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Contabilidade Geral para ATRFB – 2017.01 
Aula 00 - Aula Demonstrativa 
Profs. Gustavo Jubé e Vicente Chagas 
 
 
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AULA 00 
Contabilidade Geral 
ATRFB 2017.01 
Professores Gustavo Jubé e Vicente Chagas 
 
 
 
 
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Contabilidade Geral para ATRFB – 2017.01 
Aula 00 - Aula Demonstrativa 
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Aula Conteúdo Programático Data 
00 Aula demonstrativa 12/04 
01 
2. Patrimônio: Componentes Patrimoniais: Ativo, 
Passivo e Situação Líquida (ou Patrimônio Líquido). 3. 
Diferenciação entre Capital e Patrimônio. 4. Equação 
Fundamental do Patrimônio. 5. Representação Gráfica 
dos Estados Patrimoniais 
13/05 
02 
7. Contas: Conceito, Débito, Crédito e Saldo – Teorias, 
Função e Estrutura das Contas – Contas Patrimoniais e 
de Resultado. 11. Escrituração: Conceito e Métodos – 
Lançamento Contábil: Rotina e Fórmulas. Processo de 
Escrituração. Escrituração de Operações Financeiras. 
12. Livros de Escrituração: Obrigatoriedade, Funções e 
Formas de Escrituração. Erros de Escrituração e suas 
correções. 13. Sistema de Partidas Dobradas. 9. 
Sistemas de Contas. Plano de Contas. 6. Fatos 
Contábeis e Respectivas Variações Patrimoniais. 8. 
Apuração de Resultados. 14. Balancete de Verificação. 
20/05 
03 1. Princípios Contábeis Fundamentais. 27/05 
04 
15. Balanço Patrimonial: Obrigatoriedade e 
apresentação. Conteúdo dos Grupos e Subgrupos. 16. 
Classificação das Contas, Critérios de Avaliação do Ativo 
e Passivo e Levantamento do Balanço de acordo com a 
Lei nº 6.404/76 (Lei das Sociedades por Ações). 
03/06 
05 10. Provisões em Geral. 10/06 
06 
17. Demonstração do Resultado do Exercício: 
Estrutura, Características e Elaboração de acordo com 
a Lei nº 6.404/76. 18. Apuração da Receita Líquida, do 
Custo das Mercadorias ou dos Serviços Vendidos e dos 
Lucros: Bruto, Operacional e Não Operacional do 
Exercício, do Resultado do Exercício antes e depois da 
Provisão para o Imposto sobre a Renda e para a 
Contribuição Social sobre o Lucro. 19. PIS/PASEP e 
COFINS - Regime cumulativo e não-cumulativo. 
17/06 
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SUMÁRIO Página 
Apresentação do professor 5 
1. Conteúdo e cronograma das aulas 7 
2. Metodologia utilizada 8 
3. Legislação aplicável 8 
4. Suporte 8 
Dicas de estudo 9 
Escrituração contábil 11 
1.Escrituração contábil 11 
2.Método de escrituração 11 
Aplicação do método das partidas dobradas 12 
3.Lançamento contábil 15 
3.1 Elementos do lançamento 15 
3.2 Fórmulas de Lançamento 16 
Demonstração do resultado do exercício 19 
1. A DRE nas normas contábeis 19 
2.Estrutura da DRE 20 
I. Faturamento Bruto 24 
II. Receita Operacional Bruta 24 
III. Deduções da receita bruta das vendas e serviços 24 
IV. Custo das vendas 26 
V. Despesas Operacionais 27 
VI. Outras receitas e despesas 27 
VII. Participações 29 
Questões propostas 33 
Gabarito 46 
Questões comentadas 47 
 
 
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Olá, amigo(a) concurseiro(a)! 
Seja bem-vindo(a) ao curso de Contabilidade Geral para Analista-Tributário da 
Receita Federal do Brasil, turma 2017.1! 
O salário do cargo é um dos melhores do executivo. A partir de janeiro de 2018, 
será de R$ 11.181,24 mais R$ 458,00 de auxílio alimentação!!! Dá um total de 
11.639 motivos mensais para você estudar muito e passar nesse 
concurso. E tem mais: após o fim do estágio probatório o Analista-Tributário 
fará jus ao bônus de eficiência, que hoje está com o valor de R$ 1.800,00. Para 
resumir, o salário final da carreira a partir de 2019 está previsto para ser no valor 
de R$ 18.534,05, somados o bônus e o auxílio alimentação. 
Outro ponto importantíssimo a seu favor é o número de vagas. Nos concursos de 
2009 e 2012 foram mais de 1.000 vagas cada um (contando vagas imediatas e 
chamadas dos excedentes). Qual outro concurso oferece um salário desses com 
tantas vagas? É a oportunidade de ouro. A expectativa é que o próximo concurso 
venha com 1.500 a 2.000 vagas!! 
Para auxiliá-lo a lograr a aprovação, montamos esse curso focado exclusivamente 
no concurso de Analista-Tributário da Receita (ATRFB). Vamos destrinchar o que 
realmente cairá na sua prova. Vamos trazer dezenas de questões comentadas da 
ESAF, recheadas de esquemas, mnemônicos e resumos. As aulas estão 100% 
atualizadas, com os exercícios mais recentes, inclusive com as últimas 
alterações dos CPC. Tudo o que há de melhor para que você saia na frente dos 
seus concorrentes! 
 
 
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APRESENTAÇÃO DO PROFESSOR 
 
 
Antes de iniciar os comentários sobre o funcionamento do nosso curso, vamos 
fazer uma breve apresentação dos seus professores. 
Prof. Gustavo Jubé 
Meu nome é Gustavo Jubé, sou formado em biologia pela Universidade de 
Brasília. Sou Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil. Já tive oportunidade de 
trabalhar em diversos setores da RFB, incluindo aduana e auditoria interna e 
fiscalização. Sou professor de formação. Ministro aulas há mais de 4 anos, 
inclusive cursos para concursos fiscais. Quanto às experiências em concursos, já 
fui nomeado para os seguintes cargos: 
 Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil (AFRFB) 2014, 
 Técnico do Banco Central do Brasil 2010; 
 Analista Tributário da Receita Federal do Brasil (ATRF) 2009; 
Neste início dos estudos, gostaria de te deixar um depoimento motivador. Note 
meu curso de formação: biologia. Quando comecei a estudar eu não sabia NADA 
das matérias cobradas no edital. Inclusive não sabia nada de contabilidade. Tive 
praticamente que fazer sozinho uma faculdade de direito, economia (na época 
cobravam essa matéria), estatística, administração e contabilidade. Tomei vários 
e vários “tocos” em concursos. Colecionei reprovações! Mas eu tinha uma meta 
e me mantive determinado. Caro(a) colega, se eu consegui com formação em 
biologia, qualquer um pode conseguir também. Acredito que não depende de 
nível de QI e sim de determinação e perseverança. Tenho certeza que você já 
escutou diversas histórias de concursados que estudavam a noite, dentro do carro 
na garagem, pois não tinham muito sossego para estudar dentro de casa com os 
filhos gritando e batendo bola. Eu trabalhava o dia inteiro e estudava à noite. 
Trabalhar não pode ser desculpa para não conseguir estudar. Encontre a 
determinação para alcançar seus objetivos! 
 
 
 
 
 
 
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Prof. Vicente Chagas 
Meu nome é Vicente de Paulo da Cruz Chagas, sou formado em Matemática e pós 
graduado em Estatística Empresarial. Fui concurseiro por 2 anos e 8 meses. 
Durante esse tempo, fiz diversos concursos fiscais, fui reprovado em todos. Como 
eu não sou nenhum gênio ou privilegiado, sabia queeu tinha me esforçar 
bastante e, consequentemente, fazer muitas provas para passar em um concurso 
de alto nível. 
No ano de 2014 passei para Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil, em 39° 
lugar, cargo que exerço atualmente. 
 
 
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INFORMAÇÕES SOBRE O CURSO 
 
 
1. Conteúdo e cronograma das aulas 
As aulas serão direcionadas para o edital de 2012 do concurso de Analista-
Tributário da RFB. O curso será dividido em 06 aulas, não incluindo esta aula 
demonstrativa, conforme o cronograma descrito na página 3. 
Incluiremos ainda aulas de contabilidade para iniciantes como Bônus 
promocional! 
 
2. Metodologia utilizada 
Estudar assuntos que não são afins com a sua formação é complicado? Sim! Por 
essa razão, vamos trabalhar com o motivacional e com a andragogia1 para que 
seu estudo seja menos extenuante e mais prazeroso. Você deve sempre tentar 
convencer seu cérebro de que a matéria é fácil. Convencê-lo de que você está 
gostando. Faça isso que, com a ajuda deste material de contabilidade didático, 
você se sairá bem na prova. 
Durante a nossa caminhada, vamos tentar transmitir o conteúdo da forma mais 
didática possível, descomplicando aquilo que pode gerar resistência, com vários 
esquemas e mnemônicos para tornar a memorização mais agradável e menos 
tediosa. Cada aula terá uma didática específica de acordo com o tema, com o 
objetivo de maximizar o aprendizado. 
Você terá acesso a muitas questões comentadas durante o curso, sendo a maior 
parte delas da ESAF. Eventualmente utilizaremos questões de outras bancas para 
ilustrar um conteúdo que entendemos que possa ser objeto de cobrança por 
aquela banca examinadora nos próximos certames. É bom ressaltar que, visando 
a melhor prática didática, vamos adaptar aquelas questões que estiverem 
desatualizadas, para que o seu estudo fique a par das normas mais modernas. 
Nas resoluções das questões e exposição dos exemplos, mostraremos a você, 
quando for aplicável, duas maneiras de resolução. A primeira será de uma forma 
mais didática para que você entenda o que está sendo feito. Já a segunda será 
um método mais célere, aquele que você deve utilizar na hora da prova, visto 
que o tempo na hora do certame é bastante escasso. 
 
