criança de forma natural, sem cobrança ou medo, mas sim com prazer. 
A utilização do brincar como uma estratégia a mais para a aprendizagem trará benefícios tanto para as crianças, que terão mais condições facilitadoras para a aprendizagem, quanto para os professores e psicopedagogos, que poderão se utilizar de mais um recurso para atingirem seus objetivos escolares para com as crianças e para com a sociedade. 
A aplicação de jogos e de atividades lúdicas deve estar inserida em um programa, e não apenas como instrumento para acalmar os alunos naqueles momentos em que estão cansados ou agitados. O professor deve preparar suas aulas de acordo com uma sequência didática, pois assim, se sentirá mais seguro e motivará seus alunos. 
Desde a composição das atividades até a elaboração das regras, os alunos têm que estar presentes como forma de o professor instigar e estimular a criatividade dos seus educandos, buscando novos conhecimentos, sem perder o prazer.
MELHORAR A CONCLUSÃO – RESPOSNDA AOS SEUS OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério de Educação e Deporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil. Brasília. 1998.v2.
 Fonte: http://www.webartigos.com/articles/4448/1/A-Importancia-Do-Brincar-NoDesenvolvimento-Da-Crianca/pagina1.html#ixzz14yMrMyOj
http://dc.clicrbs.com.br/sc/noticias/noticia/2013/08/a-importancia-da-brincadeira-no-desenvolvimento-infantil-4227309.html
http://facsaopaulo.edu.br/media/files/58/58_161.pdf
http://montessoriefamilia.blogspot.com.br/2012/05/brincar-livre-e-o-brincar-dirigido.html
http://www.pucpr.br/eventos/educere/educere2005/anaisEvento/documentos/com/TCCI118.pdf
MOURA, M. O. de. O jogo na educação matemática. In: Idéias. O jogo e a construção do conhecimento na pré-escola. São Paulo: FDE, n. 10, p. 45 - 53, 1991.
PIAGET, L. E. A formação do símbolo na criança. Tradução de A. Cabral e C. M. Oiticica. Rio de Janeiro: LCT, 2010. 
PIAGET, Jean. A formação da simbologia na criança. Rio de Janeiro: Zahar, 1975.
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. Tradução de Neto, J. C. e colab. 1. Ed. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
VYGOTSKY, L. 1989. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes.
APÊNDICE A
QUESTIONÁRIO PARA PROFESSORES
Esclarecimento: O questionário abaixo é parte de uma pesquisa de pesquisa referente ao Trabalho de Conclusão de Curso de Pedagogia. Os dados do questionário serão somente empregados para o referido trabalho, sem que nomes sejam mencionados.
1. Qual sua Formação Acadêmica?
2. Quanto tempo você leciona na Educação Infantil?
3.Quantos alunos tem em sua sala de aula ?
4. Com que frequência em suas aulas são desenvolvidas atividades lúdicas ou situações que envolvam a ludicidade?
5. Você enquanto professor tem conhecimento pedagógico sobre o lúdico?( ) SIM ( ) NÃO
6. Em sua formação docente você teve a oportunidade de conhecer o conteúdo lúdico para prática pedagógica?( ) SIM ( ) NAO
7. Qual a importância que você dá as brincadeiras e jogos lúdicos para o desenvolvimento motor de seus alunos?
8. Você percebe motivação dos alunos nas aulas com utilização de jogos e brincadeiras?
9. Você utiliza os jogos, como ferramenta de apoio para o desenvolvimento motor na aplicação de suas atividades diárias? 
10. Você considera a brincadeira infantil utilizada na prática docente como uma proposta pedagógica?
APÊNDECE B
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
(Documento que atesta a concordância do sujeito de pesquisa em conceder seu depoimento)
Declaro, por meio deste termo, que concordei em ser entrevistado (a) para colaborar com a pesquisa intitulada: A Importância do Brincar na Educação Infantil da E.E.I.F Pereira Sales, desenvolvida por Maria Alves de Almeida, coordenada/orientada pela Profa. Ms. Maria Cristina de Araújo Oliveira a quem poderei contatar/consultar a qualquer momento que julgar necessário através do telefone nº (88) 99714-1760 ou e-mail cris.eudes@hotmai.com. 
Afirmo que aceitei participar por minha própria vontade, sem receber qualquer incentivo financeiro ou ter qualquer ônus e com a finalidade exclusiva de colaborar para o sucesso da pesquisa. Fui informado (a) dos objetivos estritamente acadêmicos do estudo, que, em linhas gerais é: Analisar a importância dos jogos e brincadeiras na Educação Infantil da E.E.I.F. Pereira Sales. Estou ciente que os usos das informações por mim oferecidas estão submetidos às normas éticas destinadasà pesquisa envolvendo seres humanos, estabelecidos pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP) do Conselho Nacional de Educação, do Ministério da Educação. Minha colaboração se fará por meio de questionário/entrevista a ser gravada a partir da assinatura desta autorização. Estou ciente de que, caso eu tenha dúvida ou me sinta prejudicado (a), poderei contatar o (a) pesquisador (a) responsável ou seus orientadores. 
Terei uma cópia assinada deste Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, conforme recomendações da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP). 
Fui ainda informado (a) de que posso me retirar desse (a) estudo/pesquisa/ programa a qualquer momento sem sofrer quaisquer sanções ou constrangimentos. 
Aurora-CE, ____ de _________________ de _______.
Assinatura do (a) participante: __________________________________________________
Assinatura do (a) pesquisador (a): _______________________________________________
Assinatura do (a) coordenador (a) / orientador (a) ___________________________________

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