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INTOXICAÇÃO EXÓGENA

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DOCENTE: Suelen Santos
SALVADOR-BA
2017 - 2
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO
DISCIPLINA: Ensino clínico VII – Alta complexidade
CURSO: Enfermagem 
INTOXICAÇÃO 
EXÓGENA
INTOXICAÇÃO: É um processo patológico causado por substâncias
endógenas ou exógenas, caracterizado por desequilíbrio fisiológico,
consequente das alterações bioquímicas no organismo.
As intoxicações e as superdosagens de substâncias podem provocar rápida
alterações físicas e mentais
 Inalação;
 Ingestão
 Injeção
As reações de substâncias químicas tóxicas comprometem os sistemas
cardiovasculares, respiratório, nervoso central, hepático, gastrointestinal e
renal
Todo paciente (bebê, criança ou adulto) que apresente um quadro
inexplicado, de início súbito, que curse com alteração do nível de
consciência, convulsões, alteração hemodinâmica ou respiratória, sem causa
claramente definida.
Quando existir uma história inicial de certeza ou suspeita de contato, por
qualquer via, com um agente potencialmente intoxicante.
Constitui o conjunto de sinais e sintomas produzidos por doses tóxicas de
substâncias químicas que, apesar de diferentes, têm efeitos semelhantes.
• O reconhecimento da síndrome tóxica permite a identificação mais rápida do agente
causal e, consequentemente, facilita a realização do tratamento mais adequado.
•Para esse reconhecimento, são fundamentais a anamnese e o exame físico
cuidadoso.
 Síndrome Opióide
 Morfina
 Heroina
 Oxicodona
 Meperidina
 Imidazólicos
 Síndrome Adrenérgica
 Cocaína
 Anfetamina
 Efedrina
 Beta-Agonistas
 Síndrome Colinérgica/ 
Anticolinesterásico
 Organofosforados
 Carbamato
 Síndrome Anticolinérgica
 Atropina
 Anti-histamínicos
 Anti-parkinsonianos
 Antidepressivos Triciclicos
 Síndrome Hipnótico-Sedativa
 Barbitúricos
 Benzodiazepínicos
 Etanol
 Neurolépticos
Síndrome Sinais vitais Pupilas SNC
Anticolinérgica
Pele seca e ruborizada, taquicardia, 
hipertermina
Midríase Delírio, alucinações
Anticolinesterásica/ 
colinérgicos
Salivação excessiva, micção, 
diarreia e vômito, sudorese, 
broncorreia, Bradicardia, 
bradipnéia, hipotermia
Miose Depressão do SNC
Adrenérgica/ 
Simpaticomimética
Taquicardia, taquipnéia, convulsões 
hipertensão
Midríase Alerta, agitação
Opióide
Depressão respiratória, , 
hipotensão, hipotermia
Miose Depressão do SNC
Outras síndromes: Extrapiramidal, Depressiva, Hiperemese, Rabdomiólise.
SINDROME ANTICOLINÉGICA
Ministério da Saúde - 2014
SINDROME SIMPATOMIMÉTICA
Ministério da Saúde - 2014
inibem a enzima monoamina
oxidase (MAO), responsável por
degradar monoaminas como a
noradrenalina, dopamina e
serotonina, aumentando assim a
concentração sináptica
SINDROME ANTICOLINESTERÁSICA OU COLINÉRGICA
Ministério da Saúde - 2014
SINDROME NARCÓTICA OU OPIOIDE
Ministério da Saúde - 2014
SINDROME DEPRESSIVA
Ministério da Saúde - 2014
SINDROME EXTRAPIRAMIDAL
Ministério da Saúde - 2014
Classificação de risco
Risco imediato? Se sim, ABC
Risco potencial?
