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ORTOPEDIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Goiânia, Novembro de 2017 
Professora: Lia Peres 
Alunas: - Demitria Morgana Giacomet 
- Mariana de Carvalho A. Goulart 
- Régia A. R. S. Chaves 
 
1. - O QUE É ORTOPEDIA E COMO SURGIU? 
O termo deriva das palavras gregas “orthos” que significa correto ou direito e “paidios” 
que quer dizer criança, e foi criado, em 1741, por Nicholas Andry, este um médico 
francês, para servir de título à sua obra que tratava da prevenção e correção das 
deformidades nas crianças. Naturalmente a ortopedia como parte da ciência médica já 
existia antes daquela data assim como as doenças ortopédicas e traumatológicas. A 
ortopedia desenvolveu-se pela necessidade de corrigir deformidades, restabelecer 
algumas funções e aliviar as dores dos seres humanos. Os cirurgiões ortopédicos 
desenvolveram a habilidade de prevenir perdas importantes de função e, por outro 
lado, realmente prevenir mortes inevitáveis, assegurando ao paciente alcançar sua 
melhor condição no menor período de tempo pelo método mais seguro possível, 
através de métodos clínicos, físicos e cirúrgicos para tratar, corrigir enfermidades, 
lesões e deformidades ósseas, dos músculos, dos tendões, articulações e ligamentos, e 
tudo o que relaciona ao aparelho locomotor, ao sistema esquelético e as estruturas 
associadas. 
Podemos perceber que a Ortopedia esta entre nós muito antes que nós podemos 
imaginar, pois foi encontrado em fósseis de homens primitivos ossos fraturados que 
consolidaram bem alinhados. Isto ocorreu pelo simples processo fisiológico da 
consolidação, mas é possível que tenha existido alguma imobilização rudimentar. Em 
múmias egípcias foram encontradas imobilizações tipo tala. Os gregos do terceiro ao 
primeiro século a.C. como Homero, Herophilus, Hegetor e os anatomistas de 
Alexandria podem ser considerados como os primeiros a usar uma abordagem 
científica voltado para a ortopedia, sendo os primeiros a documentar sua história e seu 
desenvolvimento em detalhes. Entre seus volumes, encontra- se um sobre 
articulações, neste a luxação do ombro foi descrita junto com os vários métodos 
usados em sua redução; também havia seções que descrevem a redução de luxações 
acromioclavicular, têmporo-mandibular, joelho, quadril e cotovelo, a correção de pé 
torto congênito e o problema da infecção pós fraturas compostas também foram 
abordados. 
Também foram desenvolvidos, durante este período, várias brocas, serras e cinzéis. 
Paul de Aegina (625-690 d.C.) trabalhou em Alexandria e escreveu “O Epítome de 
Medicamento”, composto de vários livros. O sexto livro tratou de fraturas e luxações. 
Com a invasão de Alexandria pelos muçulmanos, foram levados muitos grandes livros 
como estes e foram traduzidos no idioma árabe. A grande biblioteca de Alexandria foi 
queimada. Embora as práticas árabes sejam consideradas como uma extensão dos 
gregos se deve a um persiano chamado pelo nome de Abu Mansur Muwaffak a 
descrição do uso de gesso para tratar fraturas e outros traumas dos membros. O 
chamado gesso - de - Paris, produzido com a adição de água a um pó de sulfato de 
cálcio desidratado, só apareceu em relatos da literatura do século X. No século XII, a 
Europa voltou a despertar de um período cultural escuro voltando a construir 
universidades e hospitais, mas foi só no século XVI que ressurgem novos personagens 
na história da ortopedia como Ambrose Pare, o pai da cirurgia francesa, é um 
representante desta época. Bourg Herent publicou a obra Dez Livros de Cirurgia e 
entre as técnicas apresentadas foi possível projetar instrumentos, próteses, coletes 
para escoliose e botas ortopédicas. No século XIII, Theodoric de Bologna, no seu texto 
Chiurgica de Theodoric, de 1267, descreveu o manejo das fraturas da coluna espinhal e 
surpreendentemente muitas de suas técnicas são usadas até os dias de hoje. O francês 
Nicholas Andry (1658-1759) publicou, em 1741, um livro famoso chamado 
Orthopaedia: The Art of Correcting and Preventing Deformities in Children, o mesmo 
foi o primeiro a usar o termo ortopedia para correção de deformidades ósseas. 
Thomas Sydneham (1624-1689), o pai da medicina inglesa, sofria de gota e realizou 
uma excelente descrição da doença detalhando o ataque, as mudanças na urina e o 
vínculo com pedras renais. Ele descreveu o reumatismo agudo, a coréia, e as 
manifestações articulares do escorbuto e disenteria. Jean-Andre Venel (1740-1791) era 
um médico de Genebra que estudou dissecação em Montpellier com 39 anos de idade, 
e em 1780, estabeleceu o primeiro instituto de ortopedia do mundo, em Canton 
Waadt. Antonius Mathysen (1805-1878) foi um cirurgião militar holandês, que em 
1851 inventou a atadura de gesso. Esta atadura proporcionou grande avanço na 
imobilização de membros fraturados. Assim vários ortopedistas famosos foram se 
sucedendo ao longo dos séculos XVII, XVIII e XIX. 
Na virada do século XIX para o XX vale lembrar o inglês Robert Jones (1835-1933), que 
fundou associações e hospitais ortopédicos e escreveu seu livro-texto Orthopaedic 
Surgery, que é tido como o primeiro a tratar sistematicamente do diagnóstico e 
tratamento das fraturas recentes. Robert Jones, em 1896, publicou o primeiro 
relatório do uso clínico de uma radiografia para localizar uma bala em um punho. O 
Raios-X havia sido inventado pelo físico Wilhelm Conrad Rongten em 1895. Rongten 
ganhou o prêmio Nobel de Medicina de 1901(5,6). Na primeira metade do século XX 
vieram às grandes guerras mundiais, e com elas a ortopedia e a traumatologia se 
firmaram definitivamente como especialidade tendo grande desenvolvimento. O 
mesmo já havia ocorrido durante a guerra civil americana, quando depois da mesma, a 
ortopedia passou a ser vista como especialidade na América do Norte. Na primeira 
guerra mundial o uso da goteira de Thomas, o controle das hemorragias, a rápida 
ajuda, a evacuação com ambulâncias e outros avanços reduziram as mortes, as 
amputações e o longo tempo de recuperação dos traumas de maneira significativa. Na 
segunda guerra mundial, além da experiência da primeira, os médicos já contavam 
com a penicilina introduzida por Alexander Flemming, em 1928. A introdução da haste 
intramedular pelo alemão Gerhard Kuntscher (1900-1972) permitiu uma volta mais 
rápida dos soldados ao campo de batalhas. Enquanto isto, o americano Austin T. 
Moore (1890-1963) criou a primeira prótese de substituição articular, do fêmur 
proximal, feita de vitallium. No período entre as guerras, Eugen Bircher foi o primeiro 
cirurgião ao usar em larga escala a artroscopia (visualização do interior de uma 
articulação com o uso de um artroscópio) em joelhos com fins clínicos. Depois das 
guerras muitos nomes se destacaram no avanço das técnicas ortopédicas e materiais 
de osteossíntese. A partir destes proeminentes avanços do passado chegamos ao 
século XXI. Neste século surgiram novas técnicas, aparelhos, exames, internet e 
grandes aprofundamentos nos estudos biomecânicos. O completo entendimento da 
seqüência do genoma humano trará avanços inimagináveis para a ortopedia, 
aprimorando os métodos de tratamento e a busca adequada para cada particularidade 
do paciente em questão. 
 
