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TÓPICOS ESPECIAIS EM DIREITO DE EMPRESA

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1 
Tópicos em Direito de Empresa1 
 
 1. Teoria geral dos Contratos: 
● Autonomia da vontade; 
● Força obrigatória; 
● Efeitos das obrigações; 
● Contratos empresariais; 
● O CDC e os contratos; 
 
 2. Contratos de franquia: 
● Noções; 
● Cláusulas Comuns; 
● Legislação; 
● O COF; 
 
 3. Contratos de colaboração: 
● Intermediário: 
○ distribuição; 
○ concessão mercantil; 
● Aproximação: 
○ representação comercial 
 
 4. Faturização: 
● Factoring; fomento mercantil; 
● Noções; 
● Espécies; 
● Factoring e instituições financeiras; 
 
 5. Leasing: 
● Noções; 
● Espécies; 
● Regras; 
 
 6. Alienação fiduciária em garantia: 
● De bens móveis; 
● De bens imóveis; 
 
 7. Contrato bancário: 
● Operações bancárias; 
● Os juros e encargos bancários; 
● Desconto bancário; 
● Abertura de crédito; 
● Título de financiamento; 
 
 
 
 
Unidade I - Teoria Geral dos Contratos 
 
1 Autor: PELUSO, Umberto. 9º Período Direito. Universo, 2017. 
2 
 
 1. Constituição do vínculo e força obrigatória dos contratos 
● Autonomia da vontade: 
○ é um princípio; 
○ liberdade de contratar: 
■ ninguém é obrigado a contratar; 
■ limites: antigamente só se discutia se existia ou não vício de 
consentimento; má-fé ou abusos; 
● os limites são: as leis, princípios; CC art. 421 e art. 422 (boa-
fé); 
 
Art. 421. A liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social do contrato. 
Art. 422. Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os 
princípios de probidade e boa-fé. 
 
● “Pacta sunt servanda”: 
○ é um princípio; 
○ contrato como lei entre as partes 
■ desde que sejam cláusulas legais; 
 
● A revisão judicial dos contratos: 
○ com base no CDC: art. 46, 47 e 48; 
 
Art. 46. A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, em regra, no 
foro de domicílio do réu. 
§ 1o Tendo mais de um domicílio, o réu será demandado no foro de qualquer deles. 
§ 2o Sendo incerto ou desconhecido o domicílio do réu, ele poderá ser demandado onde for encontrado ou no 
foro de domicílio do autor. 
§ 3o Quando o réu não tiver domicílio ou residência no Brasil, a ação será proposta no foro de domicílio do 
autor, e, se este também residir fora do Brasil, a ação será proposta em qualquer foro. 
§ 4o Havendo 2 (dois) ou mais réus com diferentes domicílios, serão demandados no foro de qualquer deles, à 
escolha do autor. 
§ 5o A execução fiscal será proposta no foro de domicílio do réu, no de sua residência ou no do lugar onde for 
encontrado. 
 
Art. 47. Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro de situação da coisa. 
§ 1o O autor pode optar pelo foro de domicílio do réu ou pelo foro de eleição se o litígio não recair sobre direito 
de propriedade, vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras e de nunciação de obra nova. 
§ 2o A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem competência 
absoluta. 
 
Art. 48. O foro de domicílio do autor da herança, no Brasil, é o competente para o inventário, a partilha, a 
arrecadação, o cumprimento de disposições de última vontade, a impugnação ou anulação de partilha 
extrajudicial e para todas as ações em que o espólio for réu, ainda que o óbito tenha ocorrido no estrangeiro. 
Parágrafo único. Se o autor da herança não possuía domicílio certo, é competente: 
I - o foro de situação dos bens imóveis; 
II - havendo bens imóveis em foros diferentes, qualquer destes; 
III - não havendo bens imóveis, o foro do local de qualquer dos bens do espólio. 
 
○ com base no CC: 
○ teoria da imprevisão: art. 478 e 479, CC; 
■ algum fato que altera o equilíbrio entre as partes; contrato 
continuado; 
 
Art. 478. Nos contratos de execução continuada ou diferida, se a prestação de uma das partes se tornar 
excessivamente onerosa, com extrema vantagem para a outra, em virtude de acontecimentos extraordinários e 
imprevisíveis, poderá o devedor pedir a resolução do contrato. Os efeitos da sentença que a decretar 
retroagirão à data da citação. 
3 
Art. 479. A resolução poderá ser evitada, oferecendo-se o réu a modificar eqüitativamente as condições do 
contrato. 
 
● Efeito do contrato 
○ O pagamento: 
■ cumprimento da obrigação; 
■ Real (simples): 
● na forma contratada; 
■ Por consignação: 
● em juízo ou extrajudicial; 
● quando o credor se recusa a receber; 
■ Com sub-rogação: 
● não é o devedor principal; 
● ex.: o fiador; 
■ Por imputação: 
● mais de uma dívida com o mesmo credor; 
● escolhe qual dívida a pagar, desde que seja vencida e 
exigível; 
■ Dação em pagamento: 
● o credor aceita receber de forma diversa da acordada; 
 
○ Exigibilidade: 
■ vencimento; 
● ordinário: o previsto; 
● extraordinário: obrigação ou algo que antecipa o vencimento 
da obrigação; 
■ exceção do contrato não cumprido: 
● um não cumpre e não pode ser cobrado, pois o outro 
também não cumpriu a obrigação; 
 
○ Substituição da obrigação: 
■ novação: extingue a obrigação originária e cria uma nova; 
 
○ Outras formas da extinção da obrigação: 
■ compensação: com crédito; 
■ confusão: credor e devedor são a mesma pessoa; 
■ remissão: perdão; 
 
○ Inadimplemento 
■ efeitos: juros, correção monetária, ocorre do próprio vencimento da 
obrigação; 
 
Unidade II - Do concurso de Franquia (Franchising) 
 
 1. Introdução: 
● Surgimento: pós 2ª GM; 
● Caraterística: 
● Legislação: Lei nº 8955/94 
○ Conceito: art. 2º; 
 
4 
Art. 2º Franquia empresarial é o sistema pelo qual um franqueador cede ao franqueado o direito de uso de 
marca ou patente, associado ao direito de distribuição exclusiva ou semi-exclusiva de produtos ou serviços e, 
eventualmente, também ao direito de uso de tecnologia de implantação e administração de negócio ou sistema 
operacional desenvolvidos ou detidos pelo franqueador, mediante remuneração direta ou indireta, sem que, no 
entanto, fique caracterizado vínculo empregatício. 
 