3. Legislação aplicável 
 
1 Arte ou ciência de orientar adultos a aprender. 
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Caro(a) aluno(a), nas provas de contabilidade têm caído muito o que está escrito 
nos pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), por essa 
razão o nosso curso terá como base vários deles. 
Utilizaremos também a Lei 6.404/76, que dispõe sobre as Sociedades Anônimas 
(SA). 
Além disso, faremos referências a vários dispositivos normativos que trouxeram 
interpretações e alterações nas normas contábeis nos últimos anos. 
 
4. Suporte 
Por fim, informo que nosso estudo não se limita à apresentação das aulas ao 
longo do curso. É mais do que natural que você tenha dúvidas, mas elas não 
podem permanecer até o dia da prova, não é mesmo? 
Não hesite em perguntar! Permaneceremos sempre à disposição para responder 
aos seus questionamentos através do fórum de cada aula. 
 
 
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DICAS DE ESTUDO 
 
 
Esta aula foi elaborada em linguagem coloquial com intuito de proporcionar ao 
leitor uma rápida compreensão e assimilação do texto. A disposição de exercícios, 
resumos, esquemas e comentários foi arranjada propositalmente de modo a 
maximizar o treino e a memorização. 
As provas de concursos estão cada vez mais exigindo do candidato o 
conhecimento da letra das normas, e menos os cálculos. 
Após a teoria serão colocados os exercícios sem comentários, para que você 
possa testar os conhecimentos adquiridos na aula. 
Em seguida, vocês vão encontrar os exercícios comentados. Eles serão 
distribuídos aleatoriamente, desacompanhando a ordem da teoria, para que você 
alterne os assuntos repetidas vezes, adquirindo maior proficiência no conteúdo. 
Sendo assim, sugerimos a leitura da aula na ordem proposta, retornando à teoria 
sempre que julgar necessário. 
Um abraço e bons estudos! 
 
 
A aula demonstrativa tem o propósito de demonstrar a didática, o layout do 
curso ou, no bom popular, o “jeitão” que o professor vai repassar o conteúdo. 
Enfatizo que essa aula demonstrativa não faz parte do curso. Preferimos 
compilar assuntos diferentes para que você visualize uma amostra de várias 
aulas, em vez de fazer apenas uma aula de introdução à contabilidade e você 
não ter condições de prever como serão tratados os demais assuntos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Legendas para compreensão das siglas: 
AC Ativo Circulante 
AÑC Ativo Não Circulante 
BP Balanço Patrimonial 
CMV Custo da Mercadoria Vendida 
Comp. Compras 
Desp Despesa 
Ef Estoque Final 
Ei Estoque inicial 
ELP Exigível a Longo Prazo 
I Imobilizado 
Int Intangível 
Inv Investimento 
PC Passivo Circulante 
PL Patrimônio Líquido 
PÑC Passivo Não Circulante 
Rec. Receita 
Ret. Retificadora 
RLP Realizável a Longo Prazo 
SL Situação Líquida 
LL aj. Lucro Líquido Ajustado 
RL Reserva Legal 
RC Reserva de Contingências 
rRC Reversão de Reservas de Contingências 
 
 
 
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ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL 
 
 
Escrituração contábil 
 
Escrituração contábil é a técnica utilizada para registrar todos os fatos 
contábeis mediante lançamentos. Os registros são expostos através das 
demonstrações contábeis. A escrituração objetiva controlar o patrimônio e 
suas variações qualitativas e quantitativas. 
 
A obrigatoriedade da escrituração contábil encontra-se positivada no art. 1.179 
da Lei nº 10.406/02 (Código Civil Brasileiro) 
 
Art. 1.179. O empresário e a sociedade empresária são obrigados a seguir um 
sistema de contabilidade, mecanizado ou não, com base na escrituração 
uniforme de seus livros, em correspondência com a documentação respectiva, e 
a levantar anualmente o balanço patrimonial e o de resultado econômico. 
Estão desobrigados da escrituração contábil, nos termos do § 2º deste artigo, o 
produtor rural e o pequeno empresário (Considera-se o pequeno empresário, 
apenas para efeito desta desobrigação, o empresário individual caracterizado 
como microempresa na forma da Lei Complementar 123/2006 que aufira receita 
bruta anual até o limite de R$ 60.000,00). 
 
A escrituração contábil deve ser executada: 
 Em idioma e em moeda corrente nacionais; 
 Em forma contábil; 
 Em ordem cronológica de dia, mês e ano; 
 Com ausência de espaços em branco, entrelinhas, borrões, rasuras ou 
emendas; e 
 Com base em documentos de origem externa ou interna ou, na sua falta, em 
elementos que comprovem ou evidenciem fatos contábeis. 
 
 
Método de escrituraçãoO dicionário define “método” como maneira de fazer, segundo certos princípios e 
em determinada ordem. O método de escrituração é, então, o critério com que 
os fatos contábeis são registrados nos livros contábeis. 
 
Apesar de não ser expressamente fixado em lei, o método de escrituração 
adotado universalmente é o das partidas dobradas. 
 
O método das partidas dobradas, ou método digráfico, ou simplesmente 
digrafia, postula que: 
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Em cada lançamento, o valor total lançado nas contas a débito deve ser 
sempre igual ao valor total lançado nas contas a crédito. 
 
Em outras palavras, não há saldo devedor sem o saldo credor correspondente. A 
todo débito deve existir um crédito de igual valor e vice-versa. Para todo item 
ingresso no patrimônio, há uma origem de recurso, um lugar de onde é 
proveniente. 
 
Como consequência do método acima postulado, temos os seguintes axiomas, 
que devem ser memorizados: 
 
 
 
 
 
Cuidado para não confundir termos como débito e crédito. Na linguagem coloquial, esses 
termos são usados como sinônimos de dívida e de dinheiro disponível, respectivamente. 
Esqueça essas definições pois elas não valem para a contabilidade. 
 
 
Aplicação do método das partidas dobradas 
 
Na aplicação das partidas dobradas, precisaremos retirar saldos de uma conta 
Soma total dos débitos = 
Soma total dos créditos
Total saldos devedores = 
Total dos saldos credores
Ativo total = Passivo total
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para adicionar em outra. É importante conhecermos a natureza das contas para 
escolher adequadamente qual tipo de operação vamos utilizar quando quisermos 
adicionar ou reduzir os saldos. 
 
Conta Saldo aumenta no Saldo diminui no 
Receita Crédito Débito 
Despesa Débito Crédito 
Ativo Débito Crédito 
Passivo Exigível Crédito Débito 
Patrimônio Líquido Crédito Débito 
 
 
A conta “Mercadorias” é uma conta do Ativo Circulante (AC). Imagine que a 
empresa tenha comprado mercadorias para revenda e gostaria de registrar o 
ingresso delas em sua contabilidade. Note que a empresa vai aumentar o saldo 
da conta “mercadorias”. Consultando a tabela, o saldo de alguma conta do Ativo 
aumenta com um lançamento de débito. Sendo assim, a empresa vai debitar a 
conta “mercadorias” a fim de formalizar as compras. 
Um outro exemplo seria o ICMS a Recolher, conta do Passivo Circulante (PC). 
Digamos que eu tenha vendido uma mercadoria e dessa operação tenha resultado 
um saldo de 30 a pagar. Note que terei que aumentar o saldo da minha conta 
“ICMS a Recolher”. Consultando na tabela, o saldo de alguma conta do Passivo 
Exigível aumenta com um lançamento de crédito. Sendo assim, eu vou creditar 
a conta “ICMS a Recolher” a fim de formalizar os 30 a pagar. 
 
Para fins didáticos, os exemplos acima consideraram apenas o ingresso no 
patrimônio, sem a contrapartida da origem. 
 
O mesmo raciocínio vale para as contas retificadoras. 
 
Conta Saldo aumenta no 
Saldo diminui 
no 
Retificadora do Ativo Crédito Débito 
Retificadora do Passivo Exigível Débito Crédito 
Retificadora do Patrimônio Líquido Débito Crédito 
 
 
 
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Vamos agora simular alguns lançamentos completos para sedimentar o 
conhecimento sobre partidas dobradas: 
 
a) A entidade retirou dinheiro do caixa para depósito no banco no valor de R$ 
100,00. 
 
Vamos raciocinar o lançamento: Primeiro identifique as contas envolvidas (caixa 
e banco). Se a entidade depositou um valor na conta “banco” (AC), significa dizer 
que o saldo dessa conta vai aumentar. Para que ele aumente, consultando a 
tabela, eu precisarei debitar a conta “banco”. 
Só que a entidade retirou o dinheiro de algum lugar, da conta “caixa” (AC), mais 
especificamente. Significa dizer que o saldo dessa conta vai diminuir. Para que 
diminua, eu precisarei creditar esta conta, já que é registrada no ativo. 
 
Então teremos o seguinte lançamento: 
 
D – Banco (AC) R$ 100,00 
C – Caixa (AC) R$ 100,00 
 
 
b) Pagamento de fornecedor no valor de R$300. 
 
