Buscar

Trabalho Alienação

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

FACULDADE ANHANGUERA
CURSO DE PSICOLOGIA
O QUE É ALIENAÇÃO
PIRACICABA/SP
2017
O QUE É ALIENAÇÃO
Resenha apresentada ao Curso de Psicologia, área da Psicologia Social, da Faculdade Anhanguera, como requisito parcial de obtenção de título de Bacharel.
Orientador: 
PIRACICABA/SP
2017
CODO, W. O que é Alienação. 2ª ed. São Paulo, Editora Brasiliense, 1985. 97 p.
Sobre o autor:
 Wanderley Codo, 66, é doutor em Psicologia Social, professor, escritor e pesquisador. Tem 12 livros publicados. Conhecido por obras de contextualizações científicas, tecnológicas e artístico-cultural, nomeadamente: Psicologia social – O homem em movimento, Educação: carinho e trabalho, Novo Seguro de Acidentes Novo FAP, Fadiga Por Compaixão - O Sofrimento dos Profissionais em Saúde, Saúde e Trabalho no Brasil, Educação: carinho e trabalho, O que é Corpo(latria) e O que é Alienação (Curriculum Lattes, 2005).
Resumo da obra:
 Em face de sua obra “O que é Alienação” podemos afirmar que ela é composta por quatro segmentos: O que é alienação, Vida: hoje, A contraditoriedade da alienação e Indicações para leitura; cada uma delas sob a atribuição do autor, que transpõe sua fundamentação sobre alienação, em relação às efemeridades dos seres humanos.
Introdução:
Codo, abrange abundantemente o capitalismo e o ser humano no cenário do mercado de trabalho. Intitulando a “mão de obra” como uma fonte de alienação que nos escraviza de forma hedionda e pejorativa mediante a atribuição do verdadeiro significado por trás da palavra.
No qual, todo o nosso cotidiano está determinado por normas e regras das quais ignoramos, que são elaborados por pessoas que não conhecemos, buscando atender objetivos que, são ininteligíveis.
O que ele transpõe é que não importa o tipo de trabalho que realizemos, porque o produto final não nos pertence à próprio cunho, ressaltando que não existe nenhum vínculo entre o que produzimos e o que consumimos.
A alienação nos torna seres não pensantes, pois não temos compreensão exata de todo o processo para a realização de um trabalho, em outras palavras, apenas fazemos parte de um processo pelo qual somos robotizados a exercer funções mínimas para não estabelecer vínculos entre o que se faz e o que se é capaz de fazer. Objetivamente, fazendo-nos não prestar atenção na construção daquilo que estamos realizando diariamente, entorpecendo nossas visões e poder de tomada de decisões seja em qualquer tipo de trabalho dentro de empresas e instituições.
Uma frase citada por Codo, de fato marca a nossa ineficácia, pois não há liberdade em contraposição com a alienação. Repare no que se refere a citação: “Quem produz riqueza colhe miséria, sem saber!” Estamos alienados e não conseguimos descortinar nossos olhos, pensamentos e ações, soa como se fosse algo sublimar que age de maneira oculta em nosso inconsciente.
No trabalho, nas organizações e na sociedade capitalista, decorre-se uma ruptura entre o que se produz e quem o produziu, a partir do momento que o homem se projeta naquilo que faz e em sua construção. De fato, se trata da dialética, pela qual ouvimos vária vezes, que consumimos o que não produzimos e produzimos o que não consumimos.
A alienação praticamente debocha da nossa capacidade de compreensão, no que diz respeito em “ser e não ser, ter e não ter ao mesmo tempo,” que se dá quando estamos exercendo nossas funções de trabalho de forma excepcional, realizando rituais diários, pelos quais depositamos todo nosso empenho, nossa capacidade, conhecimentos, nossas preciosas horas de esforços físicos e mentais. Porém, nos tornamos insignificantes quando isso tudo nos desampara, quando deixa de existir, quando somos demitidos, substituídos por outras pessoas ou maquinas.
O trabalho nos aliena de uma forma incrivelmente impressionante, trabalhamos porque precisamos da moeda de troca que é o dinheiro que insatisfatoriamente nos fornecem, não trabalhamos por prazer. Mas, sim para garantir um meio de sobrevivência em um mundo extremamente capitalistas e egocêntrico que visa apenas fins lucrativos para quem já é dotado de poder.