 2. Contrato: 
● envoolve a cessão de uso de marca; 
● taxa de adesão; taxa de publicidade e royalties; 
 
● Direito de uso de marca: tem que ter um valor definido; 
● Transferência de Know-How: 
● Assessoramento permanente: 
● Pagamento de royalties e outras taxas contratuais: 
 
 2.1 Obrigações das partes: 
● Do franqueador: 
○ Art. 3º; 
○ entregar ao franqueado a circular de oferta de franquia até 10 dias 
antes de assinar o contrato; 
○ licenciar o direito de uso da marca; 
○ ajudar o franqueado na escolha, construção e instalação do ponto 
comercial; 
○ prestar assistência integral e contínua ao franqueado e ao pessoal 
por ele contratado; 
○ respeitar a exclusividade territorial do franqueado; 
○ transferência permanente de know-how; 
○ fornecer ou orientar o abastecimento contínuo e adequado de 
insumos; 
 
Art. 3º Sempre que o franqueador tiver interesse na implantação de sistema de franquia empresarial, deverá 
fornecer ao interessado em tornar-se franqueado uma circular de oferta de franquia, por escrito e em 
linguagem clara e acessível, contendo obrigatoriamente as seguintes informações: 
I - histórico resumido, forma societária e nome completo ou razão social do franqueador e de todas as 
empresas a que esteja diretamente ligado, bem como os respectivos nomes de fantasia e endereços; 
II - balanços e demonstrações financeiras da empresa franqueadora relativos aos dois últimos exercícios; 
III - indicação precisa de todas as pendênciasjudiciais em que estejam envolvidos o franqueador, as empresas 
controladoras e titulares de marcas, patentes e direitos autorais relativos à operação, e seus subfranqueadores, 
questionando especificamente o sistema da franquia ou que possam diretamente vir a impossibilitar o 
funcionamento da franquia; 
IV - descrição detalhada da franquia, descrição geral do negócio e das atividades que serão desempenhadas 
pelo franqueado; 
V - perfil do franqueado ideal no que se refere a experiência anterior, nível de escolaridade e outras 
características que deve ter, obrigatória ou preferencialmente; 
VI - requisitos quanto ao envolvimento direto do franqueado na operação e na administração do negócio; 
VII - especificações quanto ao: 
a) total estimado do investimento inicial necessário à aquisição, implantação e entrada em operação da 
franquia; 
b) valor da taxa inicial de filiação ou taxa de franquia e de caução; e 
c) valor estimado das instalações, equipamentos e do estoque inicial e suas condições de pagamento; 
VIII - informações claras quanto a taxas periódicas e outros valores a serem pagos pelo franqueado ao 
franqueador ou a terceiros por este indicados, detalhando as respectivas bases de cálculo e o que as mesmas 
remuneram ou o fim a que se destinam, indicando, especificamente, o seguinte: 
a) remuneração periódica pelo uso do sistema, da marca ou em troca dos serviços efetivamente prestados pelo 
franqueador ao franqueado (royalties); 
b) aluguel de equipamentos ou ponto comercial; 
c) taxa de publicidade ou semelhante; 
d) seguro mínimo; e 
e) outros valores devidos ao franqueador ou a terceiros que a ele sejam ligados; 
5 
IX - relação completa de todos os franqueados, subfranqueados e subfranqueadores da rede, bem como dos 
que se desligaram nos últimos doze meses, com nome, endereço e telefone; 
X - em relação ao território, deve ser especificado o seguinte: 
a) se é garantida ao franqueado exclusividade ou preferência sobre determinado território de atuação e, caso 
positivo, em que condições o faz; e 
b) possibilidade de o franqueado realizar vendas ou prestar serviços fora de seu território ou realizar 
exportações; 
XI - informações claras e detalhadas quanto à obrigação do franqueado de adquirir quaisquer bens, serviços ou 
insumos necessários à implantação, operação ou administração de sua franquia, apenas de fornecedores 
indicados e aprovados pelo franqueador, oferecendo ao franqueado relação completa desses fornecedores; 
XII - indicação do que é efetivamente oferecido ao franqueado pelo franqueador, no que se refere a: 
a) supervisão de rede; 
b) serviços de orientação e outros prestados ao franqueado; 
c) treinamento do franqueado, especificando duração, conteúdo e custos; 
d) treinamento dos funcionários do franqueado; 
e) manuais de franquia; 
f) auxílio na análise e escolha do ponto onde será instalada a franquia; e 
g) layout e padrões arquitetônicos nas instalações do franqueado; 
XIII - situação perante o Instituto Nacional de Propriedade Industrial - (INPI) das marcas ou patentes cujo uso 
estará sendo autorizado pelo franqueador; 
XIV - situação do franqueado, após a expiração do contrato de franquia, em relação a: 
a) know how ou segredo de indústria a que venha a ter acesso em função da franquia; e 
b) implantação de atividade concorrente da atividade do franqueador; 
XV - modelo do contrato-padrão e, se for o caso, também do pré-contrato-padrão de franquia adotado pelo 
franqueador, com texto completo, inclusive dos respectivos anexos e prazo de validade. 
 
● Do franqueado: 
○ constituir a pessoa jurídica que exercerá a atividade comercial e não 
cedê-la a terceiros sem a anuência do franqueador; 
○ usar e zelar pela marca nos termos do contrato; 
○ participar das promoções determinadas pelo franqueador; 
○ adequar o imóvel aos padrões definidos pelo franqueador; 
○ participar dos treinamentos definidos pelo franqueador; 
○ cumprir rigorosamente os padrões, procedimento e orientações do 
franqueador relativas à operações de negócio; 
○ manter absoluto sigilo do know-now do negócio; 
○ efetuar os pagamento pactuados; 
○ ao fim do contrato suspender o uso da marca e não praticar 
atividade concorrente; 
 
● Ver art. 4! 
 
Art. 4º A circular oferta de franquia deverá ser entregue ao candidato a franqueado no mínimo 10 (dez) dias 
antes da assinatura do contrato ou pré-contrato de franquia ou ainda do pagamento de qualquer tipo de taxa 
pelo franqueado ao franqueador ou a empresa ou pessoa ligada a este. 
Parágrafo único. Na hipótese do não cumprimento do disposto no caput deste artigo, o franqueado poderá 
argüir a anulabilidade do contrato e exigir devolução de todas as quantias que já houver pago ao franqueador 
ou a terceiros por ele indicados, a título de taxa de filiação e royalties, devidamente corrigidas, pela variação da 
remuneração básica dos depósitos de poupança mais perdas e danos. 
 
 
 3. Da circular de oferta de franquia (grande sacada) 
● Conteúdo: art. 3º 
○ perfil do franqueador: quem é o titular das marca; 
○ perfil da franquia; 
○ perfil do “franqueado ideal”; 
○ obrigações e direitos da partes; 
 
6 
● Obrigatoriedade da entrega: 
○ Prazo: 10 dias antes … ou do pagamento; 
■ caput do art. 4º; 
■ 
○ Consequência da não entrega: anulabilidade contratual; devolução dos 
valores e perda e danos ... 
 