Vamos raciocinar o lançamento: Primeiro identifique as contas envolvidas 
(Fornecedores e Caixa). Se a entidade pagou um valor a um Fornecedor (PC), 
significa dizer que o saldo dessa conta (ou dessa dívida) vai diminuir. Para que 
isso ocorra, consultando a tabela, eu precisarei debitar a conta, já que é conta 
de passivo. 
Só que a entidade retirou o dinheiro de algum lugar, da conta “Caixa” (AC), mais 
especificamente. Significa dizer que o saldo dessa conta vai diminuir. Para que 
diminua, eu precisarei creditá-la. 
 
Então teremos o seguinte lançamento: 
 
D – Fornecedores (PC) R$ 300,00 
C – Caixa (AC) R$ 300,00 
 
c) Compra de móveis com pagamento 50% à vista e 50% financiado a curto 
prazo. Valor total de R$1.000. 
 
Vamos raciocinar o lançamento: Primeiro identifique as contas envolvidas (Caixa, 
Móveis e Financiamentos a pagar). A entidade adquiriu Móveis (AÑC). Significa 
dizer que o saldo dessa conta vai aumentar. Para que isso ocorra, consultando a 
tabela, eu precisarei debitar essa conta, já que é conta de ativo. 
Só que a entidade retirou o dinheiro de algum lugar para pagar a loja de móveis, 
da conta “Caixa” (AC) e da conta “Financiamentos a pagar” (PC), mais 
especificamente. Vamos analisar o que ocorre em cada uma dessas contas: 
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Se a entidade tirou um valor do Caixa, significa dizer que o saldo dessa conta vai 
diminuir. Para que diminua, eu precisarei creditar esta conta. 
 
Se a entidade tomou um Financiamento a pagar de um valor, significa dizer que 
o saldo dessa conta vai aumentar (a dívida inicial vai aumentar). Para que 
aumente, eu precisarei creditar esta conta. 
 
Então teremos o seguinte lançamento: 
 
D – Móveis (AÑC) R$ 1.000,00 
C – Caixa (AC) R$ 500,00 
C – Financiamentos a pagar R$ 500,00 
 
Volte e releia as tabelas deste subcapítulo sempre que julgar necessário. Esse 
conhecimento deve tornar-se natural para que você tenha proficiência na 
resolução dos exercícios. 
 
 
Lançamento contábil 
 
O lançamento contábil é o registro do fato contábil. 
 
 
3.1 Elementos do lançamento 
A escrituração em forma contábil deve conter, no mínimo: 
a) data do registro contábil, ou seja, a data em que o fato contábil ocorreu; 
b) conta devedora; 
c) conta credora; 
d) histórico que represente a essência econômica da transação ou o código de 
histórico padronizado, neste caso baseado em tabela auxiliar inclusa em livro 
próprio; 
e) valor do registro contábil; e 
f) informação que permita identificar, de forma unívoca, todos os registros que 
integram um mesmo lançamento contábil. 
 
 
 
 
(ESAF/Analista Jurídico/SEFAZ/CE/2007) 
O lançamento contábil é um registro formal, em livros apropriados, com 
formalidades extrínsecas e intrínsecas, pois tem força probatória em 
juízo ou fora dele. Por isto, as normas regulamentares especificam que 
o lançamento deve conter os seguintes elementos essenciais: 
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a) data, devedor, credor, histórico e valor. 
b) data, valor registrado a débito, valor registrado a crédito. 
c) data, conta e valor creditado, conta e valor debitado. 
d) conta, partida, histórico e valor a débito; e contrapartida, histórico e valor a 
crédito. 
e) conta devedora, conta credora e valor. 
 
Gabarito: A. 
(Os comentários para essa questão estão no capítulo de questões comentadas) 
 
3.2 Fórmulas de Lançamento 
 
Existem 4 fórmulas de lançamentos. Essa classificação é bastante cobrada em 
concursos. É muito fácil, e existe uma forma rápida para memorizar. Vamos aos 
macetes: 
 
1ª Fórmula. 
 
É o registro do fato contábil que envolve uma conta devedora e uma conta 
credora. Simplificando, é o 1 + 1 = 11, um débito e um crédito. (Lembrando que 
é um mnemônico, não uma equação matemática). 
 
Exemplo: 
Recebimento de duplicata no valor de R$ 100,00, em dinheiro. 
D – Caixa (AC) R$ 100,00 
C – Duplicatas a receber (AC) R$ 100,00 
 
 
2ª Fórmula. 
 
É o registro do fato contábil que envolve uma conta devedora e duas ou mais 
contas credoras. Simplificando, é o 1 + 2 = 12, um débito e dois ou mais créditos. 
 
Exemplo: 
Recebimento de duplicatas com juros. 
 
D – Caixa (AC) R$ 120,00 
C – Duplicatas a receber (AC) R$ 100,00 
C – Juros ativos (Resultado) R$ 20,00 
 
3ª Fórmula. 
 
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É o registro do fato contábil que envolve duas ou mais contas devedoras e uma 
conta credora. Simplificando, é o 2 + 1 = 21, dois ou mais débitos e um crédito. 
 
Exemplo: 
Compra à vista de uma cadeira para utilização na recepção e outra para venda, 
no valor total de R$ 500,00. 
 
D – Imobilizado (AÑC) R$ 250,00 
D – Mercadorias (AC) R$ 250,00 
C – Caixa (AC) R$ 500,00 
 
4ª Fórmula. 
 
É o registro do fato contábil que envolve duas ou mais contas devedoras e duas 
ou mais contas credoras. Simplificando, é o 2 + 2 = 22, dois ou mais débitos e 
dois ou mais créditos. 
 
Exemplo: 
Venda a prazo com ICMS. 
 
Diversos 
a Diversos 
Clientes (AC) R$ 50,00 
ICMS sobre vendas (Desp.) R$ 50,00 
a ICMS a recolher (PC) R$ 50,00 
a Vendas (Rec) R$ 50,00 
 
Note que propositalmente modificamos a maneira de apresentação (escrituração) 
do lançamento, pois é a maneira mais cobrada pela ESAF. O lançamento 
escriturado na forma acima é o mesmo que: 
 
D - Clientes (AC) R$ 50,00 
D - ICMS sobre vendas (Desp.) R$ 50,00 
C - ICMS a recolher (PC) R$ 50,00 
C - Vendas (Rec) R$ 50,00 
 
 
 
Pode-se representar o lançamento a crédito simplesmente adicionando o artigo 
“a” antes das contas a crédito. 
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Agora um esquema prático para você memorizar o macete. Lembre-se de que os 
números “2” representam “duas ou mais contas”: 
 
 
 
(ESAF/Analista Técnico Administrativo/MF/2013) 
Assinale a opção correta. 
a) A contabilização feita ao mesmo tempo a débito de duas contas e a crédito de 
apenas uma conta caracteriza um lançamento de terceira fórmula. 
b) O lançamento contábil efetuado a débito de uma conta de despesa aumentará 
o patrimônio líquido, pois a conta representa um consumo de riquezas. 
c) A contabilização feita ao mesmo tempo a débito de duas contas e a crédito de 
apenas uma conta caracteriza o registro de um fato administrativo aumentativo. 
d) O lançamento contábil efetuado a crédito de uma conta de receita aumentará 
o patrimônio líquido, pois a conta representa uma redução de consumo. 
e) O lançamento contábil efetuado a crédito de uma conta de despesa reduzirá 
o patrimônio líquido, pois a conta representa um consumo de riquezas. 
 
Gabarito: A. 
(Os comentários para essa questão estão no capítulo de questões comentadas) 
 
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DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO 
 
 
A Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) nada mais é do que a 
apresentação sintetizada e ordenada de todas as receitas realizadas e despesas 
incorridas no exercício social, obedecendo-se ao princípio da competência. 
O objetivo dessa demonstração é evidenciar a situação econômica da entidade. 
Demonstrar o resultado bruto, o resultado operacional líquido, o resultado antes 
do imposto de renda e, principalmente, revelar o lucro líquido ou o prejuízo do 
exercício. 
 
1. A DRE nas normas contábeis 
 
Precisamos saber como a DRE é tratada nas normas contábeis para conseguirmos 
resolver as diversas questões teóricas que podem cair na sua prova. 
Vamos conhecer como a Lei 6.404/76 trata o assunto: 
Demonstração do Resultado do Exercício 
 Art. 187. A demonstração do resultado do exercício discriminará: 
 I - a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os 
abatimentos e os impostos; 
 II - a receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e 
serviços vendidos e o lucro bruto; 
 III - as despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das 
receitas, as despesas gerais e administrativas, e outras despesas operacionais; 
 IV – o lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras 
despesas; 
 V - o resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda e a provisão 
para o imposto; 
 VI – as participações de debêntures, empregados, administradores e 
partes beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de 
instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que não se 
caracterizem como despesa; 
 VII - o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do 
capital social. 
 § 1º Na determinação do resultado do exercício serão computados: 
 a) as receitas e os rendimentos ganhos no período, independentemente da 
sua realização em moeda; e 
 b) os custos, despesas, encargos e perdas, pagos ou incorridos, 
correspondentes a essas receitas e rendimentos. 
 
Leu direito? Então teste a sua leitura: 
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ESAF - ACE/MDIC/Grupo 1/2012 
Assinale abaixo a opção incorreta. 
 
Nos termos da lei, a demonstração do resultado do exercício 
discriminará: 
 a) a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os 
abatimentos obtidos e os impostos a recolher. 
 b) a receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços 
vendidos e o lucro bruto. 
 c) as despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, 
as despesas gerais e administrativas, e outras despesas operacionais. 
 d) o lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras despesas. 
 e) o resultado do exercício antes do imposto de renda e a provisão para o 
imposto. 
 
