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Anato II Esôfago e Estômago XII

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ESÔFAGO E ESTÔMAGO
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA
Curso de Medicina
Disciplina: Anatomia II
Docente: Prof. Dr. Rodolfo Korte 
Discentes:
 Betânia Moreira Ghisi
 Leonardo Gama
 Matheus Moura
 ESÔFAGO
Esôfago
EMBRIOLOGIA
 Intestino Primitivo
Incorporação do saco vitelínico ao corpo do embrião;
Epitélio originado do endoderma;
Tecido muscular e conjuntivo
são derivados do mesênquima
esplâncnico;
O intestino primitivo
divide-se em três partes:
 1. Anterior
 2. Médio
 3. Posterior
Esôfago
EMBRIOLOGIA
 Formação do esôfago
O esôfago é derivado do intestino anterior;
Atinge o comprimento relativo na sétima semana de gestação;
O esôfago tem sua luz obstruída pela proliferação do epitélio, mas é recanalizado ao final do período embrionário.
Esôfago
HISTOLOGIA
Túnica mucosa
Epitélio pavimentoso, estratificado e não queratinizado - EEP;
Lâmina própria (tecido conjuntivo frouxo e reticular) - M;
Lâmina muscular da mucosa (músculo liso) - MM.
Submucosa - Sm
Tecido conjuntivo areolar;
Vasos sanguíneos;
Glândulas esofágicas - GE.
Esôfago
HISTOLOGIA
Muscular - Ms
Camada interna circular e externa longitudinal;
 1. Distal: muscular lisa;
 2. Medial: m. lisa e m. estriada esquelética;
 3. Proximal: m. estriada esquelética. 
Adventícia - Ad
Formada de tecido conjuntivo;
Contém vasos sanguíneos, linfáticos, nervos e tecido adiposo.
Esôfago
ANATOMIA
Forma, tamanho e localização
Órgão tubular
fibro-músculo-mucoso;
Medidas aproximadas:
25 cm comprimento e
2 cm de diâmetro;
A maior parte do esôfago está localizada na cavidade torácica, e a menor está na cavidade abdominal;
O órgão começa na região cervical e termina no estômago.
Esôfago
ANATOMIA
Divisões e trajeto
Esôfago é dividido em: cervical, torácico e abdominal;
Origem ao nível da vértebra C6;
Passa através do mediastino, seguindo a coluna vertebral;
Atravessa o hiato esofágico ao nível da vértebra T10;
Termina no óstio cárdico do estômago, ao nível de T11.
Esôfago
ANATOMIA
Divisões e trajeto
A parte abdominal do esôfago tem cerca de 1,25 cm;
Coberturas do esôfago abdominal + estômago:
 1. Anterior: peritônio do saco maior;
 2. Posterior: peritônio da bolsa omental.
Margem direita do esôfago curva menor do estômago;
Margem esquerda do esôfago é interrompida pela incisura cárdica.
Esôfago
ANATOMIA
Limites
REGIÃO CERVICAL
Superior: laringofaringe;
Inferior: esôfago torácico;
Posterior: coluna vertebral (C6-T2);
Anterior: região posterior
 da traqueia;
Esôfago
ANATOMIA
Limites
REGIÃO CERVICAL
Lateralmente à direita: traqueia;
Lateralmente à esquerda: artéria carótida comum esquerda, veia jugular interna e nervos vago e hipoglosso.
Esôfago
ANATOMIA
Limites
REGIÃO TORÁCICA
Superior: esôfago cervical
Inferior: esfíncter esofagiano inferior + esôfago abdominal
Lateral direita:
Pleura parietal do pulmão direito;
Arco da veia ázigos;
Artéria bronquial direita;
Nervo vago direito.
Esôfago
ANATOMIA
Limites
REGIÃO TORÁCICA
Lateral esquerda:
Artérias carótida comum e suclávica esquerdas;
Nervo vago esquerdo;
Artéria aorta (arco aórtico);
Nervo laríngeo recorrente.
Posterior: vértebras T2-T9
 
O.b.s.: Distalmente sofre uma curva para a esquerda artéria aorta em sua face posterior.
Esôfago
ANATOMIA
Limites
REGIÃO TORÁCICA
Anterior:
Região posterior da traqueia;
Face posterior do pericárdio fibroso (AE do coração);
Nervo vago esquerdo.
O.b.s.: Trajeto em “Z”
Aorta sai do VE, rotaciona e ocupa o lado esquerdo. Esôfago sofre um desvio e ocupa o lado direito.
Esôfago
ANATOMIA
Limites
REGIÃO ABDOMINAL
Superior: esôfago torácico;
Inferior: óstio cárdico do estômago;
Anteriormente: peritônio do saco maior, posterior ao lobo esquerdo do fígado;
Posteriormente: peritônio da bolsa omental.
