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trabalho de psicologia

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GRUPO: Taiane Ferreira, 
Filme: Cisne Negro
Cisne Negro (título no Brasil e em Portugal; no original em inglês Black Swan) é um filme de suspense e drama psicológico estadunidense dirigido por Darren Aronofsky e estrelado por Natalie Portman, Mila Kunis, Vincent Cassel, Barbara Hershey e Winona Ryder. Sua estreia antecipada ocorreu em 1 de setembro de 2010, na abertura do 67.º Festival de Cinema de Veneza. Sua estreia oficial nos Estados Unidos aconteceu no dia 3 de dezembro de 2010. No Brasil, o filme estreou no dia 4 de fevereiro de 2011, e em Portugal, no dia 3 de fevereiro de 2011.
Geralmente descrito como um thriller psicológico, Cisne Negro pode ser também interpretado como uma metáfora para alcançar a perfeição artística, com todos os desafios físicos e psicológicos se poderia encontrar, ou seja, "o filme pode ser visto como uma metáfora poética para o nascimento de um artista, isto é, como uma representação visual da odisséia psíquica de Nina para alcançar perfeição artística e do preço a ser pago por isso.
Sinopse:
Nina Sayers (Natalie Portman) é bailarina de uma companhia novaiorquina de balé. Sua vida, como a de todos nessa profissão, é inteiramente consumida pela dança. Ela mora com a mãe, Erica (Barbara Hershey), bailarina aposentada que incentiva a ambição profissional da filha. O diretor artístico da companhia, Thomas Leroy (Vincent Cassel), decide substituir a bailarina principal, Beth MacIntyre (Winona Ryder), na apresentação de abertura da temporada, O Lago dos Cisnes, e Nina é sua primeira escolha. Mas surge uma concorrente: a nova bailarina, Lily (Mila Kunis), que deixa Thomas impressionado.
O Lago dos Cisnes requer uma bailarina capaz de interpretar tanto o Cisne Branco com inocência e graça, quanto o Cisne Negro, que representa malícia e sensualidade. Lily se encaixa perfeitamente no papel do Cisne Negro, porém Nina é a própria personificação do Cisne Branco. As duas desenvolvem uma amizade conflituosa. Nesta repleta rivalidade, Nina começa a conhecer o seu lado mais sombrio, prejudicando seu equlíbrio psicológico. Em sua busca pelo seu lado obsceno, Nina acaba causando um conflito dentro de sua conturbada mente, e nessa obsessão em criar um cisne negro, ela pode acabar destruindo sua sanidade.
Conceito de Personalidade e Generalidades:
Descrição do Comportamento da Personagem Escolhida: Nina
O filme relata a história de Nina (Natalie Portman) em sua busca por si mesma. Nina nasceu para fazer o Cisne Branco. Completamente castrada, vive com a mãe, que lhe controla toda a vida. Mora em um quarto cor de rosa, cheio de bichos de pelúcia e demonstra uma pureza completa como mesmo é chamada no filme uma “menina doce”. Sua ligação com o sexo é infantil e imatura tem uma vida assexuada. Sem dúvida, o diretor mostra logo de cara que é nesta relação mãe/filha que mora o segredo do filme. Ela vive os conflitos da passagem da infância, onde ela é muito submissa e reprimida, para a vida adulta. Tem uma mãe manipuladora e castradora, que projeta seu desejo de realização na filha. Ela foi bailarina e não alcançou o que gostaria na carreira e projeta esse sonho na filha.
Nina sempre seguiu os passos da mãe, reprimindo sua própria vontade. A impressão é de que ela é propriedade única e exclusiva de sua mãe controladora. Durante todo o filme não se fala no pai da Nina, ela não teve uma figura paterna. A mãe controla a filha, que aceita de forma masoquista o fato. Mesmo assim ela buscava a perfeição em cada passo, queria se tornar a primeira bailarina do corpo de balé que fazia parte. Vivia sob uma grande pressão para se tornar uma bailarina de destaque, a melhor da companhia.
Para conseguir interpretar o Cisne Negro, porém, Nina precisa se conectar ao seu lado mais ligado aos instintos. Aqui temos uma clara alusão ao aparelho psíquico montado por Freud. O Cisne Negro é o id, a parte inconsciente e que só se interessa pela satisfação do prazer. O Cisne Branco é o superego, o discurso da mãe que ficou colado à sua imagem. Nina não possui um ego, Nina não consegue ter uma equilíbrio entre o Id e o Superego. O superego monstruoso, construído pela mãe sádica, faz dela um ser sem vida, um boneco de ventríloquo que responde aos quereres maternos. Não existe nenhum brilho em sua existência, nenhum desejo. Mas para fazer o Cisne Negro é exatamente com esse lado desconhecido, encoberto pelo superego da mãe, que ela terá que entrar em contato.