Temos uma cédula para identificar o simbólico que se trata da representação de um dinheiro vivo por um pedaço de papel inerte. Porém, se formos pensar a respeito de dinheiro não é apenas o “pedaço de papel” que será representado pela mesma simbologia. Mas, todo e qualquer produto que for fabricado e acrescido absurdamente pela lucratividade deste.
Podemos citar, que as roupas e calçados são uma espécie de dinheiro, os móveis de uma casa, os remédios, os materiais escolares e até mesmo o pãozinho que você comeu hoje no café da manhã. Isso mesmo, meu Senhor, minha Senhora!!!
Você não está enganado não, e também não está lendo algo insano. Na manhã de hoje quando você comeu o pãozinho, “Você comeu dinheiro” e não só farinha de trigo com bromato, pois você consumiu algo produzido pelas mãos de uma outra pessoa, no que se implica em um custo benefício entre a produção, quem produziu, o beneficiário da lucratividade e sua moeda de troca, em outras palavras, o seu dinheiro.
Somos o tempo todo equiparados a outras pessoas, mercadorias e moedas de valor. Está é uma atribuição consagrada aos alienados, pois a partir do momento em que se existe um produto e ele é produzido por terceiros, que fazem apenas uma pequena parte do processo de produção, sendo mediado entre qualidade, tempo e produtividade dentre suas concorrentes. Desvalorizando o funcionário e supervalorizando o produto que foi feito pelas nossas mãos nos exaurindo de todo o nosso conhecimento, aplicabilidade e esforços contidos neste.
Essa mediação se contrapõe ao que seria justo!!!
Mas quem foi que disse que existe o justo?
Quando somos assalariados assumimos um contrato, no qual estamos dispostos a nos vender. Calma, calma... 
Vender nossa mão de obra e o mais cômico disto é que, nos vendemos muitas das vezes, por um preço abaixo de nossas capacidades, ou seja, bem abaixo da média, abaixo do que somos capazes, abaixo do nosso valor intrínseco.
Temos o costume de desempenha com perfeição algo que talvez nunca conseguiremos consumir ou adquirir, tamanho o significado monetário atribuído a este.
Podemos salientar que o trabalho ganhou um novo sentido, o que se mede não é qualitativo em questões de qualidade. Mas, sim denominado quantitativo em questões de investimento para que ele fosse produzido. Então trabalhos distintos se transformam em trabalhos iguais.
Trabalhadores distintos se transformam em trabalhadores iguais. Assim, como as qualidades distintas se tornam qualidades iguais.
O trabalho humano é uma das mercadorias mais preciosas, que continuamente e progressivamente vem sendo comprada pelo menor preço de que ela verdadeiramente vale.
Estamos o tempo todo sendo moldados para caber em espaços que nos encaixamos, mesmo que eles não nos sirvam de fato.
Outro trecho importante do livro, citado por Codo: “Se o homem é roubado no seu próprio trabalho, é roubado de si mesmo, perde-se quando deveria se identificar, desconhece a si mesmo quando deveria se reconhecer, destrói-se quando deveria estar se construindo.”
Acabamos perdendo nossa própria identidade como pessoa, transferindo o que é nosso ao outro e o que é do outro a nós mesmos.
O capitalismo é delineado por nossos desejos e culturas, não advém necessariamente de nossas necessidades humanas. Porém, passamos a eliciar um processo dentro da população socioeconômica toda vez que transferimos nossas reais necessidades para o consumismo de coisas banais.
Acredito veemente que todos somos alienados, e que a alienação nunca vai acabar. Porém, eu vejo a concepção de dois tipos de alienação: uma que é natural, porque é impossível abraçar a complexidade de todas as relações humanas e; outra que é imposta pelo sistema capitalista de produção, porque é parte essencial do sistema nos manter alheios dos métodos de sobrevivência e para auto sustentaçãopor cooperação. E é nessa segunda à qual devemos estar atentos, sermos críticos e ativos, porque essa é a mesma alienação que faz com que você se veja capitalista, mas critique os métodos das forças policiais, sem pesar o fato de que as forças policiais são essenciais para a manutenção do "seu" sistema capitalista. 
Reflexão: “A desvalorização do mundo humano cresce em razão direta da valorização do mundo das coisas.” (Karl Marx)
REFERÊNCIAS
Codo, Wanderley. O que é Alienação; 2ª Ed São Paulo - 1985; Coleção primeiros passos; Editora Brasiliense, 97 páginas.

Outros materiais