 
2. - PERSPECTIVAS DA ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA 
Ortopedia é uma parte muito importante da formação médica, embora nem sempre 
reconhecidas. Em torno de 30-40% das ocorrências de um pronto-socorro geral é 
ortopédico, lombalgia, dor no ombro e trauma são as causas mais freqüentes de 
afastamento do trabalho e aposentadoria por incapacidade. Muitas afecções 
ortopédico-traumáticas na criança dependem do diagnóstico correto e tratamento 
precoce, o que pode recuperar a integridade ou obrigar a uma convivência com uma 
penosa limitação física durante a vida. Muitos esportistas dependem da atuação 
ortopédica, pois muitos pacientes sofrem com dores e limitações físicas que 
interferemcom a alegria de viver, com o contato social e relacionamento familiar. A 
ortopedia, como ciência, tem por objetivo investigar, estudar, prevenir e tratar as 
afecções do aparelho locomotor e de sustentação, excetuando o tratamento clínico 
das afecções miopáticas, neurológicas e reumáticas autoimunes. A ortopedia está 
diretamente relacionada à traumatologia que é a especialidade médica que lida com as 
lesões corporais resultantes de traumatismos do aparelho músculo-esquelético, 
focando-se, porém em lesões ósseas e tendinosas da coluna, bacia, e membros 
superiores e inferiores, sendo que outros tipos de traumas deverão ser atendidos pela 
especialidade à qual se relacionam. 
Pacientes ortopédicos têm sido beneficiados por avanços tecnológicos como a 
substituição de articulações e a artroscopia, que permite ao ortopedista olhar dentro 
da articulação. A sua consulta com o Ortopedista irá começar com uma entrevista 
pessoal e um exame físico. Logo após, podem ser feitos testes diagnósticos como 
exame de sangue, raios-X ou outros exames complementares. O seu tratamento pode 
envolver aconselhamento médico, medicação, gesso, talas, e terapias como exercícios 
ou cirurgias. Para a maioria das lesões e doenças ortopédicas existe mais do que uma 
forma de tratamento. O seu ortopedista irá discutir as opções de tratamento com você 
e irá ajudá-lo a escolher o melhor tratamento para lhe propiciar uma vida ativa e 
funcional. O seu ortopedista é um médico com extenso treinamento em diagnósticos e 
tratamentos cirúrgicos e não-cirúrgicos do sistema músculo-esquelético, incluindo 
ossos, articulações, ligamentos, tendões, músculos e nervos. Outra área relacionada à 
ortopedia que também nos chama a atenção é a área desportiva, pois o grande 
desenvolvimento de atividades físicas ocorrido no brasil, vem acompanhado algumas 
vezes de lesões dos aparelhos locomotor e esquelético às pessoas praticantes de 
esportes e exercícios físicos. Os atletas em geral, hoje, já buscam o profissional 
da medicina esportiva para tratarem de restauração de funções de segmentos 
comprometidos, fazendo com que o médico ortopedista procure um maior 
conhecimento nesta área. 
2.1 – LESÕES FUNDAMENTAIS EM TRAUMATOLOGIA 
2.1.1 – CONTUSÕES 
As contusões são lesões traumáticas exercidas sobre uma região do organismo por um 
agente contundente, na qual a pele resiste e não perdem a as continuidades, as 
contusões podem ser classificadas como equimose, ou seja, é a contusão superficial 
com lesão de capilares ao nível cutâneo e subcutâneo, com infiltração sanguínea; o 
hematoma, que é uma contusão onde ocorre a ruptura de um vaso de maior calibre 
acumulando assim uma maior quantidade de sangue; outra divisão da contusão são as 
contusões de 3º grau, ou seja, aquelas que produzem lesões nos tecidos mais 
profundos e podem sofrer o processo de necrose; e por ultimo as contusões de 4º 
grau, que são aquelas que geram alteração dos tecidos, havendo necrose superficial e 
profunda, com a possibilidade de desvitalizar a estrutura óssea. 
 
