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Resumo Escolas da TEORIA DA COMUNICAÇÃO

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Faculdade Araguaia
Curso de Publicidade e Propaganda
Leonardo Azeredo Berquó de Passos
Revisão sobre as Teorias: “Escola Francesa, Escola Canadense, Linguagem estrutural, e Semiótica”.
Goiânia
2017
Leonardo Azeredo Berquó de Passos
Revisão sobre as Teorias: “Escola Francesa, Escola Canadense, Linguagem estrutural, e Semiótica”.
Resenha apresentada para a disciplina Teoria da Comunicação, no curso de Publicidade e Propaganda 1º Período da Faculdade Araguaia. Sob orientação da Prof. Mª. Juliana Junqueira.
,
Goiânia
2017
AZEREDO, LEONARDO. REVISÃO SOBRE AS TEORIAS: “ESCOLA FRANCESA, ESCOLA CANADENSE, LINGUAGEM ESTRUTURAL, E SEMIÓTICA”.
Escola Francesa:
A Escola Francesa ou também chamada de Escola Culturológica nasceu no ano de 1960, reagindo ao domínio parcial da pesquisa em comunicação americana. Sua área de pesquisa era os meios de comunicação em massa, na perspectiva de como a mesma influencia a cultura e o social. Uma de suas características mais importantes era os dois eixos que era dividido essa escola:
Corrente estrutural: Domina o individuo pela cultura imposta pelo estruturalismo.
Corrente Culturalista: O individuo resiste a imposição do estruturalismo com uma cultura já existente.
Outra característica importante dentro dessa Escola são as duas Teorias que nascem junto com seus pensamentos, São elas:
Teoria do Hiato: O valor (aura) produto da Indústria Cultural é incomparável com o valor (aura) da obra de arte.
Teoria do Degrau: A partir dos Produtos da Indústria Cultural, é possível se obter uma quantidade/qualidade maior de cultura.
É também importante ressaltar que existe um SINCRETISMO dentro desse pensamento, onde os filósofos conseguem perceber a fusão entre a ficção e a realidade e vice-versa. O mundo começa a ser um lugar onde ficções e realidades funcionam no mesmo universo, trazendo na maioria das vezes contradição as ideias. Não só isso, temos também o pensamento de DUPLOS, que é quando um Individuo/Produto assume lugar do outro abandonando o próprio ou conciliando-os. Chegamos então a conclusão de que a Comunicação de massa é o motor das relações sócias, todos os indivíduos são orientados/alienados/influenciados, por esse movimento.
Escola Britanica:
Escola Britânica ou Estudos Culturais, como também era conhecido, teve se inicio em 1960. Iniciou-se como um projeto, que abordava a cultura a partir de perspectivas critica e multidisciplinares que foi instituído na Inglaterra.
Com seu objeto de estudo ser a Cultura, eles então a dividem em duas partes ou Duas Culturas:
Cultura de Elite: Aquela cuja Produção é mais sofisticada, Incluem o que se considera; Obra de Arte, Musica Erudita, Pinturas, Esculturas, etc. Ou seja é direcionada a um público especifico.
Cultura Popular: Aquela cuja ganha vida a partir da espontaneidade do povo, baseadas em vivências simbólicas e necessidades sócio-culturais.
Vale ressaltar que as mensagens transmitidas pelos diferentes meios de comunicação de massa, tem seu significado à partir da subjetividade dos diferentes grupos sociais.
Os Estudos Sociais são fortemente Influênciados pela Antropologia (Analisa o comportamento humano em sociedade, como por exemplo: Social; Politico; etc.).
Para essa escola, Cultura é um Espaço de Luta. Uma Luta politica por exemplo é a mesma coisa que uma luta por uma nova cultura. 
Estudavam a comunicação entre diferentes culturas, como se interagiam, dividindo-as então em duas:
Interação Hegemônica: Aquela que é ancorada pela mídia.
Interação Tradicional: Aquela que é ancorada pelos contumes e/ou tradições.
Importante ressaltar que Privilegiam o estudo da minoria, como: Gênero, Raça, Etnia e Sexualidade. Defendiam a Industria cultural, afinal não existe redução na “invenção”, já que sempre é preciso originalidade.