Unidade III - Contratos de Colaboração 
 
1. Introdução: 
● Colaboração empresarial: 
○ é uma forma de ampliação/conquista de mercado; empresário se 
colaborando; 
● Formas: 
○ Intermediação: 
■ compra para revenda; 
■ esta revenda é para outro empresário; 
● como um importador de produtos; 
○ Aproximação: 
■ quando o colaborador não compra para revenda, mas atua como se 
um corretor o fosse; 
■ ele faz a aproximação entre um empreśario e o comprador (cliente); 
■ une os contratantes; 
 
2. A colaboração por intermediação: a revenda! 
2.1 Distribuição mercantil: 
● Noções: contratos atípicos, não é regido por nenhuma lei; 
● vontade das partes; 
● Agência de distribuição prevista no CC: 
○ não é um contrato do meio empresarial; 
○ art. 710, CC; 
 
Art. 710. Pelo contrato de agência, uma pessoa assume, em caráter não eventual e sem vínculos de 
dependência, a obrigação de promover, à conta de outra, mediante retribuição, a realização de certos 
negócios, em zona determinada, caracterizando-se a distribuição quando o agente tiver à sua disposição a 
coisa a ser negociada. 
Parágrafo único. O proponente pode conferir poderes ao agente para que este o represente na conclusão dos 
contratos. 
 
● Atipicidade: 
○ sem previsão legal; 
○ vale a vontade das partes; 
● Cláusulas comuns: 
○ Exclusividade de distribuição: 
■ só aquele produto; 
○ Exclusividade de zona: 
■ área de atuação; 
○ Quota de fornecimento e aquisição: 
■ uma compra mensal do produto, no mínimo; 
○ Aparelhamento do distribuidor: 
○ Rescisão: 
7 
■ é um risco, pois muitos são verbais; 
■ as regras da rescisão deverão constar em contrato escrito; 
 
2.2 A concessão mercantil: 
● Noções: 
○ distribuição de veículos de via terrestre; 
○ legislação: Lei nº 6729/1979; 
 
Art . 1º A distribuição de veículos automotores, de via terrestre, efetivar-se-á através de concessão comercial 
entre produtores e distribuidores disciplinada por esta Lei e, no que não a contrariem, pelas convenções nela 
previstas e disposições contratuais. 
 
○ Objetos: 
■ Comércio de veículos, implementos e componentes; 
■ Assistência técnica; 
■ Uso gratuito da marca: 
● diferente do que ocorre na franquia, onde se cobra pelo uso 
da marca; 
● Área operacional:○ região de abrangência; 
○ distância mínima; 
○ tem que está prevista no contrato; 
● Preço de compra e revenda: 
○ tem que ser um preço único; 
○ para todos … uniformidade; 
● Venda direta pelo concedente: 
○ venda livre, art. 13; 
 
Art. 13. É livre o preço de venda do concessionário ao consumidor, relativamente aos bens e serviços objeto da 
concessão dela decorrentes.(Redação dada pela Lei nº 8.132, de 1990) 
1° Os valores do frete, seguro e outros encargos variáveis de remessa da mercadoria ao concessionário e 
deste ao respectivo adquirente deverão ser discriminados, individualmente, nos documentos fiscais pertinentes. 
(Incluído pela Lei nº 8.132, de 1990) 
2º Cabe ao concedente fixar o preço de venda aos concessionários, preservando sua uniformidade e condições 
de pagamento para toda a rede de distribuição. (Incluído pela Lei nº 8.132, de 1990) 
 
○ já o fabricante não pode proceder a venda direta, art. 15: 
■ exceções na lei; 
 
Art . 15. O concedente poderá efetuar vendas diretas de veículos automotores. 
I - independentemente da atuação ou pedido de concessionário: 
a) à Administração Pública, direta ou indireta, ou ao Corpo Diplomático; 
b) a outros compradores especiais, nos limites que forem previamente ajustados com sua rede de distribuição; 
II - através da rede de distribuição: 
a) às pessoas indicadas no inciso I, alínea a , incumbindo o encaminhamento do pedido a concessionário que 
tenha esta atribuição; 
b) a frotistas de veículos automotores, expressamente caracterizados, cabendo unicamente aos 
concessionários objetivar vendas desta natureza; 
c) a outros compradores especiais, facultada a qualquer concessionário a apresentação do pedido. 
§ 1º Nas vendas diretas, o concessionário fará jus ao valor da contraprestação relativa aos serviços de revisão 
que prestar, na hipótese do inciso I, ou ao valor da margem de comercialização correspondente à mercadoria 
vendida, na hipótese do inciso Il deste artigo. 
§ 2º A incidência das vendas diretas através de concessionário, sobre a respectiva quota de veículos 
automotores, será estipulada entre o concedente e sua rede de distribuição. 
 
● Prazo: a regra é o prazo indeterminado; 
● Rescisão do contrato: são duras para o fabricante: 
8 
○ art. 24; 
○ art. 26; 
 
Art . 24. Se o concedente der causa à rescisão do contrato de prazo indeterminado, deverá reparar o 
concessionário: 
I - readquirindo-lhe o estoque de veículos automotores, implementos e componentes novos, pelo preço de 
venda ao consumidor, vigente na data da rescisão contratual; 
II - efetuando-lhe a compra prevista no art. 23, inciso II; 
III - pagando-lhe perdas e danos, à razão de quatro por cento do faturamento projetado para um período 
correspondente à soma de uma parte fixa de dezoito meses e uma variável de três meses por quinqüênio de 
vigência da concessão, devendo a projeção tomar por base o valor corrigido monetariamente do faturamento 
de bens e serviços concernentes a concessão, que o concessionário tiver realizado nos dois anos anteriores à 
rescisão; 
IV - satisfazendo-lhe outras reparações que forem eventualmente ajustadas entre o produtor e sua rede de 
distribuição. 
Art . 26. Se o concessionário der causa à rescisão do contrato, pagará ao concedente a indenização 
correspondente a cinco por cento do valor total das mercadorias que dele tiver adquirido nos últimos quatro 
meses de contrato. 
 
 
 3. Colaboração por aproximação 
● aproximação útil das partes; 
● é um contrato firmado diretamente entre o representante e o representado; 
● ex.: contrato de corretagem; 
 
 3.1 A representação comercial autônoma: 
● Lei nº 4886/65: 
● Profissão regulamentar: art. 1; 
 
Art . 1º Exerce a representação comercial autônoma a pessoa jurídica ou a pessoa física, sem relação de 
emprêgo, que desempenha, em caráter não eventual por conta de uma ou mais pessoas, a mediação para a 
realização de negócios mercantis, agenciando propostas ou pedidos, para, transmití-los aos representados, 
praticando ou não atos relacionados com a execução dos negócios. Parágrafo único. Quando a representação 
comercial incluir podêres atinentes ao mandato mercantil, serão aplicáveis, quanto ao exercício dêste, os 
preceitos próprios da legislação comercial. 
 