Figura 1 – Lesão do tipo contusão 
https://mundoestranho.abril.com.br/esporte/qual-a-diferenca-entre-luxacao-contusao-e-entorse/ 
2.1.2 – FERIMENTO 
O ferimento é uma lesão traumática associada á solução de continuidade da pele, 
podendo ser chamado de escoriação que é quando o ferimento atinge somente a pele 
em sua camada superficial e/ou profundo onde em geral não necessita de sutura ou o 
ferimento pode atingir uma camada mais interna. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 2 - Ferimento 
http://fissioterapia.blogspot.com.br/2012/01/esguince-de-tobillo-lesiones.html 
2.1.3 – ENTORSE 
O entorse é uma lesão traumática de uma articulação causada por um movimento 
brusco que ultrapassa os limites normais da mobilidade articular, podendo ser 
associada a uma lesão parcial ou completa dos ligamentos, bem como, a uma lesão da 
cápsula articular, membrana sinovial, cartilagem articular, etc. 
Eles são mais comuns no tornozelo, cotovelo, pulso, polegar, pescoço e algumas áreas, 
como a coluna vertebral, embora também afetem outras regiões do corpo. Lesões em 
atletas geralmente são entorses de tornozelo; em geral, o ligamento lateral. Eles são 
freqüentes em handball, basquete, skateboard, futebol e cordas de salto. No 
tornozelo, o ligamento que é afetado em 90% dos casos é o ligamento do talo, da 
fíbula ou do calcâneo. 
 
Figura 3 - Entorse 
http://fissioterapia.blogspot.com.br/2012/01/esguince-de-tobillo-lesiones.html 
2.1.4 – DISTENÇÃO MUSCULAR 
A distensão muscular ocorre quando um músculo se estica demais, gerando a ruptura 
de algumas fibras musculares ou de todo o tendão ou músculo envolvido. Este tipo de 
lesão ocorre mais especificamente no tendão ou na junção músculo-tendínea, que é o 
local da união entre o músculo e o tendão, próximo da articulação. As causas da 
distensão muscular incluem o esforço excessivo para realizar uma contração muscular, 
durante a corrida, jogo de futebol, vôlei ou basquete, por exemplo, e por isso o 
estiramento muscular é muito comum em pessoas que estão se preparando para um 
campeonato ou durante uma competição, embora também possa ocorrer em pessoas 
comuns que exigem um grande esforço de seus músculos e articulações num dia que 
decide jogar bola com os amigos, num final de semana, por exemplo. No entanto, o 
estiramento também pode acontecer em pessoas mais velhas ou em pessoas que tem 
movimentos repetitivos e geralmente sofrem com a tendinite. 
O tratamento é feito com repouso da região afetada, uso de medicamentos anti-
inflamatórios como Cataflan em forma de pomada e/ou Ibuprofeno em forma de 
comprimido, que devem ser tomados sob orientação médica, sendo indicado também 
o uso de compressas frias ou com gelo de 3 a 4 vezes por dia até 48 horas e sessões de 
fisioterapia. A fisioterapia deve ser iniciada o quanto antes para garantir o retorno às 
atividades diárias o mais rápido possível. Saiba mais detalhes sobre como é feito o 
Tratamento para distensão muscular, seus sinais de melhora e piora. 
 