Pesquisa Etnografica e/ou Recepção: Os meios de comunicação influencia na identidade do individuo, e são elementos ativos para uma estrutural social, com enfoque nos grupos minoritários, citados acima.
Escola Canadense:
Também conhecida como Escola de Toronto, essa Escola teve como Pioneiro, Harold Adams Innis, porém o ganhador de maior destaque foi Marshall McLuhan, que partia do principio segundo o qual as transformações ocorridas nas tecnologias, e principalmente nas tecnologias da comunicação, são a principal força da transformação cultural.
Essa escola conta com a Teoria da Matéria prima que baseava-se entre bens duráveis e não duráveis, essa teoria foi autoria de de Innis. 
Para McLuhan, o desenvolvimento humano era consequência do desenvolvimento tecnológico, graças as tecnologias que as mudanças sociais se evoluem. Com o desenvolvimento dessas tecnologias, uma nova cultura começa a existir.
Considerado louco para as teorias de sua época, McLuhan dizia que no futuro, toda a sociedade estaria interligada por meios eletrônicos, denominando isso como Aldeia Global, consequentemente, uma rede de computadores estariam ligados à internet, unindo-os em um ambiente virtual, chamado Ciberespaço.
Um dos pensamentos que mais se destacou desse homem foi:
“Nós somos resultados da tecnologia que utilizamos”.
 (MCLUHAN, Marshal)
Essa escola também cria uma percepção sobre os veículos de comunicação dividindo-os em dois tipos, VECÍULOS FRIOS e VEÍCULOS QUENTES. Para uma compreensão básica sobre isso, basta entender que os veículos quentes são aqueles que geram emoção, já os veículos frios gera apenas o entendimento vamos dizer assim.
Exemplos destes Dois Veículos: 
	 
Veículos Quentes
	
Veículos Frios
	Fotografia 
Cinema 
Rádio
	Televisão
Hieróglifos
 Com isso pode-se dizer que a Escola Canadense junto com os pensamentos de McLuhan, se aplica quase cem por cento em nossas vidas cotidianas do século XXI.
Linguística Estrutural:
O pioneiro Foi Ferdinand Saussure, deu-se origem no curso de Linguística Geral, Visava estudar a base das Linguagens, sua estrutura. Para melhor Compreendimento vale ressaltar:
Linguistica: Estudo da linguagem e das línguas Naturais.
Semiologia: Estudo da linguagem no contexto em que ela se insere.
 “O significado da mensagem não depende apenas das interações de quem as trasmite, mas das regras que constituem o Codigo Social”.
Também é bom saber mais dois Conceitos:
Signo: Qualquer coisa que tenha siginificado para alguém.
Linguagem: Sistema organizado de signos, que permite a compreensão da mensagem pelo individuo.
Suassure levantou a necessidade do estudo da semiologia que seria aprofundado após sua morte por Barthes, que na semiótica dividiu seus estudos em:
Linguagem x Fala
Significado x Significante
Processo de significado
Paradigma x Sintagma
Denotação x Conotação
Compreende-se que a Lingua é igual a Linguagem menos a Fala. Já que a Lingua é uma instituição Social,e não pode ser alterada pelo individuo. A Lingua existe independente da Fala, que é um Ato individual.
Mais dois Conceitos:
Significante: É a representação do signo.
Siguinificado: É o som ou o desenho que representa o signo.
Baseando-se nisso, pode-se dizer que Signo é igual Significante mais o Significado.
Construir um texto, uma narração, uma frase, é passar do paradigma ao sintagma, passar do possível ao certo. Como Por Exemplo:
Roupas no Armário;
Disposição de Moveis na Casa;
Variedades de pratos do restaurante.
Semiótica:
Na mesma época em que Suassure formulava o pensamento sobre a Linguística na Europa, nos Estados Unidos, Charles Sanders Pierce dava inicio à ciência dos signos, batizada pelo próprio como Semiótica. Portanto podemos dizer que é q ciência de todas as linguagens possíveis.