O.b.s: esfíncter esofagiano é um “esfíncter fisiológico”.
O.b.s.: Linha “Z” marca a mudança da túnica mucosa do esôfago para o estômago.
Esôfago
ANATOMIA
Constrições
1. Constrição cervical:
 15 cm dos dentes incisivos;
 Esfíncter superior do esôfago.
2. Constrição torácica:
 22,5 cm Arco da Aorta;
 27,5 cm Brônquio principal esquerdo.
3. Constrição diafragmática:
 40 cm dos dentes incisivos;
 Hiato esofágico do diafragma.
Esôfago
ANATOMIA
Função
Condução do alimento da faringe até o estômago;
Realiza movimentos peristálticos. Transporte de alimento não depende da gravidade;
Combinação de ações entre músculos circulares e longitudinais.
Esôfago
INERVAÇÃO
Sistema Nervoso Autônomo Entérico
Terço superior: musculatura esquelética;
Terço médio e inferior do esôfago: plexo mioentérico de Meissner-Auerbach;
Esôfago recebe o bolo alimentar
Distensão do canal esofágico
Liberação de neurotransmissores
Impulso elétrico
Movimentos peristálticos
Esôfago
INERVAÇÃO
CERVICAL
Fibras somáticas através de ramos dos nervos laríngeos recorrentes;
Fibras vasomotoras dos troncos simpáticos cervicais através do plexo ao redor da artéria tireóidea inferior.
TORÁCICA
Plexo nervoso esofágico (fibras cedidas pelos Nervos vagos direito e esquerdo).
ABDOMINAL
Plexo (nervoso) esofágico:
Troncos vagais;
Troncos simpáticos torácicos
	Nervos esplâncnicos maiores;
	Plexos periarteriais.
Esôfago
SUPRIMENTO ARTERIAL
CERVICAL
Ramos das artérias tireóideas inferiores (ramos da subclávica).
TORÁCICA
Artérias esofágicas;
Ramos brônquios;
(ambos são ramos da aorta).
ABDOMINAL
Artéria gástrica esquerda (ramo do tronco celíaco);
Artéria frênica inferior esquerda (ramo da aorta).
Esôfago
DRENAGEM VENOSA
CERVICAL
Tributárias das veias tireóideas inferiores.
TORÁCICA
Veias esofágicas que entram na veia ázigo para o sistema venoso sistêmico
 (plexo esofágico).
ABDOMINAL
Veia gástrica esquerda para o sistema venoso porta (tributária da veia porta do fígado).
Esôfago
DRENAGEM LINFÁTICA
Os vasos linfáticos do esôfago drenam para:
CERVICAL: linfonodos paratraqueais e linfonodos cervicais profundos inferiores;
TORÁCICO: linfonodos mediastinais posteriores, intercostais e diafragmáticos;
ABDOMINAL: linfonodos gástricos esquerdos. Estes drenam principalmente para os linfonodos celíacos.
Correlações clínicas
Esôfago de Barret
Conceito:
Metaplasia de células do epitélio mucoso da porção final do esôfago;
Transição do epitélio escamoso esofágico distal para o epitélio colunar metaplásico.
Etiologia:
Persistência do refluxo gastroesofágico, que leva a uma adaptação da mucosa do esôfago em resposta à agressão do suco gástrico refluído (em geral ácido). 
Diagnóstico:
Endoscopia digestiva alta; 
Biópsia da área sugestiva da doença e análise microscópica dos fragmentos retirados.
Tratamento:
Controle do RGE;
Mucosectomia endoscópica.
Esôfago de Barret
Varizes Esofágicas
Conceito:
São vasos colaterais portossistêmicos dilatados, secundário a hipertensão portal.
Etiologia:
Consequência da hipertensão portal. 
Varizes Esofágicas
Diagnóstico:
Padrão ouro: Esofagogastroduodenoscopia;
Outras possibilidades: eco-Doppler da circulação sanguínea, radiografia baritada de esôfago e estômago, angiografia e manometria da veia porta.
 
Tratamento:
Medicamentoso;
Endoscópico.
Varizes Esofágicas
ESTÔMAGO
EMBRIOLOGIA
Estômago
Dilatação na parte caudal do intestino anterior.
Cresce ântero-dorsalmente.
Borda dorsal cresce mais rápido do que a borda ventral.
Faz uma rotação em torno do seu eixo longitudinal.
Mesogástrio dorsal – associado a formação da bolsa omental.
Mesogástrio ventral - prende o estômago e o duodeno ao fígado e à parede abdominal anterior.
HISTOLOGIA
Estômago
4ª a 7ª semana
	Em todo o órgão o epitélio é cilíndrico simples com células secretoras de muco e invaginações no epitélio para dentro da lâmina própria.