Figura 4 - Distensão Muscular 
https://www.tuasaude.com/distensao-muscular/ 
 
2.1.5 – TENDINITE 
Tendinite é a inflamação do tendão, a parte final do músculo que se liga ao osso. A 
inflamação se caracteriza pela presença de dor e inchaço do tendão e pode acontecer 
em qualquer parte do corpo, mas é mais comum no ombro, cotovelo, punho, joelho e 
tornozelo. Presença de dor no local, que pode irradiar para toda musculatura ao redor, 
que acaba entrando em espasmo de proteção e fadiga com sensação de peso. Dor que 
piora com o movimento e pode acarretar diminuição da força e, em casos de longa 
duração, causar atrofia da musculatura. Em muitos casos notamos inchaço local e 
presença de calor e/ou vermelhidão. O diagnóstico da tendinite pode ser feito pelo 
médico ao observar exames de imagem como tomografia ou ressonância magnética da 
articulação, ou pelo fisioterapeuta através de testes e exames físicos específico. O 
tratamento deve ser orientado pelo fisioterapeuta e pode ser feito com compressas de 
gelo, 3 ou 4 vezes ao dia, e com anti-inflamatórios, que são utilizados para diminuir a 
dor e a inflamação. Passar uma pomada anti-inflamatória no ombro também pode 
ajudar além das sessões de fisioterapia que também são importantes, para manter o 
movimento e a força do membro afetado. A fisioterapia deve ser realizada diariamente 
e cada sessão deve ser individualizada, levando em consideração o nível de dor e a 
capacidade de recuperação de cada pessoa. No entanto, pode ser útil usar aparelhos 
que facilitam a recuperação do tendão como tens, ultrassom, laser, mas é muito 
importante usar técnicas de fisioterapia para aumentar a amplitude dos movimentos, 
sem dor, além de exercícios para fortalecer os músculos enfraquecidos. 
 
Figura 5 - Tendinite 
https://www.tuasaude.com/tendinite-no-ombro/2.1.6 – BURSITE 
Bursite é a inflamação da bursa, ou seja, é a inflamação da bolsa sinovial, uma 
estrutura cheia de líquido que se localiza entre um tendão e a pele ou entre um tendão 
e o osso, com função de amortecimento, e auxílio no deslizamento dos tecidos e sua 
nutrição. A ocorrência de bursite é mais comum nos ombros, cotovelos e quadril. Mas 
ela também pode ocorrer nos joelhos, calcanhares e no dedão do pé, além de outras 
articulações. Em geral, bursite ocorre perto das articulações que realizam movimentos 
repetitivos. O tratamento envolve, basicamente, algumas medidas constantemente 
sugeridas por médicos, como repouso, aplicação de gelo no local da lesão e o uso de 
analgésico para a dor. Dependendo do paciente, essas medidas bastam para tratar a 
bursite. Mas caso elas não sejam suficientes, o médico pode oferecer outras formas de 
tratamento, como: medicação. Seu médico pode recomendar fisioterapia ou exercícios 
para fortalecer os músculos na área afetada para aliviar a dor e prevenir a reincidência 
da bursite. 
 
Figura 6 - Bursite 
http://fisioterapia.com/bursite-no-ombro-causas-sintomas-e-tratamento/ 
2.1.7 – FRATURA 
Quebrar um osso não parece ser muito fácil, mas por incrível que pareça é bem 
comum fazermos isso pelo menos uma vez ao longo de nossas vidas. Nesses casos, a 
maior dúvida é sempre a respeito do que fazer, como fazer e como vai ficar nosso 
corpo depois que isso acontece. Sendo a fisioterapia uma das principais ferramentas 
utilizadas para a recuperação de uma fratura. O tratamento das fraturas vai depender 
de cada tipo delas. Nos casos mais graves, onde os ossos se separam em vários 
fragmentos ou se desviam do eixo, é necessário fazer uma cirurgia para colocar tudo 
de volta no lugar, utilizando-se hastes metálicas, parafusos, fios metálicos ou até 
mesmo fixadores externos, como forma de manter os ossos no lugar, para que 
consolidem de forma alinhada. Agora, nos casos mais leves, onde não ocorre 
separação ou desvio considerável, o tratamento é sem cirurgias, com imobilização 
como órteses ou gesso do local acometido. E onde entra a fisioterapia? Finalmente, ela 
vai entrar após os procedimentos iniciais, quando o paciente for liberado pelo médico. 
Depois de uma cirurgia de fraturas graves, ela vai atuar no controle do inchaço 
(edema) e das dores, com manobras de drenagem linfática e equipamentos de 
analgesia. Por conta da cirurgia e da fixação dos ossos, alguns movimentos poderão ser 
realizados pelo fisioterapeuta, como maneira de melhorar a circulação do sangue na 
região operada, facilitando a cicatrização, preservando os movimentos e dando maior 
conforto ao paciente. Já nos casos mais simples, onde é liberado o uso do gesso ou da 
órtese, a fisioterapia tem como objetivo recuperar todas as funções da região afetada. 
Por exemplo uma pessoa que fraturou o cotovelo, após semanas imobilizada terá uma 
enorme dificuldade em esticar e dobrar o braço, por aderências na articulação do 
cotovelo e por conta da perda de força e controle do membro. Nestes casos, o 
fisioterapeuta vai atuar utilizando técnicas para desbloquear a articulação, recuperar o 
controle e força musculares, além de preparar a pessoa para as tarefas que necessite 
fazer novamente. 
 
