Buscar

aula 15 08 aula Analise do comportamento 1

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Behaviorismos (metodológico e radical), definição de comportamento e noção de causalidade
O que será apresentado
Surgimento e desenvolvimento do Behaviorismo
O que é Comportamento?
O que é modelo causal do comportamento?
Fundador do Behaviorismo
 
Psicologia como o behaviorismo a vê John B. Watson (1878-1958) 
Objeto de estudo observável e mensurável – Ataque a introspecção. 
Livre de conceitos mentalistas e de métodos subjetivos.
Influência forte de Pavlov (S-R) 
Behaviorismo Metodológico
Psicólogo John B. Watson, 1913.
Propôs como principais objetivos da Psicologia a previsão e o controle do comportamento;
Comportamento observado (por mais de um) seria o objeto de investigação a partir de métodos experimentais;
S-R
Behaviorismo Radical
 
Burrhus Frederic Skinner
 (1904-1990)
Skinner, nasceu o “Behaviorismo Radical.” 1945 
Behaviorismo Radical é a filosofia que suporta a Analise do Comportamento.
Fala-se questões que orientam a forma como entendemos o mundo ou uma parte especifica; fala de uma visão de mundo.
Substitui a noção de causa pela noção de relação funcional
Distinção entre o Metodológico e o Radical.
Behaviorismo
Ainda há muita confusão entre o Behaviorismo Metodológico e o Radical.
Muitas criticas ao Behaviorismo Radical são, na verdade, criticas ao Behaviorismo Metodológico.
O polemico “radical”
“Radical” – uma ciência Natural.
Eventos comportamentais são explicados por outros eventos comportamentais, isto é, sem a necessidade de recorrer a essências ou entidades internas.
Radical = Raiz
Analise do Comportamento
 Behaviorismo Radical 
Analise Experimental do Comportamento
Analise do Comportamento Aplicada (ABA)
Objeto de estudo
 Objeto de estudo da Psicologia
 Mente e Corpo
 Dualismo
Objeto de estudo da Analise do comportamento
Comportamento
Monismo
 
A proposta do Behaviorismo Radical defende que o comportamento dos organismos é ordenado, passível de ser estudado cientificamente na mesma forma das ciências naturais. 
Esta proposta influencia e orienta o trabalho do terapeuta, que sempre busca descobrir, com seu cliente, os eventos no meio-ambiente que determinam os seus comportamentos-problema e o que os mantém.
 