● Inexistência de vínculo empregatício: 
○ cuidado com o art. 3º da CLT; 
○ pode existir sim todos os requisitos definidos na CLT (art. 3º), caso isso 
ocorra deverá seguir rigorosamente o que é definido na Lei nº 4886/65, para 
assim se evitar que ocorra o vínculo empregatício; 
○ atentar para: contrato escrito e contratar pessoa jurídica; 
 
Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a 
empregador, sob a dependência deste e mediante salário. 
Parágrafo único - Não haverá distinções relativas à espécie de emprego e à condição de trabalhador, nem 
entre o trabalho intelectual, técnico e manual. 
 
● Cláusulas obrigatórias: 
○ a lei exige que o contrato seja escrito; 
○ Prazo do contrato: 
■ só o primeiro contrato tem prazo determinado, ocorrendo a 
renovação o contrato passa para indeterminado; 
○ Exclusividade de zona: 
■ definido no contrato; 
■ art. 31; 
9 
■ se o contrato for omisso, presume-se que o representante teria 
direito de exclusividade naquela área de atuação. 
○ Exclusividade de representação: art. 31; 
 
 Art. 31. Prevendo o contrato de representação a exclusividade de zona ou zonas, ou quando este for omisso, 
fará jus o representante à comissão pelos negócios aí realizados, ainda que diretamente pelo representado ou 
por intermédio de terceiros. (Redação dada pela Lei nº 8.420, de 8.5.1992) 
Parágrafo único. A exclusividade de representação não se presume na ausência de ajustes expressos. 
(Redação dada pela Lei nº 8.420, de 8.5.1992) 
 
 
● Remuneração: 
○ comissão: 
○ exigibilidade; 
○ se se houver a aceitação do representado; 
○ não se manifestando, presumir-se-á de forma tácita sua concordância: 
■ art. 33; 
○ pagamento de preço; 
 
Art . 33. Não sendo previstos, no contrato de representação, os prazos para recusa das propostas ou pedidos, 
que hajam sido entregues pelo representante, acompanhados dos requisitos exigíveis, ficará o representado 
obrigado a creditar-lhe a respectiva comissão, se não manifestar a recusa, por escrito, nos prazos de 15, 30, 60 
ou 120 dias, conforme se trate de comprador domiciliado, respectivamente, na mesma praça, em outra do 
mesmo Estado, em outro Estado ou no estrangeiro. 
§ 1º Nenhuma retribuição será devida ao representante comercial, se a falta de pagamento resultar de 
insolvência do comprador, bem como se o negócio vier a ser por êle desfeito ou fôr sustada a entrega de 
mercadorias devido à situação comercial do comprador, capaz de comprometer ou tornar duvidosa a 
liquidação. 
§ 2º Salvo ajuste em contrário, as comissões devidas serão pagas mensalmente, expedindo o representado a 
conta respectiva, conforme cópias das faturas remetidas aos compradores, no respectivo período. 
§ 3° Os valores das comissões para efeito tanto do pré-aviso como da indenização, prevista nesta lei, deverão 
ser corrigidos monetariamente. (Incluído pela Lei nº 8.420, de 8.5.1992) 
 
● Proibição de cláusulas “del credere”: 
○ quando se transfere para o representante o inadimplemento do comprador; 
■ esta cláusula é proibida por lei; 
○ art. 43 da Lei; 
○ qualquer forma de maquiar esta cláusula também é proibida; 
 
Art. 43. É vedada no contrato de representação comercial a inclusão de cláusulas del credere.(Incluído pela Lei 
nº 8.420, de 8.5.1992) 
 
● Rescisão do contrato: 
○ risco da perda da comissão; 
○ culpa do representante:■ art. 35; 
■ sem indenização; 
■ ocorre a perda a comissão; 
 
Art . 35. Constituem motivos justos para rescisão do contrato de representação comercial, pelo representado: 
a) a desídia do representante no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato; 
b) a prática de atos que importem em descrédito comercial do representado; 
c) a falta de cumprimento de quaisquer obrigações inerentes ao contrato de representação comercial; 
d) a condenação definitiva por crime considerado infamante; 
e) fôrça maior. 
 
○ culpa do representado: 
10 
■ indenização; 
● contrato de prazo determinado: 
○ art. 27, “j”; 
 
Art. 27. Do contrato de representação comercial, além dos elementos comuns e outros a juízo dos 
interessados, constarão obrigatoriamente: (Redação dada pela Lei nº 8.420, de 8.5.1992) 
j) indenização devida ao representante pela rescisão do contrato fora dos casos previstos no art. 35, cujo 
montante não poderá ser inferior a 1/12 (um doze avos) do total da retribuição auferida durante o tempo em 
que exerceu a representação. (Redação dada pela Lei nº 8.420, de 8.5.1992) 
 
● contrato por prazo determinado: 
○ com menos de 6 meses: 
■ art. 27, §3º; 
■ a qualquer tempo sem indenização; 
 
§ 3° Considera-se por prazo indeterminado todo contrato que suceder, dentro de seis meses, a outro contrato, 
com ou sem determinação de prazo.(Incluído pela Lei nº 8.420, de 8.5.1992) 
 
○ com mais de 6 meses: 
■ art. 34; 
■ aviso prévio; 
■ ⅓ da comissão nos últimos 3 meses; 
 
Art . 34. A denúncia, por qualquer das partes, sem causa justificada, do contrato de representação, ajustado 
por tempo indeterminado e que haja vigorado por mais de seis meses, obriga o denunciante, salvo outra 
garantia prevista no contrato, à concessão de pré-aviso, com antecedência mínima de trinta dias, ou ao 
pagamento de importância igual a um têrço (1/3) das comissões auferidas pelo representante, nos três meses 
anteriores. 
 