Gabarito: A 
 
(Os comentários para essa questão estão no capítulo de questões comentadas) 
Não conseguiu encontrar de cara a resposta da questão? Não se preocupe, leia 
novamente, pois é a repetição que leva à perfeição.Estrutura da DRE 
 
É imperioso que você se familiarize com a estrutura da DRE antes de 
continuarmos. É um dos pontos mais importantes da aula de hoje. Infelizmente 
isso é algo que você precisará memorizar para conseguir matar as questões que 
cairão na sua prova. Vamos prover uma série de mnemônicos para auxiliá-lo(a) 
no processo. 
 
DRE2 
FATURAMENTO BRUTO 
(-) IPI 
= RECEITA OPERACIONAL BRUTA (ou receita de vendas bruta) 
Vendas de Produtos 
Vendas de Mercadorias 
Prestação de Serviços 
 
2 A Lei 6.404/76 e o CPC 26 (R1) descrevem a estrutura da DRE com algumas distinções. Essas distinções não têm caído 
na ESAF. Por esse motivo vamos nos ater à estrutura proposta. 
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(-) DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA 
Descontos INCONDICIONAIS concedidos 
Devoluções de Vendas 
Abatimentos 
Impostos e Contribuições Incidentes sobre Vendas (ICMS, PIS/Cofins sobre vendas) 
*Ajuste a valor presente sobre clientes 
= RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA (ou receita de vendas líquida) 
(-) CUSTOS DAS VENDAS 
Custo dos Produtos Vendidos 
Custo das Mercadorias 
Custo dos Serviços Prestados 
= RESULTADO OPERACIONAL BRUTO (Lucro Bruto ou Resultado com 
Mercadorias) 
 
(-) DESPESAS OPERACIONAIS 
Despesas Com Vendas (inclui publicidade, propaganda, fretes/ seguros sobre vendas, 
salários de vendedores, despesas com devedores duvidosos) 
 
Despesas Administrativas (inclui aluguéis de prédios administrativos, depreciações, 
salários de executivos, impostos) 
 
(-) DESPESAS FINANCEIRAS LÍQUIDAS 
(-) Despesas Financeiras (inclui o IOF, descontos CONDICIONAIS concedidos) 
(+) Receitas Financeiras (inclui descontos CONDICIONAIS obtidos) 
(-) Variações Monetárias e Cambiais Passivas 
(+) Variações Monetárias e Cambiais Ativas 
OUTRAS RECEITAS E DESPESAS 
Resultado da Equivalência Patrimonial 
Venda de Bens e Direitos do Ativo Não Circulante 
(-) Custo da Venda de Bens e Direitos do Ativo Não Circulante 
= RESULTADO OPERACIONAL LÍQUIDO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA 
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL E SOBRE O LUCRO (ROLAIR) 
 
(-) Imposto de Renda e Contribuição Social Sobre o Lucro a pagar 
= LUCRO LÍQUIDO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES 
(-) Debêntures 
(-) Empregados 
(-) Participações de Administradores 
(-) Partes Beneficiárias 
(-) Fundos de Assistência e Previdência para Empregados 
(=) RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 
 
Antes de explicarmos item a item, vamos a um exemplo para atiçar sua 
curiosidade. Leia o comentário com atenção. É estratégico que você conheça 
como cai esse tema antes de continuarmos com a teoria. 
 
ESAF - Cont (MF)/MF/2013 
A relação seguinte trata dos saldos do livro Razão da sociedade comercial 
Ostra Cisma apresentada com vistas à elaboração das demonstrações 
financeiras do exercício de 2012: 
 
 
 
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Contas Saldos 
Caixa 
Fornecedores 
Custo das Vendas 
Capital Social 
Bancos c/Movimento 
Duplicatas a Pagar 
ICMS sobre Vendas 
Receitas de Vendas 
Clientes 
Provisão p/Férias 
Salários e Ordenados 
Aluguéis Ativos 
Duplicatas a Receber 
Empréstimos Obtidos 
Juros Ativos 
Descontos Concedidos 
Mercadorias 
ICMS a Recolher 
Depreciação 
Ações de Coligadas 
Provisão p/Devedores Duvidosos 
Móveis e Utensílios 
Reserva Legal 
Capital a Realizar 
Veículos 
Depreciação Acumulada 
Devedores Duvidosos 
1.200,00 
8.800,00 
5.440,00 
14.400,00 
6.800,00 
10.400,00 
1.400,00 
13.200,00 
9.600,00 
1.900,00 
3.360,00 
2.000,00 
11.200,00 
4.800,00 
1.200,00 
1.160,00 
4.000,00 
1.700,00 
1.680,00 
3.440,00 
880,00 
8.000,00 
5.040,00 
1.440,00 
7.200,00 
2.320,00 
720,00 
 
Calculando o resultado do exercício, vamos encontrar: 
 a) R$ 9.560,00 de lucro operacional bruto. 
 b) R$ 7.760,00 de lucro operacional bruto. 
 c) R$ 6.060,00 de lucro operacional líquido. 
 d) R$ 2.640,00 de lucro líquido do exercício. 
 e) R$ 2.340,00 de lucro líquido do exercício. 
 
Comentários 
Primeiro passo é marcar as contas de interesse para a resolução da questão 
(receitas e despesas). 
 
Contas Saldos 
Caixa 
Fornecedores 
Custo das Vendas 
Capital Social 
Bancos c/Movimento 
Duplicatas a Pagar 
ICMS sobre Vendas 
Receitas de Vendas 
Clientes 
Provisão p/Férias 
Salários e Ordenados 
Aluguéis Ativos 
1.200,00 
8.800,00 
5.440,00 
14.400,00 
6.800,00 
10.400,00 
1.400,00 
13.200,00 
9.600,00 
1.900,00 
3.360,00 
2.000,00 
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Duplicatas a Receber 
Empréstimos Obtidos 
Juros Ativos 
Descontos Concedidos 
Mercadorias 
ICMS a Recolher 
Depreciação 
Ações de Coligadas 
Provisão p/Devedores Duvidosos 
Móveis e Utensílios 
Reserva Legal 
Capital a Realizar 
Veículos 
Depreciação Acumulada 
Devedores Duvidosos 
11.200,00 
4.800,00 
1.200,00 
1.160,00 
4.000,00 
1.700,00 
1.680,00 
3.440,00 
880,00 
8.000,00 
5.040,00 
1.440,00 
7.200,00 
2.320,00 
720,00 
 
Note que destacamos apenas contas de resultado. Lembrando que contas 
patrimoniais não entram na DRE. 
Agora vamos preencher a DRE com as contas destacadas para determinar o 
resultado do exercício. 
 
DRE 
FATURAMENTO BRUTO 
(-) IPI 
= RECEITA OPERACIONAL BRUTA (ou receita de vendas bruta) 13.200 
Vendas de Produtos 
Vendas de Mercadorias 
Prestação de Serviços 
(-) DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA (2.560) 
Descontos INCONDICIONAIS concedidos (1.160) 
Devoluções de Vendas 
Abatimentos 
Impostos e Contribuições Incidentes sobre Vendas (ICMS, PIS/Cofins sobre vendas) (1.400) 
*Ajuste a valor presente sobre clientes 
= RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA (ou receita de vendas líquida) 10.640 
(-) CUSTOS DAS VENDAS (5.440) 
Custo dos Produtos Vendidos 
Custo das Mercadorias 
Custo dos Serviços Prestados 
= RESULTADO OPERACIONAL BRUTO (Lucro Bruto ou Resultado com 
Mercadorias) 
5.200 
(-) DESPESAS OPERACIONAIS (5.760) 
Despesas Com Vendas (inclui publicidade, propaganda, fretes/ seguros sobre vendas, 
salários de vendedores, despesas com devedores duvidosos) (3.360 + 720) 
(4.080) 
Despesas Administrativas (inclui aluguéis de prédios administrativos, depreciações, 
salários de executivos, impostos) 
(1.680) 
(-) DESPESAS FINANCEIRAS LÍQUIDAS 1.200 
(-) Despesas Financeiras (inclui o IOF, descontos CONDICIONAIS concedidos) 
(+) Receitas Financeiras (inclui descontos CONDICIONAIS obtidos) 1.200 
(-) Variações Monetárias e Cambiais Passivas 
(+) Variações Monetárias e Cambiais Ativas 
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OUTRAS RECEITAS E DESPESAS (aluguel ativo) 2.000 
Resultado da Equivalência Patrimonial 
Venda de Bens e Direitos do Ativo Não Circulante 
(-) Custo da Venda de Bens e Direitos do Ativo Não Circulante 
= RESULTADO OPERACIONAL LÍQUIDO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA 
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL E SOBRE O LUCRO (ROLAIR) 
2.640 
(-) Imposto de Renda e Contribuição Social Sobre o Lucro a pagar 
= LUCRO LÍQUIDO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES 
(-) Debêntures 
(-) Empregados 
(-) Participações de Administradores(-) Partes Beneficiárias 
(-) Fundos de Assistência e Previdência para Empregados 
(=) RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 2.640 
* Como a questão não informou, vamos supor que o desconto concedido foi incondicional. Essa 
classificação não interfere no resultado final para essa questão. 
O resultado do exercício foi um lucro de R$ 2.640,00. 
 
Gabarito: D 
 
I. Faturamento Bruto 
O faturamento bruto corresponde ao valor total da nota fiscal, incluindo o valor 
de venda das mercadorias mais o valor do IPI, que é cobrado por fora. 
 