Figura 7 - Fratura do Cotovelo 
http://www.fisioterapiaparatodos.com/p/dor-osso/fratura-cominutiva/fratura-osso-ulna/ 
2.1.8 – LUXAÇÃO 
A luxação é uma lesão intra-articular em que um dos ossos é deslocado perdendo seu 
encaixe natural. Ela pode estar associada a uma fratura e geralmente é causada por 
um forte traumatismo como uma queda, acidente automobilístico ou devido a uma 
frouxidão nos ligamentos articulares que pode ser causada por doenças crônicas como 
artrite ou artrose, por exemplo. Embora uma luxação possa ocorre em qualquer 
articulação do corpo, as regiões mais afetadas são tornozelos, dedos, joelhos, ombros 
e punhos. Em conseqüência da luxação pode haver danos nos músculos, ligamentos e 
tendões que devem ser tratados posteriormente com fisioterapia. Após a redução da 
luxação, o indivíduo deverá permanecer com a articulação afetada imobilizada durante 
algumas semanas para facilitar a recuperação da lesão e evitar luxações recorrentes. 
Depois deverá ser encaminhado para a fisioterapia, onde ele deverá permanecer por 
algum tempo até que possa movimentar devidamente a articulação luxada. Nem 
sempre é necessário fazer fisioterapia porque em pessoa saudáveis após 1 semana de 
retirada da imobilização já deve ser possível recuperar a amplitude de movimento e a 
força muscular, mas em idosos ou quando a pessoa precisa ficar imobilizada por mais 
de 12 semanas pode ser preciso fazer fisioterapia. 
 
Figura 8 - Luxação da Patela 
http://talesortopedia.com/luxacao-da-patela/ 
2.1.9 – AMPUTAÇÃO 
A amputação é a perda de um segmento corporal em decorrência de um trauma, o 
diagnóstico é clinico e as radiografias confirmam e auxiliam no tratamento de 
urgência. A fisioterapia dever ser indicada imediatamente no pós-operatório com o 
objetivo de impedir a atrofia e a rigidez muscular também para combater o edema e a 
atitude viciosa da articulação do membro acometido, permitindo ampla mobilidade do 
coto para a utilização da prótese, ou seja, no coto deve ser realizado exercícios, como 
pequenos movimentos todos os dias várias vezes ao dia para manter uma boa 
circulação. 
 
Figura 9 - Fisioterapia no amputado 
https://www.tuasaude.com/como-cuidar-do-coto-da-amputacao/ 
2.1.10 – LER – LESÃO DO ESFORÇO REPETITIVO 
Denomina-se Lesão do Esforço Repetitivo ou simplesmente LER, a lesão causada pelo 
desempenho de atividade repetitiva e contínua, como tocar piano, dirigir caminhões, 
fazer crochê, digitação etc. A digitação intensiva é uma das causas mais comuns da 
incidência da LER e é a que mais tem contribuído para o aumento do número de casos 
de doenças ocupacionais. A Fisioterapia Ortopédica é a que auxilia no tratamento da 
LER. São realizados exercícios de aquecimento que aumentam a temperatura dos 
músculos e tendões facilitando o deslizamento das estruturas do membro, e exercícios 
para tirar as tensões que também devem ser realizados durante as pausas no trabalho 
para que os músculos e tendões estejam sempre relaxados. O fisioterapeuta faz RPG 
para que o paciente conquiste uma postura correta e as dores diminuam. 
 