Assim, um transtorno como a depressão passa a ser entendido como um conjunto de comportamentos, tais como, alterações no sono e apetite, desesperança, choro excessivo, ideação suicida e outros. 
Tais comportamentos são analisados à luz de episódios históricos que os determinaram e situações presentes que os mantém.
Para o terapeuta, pensamentos e sentimentos são considerados comportamentos, diferentes apenas pela forma como se pode ter acesso a eles, pois este se dá através do relato verbal daquele que pensa e sente. 
Sendo assim, pensamentos e sentimentos, também, são levados em consideração, analisados e passíveis das intervenções do terapeuta.
Entende que o sujeito é único e seus problemas ou dificuldades são produto de uma história particular. 
Isso humaniza o processo de terapia, pois busca-se entender cada cliente e cada história, antes de propor qualquer intervenção.
N=1 (Individuo é ÚNICO)
Terapia Comportamental
É uma abordagem, orientada por evidências científicas oriundas de pesquisas básicas e aplicadas, pautadas por um campo de conhecimento chamado análise comportamental (AC) baseado no B.R.
A AC é representada por um sistema organizado de princípios descritivo-explicativo do comportamento, princípios derivados de um montante de experimentos em laboratórios e de campo e que elucidam claramente uma lógica para a dinâmica do comportamento.
Descreve, especialmente, as condições sob as quais os comportamentos são instalados, como se mantêm ou como se alteram.
A lógica fundamental das alterações comportamentais é a seleção pelas consequências sob as condições epistemológicas prescritas pelo Behaviorismo Radical (BR)
Os terapeutas comportamentais, também chamados analistas do comportamento, têm na análise funcional da interação do indivíduo com o meio, o principal instrumento de analise e intervenção para proporcionar a melhoria da relação da pessoa consigo e com os outros no meio em que vive. 
Para os analistas do comportamento, são fundamentais os pensamentos, os comportamentos e de maneira especial os sentimentos que trazem as pessoas em busca de ajuda para lidar com seus sofrimentos
Algumas Caracteristicas
Monista (entende eventos privados e públicos como sendo da mesma espécie)
Modelo de explicativo, o modelo de seleção pelas consequências 
Modelo de Explicação Causal
No BR e na AC não se fala em causalidade, prevalece uma compreensão funcional nas relações entre organismo e ambiente.
Trata-se da descrição, em todas as minúcias funcionais, das condições que antecedem e que seguem o evento a ser explicado; no caso o comportamento, objeto de estudo da AC.
O BR (como filosofia) e na AC (como ciências) não se fala de causalidade no estrito sentido de relação lineares (pq a “causalidade” admitida é múltiplas).
Prevalece uma compreensão funcional das relações entre organismo e ambiente mediada pelo comportamento.
Trata-se de uma ciência relacional, que não “olha” para seu objeto de estudo de outra maneira que não seja articulando sistematicamente episódios comportamentais sob certos conjuntos de circunstancias antecedentes e subsequentes ao comportamento (Contexto).
Essa tríade é o que Skinner descreve como Tríplice relação de Contingencias.
Na seleção pelas consequências o organismo, ao se comportar-se, produz eventos ou alterações de eventos no ambiente e isso altera a probabilidade de ocorrência de resposta similares aquelas que foi consequencida (R e P).
Como essa resposta tem outras similares no repertorio do organismo (pertence a uma classe re respostas), em ocasiões futuras, diante de condições semelhantes sob as quais as consequências referidas aconteceram, amplia-se a probabilidade de que o organismo se comporte de maneira semelhante.
Saber de modo objetivo, concreto, descritivo como o organismo se relaciona com o ambiente, via comportamento, abre a possibilidade de alterar as contingências, ampliando, eliminando, instalando comportamento.
Descrever contingências, portanto, permite identificar o que controla a ocorrência de comportamento.
E Identificar variáveis que controlam a ocorrência de comportamento permite ao AC reorganizar o ambiente no qual o comportamento ocorre.
Behaviorismo Radical
Dois aspectos se destacam no B.R.
 Analogia da Seleção Natural de Darwin
Noção de comportamento como uma relação
Charles Darwin
Variação
Se origina da reprodução das espécies com desvios da descendências, gerando modificações
 Seleção
Algumas modificações são vantajosas e os indivíduos com estas características sobrevivem e se reproduzem
Noção de Causalidade
 Filogênese
Ontogênese 
Cultural
Filogenêse
Filogênese: nossa interação com o meio advêm da evolução de nossa espécie.
História da espécie- produz a espécie
Caminho evolutivo: Simples movimentos- Sensação – reflexos – padrões fixos.