 
Unidade IV - Contrato de Faturização (Factoring) 
 
1. Noções: 
● visa causar o fomento; 
● Conceito: contrato que envolve algumas relações jurídicas; 
● Características: 
○ tipicamente interempresarial (entre empresários); 
○ administração de ativos: 
■ títulos com vencimento futuro; 
■ é descontado por um factoring (cessão de créditos; antecipação de 
valores); 
○ cessão de créditos: passa-se para a factoring o valor; 
○ antecipação de valores: por parte da factoring; 
○ os juros são aquele definidos pelo mercado financeiro; 
 
2. Espécies: 
● convencional factoring: existe a antecipação dos valores; 
● maturity factoring: não há antecipação dos valores; é mais segura; 
● factoring LTDA não existe; 
● factoring S/A, instituição financeira; 
 
3. A factoring e as instituições financeiras: 
11 
● a factoring por ser uma instituição financeira ou não, contudo tal questão demanda 
cuidados; 
● instituiçṍes financeiras: 
○ art. 17 da Lei nº 4595/67, Lei da Reforma Bancária; 
 
Art. 17. Consideram-se instituições financeiras, para os efeitos da legislação em vigor, as pessoas jurídicas 
públicas ou privadas, que tenham como atividade principal ou acessória a coleta, intermediação ou aplicação de 
recursos financeiros próprios ou de terceiros, em moeda nacional ou estrangeira, e a custódia de valor de 
propriedade de terceiros. 
Parágrafo único. Para os efeitos desta lei e da legislação em vigor, equiparam-se às instituições financeiras as 
pessoas físicas que exerçam qualquer das atividades referidas neste artigo, de forma permanente ou eventual. 
 
● os juros cobrados: 
○ financeira: juros de mercado; 
○ não financeira: 1% ao mês, definido pela lei; 
 
4. Responsabilidade da faturizada pelo inadimplemento: 
● risco de inadimplemento: 
○ regra: 
○ transferência contratual do risco: 
■ para o faturizado; 
■ PROVA: a jurisprudência já admite (por cláusula contratual) a 
transferência contratual: 
● exclusão contratual do risco; 
○ desde que não haja má fé da faturizada ou quando 
houver previsão contratual o que reflete na sua 
responsabilidade; 
 
12 
Unidade V - Leasing ou arrendamento mercantil 
 
1. Noções: 
● para aquisição de veículo e equipamento em empresas; 
● conhecido como arrendamento mercantil; 
 
● Lei nº 6099/74; 
● Subordinação ao BACEN e ao CMN (Conselho Monetário Nacional); 
● O contrato: 
○ arrendatário: 
■ o que paga o aluguel; 
■ define o bem que deseja; 
○ arrendador: 
■ aquele que disponibiliza o bem; 
○ opção de compra: 
■ essência do contrato; 
■ ou para renovar ou extinguir o contrato; 
 
● Modalidade: 
○ financeiro: 
○ lease-back ou leasing de retorno: 
■ o próprio arrendatário vende para arrendadora; 
● vende o bem e ele volta para você; 
○ leasing operacional: 
● contrato entre o fabricante do produto e o arrendatário; 
■ locação; 
■ assistência técnica; 
■ prestações: 75% do custo do bem: 
● para que não exista a opção de compra; 
■ opção de compra: 
● valor de mercado; 
 
● Valor residual garantido (VRG): 
○ art. 5, “d”; 
■ o valor expresso no contrato; 
 
Art 5º Os contratos de arrendamento mercantil conterão as seguintes disposições: 
d) preço para opção de compra ou critério para sua fixação, quando for estipulada esta cláusula. 
 
○ antecipação do VRG: 
■ é possível hoje segundo o STJ; 
 
● Inadimplemento: 
○ deixou de pagar as prestações; 
○ constituição em mora: 
■ notificar ou protestar o contrato; 
○ reintegração de posse: 
■ admite o deferimento de liminar; 
 
 
13 
 
Unidade VI - Alienação fiduciária de imóveis 
 
1. Noções 
a. Propriedade fiduciária: 
i. forma de contrato de garantia de empréstimo de dinheiro, o devedor aliena 
o bem ao credor; 
ii. propriedade resolúvel: encerrando o art. 1361, CC; 
iii. art. 1359, CC: regulação; 
 
Art. 1.359. Resolvida a propriedade pelo implemento da condição ou pelo advento do termo, entendem-
se também resolvidos os direitos reais concedidos na sua pendência, e o proprietário, em cujo favor se 
opera a resolução, pode reivindicar a coisa do poder de quem a possua ou detenha. 
 
Art. 1.361. Considera-se fiduciária a propriedade resolúvel de coisa móvel infungível que o devedor, 
com escopo de garantia, transfere ao credor. 
§ 1o Constitui-se a propriedade fiduciária com o registro do contrato, celebrado por instrumento público 
ou particular, que lhe serve de título, no Registro de Títulos e Documentos do domicílio do devedor, ou, 
em se tratando de veículos, na repartição competente para o licenciamento, fazendo-se a anotação no 
certificado de registro. 
§ 2o Com a constituição da propriedade fiduciária, dá-se o desdobramento da posse, tornando-se o 
devedor possuidor direto da coisa. 
§ 3o A propriedade superveniente, adquirida pelo devedor, torna eficaz, desde o arquivamento, a 
transferência da propriedade fiduciária. 
 
b. Alienante (fiduciante): 
i. posse direta; 
 
c. Credor fiduciário: 
i. propriedade resolúvel; 
ii. posse indireta: 
1. devedor é quem usa o bem; 
a. o que deu o bem em garantia; 
d. Garantia real: 
 
2. A alienação fiduciária de bens móveis 
a. Dec. nº 911/69: procedimento para recuperação … de um bem; 
i. na hipótese de inadimplemento; 
 
Art. 66. A alienação fiduciária em garantia transfere ao credor o domínio resolúvel e a posse indireta da 
coisa móvel alienada, independentemente da tradição efetiva do bem, tornando-se o alienante ou 
devedor em possuidor direto e depositário com tôdas as responsabilidades e encargos que lhe 
incumbem de acordo com a lei civil e penal. 
§ 4º No caso de inadimplemento da obrigação garantida, o proprietáriofiduciário pode vender a coisa a 
terceiros e aplicar preço da venda no pagamento do seu crédito e das despesas decorrentes da 
cobrança, entregando ao devedor o saldo porventura apurado, se houver. 
 
Art. 2o No caso de inadimplemento ou mora nas obrigações contratuais garantidas mediante alienação 
fiduciária, o proprietário fiduciário ou credor poderá vender a coisa a terceiros, independentemente de 
leilão, hasta pública, avaliação prévia ou qualquer outra medida judicial ou extrajudicial, salvo 
disposição expressa em contrário prevista no contrato, devendo aplicar o preço da venda no 
pagamento de seu crédito e das despesas decorrentes e entregar ao devedor o saldo apurado, se 
houver, com a devida prestação de contas. (Redação dada pela Lei nº 13.043, de 2014) 
§ 3º A mora e o inadimplemento de obrigações contratuais garantidas por alienação fiduciária, ou a 
ocorrência legal ou convencional de algum dos casos de antecipação de vencimento da dívida 
facultarão ao credor considerar, de pleno direito, vencidas tôdas as obrigações contratuais, 
independentemente de aviso ou notificação judicial ou extrajudicial. 
 
14 
b. Cláusula do contrato: art. 1362, CC; 
 
Art. 1.362. O contrato, que serve de título à propriedade fiduciária, conterá: 
I - o total da dívida, ou sua estimativa; 
II - o prazo, ou a época do pagamento; 
III - a taxa de juros, se houver; 
IV - a descrição da coisa objeto da transferência, com os elementos indispensáveis à sua identificação. 
 
c. Inadimplemento do contrato principal: 
i. Hipóteses: 
1. alienação do bem entregue; 
2. ação de busca e apreensão: é a ação para a cobrança de garantia 
fiduciária; 
a. quando o bem não é devolvido de forma espontânea; 
b. possui rito próprio; 
3. ação de depósito: converte a ação; 
a. sem efeito prático algum; 
4. execução: ação comum; executa o contrato; 
 
 2.1 Ação de busca e apreensão 
● Notificação prévia: 
○ constituição in mora; 
○ por AR; 
○ art. 2º, §2, Decreto nº 911/69; 
 
§ 2o A mora decorrerá do simples vencimento do prazo para pagamento e poderá ser comprovada por 
carta registrada com aviso de recebimento, não se exigindo que a assinatura constante do referido 
aviso seja a do próprio destinatário. (Redação dada pela Lei nº 13.043, de 2014) 
 
● Liminar e citação: at. 3º; 
○ atenção: prazo para contestar quando efetivamente foi concedida a liminar; 
■ prazo de 15 dias; 
■ contestar a ação de busca e apreensão; 
 
Art. 3o O proprietário fiduciário ou credor poderá, desde que comprovada a mora, na forma 
estabelecida pelo § 2o do art. 2o, ou o inadimplemento, requerer contra o devedor ou terceiro a busca 
e apreensão do bem alienado fiduciariamente, a qual será concedida liminarmente, podendo ser 
apreciada em plantão judiciário. (Redação dada pela Lei nº 13.043, de 2014) 
 
● Defesa do devedor: art. 3º, §2 
○ purgação da mora: pagamento da dívida; 5 dias de prazo; 
○ o prazo para contestar nesta ação se dá na intimação do devedor da liminar 
diferente do prazo nos demais processos que se dá a juntada do AR aos 
autos; 
 
 § 2o No prazo do § 1o, o devedor fiduciante poderá pagar a integralidade da dívida pendente, segundo 
os valores apresentados pelo credor fiduciário na inicial, hipótese na qual o bem lhe será restituído livre 
do ônus. (Redação dada pela Lei 10.931, de 2004) 
 
● Consolidação da propriedade: art. 3º, §1; 
 
 § 1o Cinco dias após executada a liminar mencionada no caput, consolidar-se-ão a propriedade e a 
posse plena e exclusiva do bem no patrimônio do credor fiduciário, cabendo às repartições 
competentes, quando for o caso, expedir novo certificado de registro de propriedade em nome do 
15 
credor, ou de terceiro por ele indicado, livre do ônus da propriedade fiduciária. (Redação dada pela Lei 
10.931, de 2004) 
 
● Sentença: o recurso é sem efeito suspensivo; 
○ apelação; 
 
● Se o bem não estiver com o devedor pode-se converter em ação de depósito, hoje 
não é possível devido a não prisão do devedor. 
● Pode-se esquecer o bem dado em garantia e mover ação de execução pelo valor 
original do contrato. 
 
3. Alienação fiduciária de imóveis: 
● lei nº 9514/97; 
○ SFI; 
● A alienação de imóveis: 
○ art. 22: conceito; 
○ constituição: registro (publicidade; erga omnes); 
■ desdobramentos da posse; 
■ 
Art. 22. A alienação fiduciária regulada por esta Lei é o negócio jurídico pelo qual o devedor, ou 
fiduciante, com o escopo de garantia, contrata a transferência ao credor, ou fiduciário, da propriedade 
resolúvel de coisa imóvel. 
 
● Cláusulas obrigatórias: 
○ art. 24 e art. 27; 
○ em qualquer instrumento de contrato ou cédula de crédito; 
 
Art. 24. O contrato que serve de título ao negócio fiduciário conterá: 
I - o valor do principal da dívida; 
II - o prazo e as condições de reposição do empréstimo ou do crédito do fiduciário; 
III - a taxa de juros e os encargos incidentes; 
IV - a cláusula de constituição da propriedade fiduciária, com a descrição do imóvel objeto da alienação 
fiduciária e a indicação do título e modo de aquisição; 
V - a cláusula assegurando ao fiduciante, enquanto adimplente, a livre utilização, por sua conta e risco, 
do imóvel objeto da alienação fiduciária; 
VI - a indicação, para efeito de venda em público leilão, do valor do imóvel e dos critérios para a 
respectiva revisão; 
VII - a cláusula dispondo sobre os procedimentos de que trata o art. 27. 
Parágrafo único. Caso o valor do imóvel convencionado pelas partes nos termos do inciso VI do caput 
deste artigo seja inferior ao utilizado pelo órgão competente como base de cálculo para a apuração do 
imposto sobre transmissão inter vivos, exigível por força da consolidação da propriedade em nome do 
credor fiduciário, este último será o valor mínimo para efeito de venda do imóvel no primeiro leilão. 
(Incluído pela Lei nº 13.465, de 2017) 
 