Figura 10 – LER – Lesão do Esforço Repetitivo 
http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2011/05/postura-e-descanso-sao-importantes-para-evitar-lesoes-por-
repeticao.html 
2.1.11 – PARALISIA CEREBRAL 
A paralisia cerebral é uma lesão neurológica geralmente causada pela falta de oxigênio 
no cérebro ou isquemia cerebral que pode acontecer durante a gravidez, trabalho de 
parto ou até a criança completar 2 anos. A criança com paralisia cerebral possui uma 
forte rigidez muscular, alteração do movimento, da postura, falta de equilíbrio, falta de 
coordenação e movimentos involuntários, necessitando de cuidados durante toda a 
vida. A paralisia cerebral comumente está associada a epilepsia, distúrbios da fala, 
comprometimento auditivo e visual, e retardo mental e, por isso, ela é grave. Apesar 
disso, existem muitas crianças que podem realizar exercícios físicos e até mesmo 
serem atletas paraolímpicos, dependendo do tipo de paralisia cerebral que possui. O 
diagnóstico da paralisia cerebral pode ser feito pelo pediatra após realizar exames 
como tomografia computadorizada ou eletro encefalograma que comprovam a 
doença. Além disso, através da observação de determinados comportamentos da 
criança é possível desconfiar que ela possua paralisia cerebral, como atraso no 
desenvolvimento motor e a persistência de reflexos primitivos. A cura da paralisia 
cerebral não existe, mas o tratamento pode ser útil para diminuir os sintomas e as 
conseqüências da paralisia e as cirurgias ortopédicas podem controlar algumasdeformidades nos braços, mãos, pernas ou pés para estabilizar as articulações e aliviar 
a dor, se esta estiver presente. A fisioterapia nas crianças com paralisia cerebral pode 
ajudar a preparar a criança a se preparar para se sentar, levantar, dar alguns passos ou 
até mesmo caminhar, conseguir pegar objetos e até mesmo se alimentar, embora 
sempre seja necessária a ajuda de um cuidador para realizar todas estas atividades. A 
psicomotricidade é um tipo de fisioterapia muito indicada para o tratamento em caso 
de paralisia cerebral, onde os exercícios devem ser lúdicos e podem ser realizados no 
chão, num colchão firme ou em cima de uma bola grande, de preferência de frente 
para um espelho para que o terapeuta tenha um melhor ângulo de visão e para que 
este também possa ser útil para chamar a atenção da criança. A fisioterapia ajuda a 
melhorar a postura da criança, o tônus muscular e a respiração; controlar os reflexos, 
melhorar o tônus e facilitar os movimentos e aumentar a flexibilidade e a amplitude 
das articulações. As sessões de fisioterapia devem ser preferencialmente realizadas 
diariamente, mas se a criança for devidamente estimulada todos os dias pelos seus 
cuidadores, a freqüência da fisioterapia poderá ser de 1 ou 2 vezes por semana. Os 
exercícios de alongamento devem ser realizada de forma lenta e cuidada, todos os 
dias. O fortalecimento muscular nem sempre é bem-vindo porque quando há uma 
lesão central, este tipo de exercício pode reforçar a lesão e aumentar a espasticidade. 
 
Figura 11 - Fisioterapia na criança com Paralisia Cerebral 
http://fisioterapia.com/7-causas-da-paralisia-cerebral-e-como-fisioterapia-atua-no-seu-tratamento/ 
2.1.12 – ARTROSE 
A Artrose é uma doença na qual ocorre uma degeneração e frouxidão da articulação, o 
que causa sintomas como inchaço, dor e rigidez nas juntas e dificuldade para realizar 
movimentos. Esta é uma doença degenerativa crônica, que não tem cura mas que 
pode ser tratada através do uso de remédios que aliviam a dor e inflamação e através 
da realização de exercícios diários de estimulação e fisioterapia que acabam 
controlando e retardando o desenvolvimento da doença. A Artrose é uma doença que 
pode surgir em qualquer articulação, contudo ela é mais comum em certas 
articulações que incluem: 
 Articulações que sustentam o peso do corpo, como as do quadril e do joelho, 
provocando dor e dificuldade em caminhar. 
 Articulações da coluna, na região do pescoço ou no final da coluna, causando dor 
no pescoço e nas costas e dificuldade de movimentação. 
 Articulações das mãos, nas juntas dos dedos e especialmente no polegar, 
causando sintomas de dor, inchaço, deformações nos dedos, dificuldade para 
pegar pequenos objetos como canetas ou lápis e falta de força. 
 Articulação do ombro, provocando sintomas de dor no ombro que irradia para o 
pescoço e dificuldade de movimentação do braço. 
A artrose é um problema que não tem cura, e o seu tratamento baseia-se na utilização de 
remédios antiinflamatórios e analgésicos para reduzir a dor e inflamação das 
articulações e na realização de fisioterapia, exercícios ou hidroterapia. A fisioterapia e 
os exercícios devem ser realizados diariamente, para que mantenham a movimentação 
da articulação, fortaleçam e melhorem o seu movimento. Além disso, durante as sessões 
de fisioterapia poderão ser usados aparelhos eletroestimuladores e de ultrassom que 
estimulam a articulação, diminuem a inflamação, facilitam a cicatrização e controlam a 
dor. Nos casos onde a artrose está relacionada com o excesso de peso, os pacientes 
devem também ser acompanhados por um nutricionista de modo a iniciar uma dieta 
para perda de peso. Quando existe má postura, deve ser feita pelo fisioterapeuta uma 
reeducação postural global de forma a diminuir as compensações e dores geradas pela 
má postura. Geralmente estes tratamentos são o suficiente para o controle da 
artrose, porém nos casos mais graves onde não existem melhoras e quando a dor 
permanece, pode ser indicada a colocação de uma prótese articular. 
 