História
Exame físico – rápido
Exame laboratoriais - eletrólitos, função renal, função hepática, 
eletrocardiograma 
1. Avaliação primária do paciente
Prioridades 
• Avaliar responsividade;
• Assegurar permeabilidade das vias aéreas: aspirar secreções se necessário e
instalar via aérea avançada, se indicado (intubação orotraqueal se necessário);
• Avaliar ventilação: especial atenção para a presença de taqui ou bradipneia,
respiração irregular, ausculta (sibilância, aumento de secreções brônquicas);
1. Avaliação primária do paciente
Prioridades 
• oxigênio (O2) por máscara não reinalante se saturação de O2 < 94%, ou
ventilação assistida, se indicado;
• Avaliar estado circulatório: atenção especial para frequência e ritmo cardíacos;
pressão arterial; coloração, temperatura e estado de hidratação da pele;
ressecamento de mucosas ou salivação excessiva; presença de sudorese; tempo
de enchimento capilar;
1. Avaliação primária do paciente
Prioridades 
• Instalar acesso venoso de grosso calibre;
• Avaliar estado neurológico, com ênfase para avaliação pupilar (especialmente
tamanho pupilar) e movimentos oculares, tônus muscular, agitação
psicomotora e nível de consciência, além de ocorrência de convulsões;
2.Avaliação secundária do paciente
Prioridades 
• Realizar entrevista SAMPLA (ou SAMPLE) e identificar possíveis causas. A
história é fundamental e deve também investigar:
- Disponibilidade de substâncias potencialmente tóxicas no domicílio (produtos
de limpeza, inseticidas, raticidas, plantas, etc.) e de medicamentos, usados pelo
paciente ou por familiares;
2.Avaliação secundária do paciente
Prioridades 
- Locais onde o paciente esteve presente e atividades que desenvolveu nas
horas que precederam o início dos sintomas, incluindo a profissão ou atividade
exercida;
- Se o agente tóxico for conhecido, investigar a quantidade ingerida, o tempo
decorrido da ingestão, se essa foi acidental ou intencional e se pode haver outra
substância envolvida;
- Horário de início dos sintomas.
2.Avaliação secundária do paciente
Prioridades 
Realizar exame físico detalhado, da cabeça aos pés, com atenção adicional
para:
• Hálito e exame da cavidade oral: lesões corrosivas, odor, hidratação;
• Temperatura corpórea (axilar, oral ou retal na criança ou bebê): se hipertermia,
utilizar medidas físicas para redução da temperatura (antitérmicos usuais não
são eficazes);
2.Avaliação secundária do paciente
Prioridades 
Presença de sinais de maus tratos, em especial na criança e bebê;
•Avaliar glicemia capilar e corrigir eventual hipoglicemia;
• Monitorizar pressão arterial, frequência e ritmo cardíacos, oximetria de pulso e
glicemia capilar;
• Investigar possíveis situações de risco no domicílio para o paciente e para a
criança em especial.
Ministério da Saúde - 2014
Exposição ocular
 Lavagem com água abundante ou SF 0,9% por 15 min, piscar 
os olhos durante a lavagem
Exposição dérmica
 Lavagem da pele com água durante 15 a 30 min
 Remoção de roupas contaminadas;
 Descontaminação com água e sabão
Exposição por inalação
 Remoção do local para ambiente com ar fresco;
Uso de O2 alta concentração – monóxido de carbono
Avaliação com equipe especializada em controle de
exposições e materiais perigosos – alguns casos
Descontaminação gastrointestinal
Evitar absorção e conter a intoxicação
Diminuir a exposição do organismo ao agente tóxico,
reduzindo o tempo e/ou a superfície de exposição.
 Lavagem gástrica – 150 a 200 mL adulto/ 50 a 100 mL 
criança
Carvão ativado: Adsorvente (atrair e reter outras 
substâncias em sua superfície) evita absorção no trato 
gastrointestinal
Dose habitual adulto 50 g - 1g/kg VO ou SNG
CENTRO ANTIVENENO DA BHIA
 Ministério da Saúde – SAMU/ Suporte 
avançado de vida, DF- 2014.
 MORTON, Patricia Gonce; FONTAINE, Dorrie
K. Cuidados críticos de enfermagem. 
Guanabara Koogan, 2007.

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