II. Receita Operacional Bruta 
Receita operacional bruta é somatório do valor da venda de mercadorias e 
produtos e de prestação de serviços. 
 
III. Deduções da receita bruta das vendas e serviços 
 
 
 
“Não DeDAI minha Receita” 
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O desconto incondicional concedido (desconto comercial) é aquele dado 
sem condição pelo fornecedor ao cliente no ato da venda. Normalmente é aquele 
dado por fatores como um cliente frequente, uma grande quantidade de 
adquirida, entre outros. Cuidado para não confundir com desconto condicional: 
 
Devolução de venda ocorre quando a mercadoria entregue ao comprador é 
devolvida em razão de algum problema ou defeito. 
Desconto incondicional
Devolução de vendas
Abatimento
Impostos sobre vendas (ICMS, 
PIS, Cofins)
Descontos comerciais 
(incondicionais):
Deduções da Receita 
Bruta
Descontos financeiros 
(condicionais):
Despesa operacional 
financeira
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O abatimento sobre venda é quando ocorre algum problema com a mercadoria 
adquirida por culpa do fornecedor (avaria no transporte, por exemplo). Então ele 
concede um abatimento no preço na tentativa de evitar uma devolução. (O 
abatimento não afeta a BC dos impostos sobre as vendas) 
Os impostos sobre vendas também serão deduzidos da receita bruta. São o 
ICMS, o ISS, a contribuição para o PIS/ Cofins sobre vendas. 
 
 
Ajuste ao valor presente 
Existe uma outra dedução da receita bruta inserida pela Lei 12.973/2014 que alterou o 
DECRETO-LEI Nº 1.598/77. Para fins tributários, ela estabelece que a receita líquida será a 
receita bruta diminuída de: 
I - devoluções e vendas canceladas; 
II - descontos concedidos incondicionalmente; 
III - tributos sobre ela incidentes; e 
IV - valores decorrentes do ajuste a valor presente, de que trata o inciso VIII do caput do 
art. 183 da Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976, das operações vinculadas à receita 
bruta. 
É uma alteração recente que tem grandes chances de cair em sua prova!!! 
Como ainda não caiu, não vou apresentá-la em todas as DREs, para não poluir a tabela. 
 
IV. Custo das vendas 
O custo das vendas é o Custo da Mercadoria Vendida (CMV) ou Custo do serviço 
vendido, estudados na aula de operações com mercadorias. 
Em resumo, 
 
O resultado operacional bruto será a Receita operacional líquida menos o 
CMV. 
Aí vai mais uma frase tosca para decorar isso: RESOBRUTO É A RECOLIQUIDA 
SEM O CUSTO. Repita algumas vezes que pode te salvar na hora da prova. 
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V. Despesas Operacionais 
Despesas com vendas são as despesas relacionadas ao departamento de 
vendas. Exemplos: Salários de vendedores, comissões de venda, encargos com 
salários de vendedores, frete para entrega de mercadorias vendidas, publicidade, 
propaganda, seguros sobre vendas, despesa com devedores duvidosos, entre 
outros. 
Despesas administrativas são as despesas relacionadas ao departamento 
administrativo. Exemplos: salário dos administradores, aluguéis de prédios 
administrativos, depreciação de imóveis administrativos, impostos em geral, 
entre outros. 
Despesas financeiras são os descontos condicionais concedidos (por liquidação 
de duplicatas antes do prazo, por exemplo), são os juros decorrentes de 
empréstimos e financiamentos contraídos pela entidade, entre outros. 
Receitas financeiras são os descontos condicionais recebidos (por quitação de 
duplicatas antes do prazo, por exemplo), são os juros ganhos na concessão de 
empréstimos e financiamentos, entre outros. 
 
VI. Outras receitas e despesas 
São aquelas que não se enquadram em receitas / despesas com vendas, 
administrativas ou financeiras. Exemplo: resultado da equivalência patrimonial, 
venda de bens e direitos do ativo não circulante, custo da venda de bens e direitos 
do ativo não circulante, receita de aluguel, dividendos provenientes de 
investimentos avaliados pelo custo de aquisição, entre outros. 
 
Antes de prosseguirmos, vamos emplacar mais um exercício. 
 
ESAF - Cont (MF)/MF/2013 
A Cia. Das Compras emitiu nota fiscal de venda com valor a pagar de R$ 
96.000,00, constando o preço de venda mais IPI de 20%. O ICMS foi 
computado à alíquota de 18%. O Custo das Mercadorias Vendidas foi 
calculado em R$ 45.000,00. Também ocorreram despesas com vendas de 
R$ 7.000,00 e Administrativas de R$ 8.000,00. 
 
Quando foram feitos os cálculos de apuração para elaborar a 
Demonstração do Resultado do Exercício, essa operação contribuiu com 
um resultado operacional bruto de 
 a) R$ 26.176,00. 
 b) R$ 20.600,00. 
 c) R$ 17.976,00. 
 d) R$ 17.400,00. 
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 e) R$ 14.520,00. 
 
Comentários 
Vamos utilizar o conteúdo de operações com mercadorias para resolver essa 
questão. 
Como o IPI é um imposto por fora, o valor pago foi: 
Fatura = venda x 1,20 
Venda = 96.000/ 1,2 = 80.000 
 
 
DRE 
FATURAMENTO BRUTO 96.000 
(-) IPI (16.000) 
= RECEITA OPERACIONAL BRUTA (ou receita de vendas bruta) 80.000 
Vendas de Produtos 
Vendas de Mercadorias 
Prestação de Serviços 
(-) DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA (14.400) 
Descontos INCONDICIONAIS concedidos 
Devoluções de Vendas 
Abatimentos 
Impostos e Contribuições Incidentes sobre Vendas (ICMS, PIS/Cofins sobre vendas) (ICMS 
18%) 
(14.400) 
*Ajuste a valor presente sobre clientes 
= RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA (ou receita de vendas líquida) 65.600 
(-) CUSTOS DAS VENDAS (45.000) 
Custo dos Produtos Vendidos (45.000) 
Custo das Mercadorias 
Custo dos Serviços Prestados 
= RESULTADO OPERACIONAL BRUTO (Lucro Bruto ou Resultado com 
Mercadorias) 
20.600 
(-) DESPESAS OPERACIONAIS (15.000) 
Despesas Com Vendas (inclui publicidade, propaganda, fretes/ seguros sobre vendas, 
salários de vendedores, despesas com devedores duvidosos) 
(7.000) 
Despesas Administrativas (inclui aluguéis de prédios administrativos, depreciações, 
salários de executivos, impostos) 
(8.000) 
(-) DESPESAS FINANCEIRAS LÍQUIDAS 
(-) Despesas Financeiras (inclui o IOF, descontos CONDICIONAIS concedidos) 
(+) Receitas Financeiras (inclui descontos CONDICIONAIS obtidos) 
(-) Variações Monetárias e Cambiais Passivas 
(+) Variações Monetárias e Cambiais Ativas 
OUTRAS RECEITAS E DESPESAS 
Resultado da Equivalência Patrimonial 
Venda de Bens e Direitos do Ativo Não Circulante 
(-) Custo da Venda de Bens e Direitos do Ativo Não Circulante 
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= RESULTADO OPERACIONAL LÍQUIDO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA 
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL E SOBRE O LUCRO (ROLAIR) 
 
(-) Imposto de Renda e Contribuição Social Sobre o Lucro a pagar 
= LUCRO LÍQUIDO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES 
(-) Debêntures 
(-) Empregados 
(-) Participações de Administradores 
(-) Partes Beneficiárias 
(-) Fundos de Assistência e Previdência para Empregados 
(=) RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 5.600 
 
Veja que nem precisaríamos ter preenchido as despesas com vendas e 
administrativas. 
O lucro operacional bruto (ou resultado operacional bruto) foi de R$ 20.600,00. 
 
Gabarito: B 
 
VII. Participações 
 
“Participações é mel na chupeta. Mel vem DEAPIcultura” 
 
Debentures é um título de crédito ao portador. É como se fosse um título da 
dívida pública. O credor da empresa compra esse título e recebe juros ou 
participações do lucro. Para a entidade, emitir debêntures funciona como obter 
um empréstimo. É uma alternativa aos empréstimos convencionais oferecidos 
pelos bancos. 
Empregados. A participação de empregados nos lucros representa um salário 
complementar, muitas vezes um estímulo para motivar os empregados a 
trabalhar com mais eficiência. 
Administradores. A participação de administradores nos lucros representa um 
salário complementar, muitas vezes um estímulo para motivar os 
administradores a trabalhar com mais eficiência. 
Partes Beneficiárias são títulos negociáveis sem valor nominal negociados ou 
cedidos aos acionistas ou terceiros. Os detentores das partes beneficiárias têm 
direito à participação nos lucros anuais da companhia. 
Instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que 
não se caracterizem como despesa. Essa é tranquila e autoexplicativa. 
 
Cálculo das participações 
 
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O bizu desse assunto é lembrar da subtração sucessiva da base de cálculo (BC)! 
Vamos aprender o passo a passo para o cálculo das participações na prática. 
 
ESAF - AFRFB/SRFB/2012 
 
Os estatutos da Cia. Omega estabelecem que, dos lucros remanescentes, 
após as deduções previstas pelo artigo 189 da Lei 6.404/76 atualizada, 
deverá a empresa destinar aos administradores, debêntures e 
empregados uma participação de 10% do lucro do exercício a cada um. 
 