Padrão Fixo de Comportamento.
Reflexo Incondicionado
Imitação e Modelação filogenética
Suscetibilidade a seleção por consequencias.
Ontogênese
Interação direta com o meio durante a vida do organismo. História de vida de cada.
Experiências de vida – Produz o individuo
Comportamento Operante
Estabelecimento de repertórios comportamentais
Aumento das chances de sobreviver
Aumento das possibilidades de interação com o ambiente.
Cultura
Ontogênese Sociocultural: nosso comportamento será determinado por variáveis grupais como moda, estilo de vida, valores, cultura...
Produz o self
 Contingencias de reforçamento social mantidas por um grupo.
A comunidade “ensina” o homem a se observar
Aumenta as chances de sobrevivências dos indivíduos e da espécie
Praticas culturais que contribuem
para a sobrevivência do grupo são perpetuadas
Possibilidade de aprender com outros e manter padrões de comportamentos através de gerações.
Concluindo os níveis de causalidade
A Variabilidade nas características (anatômicas, fisiológicas e comportamentais) entre os membros de uma mesma espécie possibilita a seleção de novas características que, em algum momento, passam a ser mais adequadas a um ambiente(seleção no nível filogenética)
A variabilidade nos comportamentos individuais faz com que novos comportamentos sejam selecionados pelo ambiente ( seleção no nível ontogênico).
A variabilidade nas práticas culturais de um grupo permite o surgimento de novas práticas culturais, isto é, mudança na cultura.
Concepção de homem no B.R.
“Os homens agem sobre o mundo, modificando-o, e, por sua vez, são modificados pelas consequências de sua ação” (Skinner).
- Caráter Relacional entre homem e o mundo em que vive.
Os homens agem sobre seu mundo
Os homens modificam se mundo 
Os homens são modificados pelas consequências de suas ações.
- O homem é um ser HISTÓRICO
Objeto de estudo do A.C.
As interações do organismos vivos com o seu mundo.
Devemos estudar Interações Comportamento-Ambiente, e não apenas o que o individuo faz, fala, pensa ou sente deve ser sempre contextualizado
Não estamos interessado apenas no que as pessoas fazem, pensam ou sentem e sim nas condições em que este fazer/sentir/pensar ocorre e nas consequências (mudanças ambientais) relacionadas com esse fazer/pensar/sentir.
Unidade básica de Análise
Para o A.C. qualquer fenômeno psicológico (ou comportamental) deve ser analisado a partir de relações entre eventos.
A unidade básica de analise que descreve e relaciona esses eventos chama-se Contingencia, que pode ser definida como uma descrição (do tipo se isso então aquilo) de relação entre eventos.
O trabalho do psicólogo é, primordialmente, encontrar e modificar tais relações.
Chamamos de Analise Funcional a identificação dessas relações entre individuo e ambiente.
Aprendizagem
de duas maneiras
- Condicionamento Respondente;
- Condicionamento Operante.
O QUE É COMPORTAMENTO?
Comportamento
É qualquer atividade de um organismo, seja muscular, glandular e elétrica.	
Comportamento sempre será uma relação entre atividades do organismo e o seu ambiente.
 Organismo Ambiente
B. F. Skinner
Proposta de Comportamento Operante
Um comportamento ocorre porque no passado, determinadas consequencias seguiram respostas semelhantes em ocasiões semelhantes.
S - R S
Tipos de Comportamentos
Públicos ou manifestos.
Público=visível
Comportamentos privados ou encobertos
Encoberto= pensar, sentir, imaginar
O QUE É CONTINGÊNCIA 
Qualquer relação de dependência entre eventos comportamentais e ambientais.
Um evento A que se relaciona com um evento B (se...então...)
 S - R S
“se” pode especificar algum aspecto do comportamento ou do ambiente
“Entao” especifica algum ambiente consequente
Ex: Se você fez a tarefa de casa (comp.), então pode sair para o recreio (conseq.)
Contingência de reforçamento
	Unidade de análise e de intervenção sobre o comportamento.
	Expressa por uma relação do tipo se ...então. 
Envolve a inter-relação entre três termos:
 Antecedente Resposta Consequente 
O que é comportamento
Produto de:
 Contingencias de sobrevivência responsável pela seleção natural
 Biologia (filo.)
Contingencias de reforçamento dos repertórios adquiridos
Psicologia (Onto.)
Contingencias especiais mantidas por um ambiente cultural evoluído
Antropologia (cult.)
Criticas infundadas ao B. R.
Ignora e Negligencia:
 consciência, sentimentos e estados da mente
Comportamentos inatos –tabula rasa
Singularidade do individuo
Riqueza e afetividade da vida humana
Incompatível com a criação e o desfrute da arte, musica, literatura, amor e amizade.
Explica o comportamento como um conjunto de respostas à estímulos – paradigma respondente.
Funciona para problemas simples, não para complexos.
Funciona com animais, mas não com pessoas.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando