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Apresentação1 fisiologia vegetal

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SEMINÁRIO – HORMÔNIOS VEGETAIS
 (Fito hormônios)
GABRIELLI RODRIGUES FERREIRA
CURSO DE GRADUAÇÃO BIOTECNOLOGIA
3º SEMESTRE
FISIOLOGIA VEGETAL
PROF. FREDY
GIBERELINAS
São hormônios que promove o crescimento dos vegetais com anormalidade.
Pode ser encontrado nas raízes das plantas, em folhas jovens, nas sementes em fase de germinação, frutos etc.
HISTÓRIA
Descoberto no ano 1926, pelo cientista Kurosawa no Japão durante o estudo de uma doença chamada de “plantinhas loucas”(bakanae) produzia um fungo conhecido como Giberella fujikuroi ,provocava o crescimento incessante mas consequentimente não produzia sementes.
Em 1935, Yabuta e col. obtiveram cristais impuros de dois compostos fúngicos, giberelina A e B, com atividade na indução do crescimento de plantas sadias de arroz;
Na década de 1950, americanos e ingleses elucidaram a estrutura do material purificado de filtrados de cultura de fungos, ao qual denominaram de ácido giberélico;
Em 1958 (McMillan na Inglaterra) uma giberelina (GA1) foi finalmente identificada em uma planta superior (Phaeseolus coccineus). A partir de então, esta substância passou a ser considerada um hormônio vegetal.
MECANISMO E MODO DE AÇÃO
Um dos principais mecanismos de ação das giberelinas está relacionado com a indução do crescimento do caule;
Estudos mostram que a aplicação de giberelinas provoca tanto aumento no tamanho como no número de células;
 Indicando que atuam no alongamento e também na divisão celular na indução do crescimento;
Caule -A ação das giberelinas é sobre o caule, promovendo o seu alongamento.
Folhas -As folhas também passam por um processo de alongamento, quando são submetidas ao tratamento de giberelinas. 
Fruto -No fruto também ocorre o mesmo, a giberelina provoca o aumento de seu tamanho. 
Quando o tratamento com a giberelina é feito em flores já fecundadas, podendo formar frutos partenocárpicos.
Semente -A utilização de giberelinas interrompe o estado de dormência das sementes e das gemas laterais, fazendo com que ocorra a germinação. 
Floração -O uso das giberelinas induz o processo de floração e consequentemente a formação de frutos.
SÍTESE E METABOLISMO
As giberelinas são uma grande família de ácidos diterpênicos e são sintetizadas pela rota de terpenóides, sendo estes compostos formados por quatro unidades de cinco carbonos, os isopropenos (C5H8).
A rota biossintética pode ser dividida em três etapas:
Quatro unidades de isoprenóides são ligadas para formar uma molécula linear de vinte carbonos, que sofre uma reação de ciclização, formando um composto tetracíclico, o ent-caureno. Esta reação é catalisada por duas enzimas presentes nos plastídios.
O ent-caureno, através de uma sequência de reações, é convertido na giberelina (GA12) precursora das demais.
A GA12 segue rotas paralelas, sofre diversas oxidações e é convertida em outras giberelinas, inclusive as bioativas. Todas as reações desta etapa são catalisadas por dioxigenases dissolvidas no citosol.
EFEITO FISIOLÓGICO
Crescimento caulinar;
Mudança de fase , indução floral e determinação do sexo;
Desenvolvimento e maturação de frutos;
Desenvolvimento da dormência em sementes;
REGULAÇÃO DO CRESCIMENTO ,FLORAÇÃO E CICLO CELULAR
Possuem também capacidade única entre os demais hormônios vegetais em estimular o crescimento em plantas intactas, especialmente plantas de hábito nanizante ou plantas bianuais em estágio de roseta (entrenós bastante curtos).
A aplicação exógena de giberelinas permite que mutantes anões de milho cresçam tanto quanto as variedades normais. Essas mutações controlam enzimas associadas à síntese das mesmas e resultam em plantas mutantes.
Podem substituir a indução fotoperiódica ao serem aplicadas em plantas de dias longos.
Também a aplicação pode induzir a floração em algumas plantas de dias curtos em condições não-indutivas,
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TRANSPORTE
Apesar de a produção ocorrer no mesmo local, o transporte da giberelina é o inverso da auxina, ele é apolar, ou seja, ocorre sem a polarização. Ela é transportada pelo floema do ápice até a base. Tem sido identificadas nos exsudatos de raiz e extratos de raiz, sugerindo que também possa sintentizar a giberelinas e transporta-las para a parte aérea pelo xilema.
PRODUÇÃO
A produção das giberelinas ocorre em várias partes do corpo do vegetal, como, frutos, folhas jovens, embriões de sementes jovens, sementes em germinação, etc. Geralmente a síntese da giberelina ocorre no mesmo local onde a auxina foi sintetizada. 
APLICAÇÕES COMERCIAIS
Folhosas: a duração em pós-colheita de folhagens ornamentais é atributo importante para o mercado de plantas ornamentais. Em muitos casos, a aplicação de AG em plantas folhosas tem permitido aumentar consideravelmente o tempo em que as folhas mantêm a coloração verde após o corte.
Produção de uvas: a aplicação de AG 3 Em Vitis vinifera, cv. Itália, promove a produção de frutos grandes, sem sementes, soltos entre si, fato desejável em uvas de mesa.
Maltagem da cevada: a maltagem é a primeira etapa no processo da fabricação da cerveja, quando as sementes de cevada (Hordeum vulgare) são germinadas sob temperaturas que maximizam a produção de enzimas hidrolíticas pela camada de aleurona. A giberelina é, algumas vezes, usada para acelerar o processo de maltagem
Aumentando a produção de cana-de-açúcar: a cana-de-açúcar (Saccharum officinarum) é uma das poucas plantas que armazenam seus carboidratos como açúcar (sacarose). A aspersão de giberelina na plantação pode aumentar a produção bruta de cana até 20 toneladas por acre e a produção de açúcar em duas toneladas por acre. Esse aumento é resultado do estímulo do alongamento do entrenó durante o inverno.
Inibidores da biossíntese de giberelinas: o maior nem sempre é o melhor. Assim, os inibidores da síntese de giberelinas são usados comercialmente para evitar o alongamento em algumas plantas. A restrição no crescimento por alongamento pode ser obtida por aplicações de inibidores da síntese de giberelinas como o ancimidol (conhecido comercialmente como A-rest), paclobutrazol (conhecidocomo Bonzi), o AMO-1618 e BX-1112, entre outros
Referências
 http: //www.portalsaofrancisco.com.br/biologia/giberelinas
http//www.sobiologia.com/giberelina/hormônio. Acessado em 08 de maio de 2014.
Giberelinas, um dos Hormônios vegetais. Disponível em:
http//www.mundoeducação.com/giberelinas. Acessado em 08 de maio de 2014.
Hormônios e Reguladores de Crescimento; Unidade IX; Parte II Principais Classes de
Hormônios; Giberelinas, Reguladores de altura das plantas; disponível em:
http//www.fisiologiavegetal.ufc.br. Acessado em 09 de maio de 2014.
RIBAS, K. C. Z.; Giberelinas; Grupo de estudo e Pesquisa em Estaquia; Universidade
Federal do Paraná. Disponível em:
Http//www.gepe.ufpr.br. Acessado em 09 de maio de 2014

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