Para conseguir enxergar esse lado obscuro, Nina recebe ajuda de seu professor Thomas Leroy (Vincent Cassel). Ele a intimida, a provoca para que o seu lado negro surja das profundezas de sua personalidade. Sem a figura paterna do pai, Nina sente ali a presença masculina que pode cortar a relação doentia com a mãe.
Conforme Nina se aproxima de seu lado obscuro, maior a resistência e a culpa. E ela vai se automutilando cada vez mais. 
Nina possui duas identidades: o Cisne Branco e o Cisne Negro, o superego e o id. E é neste momento que ela se perde em si mesma, caindo no abismo de um terror sem nome, da falta de significado de seu mundo interno. É uma ruptura tão dolorosa que ela não suporta e é invadida completamente pelas emoções do id: no final do filme, não importam as consequências, ela precisa chegar até o final da apresentação, até o final de sua satisfação.
O diretor busca em todos os momentos mostrar essa dualidade. O branco e o preto aparecem em todos os momentos do filme, em roupas e cenários. A utilização de espelhos nos remete facilmente à teoria lacaniana. Nina sempre tem um espelho à sua frente e é ali que ela se confronta com a figura do outro.
O ódio pela mãe, por exemplo, é projetado a todo o momento na figura da colega Lilly (Mila Kunis). Lilly seria o Cisne Negro perfeito, uma mulher atraente e sem culpas. Nina enxerga nela o seu duplo, a sua outra parte. E sente ódio, pois seu superego a pressiona a todo o momento para não entrar em contato com aquele lado obscuro. Ao mesmo tempo, dentro do conflito de seu aparelho psíquico, sente inveja e admiração por Lilly. Nina se automutila, realiza pequenos furtos da principal bailarina da companhia e sofre de anorexia. Já para o final do filme Nina começa a demonstrar sinais claros de esquizofrenia como: delírios e alucinações.
Entrar em contato com o Cisne Negro foi insuportável para Nina, assim como continuar atuando na vida como o Cisne Branco era um se arrastar diante da existência porque ela não tinha nenhum tipo de emoção. Ao se encontrar com as duas partes de si, Nina não conseguiu dominá-las e aceitá-las. Na verdade, ela não estava preparada para isso, pois não tinha ego para suportar, interpretar e simbolizar. Sua mãe não a libertou, não a deixou crescer. Nina era uma eterna criança que não teve estrutura para entender a natureza humana. Foi vítima de seus próprios conflitos internos.
 
Podemos perceber as seguintes situações: Transferência, histeria, repressão sexual, relação mãe-filha conflituosa (uma espécie de amor e ódio) e sérios problemas relacionado a personalidade, já que Nina nunca pode desenvolver totalmente e de forma livre seus gostos por estar sob influência da mãe e por fim um possível caso de esquizofrenia que poderia ter se agravado ou se revelado devido à grande pressão que o personagem teve que passar para interpretar o cisne negro.
Análise/Estudo do comportamento à luz das características e tipos de personalidade estudadas em sala de aula.
Transtorno de Personalidade Borderline (Limítrofe)
A personagem Nina se encaixa nesse transtorno pois durante a trama ela apresentou instabilidade das emoções e variações de humor. Vivia um relacionamento instável com sua mãe super controladora. Tinha um comportamento impulsivo de realizar pequenos furtos da bailarina que ela tinha como perfeita, sofria uma grande repressão sexual. Teve momentos de raiva onde não conseguia controlar os sentimentos contra Lilly. Se automutilava e no final do filme acabou se suicidando. Passou também uma ideia de não se entender quanto a questão de sexualidade,pareceu ter dúvidas quanto a seu comportamento sexual.
Transtorno de Personalidade Obsessiva
Nina era perfeccionista, exigia dela mesma a perfeição e vivia de forma disciplinada em relação ao balé. Não expressava nenhuma emoção, passou a impressão de ser muito formal e isolada. Nina não ficava nos intervalos com as outras pessoas do balé, ficava sempre sozinha concentrada. Não estava satisfeita com sua apresentação, saí dos ensaios e continuava a treinar em casa na procura da perfeição. Nina vivia uma devoção ao balé, e com isso deixou sua vida social de lado e vivia só para o balé.
Ela vivia toda uma rotina determinada pelo balé e pela mãe, Nina vê em Lilly seu oposto quando resolve sair com ela e agir completamente diferente do que costumava fazer, contrariando normas sociais. No seu quarto ainda tinha bichinhos de pelúcia e era todo decorado como quarto de criança, mesmo que para ela já não significava nada ela custou a se desfazer desses objetos.
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