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Há direitos autorais sobre este material, portanto é proibida a sua distribuição em qualquer meio de comunicação. 1 G a b r i e l a G o m e s d a S i l v a | P s i c o l o g i a | 6 º p e r í o d o | @ p s i c o m g a b i RESUMO PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL E DO TRABALHO AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO Avaliar o desempenho mostra um panorama geral quanto a necessidade de transferências, demissões, oferecimento de promoções e aumentos salariais, e é através da avaliação que os gestores investigam quais CHA precisam de melhora nos funcionários, comunicando-os. BENEFÍCIOS PARA O GESTOR Melhor avaliar o desempenho e comportamento dos funcionários; Propor melhorias nesse padrão de comportamento; Comunicar aos funcionários como desenvolver o desempenho; O gestor tem que montar planos de melhoria estratégicos. É importante que a avaliação seja clara para evitar desmotivar os funcionários. Por isso é importante a (o) psicóloga (o) nessa prática. Vamos melhorar a performance de um funcionário ou de toda a equipe. BENEFÍCIOS PARA O SUBORDINADO Conhecer o que a empresa valoriza no desempenho e comportamento; Conhecer seus pontos fortes e fracos, segundo a liderança, alinhando as próprias expectativas. O funcionário fica ciente a respeito do que precisa melhorar e quais as iniciativas devem ser tomadas por ele e quais serão tomadas pela empresa (treinamento, cursos, etc). BENEFÍCIOS PARA A ORGANIZAÇÃO Avaliar o potencial dos funcionários a curto, médio e longo prazo e definir as contribuições de cada um; Identificar quais funcionários necessitam de reciclagem ou aperfeiçoamento, e aqueles que têm condições de promoção. DE QUEM É A RESPONSABILIDADE DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO? Chefe imediato; Comissão de desempenho; Colegas; Clientes externos; Subordinados; Clientes internos; Órgãos de RH. PRINCIPAIS MÉTODOS UTILIZADOS NA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO Método das escalas gráficas (o mais utilizado – “dentro de X critérios, que nota você se dá?”); *O feedback deve ser amigável Vantagens: facilidade de planejamento; facilidade de compreensão e utilização; possibilita fácil feedback; visão geral dos fatores avaliados; Desvantagens: superficial; avalia apenas o desenvolvimento passado; limitação dos fatores avaliados; produz generalização – se o funcionário recebe “bom” em um fator, provavelmente receberá nos demais; Método da escolha forçada; Método da pesquisa de campo; Método dos incidentes; Método feedback 360° ou circular: participam da avaliação todos os que mantêm alguma relação com o avaliado – gerente, colegas e pares, subordinados, clientes internos e externos, fornecedores, etc. É um tipo de avaliação rica, pois gera informações vindas de variadas fontes. Assegura a adaptabilidade e ajustamento do funcionário às diferentes demandas que recebe no ambiente de trabalho. APPO (Avaliação participativa por objetivos): o gestor e o colaborador negociam metas a serem atingidas em determinado prazo, que precisam ser mensuráveis e observáveis. O gerente deve proporcionar orientação e recursos, enquanto que o subordinado deve desempenhar as tarefas. Critérios para o estabelecimento de metas » Buscar obter resultados específicos; » Poder mensurar em quantidade, qualidade e impacto; » Ser relevante para a unidade, para a organização como um todo e para a carreira; » Ser desafiadora, porém alcançável. Há direitos autorais sobre este material, portanto é proibida a sua distribuição em qualquer meio de comunicação. 2 G a b r i e l a G o m e s d a S i l v a | P s i c o l o g i a | 6 º p e r í o d o | @ p s i c o m g a b i Vantagens da APPO Aumenta a produtividade (se você vender X, você ganha um bônus); Possibilidade de monitorar o desempenho dos funcionários; Motiva os funcionários em relação às metas; Melhora a compreensão dos funcionários sobre suas funções e resultados esperados. VÍCIOS DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO Subjetivismo: atribuir ao avaliado qualidades e defeitos que são próprias de quem está avaliando; Unilateralidade: valorizar só aquilo que o avaliador acha importante; Tendência central: gestor não quer se comprometer, numa avaliação de 0 a 10 todos são "regulares"; Efeito halo: contaminação de julgamentos ("toda loira é burra" - avaliação feita a partir de ideias pré- concebidas); generalização (funcionário faltou um dia, e o gestor o avalia a partir desse único "erro"); Falta de memória: gestor se ater apenas aos últimos acontecimentos; Supervalorização da avaliação: gestor acreditar que os avaliados vão mudar milagrosamente; Desvalorização da avaliação: gestor conferir pouca credibilidade aos benefícios da avaliação; Falta de técnica: gestor agir por bom senso; Força de hábito: continuar avaliando da mesma forma que a avaliação anterior, sem considerar as mudanças; Posições contrárias: gestor distorcer a finalidade da avaliação, colocando medo e pressão.
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