HISTOLOGIA
Estômago
Parte expandida do trato alimentar entre o esôfago e o intestino delgado;
Mistura os alimentos e atua como reservatório;
Digestão enzimática (função principal);
Suco gástrico converte a massa do alimento em Quimo;
Formato pode variar de acordo com o biotipo.
ANATOMIA
Estômago
CAMADA MUSCULAR 
Estômago
Dividido em quatro regiões:
Cárdia;
Fundo;
Corpo;
Pilórica.
DIVISÃO 
Estômago
Quanto as partes
CÁRDIA
Estômago
Parte superior dilatada relacionada à cúpula esquerda do diafragma;
Delimitado pelo plano horizontal do óstio cárdico;
5º espaço intercostal esquerdo;
Há uma incisura cárdica entre o esôfago e o fundo;
Pode ser dilatado por gás, líquido e alimento.
FUNDO
Estômago
Se localiza entre fundo e antro pilórico.
Região principal do estômago.
Onde o peristaltismo ocasiona na mistura entre sulco gástrico e alimento.
Maior porção do estômago.
CORPO
Estômago
Região afunilada de saída.
Parte larga: antro pilórico.
Parte estreita:
Piloro
Óstio pilórico
Região com esfíncter de músculo liso que controla a saída de de conteúdo gástrico para o Duodeno.
Esvaziamento ocorre quando a pressão intragástrica supera a resistência do piloro.
REGIÃO PILÓRICA
Estômago
Curvatura maior:
Forma a margem convexa
Curvatura menor:
Forma a margem côncava.
Incisura angular – junção do corpo e da parte pilórica.
CURVATURAS
Estômago
Superfície lisa – castanho avermelhada.
Parte pilórica – rosa.
Pregas gástricas
Contração da mucosa gástrica.
Mais acentuadas ao longo da curvatura maior.
Diminuem com o estômago distendido.
INTERIOR
Estômago
Formado durante a deglutição.
Entre as pregas gástricas longitudinais da mucosa ao longo da curvatura menor.
Se forma devido à firme fixação de mucosa gástrica à lâmina muscular.
A saliva e poucas quantidades de alimento mastigado e outros líquidos atravessam o canal passando p/ o piloro quando o estômago está vazio.
CANAL GÁSTRICO
Estômago
 Da região superior para a inferior é formado pela cúpula esquerda do diafragma, pelo baço, pelo rim esquerdo, pela supra-renal esquerda, artéria esplênica, pâncreas, mesocolo e colo transverso.
LEITO
Estômago
Coberto por peritônio(exceto locais de vasos, área posterior do óstio cárdico).
Anteriormente o estômago esta relacionado com o diafragma, lobo esquerdo do fígado e a parede anterior do abdome.
Posteriormente está relacionado com a bolsa omental e o pâncreas.
A superfície posterior forma a maior parte da parede anterior da bolsa omental.
RELAÇÕES
Estômago
Curvatura Menor
Curvatura Maior
Fundo e parte superior do corpo
Artérias Gástricas D e E
Artérias Gastromentais D e E
Artérias gástricas curtas e posteriores
VASCULARIZAÇÃO
Estômago
Artérias
VASCULARIZAÇÃO
Estômago
Artérias
Veias gástricas D e E
Veias gástricas curtas e gastromentais E
Veia Gastromental D
Veia pré-pilórica
Veia Porta
Veia Esplênica
Veia Mesentérica Superior
VASCULARIZAÇÃO
Estômago
VASCULARIZAÇÃO
Estômago
Veias
DRENAGEM LINFÁTICA
Estômago
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Inervação Parassimpática:
Tronco Vagal Anterior:
Ramos hepáticos, duodenais, gástrico anteriores;
Tronco Vagal Posterior
Ramos para superfície anterior e posterior, ramo celíaco, ramos gástricos posteriores.
Inervação Simpática:
Provém dos segmentos T6 a T9;
Segue para o plexo celíaco através do nervo esplâncnico maior:
	Artérias gástricas e 	gastromentais.
Estômago
INERVAÇÃO
Estômago
INERVAÇÃO
Correlações clínicas
Doença do Refluxo Gastroesofágico
Conceito:
Afecção crônica decorrente do fluxo retrógrado do conteúdo gastroduodenal para o esôfago e/ou órgãos adjacentes a ele, acarretando um espectro variável de sintomas e/ou sinais associados ou não a lesões teciduais (ROSSINI et al, 2003).
Etiologia:
Deficiência do esfíncter inferior do esôfago;
Hérnia de hiato;
Maus hábitos alimentares. 
