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Capacidade Calorífica Docente: Silvania Lanfredi Discentes: Beatriz Helena, Dayane Polegatto e João Pedro Objetivos Compreender os conceitos: Calor especifico Capacidade calorifica Capacidade calorifica a volume constante Capacidade calorifica a pressão constante Capacidade calorifica mássica Temperatura e calor Lei zero da termodinâmica: O calor sempre flui da fonte quente para a fonte fria. Temperatura e a medida do grau de agitação das moléculas de um corpo. Calor e a energia térmica em transito. PROPAGAÇÕES DO CALOR Condução Convecção Irradiação Capacidade CALORÍFICA Variação de temperatura sofrida por um objeto que absorve certa quantidade de energia Para as substâncias puras, a capacidade calorífica é dada para uma quantidade específica de substância, geralmente, para 1 mol. Se um corpo cede ou recebe uma quantidade de calor Q e sua temperatura sofre uma variação ΔT, a capacidade calorífica (C) desse corpo é, por definição, a razão: C=QΔT CAPACIDADES CALORÍFICAS Determina a variação térmica de um corpo ao receber determinada quantidade de calor. C = Q / ∆T Capacidade calorífica à volume constante: Cv = (∂U / ∂T)v Capacidade calorífica à pressão constante: Cp = (∂H / ∂T)p A relação entre as capacidades caloríficas: Cp – Cv = nR Gases Ideais Para os gases ideais a energia interna pode ser especificada por duas das seguintes variáveis: Pressão Volume Temperatura Pois há uma função de estado relacionando-as. Capacidade Calorífica Capacidade calorifica a volume constante Simplificando Tomamos como exemplo um reator a volume constante isolado de forma a permitir apenas a troca de energia e não de matéria. A temperatura das vizinhas sendo maior que a do sistema teremos um saldo positivo de energia, o sistema mantendo o volume constante o trabalho de expansão será 0. Logo a variação de energia do sistema é igual ao calor que entra no sistema, calor este que é convertido em agitação térmica das moléculas (temperatura). Portanto a variação da energia interna depende apenas da temperatura. Capacidade calorifica a pressão constante Se ocorrem variações a pressão constante o termo dp sera 0 Sendo assim podemos definir a capacidade calorifica a pressão constante em termos de H Capacidade calorifica a pressão constante Para obtermos a variação total da entalpia pela temperatura basta integrarmos a equação. Esta equações é utilizada se considerarmos que a variação da entalpia é igual a q quando uma mudança ocorre a pressão constante. A equação pode ser simplificada da seguinte forma caso CP seja constante para o intervalo de temperatura considerado Relação entre cP e cv Cp>>cv Diferente do caso a volume constante, onde todo o calor fornecido pela vizinhança é transformado em agitação térmica, a pressão constante parte deste calor é devolvido na forma de trabalho à vizinhança, ou seja, o aquecimento a pressão constante é menor, logo pela definição de capacidade calorifica, em pressão constante, a capacidade calorifica é maior. CAPACIDADE CALORÍFICA Comportamento nos sólidos A capacidade térmica dos sólidos é medida à pressão constante, e não à volume constante. A partir de Cp , podemos obter Cv usando a identidade : Cp = Cv + Tvα2 /KT A teoria clássica sobre o calor específico está baseada na Lei de Dulong e Petit (1819). Segundo essa lei: “O calor específico é o mesmo para todas as substâncias sólidas elementares e este valor é aproximadamente 6 cal/mol.K” ou 25 J° mol.K. CAPACIDADE CALORÍFICA MÁSSICA Comumente conhecida como Calor Específico É a quantidade mínima de calor necessária pra 1g de matéria aumentar em 1°C. É uma propriedade particular de cada material CAPACIDADE CALORÍFICA MÁSSICA Ela é a constante calorífica por unidade de massa, ou seja: Por tal razão, conhecemos a fórmula básica de Calorimetria: CAPACIDADE CALORÍFICA MÁSSICA Podemos concluir que: A Capacidade Calorífica está diretamente proporcional à massa de um corpo. Também não podemos esquecer que: O calor específico varia conforme o material de que o corpo é constituído. Capacidade calorifica na cozinha O cozimento de alimentos está diretamente ligado à capacidade térmica. Por exemplo, quando vamos preparar o macarrão, devemos manter a temperatura da água bem próxima de 100 ºC. Por isso a panela e a água devem ter uma alta capacidade térmica, a fim de que sua temperatura sofra pouca variação quando adicionarmos o macarrão. temperatura do planeta A água contida nos rios e oceanos absorve grande quantidade de calor, mas nem por isso a Terra fica aquecida, pelo contrário, devido a sua capacidade calorifica ser maior que muitos materiais, ela é responsável por equilibrar a temperatura do planeta El Niño Em virtude da elevação da temperatura das águas do Oceano Pacífico na região do Peru, uma quantidade de calor acima do normal é transferida para a atmosfera e gera alterações bruscas no clima da Terra. El Niño O El Niño resulta em altos índices pluviométricos em algumas regiões, como na costa oeste da América do Sul, e em graves secas e períodos de estiagem em outras, como na Austrália. No período de sua incidência, que ocorre em ciclos de 2 a 7 anos, o fenômeno também provoca verões com temperaturas acima da média na Europa e nos Estados Unidos. No Brasil, o fenômeno também possui forte influência, provocando excesso de chuvas em algumas regiões, como na região sul e sudeste; e secas em outras, como na região nordeste. Referências 1 ROZENBERG, I. M. Química geral. São Paulo: Edgar Blücher, 2002. 2 BROWN, T. L.; LEMAY, E.; BURTSTEN, B. E. Química: a ciência central. Tradução de Robson Matos. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. 3 Calorímetro. Disponível em: http://www.mundoeducacao.com.br/fisica/calorimetro.htm, acesso em 20/09/2017. 4 ATIKINS, Peter; Jones, Loreta. Físico Química I, Rio de Janeiro, 6° edição, editora LTC, volume 1, 1999.
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