Figura 12 - Principais áreas afetadas por artrose 
http://fisioterapia.com/fisioterapia-no-tratamento-da-osteoartrose/ 
3. - QUAL A AREA DE ATUAÇÃO DO ORTOPEDISTA? 
O médico ortopedista atua em diversas áreas, e dependendo da sua formação ele 
poderá tratar de pacientes politraumatizados, realizarem cirurgias, tratar de fraturas 
ósseas simples ou mais complicadas, orientar e tratar pacientes com problemas de 
postura, má formação óssea, coluna, enfim, especializando-se na área que melhor lhe 
convier. A especialização hoje, inclusive é vista como um requisito importante no 
mercado de trabalho, e segundo dados da Sociedade Brasileira de Ortopedia e 
Traumatologia (SBOT), há aproximadamente dez mil ortopedistas atuando em todo o 
território nacional, e entre eles oito mil com o título concedido pela Sociedade. 
O ortopedista pode trabalhar em clínicas, consultórios, hospitais e unidades de saúde 
públicas e privadas. Pode atuar como autônomo, gerindo seu próprio consultório ou clínica, 
ou fazer parte de equipes médicas em clubes e associações esportivas. 
O cotidiano desse profissional envolve atividades como: 
 Realizar consultas e coletar dados importantes sobre o paciente 
 Diagnosticar o problema levado pelo paciente 
 Solicitar exames 
 Elaborar tratamentos 
 Indicar equipe de fisioterapia 
 Prescrever medicamentos 
 Acompanhar a recuperação do paciente 
 Realizar cirurgias 
O ortopedista pode atender pacientes de todas as idades, desde bebês até idosos. Pode, 
ainda, especializar-se ainda mais, escolhendo tratar apenas de problemas de coluna, joelho, 
mãos, etc. 
4. - QUAL É O CENÁRIO DA ORTOPEDIA NO BRASIL? 
De acordo com a mais recente pesquisa de Demografia Médica no Brasil, desenvolvida pela 
Universidade de São Paulo (USP) com o apoio do Conselho Federal de Medicina (CFM) e do 
Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (CREMESP), o País tem hoje 13.147 
ortopedistas registrados. 
Isso faz com que o Brasil tenha 6,54 ortopedistas por 100 mil habitantes. A distribuição, no 
entanto, é bastante irregular. Os estados com a maior quantidade de especialistas são: São 
Paulo, com 3.819 profissionais registrados, seguido de Minas Gerais (1.419) e Rio de Janeiro 
(1.417). Do outro lado do espectro, temos três estados do Norte com a menor quantidade 
de ortopedistas: Roraima, Amapá e Acre. 
A distribuição entre os gêneros também é desigual: 96% dos ortopedistas são homens. 
Em número de profissionais, a Ortopedia responde por 4% de todas as especialidades 
médicas reconhecidas no Brasil e muitos ortopedistas acumulam mais de uma 
especialização. Dentre elas, as mais populares são, por número de profissionais: 
 Medicina do Trabalho: 499 
 Cirurgia da Mão: 496 
 Cirurgia Geral: 391 
5. - CONHECENDO A ANATOMIA DO APARELHO LOCOMOTOR 
Primeiramente vamos abordar o osso, este representa o arcabouço do aparelho 
locomotor, mas, além de funções mecânicas é, também, elemento importante no 
metabolismo de sais minerais, na albergagem de tecido hemopoiético e nervoso, e nas 
inserções musculares. O osso como um elemento vivo necessita de aporte sanguíneo e 
a irrigação deve estar compatibilizada com sua estrutura. Basicamente, há vasos 
epifisários, metafisários e diafisários. Eles penetram no osso através de orifícios que 
são numerosos nas extremidades, mas que, na região diafisária, são em número de um 
ou dois, sendo, nesta localização, chamados de forames dos vasos nutrientes. A 
superfície diafisária recebe, ainda, inúmeros pequenos vasos provenientes do 
periósteo. Assim que a artéria nutriente penetra no canal medular ela divide-se em 
um ramo ascendente e outro descendente que se dirigem às extremidades e, à medida 
que se ramificam, nutrem a medula óssea, endósteoe parte do córtex. No adulto há 
ampla anastomose entre os ramos terminais da artéria nutriente, vasos epifisários e 
metafisários, mas, na criança, a cartilagem de crescimento representa uma barreira e 
normalmente vasos epifisários não se comunicam com os metafisários. Constituem 
exceção crianças abaixo de 18 meses em que alguns vasos metafisários cruzam a 
cartilagem de crescimento e penetram no núcleo de ossificação. Estes detalhes de 
irrigação são importantes para explicar a propagação de afecções infecciosas ou 
tumorais. 