Tomando como base as informações constantes da tabela abaixo: 
 
 
Itens apurados em 31.12.2010 Valores em R$ 
Resultado apurado antes do Imposto, Contribuições e 
Participações 
500.000,00 
Valor estabelecido para Imposto de Renda e Contribuição 
Social 
100.000,00 
Saldos da conta / Prejuízos Acumulados (150,000,00) 
 
O valor das Participações dos Administradores é: 
 a) R$ 40.000. 
 b) R$ 36.000. 
 c) R$ 32.400. 
 d) R$ 22.500. 
 e) R$ 20.250. 
 
Comentários 
A primeira coisa que você precisa lembrar quando se fala em participações é dos 
arts. 189 e 190 da 6.404/76: 
Art. 189. Do resultado do exercício serão deduzidos, antes de qualquer 
participação, os prejuízos acumulados e a provisão para o Imposto sobre 
a Renda. 
Art. 190. As participações estatutárias de empregados, administradores e partes 
beneficiárias serão determinadas, sucessivamente e nessa ordem, com base nos 
lucros que remanescerem depois de deduzida a participação anteriormente 
calculada. 
O resultado antes dos impostos e participações foi de R$ 500.000,00. 
Antes de mais nada, deduzimos os prejuízos acumulados (prej.) e a 
Provisão para o IR (PIR). 
500.000 – 150.000 – 100.000 = 250.000. 
Agora vamos calcular as participações. 
Relembrando o mnemônico DEAPI para o cálculo das Participações (Part.). 
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Veja outra forma de visualizar a subtração sucessiva das bases de cálculo (mais 
fácil de visualizar e memorizar para sua prova): 
 
 
= RESULTADO OPERACIONAL LÍQUIDO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA 
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL E SOBRE O LUCRO (ROLAIR) 
500.000 
(-) Imposto de Renda e Contribuição Social Sobre o Lucro a pagar (100.000) 
= LUCRO LÍQUIDO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES 400.000 
BC para cálculo das participações 250.000 
(-) Debêntures (10% x 250.000) 25.000 
BC Empregados (=) 225.000 
(-) Empregados (10% x 225.000) 22.500 
BC Administradores (=) 202.500 
(-) Administradores (10% x 202.500) 20.250 
Instituições de asistencia e previdência de empregados (Inst)
BC Inst = BC PB - Part. PB Part. Inst = BC Inst x %Inst
Partes Beneficiárias (PB)
BC PB = BC Adm - Part. Adm Part. PB = BC PB x %PB
Administradores (Adm)
BC Adm = BC Emp - Part. Emp Part. Adm = BC Adm x %Adm
Empregados (Emp)
BC Emp = BC Deb - Part. Deb Part. Emp = BC Emp x %Emp
Debêntures (Deb)
BC Deb = ROLAIR - Prej - PIR. Part. Deb = BC Deb X %Deb.
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Calcule a subtração depois de cada participação. O saldo resultante é a base de 
cálculo da próxima participação. 
A participação dos Administradores será de R$ 20.250,00. 
Gabarito: E 
 
 
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QUESTÕES PROPOSTAS 
 
 
 
1. (ESAF/Analista Técnico Administrativo/MF/2013) 
Assinale a opção correta. 
a) A contabilização feita ao mesmo tempo a débito de duas contas e a crédito de 
apenas uma conta caracteriza um lançamento de terceira fórmula. 
b) O lançamento contábil efetuado a débito de uma conta de despesa aumentará 
o patrimônio líquido, pois a conta representa um consumo de riquezas. 
c) A contabilização feita ao mesmo tempo a débito de duas contas e a crédito de 
apenas uma conta caracteriza o registro de um fato administrativo aumentativo. 
d) O lançamento contábil efetuado a crédito de uma conta de receita aumentará 
o patrimônio líquido, pois a conta representa uma redução de consumo. 
e) O lançamento contábil efetuado a crédito de uma conta de despesa reduzirá 
o patrimônio líquido, pois a conta representa um consumo de riquezas. 
2. (ESAF/AFRFB/2009) 
Observemos o seguinte fato contábil: pagamento, mediante a emissão 
de cheque, de uma duplicata antes do vencimento, obtendo-se um 
desconto financeiro, por essa razão. 
Para que o registro contábil desse fato seja feito em um único 
lançamento, deve-se utilizar a 
 a) primeira fórmula, com 1 conta devedora e 1 conta credora. 
 b) segunda fórmula, com 1 conta devedora e 2 contas credoras. 
 c) terceira fórmula, com 2 contas devedoras e 1 conta credora. 
 d) quarta fórmula, com 2 contas devedoras e 2 contas credoras. 
 e) terceira fórmula, com 3 contas devedoras e 1 conta credora. 
3. ESAF - ACE/MDIC/2012 
O lançamento de terceira fórmula é chamado de lançamento composto 
porque é formado de 
 a) duas contas devedoras e duas contas credoras. 
 b) duas contas devedoras e uma conta credora. 
 c) uma conta devedora e duas ou mais contas credoras. 
 d) duas ou mais contas devedoras e duas ou mais contas credoras. 
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 e) duas ou mais contas devedoras e uma conta credora. 
 
4. (ESAF/AFRFB/2009) 
A quitação de títulos com incidência de juros ou outros encargos deve 
ser contabilizada em lançamentos de segunda ou de terceira fórmulas, 
conforme o caso, pois envolve, ao mesmo tempo, contas patrimoniais e 
de resultado. Especificamente, o recebimento de duplicatas, com 
incidência de juros, deve ter o seguinte lançamento contábil: 
a) débito de duplicatas e de juros e crédito de caixa. 
b) débito de duplicatas e crédito de caixa e de juros. 
c) débito de caixa e crédito de duplicatas e de juros. 
d) débito de caixa e de duplicatas e crédito de juros. 
e) débito de juros e de caixa e crédito de duplicatas. 
 
5. (ESAF/Analista de Mercados de Capitais/CVM/2010) 
O Banco do Brasil emitiu aviso de débito comunicando à empresa 
Fermônio S/A a quitação de uma de suas duplicatas da Carteira de 
Desconto, no valor de R$ 2.000,00. Ao receber tal aviso, a empresa 
tomadora do empréstimo contabilizou o evento, lançando: 
a) débito em Duplicatas Descontadas e crédito em Bancos conta Movimento. 
b) débito em Duplicatas a Receber e crédito em Duplicatas Descontadas. 
c) débito em Bancos conta Movimento e crédito em Duplicatas Descontadas. 
d) débito em Bancos conta Movimento e crédito em Duplicatas a Receber. 
e) débito em Duplicatas Descontadas e crédito em Duplicatas a Receber. 
 
6. (ESAF/Auditor Fiscal Municipal/Rio de Janeiro/2010) 
 A Companhia das Lavras recebeu um título de 6.500,00 fora da data de 
vencimento e, por isso, cobrou encargos financeiros de 6%. O 
recebimento ocorreu em cheque do Banco do Brasil S/A. Ao contabilizar 
o evento, a Companhia das Lavras deverá fazer o seguinte lançamento: 
a) Bancos conta Movimento 
a Diversos 
a Títulos a Receber 6.500,00 
a Receitas Financeiras 390,00 6.890,00 
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b) Caixa 
a Diversos 
a Títulos a Receber 6.500,00 
a Receitas Financeiras 390,00 6.890,00 
 
c) Diversos 
a Bancos conta Movimento 
Títulos a Receber 6.500,00 
Receitas Financeiras 390,00 6.890,00 
 
d) Diversos 
a Títulos a Receber 
Caixa 6.110,00 
Receitas Financeiras 390,00 6.500,00 
 
e) Bancos conta Movimento 
a Títulos a Receber 6.890,00 
 
7. (ESAF/Analista Jurídico/SEFAZ/CE/2007) 
O lançamento contábil é um registro formal, em livros apropriados, com 
formalidades extrínsecas e intrínsecas, pois tem força probatória em 
juízo ou fora dele. Por isto, as normas regulamentares especificam que 
o lançamento deve conter os seguintes elementos essenciais: 
 
a) data, devedor, credor, histórico e valor. 
b) data, valor registrado a débito, valor registrado a crédito. 
c) data, conta e valor creditado, conta e valor debitado. 
d) conta, partida, histórico e valor a débito; e contrapartida, histórico e valor a 
crédito. 
e) conta devedora, conta credora e valor. 
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8. (ESAF/Analista de Comércio Exterior/MDIC/2012) 
O lançamento contábil apropriado para registrar o recebimento de notas 
promissórias no valor de R$ 400,00 com descontos de 8% é o que segue 
abaixo: 
 
a) Diversos 
a Títulos a Receber 
Caixa 368,00 
Descontos Passivos 32,00 400,00 
 
b) Caixa 
a Diversos 
a Títulos a Receber 368,00 
a Descontos Ativos 32,00 400,00 
 
c) Diversos a Caixa 
Títulos a Receber 368,00 
Descontos Passivos 32,00 400,00 
 
d) Caixa 
a Diversos 
a Títulos a Receber 400,00 
a Descontos Ativos 32,00 432,00 
 
e) Diversos a Caixa 
Títulos a Receber 400,00 
Descontos Passivos 32,00 432,00 
 
 
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9. ESAF - AFRFB/SRFB/2014 
No início de 2013, o Patrimônio Líquido da Cia. Madeira era composto 
pelos seguintes saldos: 
 
 
Contas de PL Valores R$ 
Capital Social 1.000.000 
Capital a Integralizar (550.000) 
Reserva Legal 87.500 
Reservas de Lucros 57.500 
Lucros Retidos 170.000 
 
Ao final do período de 2013, a empresa apurou um Lucro antes do 
Imposto sobre a Renda e Contribuições no valor de R$400.000. 
 