Possui um campo autônomo de estudos, composto por diversas perspectivas, e se desenvolvem paralelamente à Teoria da Comunicação. O centro de Preocupação da Semiótica é a mensagem. Sua Função era classificar e descrever todos os tipos de signos logicamente possíveis, incluindo os signos linguísticos.
Basicamente sua áreade estudo é a dinâmica existente entre emissor e receptor e os percursos interpretativos que o receptor tem que atualizar.
A semiótica tem três ramos, são eles:
A gramatica especulativa ou teoria e fixações de signos – Neste ramo são estudados os mais variados tipos de signo e as formas de pensamento que eles possuem;
A lógica crítica – Toma a base das diversas espécies de signos e estuda os tipos de interferências, raciocínios ou argumentos que estruturam através de signos. Os três modos de raciocínio são abdução e indução e a dedução;
Retórica especulativa – Baseia-se na validade e na força que são próprios de cada tipo de argumento, tem por função, analisar os métodos a que cada um dos tipos de raciocínio dá origem.
Para Pierce, para se iniciar o trabalho filosófico-científico é primeiramente estudo da fenomenologia, que tem por função apresentar as categorias formais e universais dos modos como os fenômenos são apreendidos pela mente. Essas categorias são divididas em duas:
Primeiridade: categoria do sentimento imediato e presente das coisas, sem nem uma relação com os outros fenômenos do mundo. Possibilidade.
Secundidade: categoria da comparação, ação, realidade e experiência. Corresponde ao aqui e agor, à dualidade, força bruta, à ação e reação dos fatos existentes.
Na semiótica o menos importante é o significado do signo, diferente da linguística, a semiótica importa com a interpretação que dele é feita, pois o signo precisa antes de tudo ser percebido para ai sim ser interpretá-do.
Signo é Qualquer coisa, de qualquer espécie (uma palavra, livro, biblioteca, grito pintura, pessoa, etc.) que representa uma coisa chamada de objeto do signo. As três entidades, Signo-Objeto-Interpretante é denominado de “A Tríade”.
Signo: É o primeiro que se relaciona a um segundo, denominado objeto, capaz de determinar um terceiro, chamado interpretante. É um conjunto composto pelos três elementos.
Obejeto: É aquilo que o signo substitui.
Dinâmico: é o objeto fora do signo. O objeto real. É o objeto como ele é. É o próprio fenômeno.
Imediáto: É o objeto dentro do signo. O modo como está representado no signo. O objeto como pensamos que ele é. É o que supomos conhecer do objeto num determinado momento. 
Interpretante: é o efeito que o signo produz na mente de intérprete.
Imediato: Dentro do signo. No próprio signo. É tudo aquilo que o signo astá apto a produzir.
Dinãmico: Fora do signo produz numa mente particular. É a compreensão do momento.
Final: É a ideia de como seria o signo completamente interpretado.
Baseando-se nesses conceitos, pode-se dizer que tem um efeito, e esse efeito também foram divididos:
Efeito Emocional: Diz respeito a Emoção;
Efeito Energético: Diz respeito a Ação;
Efeito Lógico: Diz respeito ao conhecimento.
O signo tem uma natureza triádica, ou seja ele pode ser analisado, em si mesmo, nas suas propriedades internas, no seu poder para significar; na sua referência àquilo que ele indica, refere-se ou representa; nos tipos de efeitos que está apto a produzir nos seus receptores, isto é, nos tipos de interpretação que ele tem o potencial de despertar em seus ários.
Esquematicamente pode ser vista a divisão dos signos assim:
	Categorias
	Signo em relação a si mesmo
	Signo em relação ao objeto
	Signo em relação ao seu interpretante
	Primeiridade
	QUALI-SIGNO
	ÍCONE
	REMA
	Secundidade
	SIN-SIGNO
	ÍNDICE
	DICENTE
	Terceiridade
	LEGI-SIGNO
	SÍMBOLO
	ARGUMENTO
 Os modelos desse estudos são: Modelos Comunicativos; Modelo Semiótico- Informacional; e Modelo Semiótico-textual.
Essas são algumas das possibilidades no estudo das mensagens.