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resenha adoção

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UNIVERSIDADE PAULISTA
Nome: Andresa Rodrigues 
RA: B9080B-4
TEXTO: O Psicólogo e as práticas da adoção
Inicialmente no País a adoção era vista como uma forma de apenas suprir necessidades de casais e famílias, e não visando um lar para aquela criança. Robert (1989: 25) definiu a adoção como “a criação jurídica de um laço de filiação entre duas pessoas”. O autor ressalta a importância de lembrar sempre que antes de existir uma adoção, existiu um abandono. Desde a antiguidade a sociedade convive com problemas de abandono. O mais antigo conjunto de leis sobre a adoção foi escrito no código de Hummurabi que reflete a sociedade Mesopotâmica do II Milênio a.C. O registro de adoção mais antigo foi o de Sargon I, o fundador da Babylônia, no século 28 a.C. Na Idade Moderna existiu uma referencia a adoção, encontrada na Dinamarca em 1863, houve uma influência dessa legislação no Código Napoleonico. Na Revolução Francesa houve um retorno da adoção, agora com um interesse maior no adotado. Falando em um ponto de vista jurídico, não existiu adoção por um período, somente acontecia da instituição do aprendizado. 
A adoção começou de fato adquirir um sentido social voltando-se para o interesse da criança, após a Primeira Guerra Mundial, por conta do grande número de crianças abandonadas e órfãs. 
Atualmente os norte-americanos são em todo o mundo os que mais recorrem a adoção. Marcilio (1998) relata que o ato de expor os filhos foi introduzida no Brasil pelos brancos europeus, porque os índios não abandonavam seus filhos. Em 1927 foi criado o primeiro Código de Menores brasileiro que apresenta definições de abandono e suspensão de pátrio poder, porém não houve nenhuma contribuição a questão da adoção e nem contribuiu para que se diminua o número de crianças abandonadas no país. Houve algumas modificações com a Lei 3.133/57 como, a idade mínima do adotante foi diminuída para 30 anos, a diferente entre adotante e adotado foi diminuída para 16 anos. 
Mas um passo mais amplo foi dado através da Lei 6.655/ 65 onde foi criada a Legitimação Adotiva, o adotado fica quase que com os mesmos direitos e deveres que um filho legítimo. Na Lei 6.679/79 com a instituição do Novo Código de Menores, passou-se a admitir uma forma de adoção simples que era autorizada pelo juiz e se aplicava a menores em situação irregular. Houve uma facilidade maior de realizar uma doção com a promulgação do ECA, a idade mínima do adotante passou de 30 para 20, respeitando a diferença de 16 anos entre adotante e adotado. Autorizou-se a adoção para pessoas solteiras, viúvos e divorciados. O ECA passa a promover a adoção como um ato de amor, e não somente um interesse por parte do adotante. 
Em 2009 haviam 22.859 brasileiros haviam no Cadastro Nacional de Adoção e 3.519 crianças aguardando uma nova família. Algumas pesquisas apontam que somente no máximo 10% das crianças abrigadas, estão disponíveis para adoção. . 
O psicólogo tem um papel multidisciplinar, sendo uma prática atualmente reconhecida cada vez mais. A participação do psicólogo no processo de adoção se determina por uma dupla necessidade onde se previna possíveis disfunções. A principal motivação de pretendentes a adoção hoje, é a infertilidade. Parker (1999) afirma que em dados de algumas pesquisas revelam que a melhor combinação para uma boa avaliação por parte dos adotantes tem sido a junção da infertilidade com o altruísmo

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