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Usabilidade – Caso Apple
Antes de analisarmos como a usabilidade de produtos contribuiu decisivamente para tornar a Apple no gigante que o mundo todo conhece, convém traçarmos a linha do tempo da empresa, com seus altos e baixos:
Linha do tempo da Apple (infográfico Canvas)
A Apple, sob a liderança de Steve Jobs e graças a sua percepção aguçada, conseguiu tamanha consistência em lançamentos acertados e antecipação de produtos e tendências que talvez não haja precedentes.
Entre os produtos mais conhecidos da Apple estão a linha de computadores Mac OS X e a linha IPod de reprodutores de mídia portáteis. Para o IPod e seu software, o ITunes, a Apple vende áudio books, filmes, jogos, músicas, programas de TV e videoclipes na sua Itunes Store, além do IPhone, é claro.
Os produtos da Apple são conhecidos essencialmente por duas características: pela estética e pela facilidade de uso. Grande parte da usabilidade veio da insistência de Steve Jobs junto aos seus colaboradores para que os produtos fossem fáceis de usar, sendo que, todas as sextas-feiras, os engenheiros apresentavam seus protótipos, tanto de software como de hardware, independentes de funcionarem na sua totalidade ou não. Jobs levava-os para casa e experimentava durante o fim de semana, e na segunda havia uma lista de pontos a corrigir.
No entanto, este método para garantir que seus produtos fossem fáceis de usar pode ser considerado antagônico às regras convencionais de ergonomia e usabilidade, as quais claramente recomendam que devem ser feitos focus groups e testes com utilizadores para que o produto final atenda as expectativas do usuário. 
É como se na Apple, o produto fosse criado para eles mesmos e não para o cliente, e uma vez resolvendo os problemas que sentiam no dia a dia, estão resolvendo também o problema de milhares de clientes.
Não há muitas empresas como a Apple, e uma das muitas coisas que a diferencia é que os seus produtos não têm muitas funcionalidades extra. Por exemplo, o Ipod é um tocador de música e nada mais. Muitas vezes a empresa foi criticada por ele necessitar ser conectado ao ITunes para baixar músicas ou gerenciá-las, mas o fato é que qualquer pessoa consegue fazê-lo reproduzir as músicas, e o produto não apenas é um sucesso estrondoso, como revolucionou o mercado fonográfico e a forma como consumimos música. 
A grande maioria das empresas, quando pensa num produto, acaba incluindo muitas funcionalidades porque a concorrente as tem, e outras funcionalidades porque as concorrentes não têm, de modo a buscar diferenciar-se. Ocorre que os produtos tornam-se demasiadamente difíceis de usar.
Ao longo da história da empresa, A Apple sempre foi bom exemplo de excelente usabilidade, como introduzir o uso do mouse em um computador, mouse este que naquela época tinha apenas um botão, exatamente como hoje em dia nos computadores da Apple. Simplicidade é o lema.
Com o IPhone, percebe-se o mesmo: com uma interface tátil natural, tudo que você precisa é usar o dedo como apontador. A Apple tornou algo que seria complicado usar em algo que uma criança de 2 anos manuseia com relativa facilidade. E mais uma vez revolucionou o mercado.
Não precisar ler o manual de instruções é o Santo Graal da usabilidade.
Análise da usabilidade da homepage Apple Brasil
A usabilidade do site da Apple também é um bom exemplo do que se deve fazer: os fãs da Apple são cativados pelo site, através de uma navegação agradável, rápida e eficiente. 
Em tempos de e-commerce, as empresas investem milhões de dólares em suas homepages na tentativa de atrair, fidelizar e concretizar vendas.
Segundo Ferreira e Nunes (2008) os usuários acessam um site porque ele está disponível, mas só retornam se viram nele algum valor, bem como facilidade de operação, ou em outras palavras, a interface deve favorecer uma boa relação entre o usuário e a máquina.
A homepage em questão usa manipulação de estilos de Interação Multimídia. Apresenta informações de diversas formas, incluindo textos, imagens gráficas, áudio, vídeo e janela de chat para auxiliar o usuário. As principais informações estão em destaque, reduzindo a sobrecarga cognitiva do usuário, nenhuma ação é realizada a revelia do usuário, ou seja, ele comanda todas as ações do site, e por fim, o site somente requisita o preenchimento de formulários em caso de efetivação da compra de algum produto. Tudo isso contribui para uma experiência eficiente e agradável.

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