Doença do Refluxo Gastroesofágico
Diagnóstico:
Anamnese cuidadosa;
Exames complementares: endoscopia, radiografia com contraste do esôfago, cintilografia, manometria, pHmetria de 24h, teste terapêutico.
Tratamento:
Clínico;
Cirúrgico.
Conceito:
Protrusão de uma parte do estômago para o mediastino através do hiato esofágico do diafragma.
Principais tipos:
Hérnia de Hiato paraesofágica;
Hérnia de Hiato por deslizamento;
Hérnia Diafragmática Congênita (HDC).
Hérnia de Hiato
Hérnia de Hiato
Hérnia de Hiato
Diagnóstico:
Clínico: pirose, regurgitação, eructação, sensação de plenitude gástrica exagerada.
Endoscopia Digestiva Alta;
Raio-X.
Tratamento:
Clínico:
Controle dos sinais e sintomas.
Cirúrgico – Definitivo.
Conceito:
Hipertrofia do piloro provocando obstrução progressiva ao esvaziamento gástrico.
Etiologia:
Desconhecida;
Suspeita-se de causas multifatoriais:
Piloroespasmo com liberação aumentada de gastrina;
Degeneração de células ganglionares mioentéricas;
Deficiência da síntese de óxido nítrico.
Estenose Hipertrófica do Piloro
Estenose Hipertrófica do Piloro
Estenose Hipertrófica do Piloro
Diagnóstico:
Clínico:
Distensão da porção superior do abdome;
Ondas peristálticas que se irradiam do QSE para o QSD;
Palpação do piloro hipertrofiado.
Exames complementares:
Exames laboratoriais;
Raio-X e USG de abdome.
Tratamento:
Cirúrgico: Piloromiotomia.
Conceito:
Solução de continuidade da mucosa que ultrapassa a muscular da mucosa, alcançando a submucosa.
Etiologia:
Infecção por Helicobacter pylori;
Uso de Antiinflamatórios Não-Esteroidais (AINE).
Úlcera Péptica
Diagnóstico:
Esofagogastroduodenoscopia (EGD).
Tratamento:
Fatores que proporcionem cicatrização da úlcera péptica;
Suspensão de AINE;
Interrupção do tabagismo;
Utilização de antiulcerosos.
Erradicação do Helicobacter pylori;
Antibioticoterapia.
Cirurgia:
Úlcera Péptica
Úlcera Péptica
Tratamento:
Fatores que proporcionem cicatrização da úlcera péptica;
Suspensão de AINE;
Interrupção do tabagismo;
Utilização de antiulcerosos.
Erradicação do Helicobacter pylori;
Antibioticoterapia.
Indicações Cirúrgicas:
Intratabilidade;
Hemorragia;
Perfuração/ Penetração;
Obstrução.
Conceito:
Crescimento de células anormais que podem ocorrer em qualquer porção do estômago;
Geralmente ocorre na camada mucosa, surgindo na forma de pequenas lesões irregulares com ulcerações;
Conforme a evolução as células anormais vão gradualmente substituindo o tecido normal do órgão propagando-se para outras camadas do estômago e atingindo tecidos vizinhos.
Carcinoma de Estômago
Carcinoma de Estômago
Diagnóstico:
Endoscopia Digestiva Alta;
Exame radiológico contrastado de estômago.
Tratamento:
Curativo: cirurgia;
Paliativo: quimioterapia e radioterapia.
Correlação com A 
prática médica
Sondagem Nasogástrica
Conceito: 
Tubagem do estômago através de uma das narinas passando pela faringe e esôfago.
Algumas indicações: 
Drenagem de conteúdo gástrico para descompressão do órgão;
Aspiração de líquido para pHmetria;
Lavagem estomacal;
Alimentação.
Gastrostomia
Conceito:
Procedimento cirúrgico que estabelece acesso a luz do estômago através da parede abdominal;
Vias de acesso:
Laparotomia;
Endoscopia;
Laparoscopia.
Indicações:
Descompressão gástrica;
Alimentação;
Descompressão e alimentação.
PulsaçãO Epigástrica – O quê pode significar?
Conceito:
Corresponde a transmissão, na parede abdominal, da pulsação aórtica;
Sua presença é normal, porém, quando muito acentuada indica hipertrofia ventricular direita.
Referências
JUNQUEIRA, L.C., CARNEIRO, J. Histologia básica. 11ª ed. Rio de Janeiro: Ed. guanabara koogan, 2008;
MOORE, K.L., DALLEY, A.F. Anatomia orientada para clínica. 6ª ed. Ed. Rio de Janeiro : ed. guanabara koogan, 2007;
NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 5ª ed., Rio de Janeiro: Ed. elsevier, 2011;
ROHDE, L. et al. Rotinas de cirurgia digestiva. Porto Alegre: Ed. Artmed, 2008.

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