Art. 27. Uma vez consolidada a propriedade em seu nome, o fiduciário, no prazo de trinta dias, 
contados da data do registro de que trata o § 7º do artigo anterior, promoverá público leilão para a 
alienação do imóvel. 
§ 1o Se no primeiro leilão público o maior lance oferecido for inferior ao valor do imóvel, estipulado na 
forma do inciso VI e do parágrafo único do art. 24 desta Lei, será realizado o segundo leilão nos quinze 
dias seguintes. (Redação dada pela Lei nº 13.465, de 2017) 
§ 2º No segundo leilão, será aceito o maior lance oferecido, desde que igual ou superior ao valor da 
dívida, das despesas, dos prêmios de seguro, dos encargos legais, inclusive tributos, e das 
contribuições condominiais. 
§ 2o-A. Para os fins do disposto nos §§ 1o e 2o deste artigo, as datas, horários e locais dos leilões 
serão comunicados ao devedor mediante correspondência dirigida aos endereços constantes do 
contrato, inclusive ao endereço eletrônico. (Incluído pela Lei nº 13.465, de 2017) 
§ 2o-B. Após a averbação da consolidação da propriedade fiduciária no patrimônio do credor fiduciário 
e até a data da realização do segundo leilão, é assegurado ao devedor fiduciante o direito de 
preferência para adquirir o imóvel por preço correspondente ao valor da dívida, somado aos encargos e 
despesas de que trata o § 2o deste artigo, aos valores correspondentes ao imposto sobre transmissão 
16 
inter vivos e ao laudêmio, se for o caso, pagos para efeito de consolidação da propriedade fiduciária no 
patrimônio do credor fiduciário, e às despesas inerentes ao procedimento de cobrança e leilão, 
incumbindo, também, ao devedor fiduciante o pagamento dos encargos tributários e despesas exigíveis 
para a nova aquisição do imóvel, de que trata este parágrafo, inclusive custas e emolumentos.(Incluído pela Lei nº 13.465, de 2017) 
§ 3º Para os fins do disposto neste artigo, entende-se por: 
I - dívida: o saldo devedor da operação de alienação fiduciária, na data do leilão, nele incluídos os juros 
convencionais, as penalidades e os demais encargos contratuais; 
II - despesas: a soma das importâncias correspondentes aos encargos e custas de intimação e as 
necessárias à realização do público leilão, nestas compreendidas as relativas aos anúncios e à 
comissão do leiloeiro. 
§ 4º Nos cinco dias que se seguirem à venda do imóvel no leilão, o credor entregará ao devedor a 
importância que sobejar, considerando-se nela compreendido o valor da indenização de benfeitorias, 
depois de deduzidos os valores da dívida e das despesas e encargos de que tratam os §§ 2º e 3º, fato 
esse que importará em recíproca quitação, não se aplicando o disposto na parte final do art. 516 do 
Código Civil. 
§ 5º Se, no segundo leilão, o maior lance oferecido não for igual ou superior ao valor referido no § 2º, 
considerar-se-á extinta a dívida e exonerado o credor da obrigação de que trata o § 4º. 
§ 6º Na hipótese de que trata o parágrafo anterior, o credor, no prazo de cinco dias a contar da data do 
segundo leilão, dará ao devedor quitação da dívida, mediante termo próprio. 
§ 7o Se o imóvel estiver locado, a locação poderá ser denunciada com o prazo de trinta dias para 
desocupação, salvo se tiver havido aquiescência por escrito do fiduciário, devendo a denúncia ser 
realizada no prazo de noventa dias a contar da data da consolidação da propriedade no fiduciário, 
devendo essa condição constar expressamente em cláusula contratual específica, destacando-se das 
demais por sua apresentação gráfica. (Incluído pela Lei nº 10.931, de 2004) 
§ 8o Responde o fiduciante pelo pagamento dos impostos, taxas, contribuições condominiais e 
quaisquer outros encargos que recaiam ou venham a recair sobre o imóvel, cuja posse tenha sido 
transferida para o fiduciário, nos termos deste artigo, até a data em que o fiduciário vier a ser imitido na 
posse. (Incluído pela Lei nº 10.931, de 2004) 
§ 9o O disposto no § 2o-B deste artigo aplica-se à consolidação da propriedade fiduciária de imóveis 
do FAR, na forma prevista na Lei no 11.977, de 7 de julho de 2009. (Incluído pela Lei nº 13.465, de 
2017) 
 
3.1 Inadimplemento da obrigação: 
● Constituição em mora: 
○ notificar previamente o devedor para pagar (purgação; 
○ art. 26, §1º; 
 
Art. 26. Vencida e não paga, no todo ou em parte, a dívida e constituído em mora o fiduciante, 
consolidar-se-á, nos termos deste artigo, a propriedade do imóvel em nome do fiduciário. 
§ 1º Para os fins do disposto neste artigo, o fiduciante, ou seu representante legal ou procurador 
regularmente constituído, será intimado, a requerimento do fiduciário, pelo oficial do competente 
Registro de Imóveis, a satisfazer, no prazo de quinze dias, a prestação vencida e as que se vencerem 
até a data do pagamento, os juros convencionais, as penalidades e os demais encargos contratuais, os 
encargos legais, inclusive tributos, as contribuições condominiais imputáveis ao imóvel, além das 
despesas de cobrança e de intimação. 
 
 
● Consolidação da propriedade: 
○ art. 26, §7º; 
○ quando não tem a purgação da mora; 
§ 7o Decorrido o prazo de que trata o § 1o sem a purgação da mora, o oficial do competente Registro 
de Imóveis, certificando esse fato, promoverá a averbação, na matrícula do imóvel, da consolidação da 
propriedade em nome do fiduciário, à vista da prova do pagamento por este, do imposto de 
transmissão inter vivos e, se for o caso, do laudêmio. (Redação dada pela Lei nº 10.931, de 2004) 
 
● Venda do imóvel: 
○ art. 27; 
 
§ 4º Nos cinco dias que se seguirem à venda do imóvel no leilão, o credor entregará ao devedor a 
importância que sobejar, considerando-se nela compreendido o valor da indenização de benfeitorias, 
depois de deduzidos os valores da dívida e das despesas e encargos de que tratam os §§ 2º e 3º, fato 
17 
esse que importará em recíproca quitação, não se aplicando o disposto na parte final do art. 516 do 
Código Civil. 
 
○ momento que a dívida será extinta; 
○ valor: 
■ 1º leilão; 
■ 2º leilão; 
● quando não ocorrer a obtenção do valor mínimo; 
 
● Retomada da posse: 
○ reintegração de posse; 
○ art. 30; 
■ ação liminar, 60 dias; 
 
Art. 30. É assegurada ao fiduciário, seu cessionário ou sucessores, inclusive o adquirente do imóvel 
por força do público leilão de que tratam os §§ 1° e 2° do art. 27, a reintegração na posse do imóvel, 
que será concedida liminarmente, para desocupação em sessenta dias, desde que comprovada, na 
forma do disposto no art. 26, a consolidação da propriedade em seu nome. 
 
Parágrafo único. Nas operações de financiamento imobiliário, inclusive nas operações do Programa 
Minha Casa, Minha Vida, instituído pela Lei nº 11.977, de 7 de julho de 2009, com recursos advindos 
da integralização de cotas no Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), uma vez averbada a 
consolidação da propriedade fiduciária, as ações judiciais que tenham por objeto controvérsias sobre 
as estipulações contratuais ou os requisitos procedimentais de cobrança e leilão, excetuada a 
exigência de notificação do devedor fiduciante, serão resolvidas em perdas e danos e não obstarão a 
reintegração de posse de que trata este artigo. (Incluído pela Lei nº 13.465, de 2017) 
 
 
Unidade VII - Contratos Bancários 
 
1. Noções 
a. Operações bancárias 
i. atividade típica: intermediação financeira; 
 
b. Características 
i. pecuniaridade; 
ii. contratos de adesão; 
 
c. Operações: passivos e ativos 
 
2. As instituições financeiras 
a. art. 17 da Lei nº 4595/74; 
b. autorização do BACEN: art. 18; 
c. sempre S/As 
d. Regras próprias para cobranças de juros, capitalização; 
 
Art. 17. Consideram-se instituições financeiras, para os efeitos da legislação em vigor, as pessoas 
jurídicas públicas ou privadas, que tenham como atividade principal ou acessória a coleta, 
intermediação ou aplicação de recursos financeiros próprios ou de terceiros, em moeda nacional ou 
estrangeira, e a custódia de valor de propriedade de terceiros. 
Parágrafo único. Para os efeitos desta lei e da legislação em vigor, equiparam-se às instituições 
financeiras as pessoas físicas que exerçam qualquer das atividades referidas neste artigo, de forma 
permanente ou eventual. 
 