Já a articulação representa uma especialização da região de contato entre dois ossos e, 
basicamente, existe para permitir o movimento, embora algumas articulações como 
as do crânio sejam estruturadas justamente para impedir a movimentação. As 
principais articulações dos membros são do tipo diartroses (ou sinoviais) que tem 
estrutura básica representada pela cartilagem articular que reveste as extremidades 
ósseas e se assenta em um osso compactado chamado subcondral. Esta cartilagem é 
altamente especializada de modo a permitir o movimento com o mínimo de atrito e 
desgaste; é renovável por meio da divisão celular, porém tem capacidade de 
regeneração muito limitada. As extremidades ósseas são unidas pela cápsula articular 
que delimita a cavidade articular. A cápsula é revestida internamente pela membrana 
sinovial que secreta o líquido sinovial, cuja função principal é nutrir a cartilagem 
articular que é desprovida de vasos. Esta nutrição é realizada por embebição e 
também por um sistema de bombeamento realizado pela movimentação. O líquido 
sinovial atua, ainda, como lubrificante e, em situações patológicas, pode ter sua 
quantidade aumentada, formando o derrame articular. 
O músculo representa o motor articular, além de ter importante função na 
estabilização da articulação. Para entender sua ação necessita-se saber a origem, 
trajeto, inserções e inter-relação com outros músculos. O sistema de contração 
muscular é complexo e compreende mecanismos voluntários e reflexos. Músculos que 
atuam conjuntamente para produzir o mesmo movimento são chamados sinérgicos, 
enquanto que aqueles que têm ação contrária denominam-se antagonistas. O 
resultado final depende da ação conjunta dos dois grupos, pois, simultaneamente à 
contração de um músculo há o relaxamento proporcionado do antagonista. O 
resultado é movimento com estabilidade. Em algumas situações este mecanismo está 
alterado e há grave perturbação funcional, como nas conseqüências da paralisia 
cerebral e acidentes vasculares cerebrais. 
6. - REALIZANDO TESTES E EXAMES 
A semiologia ortopédica engloba todos os passos técnicos comuns à semiologia de 
outros aparelhos e adiciona a avaliação da movimentação articular e alguns testes 
específicos. O exame deve ser metódico e realizado sempre na mesma seqüência. 
Preferencialmente, o indivíduo deve ser examinado com o mínimo possível de roupa, 
principalmente quando as queixas incluem áreas normalmente cobertas. Entretanto, o 
pudor e o recato do paciente devem ser respeitados. Com crianças obtém-se melhor 
colaboração se a roupa for retirada aos poucos, à medida que as regiões forem 
examinadas. A amplitude de movimentação articular é dada em graus, com algumas 
exceções, considerando-se o ponto "zero" aquele da posição anatômica. Na avaliação 
da movimentação de uma articulação solicita-se, primeiramente, que o paciente 
realize alguma movimentação ativa, para depois se pesquisar a movimentação passiva. 
Assim, o médico tem uma idéia das limitações e dor do paciente e conduzirá seu 
exame mais adequadamente. A movimentação ativa incorpora, na avaliação, a força 
muscular, enquanto que a movimentação passiva estuda a excursão articular. Quando 
algum teste ou manobra forem realizados eles devem ser feitos primeiramente no lado 
normal ou menos afetado. 
Alguns exames podem ser feitos para verificar a importância do ortopedista como o 
Raio-X, as Ressonâncias Magnéticas, Tomografia Computadorizada, Cintilografia Óssea, 
Ultrassonografia entre outros. 
 
Bibliografia 
 
http://medicinadoquadril.com.br/site/a-historia-da-ortopedia-e-da-cirurgia-do-
quadril/ 
https://valeriasachi.wordpress.com/tag/historia-da-ortopedia/ 
http://www.portalsaofrancisco.com.br/calendario-comemorativo/dia-do-ortopedista 
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/marketing/funcao-da-
fisioterapia-em-traumato-ortopedia-e-reumatologia/58455 
https://www.passeidireto.com/arquivo/29290330/ortopedia-e-traumatologia-para-o-
academico 
http://fissioterapia.blogspot.com.br/2012/01/esguince-de-tobillo-lesiones.html 
https://www.tuasaude.com/tendinite-no-ombro/ 
http://fisioterapia.com/7-causas-da-paralisia-cerebral-e-como-fisioterapia-atua-no-
seu-tratamento/ 
http://fisioterapia.com/fisioterapia-no-tratamento-da-osteoartrose/ 
 
 
	Bibliografia

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