De acordo com a política contábil da empresa, ao final do exercício, no 
caso da existência de lucros, os estatutos da empresa determinam que a 
mesma deve observar os percentuais abaixo para os cálculos das 
Participações e Contribuições, apuração do Lucro Líquido e sua 
distribuição. 
 
Dividendos a Pagar 50% 
Participações da Administração nos 
Lucros da Sociedade 
20% 
Participações de Debêntures 25% 
Participação dos Empregados nos 
Lucros da Sociedade 
25% 
Provisão para IR e Contribuições 20% 
Reserva de Lucros 20% 
Reserva Legal 5% 
 
O restante do Lucro Líquido deverá ser mantido em Lucros Retidos 
conforme decisão da Assembleia Geral Ordinária (AGO) até o final do 
exercício de 2014, conforme Orçamento de Capital aprovado em AGO de 
2012. 
 
Com base nas informações anteriores, responda à questão. 
 
O Valor das Participações dos Debenturistas nos Lucros da Sociedade é: 
 a) R$ 80.000. 
 b) R$ 72.000. 
 c) R$ 64.000. 
 d) R$ 48.000. 
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 e) R$ 36.000. 
 
10. ESAF - AnaTA MF/MF/2013 
A empresa Alfa, em 31 de dezembro, apresentou contas e saldos na 
forma seguinte: 
 
Caixa 
Imóveis 
Capital Social 
Mercadorias 
Receita de Vendas 
Custo da Mercadoria Vendida 
Fornecedores 
ICMS s/Vendas 
Empréstimo Bancário 
Contas a Receber 
Provisão p/Férias 
Salários e Ordenados 
Salários a Pagar 
Depreciação Acumulada 
Descontos Concedidos 
Provisão p/Devedores Duvidosos 
Reserva Legal 
R$ 150,00 
R$ 600,00 
R$ 580,00 
R$ 170,00 
R$ 320,00 
R$ 160,00 
R$ 280,00 
R$ 60,00 
R$ 100,00 
R$ 180,00 
R$ 40,00 
R$ 120,00 
R$ 60,00 
R$ 50,00 
R$ 40,00 
R$ 20,00 
R$ 30,00 
 
Ao promover o encerramento contábil das receitas e despesas para fins 
de balanço, o Contador, certamente, encontrará como resultado do 
exercício 
 a) R$ 160,00 de lucro operacional bruto. 
 b) R$ 100,00 de lucro operacional líquido. 
 c) R$ 20,00 de lucro líquido do exercício. 
 d) R$ 30,00 de prejuízo do exercício. 
 e) R$ 60,00 de prejuízo do exercício. 
 
11. ESAF - Cont (MF)/MF/2013 
A relação seguinte trata dos saldos do livro Razão da sociedade comercial 
Ostra Cisma apresentada com vistas à elaboração das demonstrações 
financeiras do exercício de 2012: 
 
Contas Saldos 
Caixa 
Fornecedores 
Custo das Vendas 
Capital Social 
Bancos c/Movimento 
Duplicatas a Pagar 
ICMS sobre Vendas 
Receitas de Vendas 
Clientes 
Provisão p/Férias 
Salários e Ordenados 
Aluguéis Ativos 
Duplicatas a Receber 
1.200,00 
8.800,00 
5.440,00 
14.400,00 
6.800,00 
10.400,00 
1.400,00 
13.200,00 
9.600,00 
1.900,00 
3.360,00 
2.000,00 
11.200,00 
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www.pontodosconcursos.com.br | Profs. Gustavo Jubé e Vicente Chagas 39Empréstimos Obtidos 
Juros Ativos 
Descontos Concedidos 
Mercadorias 
ICMS a Recolher 
Depreciação 
Ações de Coligadas 
Provisão p/Devedores Duvidosos 
Móveis e Utensílios 
Reserva Legal 
Capital a Realizar 
Veículos 
Depreciação Acumulada 
Devedores Duvidosos 
4.800,00 
1.200,00 
1.160,00 
4.000,00 
1.700,00 
1.680,00 
3.440,00 
880,00 
8.000,00 
5.040,00 
1.440,00 
7.200,00 
2.320,00 
720,00 
 
Calculando o resultado do exercício, vamos encontrar: 
 a) R$ 9.560,00 de lucro operacional bruto. 
 b) R$ 7.760,00 de lucro operacional bruto. 
 c) R$ 6.060,00 de lucro operacional líquido. 
 d) R$ 2.640,00 de lucro líquido do exercício. 
 e) R$ 2.340,00 de lucro líquido do exercício. 
 
12. ESAF - Cont (MF)/MF/2013 
A Cia. Das Compras emitiu nota fiscal de venda com valor a pagar de R$ 
96.000,00, constando o preço de venda mais IPI de 20%. O ICMS foi 
computado à alíquota de 18%. O Custo das Mercadorias Vendidas foi 
calculado em R$ 45.000,00. Também ocorreram despesas com vendas de 
R$ 7.000,00 e Administrativas de R$ 8.000,00. 
 
Quando foram feitos os cálculos de apuração para elaborar a 
Demonstração do Resultado do Exercício, essa operação contribuiu com 
um resultado operacional bruto de 
 a) R$ 26.176,00. 
 b) R$ 20.600,00. 
 c) R$ 17.976,00. 
 d) R$ 17.400,00. 
 e) R$ 14.520,00. 
 
 
13. ESAF - ACE/MDIC/Grupo 1/2012 
Assinale abaixo a opção incorreta. 
 
Nos termos da lei, a demonstração do resultado do exercício 
discriminará: 
 a) a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os 
abatimentos obtidos e os impostos a recolher. 
 b) a receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços 
vendidos e o lucro bruto. 
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 c) as despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, 
as despesas gerais e administrativas, e outras despesas operacionais. 
 d) o lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras despesas. 
 e) o resultado do exercício antes do imposto de renda e a provisão para o 
imposto. 
 
14. ESAF - ATRFB/SRFB/Geral/2012 
A S.A. Sociedade Abraços, no exercício de 2011, evidência um prejuízo 
contábil e fiscal de R$ 4.300,00; uma provisão para imposto de renda de 
R$ 5.000,00; e um resultado positivo do exercício antes do imposto de 
renda e da contribuição social sobre o lucro e das participações no valor 
de R$ 35.000,00. 
 
Deste resultado a empresa deverá destinar R$ 3.000,00 para 
participação estatutária de empregados; R$ 2.700,00 para participação 
estatutária de administradores; R$ 2.000,00 para reserva estatutária; 
além da reserva legal de R$ 1.000,00. 
 
Após a contabilização correta desses procedimentos, pode-se dizer que 
o encerramento da conta de resultado do exercício foi feito com um 
lançamento a débito no valor de 
 a) R$ 17.000,00. 
 b) R$ 19.000,00. 
 c) R$ 20.000,00. 
 d) R$ 24.300,00. 
 e) R$ 25.700,00. 
 
15. ESAF - ACE/MDIC/Grupo 1/2012 
Certa empresa, após contabilizar suas contas de resultado, encontrou os 
seguintes valores: 
Receita Líquida de Vendas 250.000,00 
Custo das Vendas do Período 140.000,00 
Receitas Operacionais 25.000,00 
Despesas Operacionais 65.000,00 
Ganhos de Capital 10.000,00 
Provisão para Imposto de Renda 30.000,00 
Os estatutos dessa empresa mandam pagar participação nos lucros, à 
base de 10% para empregados e 10% para administradores, além dos 
dividendos de 25%. No exercício social de que estamos tratando, a 
empresa destinou ao pagamento das participações o montante de 
 
 a) R$ 10.000,00. 
 b) R$ 9.500,00. 
 c) R$ 7.600,00. 
 d) R$ 3.750,00. 
 e) R$ 3.156,00. 
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16. ESAF - AFRFB/SRFB/2012 
 
Os estatutos da Cia. Omega estabelecem que, dos lucros remanescentes, 
após as deduções previstas pelo artigo 189 da Lei 6.404/76 atualizada, 
deverá a empresa destinar aos administradores, debêntures e 
empregados uma participação de 10% do lucro do exercício a cada um. 
 
Tomando como base as informações constantes da tabela abaixo: 
 
 
Itens apurados em 31.12.2010 Valores em R$ 
Resultado apurado antes do Imposto, Contribuições e 
Participações 
500.000,00 
Valor estabelecido para Imposto de Renda e Contribuição 
Social 
100.000,00 
Saldos da conta / Prejuízos Acumulados (150,000,00) 
 
O valor das Participações dos Administradores é: 
 a) R$ 40.000. 
 b) R$ 36.000. 
 c) R$ 32.400. 
 d) R$ 22.500. 
 e) R$ 20.250. 
 
17. ESAF - AFRFB/SRFB/2012 
Os estatutos da Cia. Omega estabelecem que, dos lucros remanescentes, 
após as deduções previstas pelo artigo 189 da Lei 6.404/76 atualizada, 
deverá a empresa destinar aos administradores, debêntures e 
empregados uma participação de 10% do lucro do exercício a cada um. 
 