Art. 18. As instituições financeiras somente poderão funcionar no País mediante prévia autorização 
do Banco Central da República do Brasil ou decreto do Poder Executivo, quando forem estrangeiras. 
 
18 
§ 1º Além dos estabelecimentos bancários oficiais ou privados, das sociedades de crédito, 
financiamento e investimentos, das caixas econômicas e das cooperativas de crédito ou a seção de 
crédito das cooperativas que a tenham, também se subordinam às disposições e disciplina desta lei no 
que for aplicável, as bolsas de valores, companhias de seguros e de capitalização, as sociedades que 
efetuam distribuição de prêmios em imóveis, mercadorias ou dinheiro, mediante sorteio de títulos de 
sua emissão ou por qualquer forma, e as pessoas físicas ou jurídicas que exerçam, por conta própria 
ou de terceiros, atividade relacionada com a compra e venda de ações e outros quaisquer títulos, 
realizando nos mercados financeiros e de capitais operações ou serviços de natureza dos executados 
pelas instituições financeiras. 
§ 2º O Banco Central da Republica do Brasil, no exercício da fiscalização que lhe compete, regulará as 
condições de concorrência entre instituições financeiras, coibindo-lhes os abusos com a aplicação da 
pena (Vetado) nos termosdesta lei. 
§ 3º Dependerão de prévia autorização do Banco Central da República do Brasil as campanhas 
destinadas à coleta de recursos do público, praticadas por pessoas físicas ou jurídicas abrangidas 
neste artigo, salvo para subscrição pública de ações, nos termos da lei das sociedades por ações. 
 
 
3. Contratos de abertura de crédito 
a. Noções; 
i. “A abertura de crédito é o contrato por via do qual se obriga um banco a 
colocar à disposição do cliente determinada soma para ser utilizada, 
mediante saque único ou repetido.” 
ii. O contrato de abertura de crédito é um contratual meramente consensual, 
que se completa com o mero consenso das partes, sem necessidade, pois, 
da entrega de dinheiro. 
iii. Da abertura de crédito não nasce para o creditado um simples direito de 
crédito à celebração de novo contrato; dela brota desde logo um direito 
potestativo do creditado sobre o creditante. Logo que aquele exerce esse 
direito através do saque por conta do crédito, o creditante não fica apenas 
obrigado a celebrar um (novo) contrato de mútuo, mediante a emissão de 
uma (nova) declaração de vontade; fica antes obrigado desde logo a 
entregar a quantia contra ele sacada. 
iv. O beneficiário poderá usar o crédito à sua vontade, seja recebendo os 
fundos, seja sacando uma letra ou um cheque sobre o banqueiro creditante. 
Ele adquire contratualmente a certeza de poder contar com o capital no 
momento oportuno, se e quando dele vier a ter necessidade. 
 
b. Simples ou em conta corrente; 
c. Extinção; 
d. Inadimplemento e cobranças; 
 
4. O desconto bancário 
a. Noções; 
b. Inadimplemento do devedor do título; 
 
5. Títulos do financiamento 
a. Células e notas de créditos; 
b. Financiamento rural: Dec. Lei 167/67; 
 
Art 1º O financiamento rural concedido pelos órgãos integrantes do sistema nacional de crédito rural e 
pessoa física ou jurídica poderá efetivar-se por meio das células de crédito rural previstas neste 
Decreto-lei. 
Parágrafo único. Faculta-se a utilização das cédulas para os financiamentos da mesma natureza 
concedidos pelas cooperativas rurais a seus associados ou às suas filiadas. 
 
19 
Art 2º O emitente da cédula fica obrigado a aplicar o financiamento nos fins ajustados, devendo 
comprovar essa aplicação no prazo e na forma exigidos pela instituição financiadora. 
Parágrafo único. Nos casos de pluralidade de emitentes e não constando da cédula qualquer 
designação em contrário, a utilização do crédito poderá ser feita por qualquer um dos financiados, sob 
a responsabilidade solidária dos demais. 
 
c. Financiamento industrial: Dec. Lei 413/69; 
 
Art 1º O financiamento concedido por instituições financeiras a pessoa física ou jurídica que se dedique 
à atividade industrial poderá efetuar-se por meio da cédula de crédito industrial prevista neste Decreto-
lei. 
Art 2º O emitente da cédula fica obrigado a aplicar o financiamento nos fins ajustados, devendo 
comprovar essa aplicação no prazo e na forma exigidos pela instituição financiadora. 
Art 3º A aplicação do financiamento ajustar-se-á em orçamento, assinado, em duas vias, pelo emitente 
e pelo credor, dêle devendo constar expressamente qualquer alteração que convencionarem. 
Parágrafo único. Far-se-á, na cédula, menção do orçamento que a ela ficará vinculado. 
Art 4º O financiador abrirá, com o valor do financiamento conta vinculada à operação, que o financiado 
movimentará por meio de cheques, saques, recibos, ordens, cartas ou quaisquer outros documentos, 
na forma e no tempo previstos na cédula ou no orçamento. 
 
d. Financiamento comercial: 
 
5.1 Cédula de crédito bancário: 
● Lei nº 10931/04: art. 26 ... 
 
Art. 26. A Cédula de Crédito Bancário é título de crédito emitido, por pessoa física ou jurídica, em favor 
de instituição financeira ou de entidade a esta equiparada, representando promessa de pagamento em 
dinheiro, decorrente de operação de crédito, de qualquer modalidade. 
§ 1o A instituição credora deve integrar o Sistema Financeiro Nacional, sendo admitida a emissão da 
Cédula de Crédito Bancário em favor de instituição domiciliada no exterior, desde que a obrigação 
esteja sujeita exclusivamente à lei e ao foro brasileiros. 
§ 2o A Cédula de Crédito Bancário em favor de instituição domiciliada no exterior poderá ser emitida em 
moeda estrangeira. 
Art. 27. A Cédula de Crédito Bancário poderá ser emitida, com ou sem garantia, real ou fidejussória, 
cedularmente constituída. 
Parágrafo único. A garantia constituída será especificada na Cédula de Crédito Bancário, observadas 
as disposições deste Capítulo e, no que não forem com elas conflitantes, as da legislação comum ou 
especial aplicável.

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