Tomando como base as informações constantes da tabela abaixo: 
 
Itens apurados em 31.12.2010 Valores em R$ 
Resultado apurado antes do Imposto, Contribuições e 
Participações 
500.000,00 
Valor estabelecido para Imposto de Renda e Contribuição 
Social 
100.000,00 
Saldos da conta /Prejuízos Acumulados (150.000,00) 
 
Pode-se afirmar que o valor do Lucro Líquido do Exercício é: 
 a) R$ 350.000. 
 b) R$ 332.250. 
 c) R$ 291.600. 
 d) R$ 182.500. 
 e) R$ 141.600. 
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18. ESAF - Ana Tec (SUSEP)/SUSEP/Controle e Fiscalização/2010 
A seguinte relação contém contas patrimoniais e contas de resultado. 
Seus saldos foram extraídos do livro Razão no fim do exercício social. 
C o n t a s S a l d o s 
 
Bancos conta Movimento 9.500,00 
Despesas Gerais e Administrativas 19.500,00 
ICMS sobre Vendas 16.000,00 
Duplicatas a Receber 37.500,00 
Encargos de Depreciação 6.000,00 
Capital Social 110.000,00 
Mercadorias 50.000,00 
Juros Passivos a Vencer 3.000,00 
Custo das Mercadorias Vendidas 54.500,00 
ICMS a Recolher 8.500,00 
Capital a Realizar 15.000,00 
Provisão para FGTS 24.000,00 
Ações de Coligadas 25.000,00 
Receita de Vendas 100.000,00 
Duplicatas a Pagar 65.000,00 
Provisão para Créditos Incobráveis 12.500,00 
Depreciação Acumulada 10.000,00 
Ações em Tesouraria 25.000,00 
Juros Passivos 4.000,00 
Móveis e Utensílios 70.000,00 
Descontos Ativos 5.000,00 
Do resultado alcançado no ano, foram distribuídos R$ 600,00 para 
reserva legal, R$ 500,00 para participação de empregados, R$ 1.250,00 
para imposto de renda e o restante para dividendos.Classificando-se as contas acima e estruturando a apuração do resultado 
do exercício com os valores demonstrados, vamos encontrar um lucro 
líquido do exercício no valor de 
 
 a) R$ 2.650,00. 
 b) R$ 3.250,00. 
 c) R$ 5.000,00. 
 d) R$ 3.150,00. 
 e) R$ 3.750,00. 
 
19. ESAF - FR (Pref RJ)/Pref RJ/2010 
A Empresa Comércio Local Ltda. executou transações com mercadorias e 
pessoal, das quais resultaram, na contabilidade, os seguintes saldos: 
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Estoque inicial de mercadorias R$ 12.500,00 
Compras de mercadorias R$ 32.000,00 
Vendas de mercadorias R$ 37.000,00 
Estoque final de mercadorias R$ 20.500,00 
ICMS sobre Compras R$ 4.800,00 
ICMS a Recolher R$ 750,00 
ICMS sobre Vendas R$ 5.550,00 
Salários e Ordenados R$ 8.000,00 
Encargos Trabalhistas R$ 960,00 
Contribuições a Recolher R$ 1.600,00 
Computando estes dados para fins da apuração dos resultados, vamos 
encontrar um 
 a) Lucro bruto de R$ 17.050,00. 
 b) Lucro bruto de R$ 13.000,00. 
 c) Lucro bruto de R$ 7.450,00. 
 d) Lucro líquido de R$ 3.290,00. 
 e) Lucro líquido de R$ 2.440,00. 
 
20. ESAF - APO (MPOG)/MPOG/Planejamento e Orçamento/2010 
Durante o ano de 2009, a empresa Rondápolis contabilizou os seguintes 
resultados: 
Compras de Mercadorias R$ 600,00 
Vendas de Mercadorias R$ 970,00 
Receitas Não-Operacionais R$ 17,00 
Despesas Não-Operacionais R$ 60,00 
Reservas de Lucros R$ 20,00 
Participação nos Lucros R$ 15,00 
Imposto de Renda R$ 30,00 
ICMS sobre as Vendas R$ 97,00 
Estoque de Mercadorias em 01/01 R$ 300,00 
Estoque de Mercadorias em 31/12 R$ 250,00 
Despesas Operacionais R$ 
80,00 
A Demonstração do Resultado do Exercício, elaborada a partir dos 
valores acima, vai evidenciar um Lucro Líquido do Exercício no valor de 
 
 a) R$ 100,00. 
 b) R$ 143,00. 
 c) R$ 55,00. 
 d) R$ 152,00. 
 e) R$ 35,00. 
 
21. ESAF - APOFP SP/SEFAZ SP/2009 
Ao encerrar o exercício social de 2008, a empresa Cibrazém de 
Armazenagem e Comércio Ltda. apurou os seguintes saldos: 
 
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Contas Saldos (R$) 
Capital Social 
Vendas 
Mercadorias 
Duplicatas a Receber 
Caixa 
ICMS sobre Vendas 
Duplicatas a Pagar 
Ações de Coligadas 
Fornecedores 
Móveis e Utensílios 
Provisão para Férias 
Depreciação 
Duplicatas Descontadas 
Depreciação Acumulada 
Fretes e Carretos 
Prejuízos Acumulados 
Salários a Pagar 
Compras 
Salários 
Provisão para Devedores Duvidosos 
Aluguéis Ativos 
Juros Passivos 
Capital a Realizar 
ICMS a Recolher 
Reserva Legal 
Ações em Tesouraria 
Prêmios de Seguros 
200.000,00 
540.000,00 
180.000,00 
140.000,00 
70.000,00 
100.000,00 
100.000,00 
50.000,00 
150.000,00 
310.000,00 
15.000,00 
60.000,00 
90.000,00 
180.000,00 
25.000,00 
31.000,00 
18.000,00 
230.000,00 
88.000,00 
2.000,00 
12.000,00 
7.000,00 
40.000,00 
65.000,00 
6.000,00 
30.000,00 
17.000,00 
Soma total 2.756.000,00 
 
O inventário físico apontou o valor de R$ 154.000,00 de mercadorias em 
estoque no fim do ano. 
 
Elaborando o balanço patrimonial com os dados apresentados, após a 
apuração do resultado do exercício, vamos encontrar um 
 a) Ativo total de R$ 478.000,00. 
 b) Passivo e Patrimônio Líquido de R$ 453.000,00. 
 c) Passivo Circulante de R$ 438.000,00. 
 d) Prejuízo Acumulado de R$ 31.000,00. 
 e) Patrimônio Líquido de R$ 104.000,00. 
 
22. ESAF - AFRFB/SRFB/2009 
Em 31.12.2008, a empresa Baleias e Cetáceos S/A colheu em seu livro 
Razão as seguintes contas e saldos respectivos com vistas à apuração do 
resultado do exercício: 
01 - Vendas de Mercadorias..................R$ 12.640,00 
02 - Duplicatas Descontadas...................R$ 4.000,00 
03 - Aluguéis Ativos....................................R$ 460,00 
04 - Juros Passivos....................................R$ 400,00 
05 - ICMS sobre vendas..........................R$ 2.100,00 
06 - Fornecedores...................................R$ 3.155,00 
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07 - Conta Mercadorias...........................R$ 1.500,00 
08 - FGTS..................................................R$ 950,00 
09 - Compras de Mercadorias..................R$ 3.600,00 
10 - ICMS a Recolher...............................R$ 1.450,00 
11 - Clientes............................................R$ 4.500,00 
12 - Salários e Ordenados.......................R$ 2.000,00 
13 - PIS s/Faturamento..............................R$ 400,00 
14 - COFINS............................................R$ 1.100,00 
15 - Frete sobre vendas..............................R$ 800,00 
16 - Frete sobre compras............................R$ 300,00 
17 - ICMS sobre compras............................R$ 400,00 
O inventário realizado em 31.12.08 acusou a existência de mercadorias 
no valor de R$ 1.000,00. 
 
Considerando que na relação de saldos acima estão indicadas todas as 
contas que formam o resultado dessa empresa, pode-se dizer que no 
exercício em causa foi apurado um Lucro Operacional Bruto no valor de 
 
 a) R$ 9.040,00. 
 b) R$ 6.540,00. 
 c) R$ 5.040,00. 
 d) R$ 4.240,00. 
 e) R$ 2.350,00. 
 
23. ESAF - AFRFB/SRFB/2009 
No mercadinho de José Maria Souza, que ele, orgulhosamente, chama de 
Supermercado Barateiro, o Contador recebeu a seguinte documentação: 
 
Inventário físico-financeiro de mercadorias: 
 elaborado em 31.12.2007: R$ 90.000,00 
 elaborado em 31.12.2008: R$ 160.000,00 
 
Notas-fiscais de compras de mercadorias: 
 Pagamento a vista R$ 120.000,00 
 Pagamento a prazo R$ 80.000,00 
 
Notas-fiscais de vendas de mercadorias: 
 Recebimento a vista R$ 90.000,00 
 Recebimento a prazo R$ 130.000,00 
Os fretes foram cobrados à razão de R$ 25.000,00 sobre as compras e de 
R$ 15.000,00 sobre as vendas; o Imposto sobre a Circulação de 
Mercadorias e Serviços foi calculado à razão de 15% sobre as compras e 
sobre as vendas. Não há ICMS sobre os fretes, nem outro tipo de 
tributação nas operações. 
 
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Com base nessa documentação, coube ao Contador contabilizar as 
operações e calcular os custos e lucros do Supermercado. 
 
Terminada essa tarefa, podemos dizer que foi calculado um lucro bruto 
de vendas, no valor de 
 
 a) R$ 90.000,00. 
 b) R$ 47.000,00. 
 c) R$ 87.000,00. 
 d) R$ 62.000,00. 
 e) R$ 97.000,00. 
 
 
 
Gabarito 
 
GABARITO 
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 
A B E C E B A A A

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