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CCA0138 – COMUNICAÇÃO E SEMIÓTICA Aula 11: Linguagem híbrida LINGUAGEM HÍBRIDA 1 PRÓXIMOS PASSOS Comunicação e Semiótica Linguagem híbrida AULA 11: Linguagem híbrida Comunicação e Semiótica Linguagem híbrida AULA 11: Linguagem híbrida. • Nesse passeio pelas linguagens, depara-se com muitas artes que são híbridas, haja vista o teatro e a ópera que misturam a sonoridade com a plasticidade, o visual com o auditivo e o verbal interligando todos esses meios. Estamos falando de hibridismo no sentido em que as linguagens e meios se misturam, provocando um sistema de signos integrados – a intersemiose. Comunicação e Semiótica Linguagem híbrida AULA 11: Linguagem híbrida. • São muitas as razões para que tenha ocorrido o fenômeno da hibridização. A mistura de materiais, suportes e meios está cada vez mais acentuada. É preciso ter um olhar diferenciado para essas perspectivas, refletir sobre essas matrizes que estão nas linguagens agora realizadas e para as novas possíveis realizações. Comunicação e Semiótica Linguagem híbrida AULA 11: Linguagem híbrida. • A imagem contemporânea apresenta acasalamentos e interpenetrações de imagens no cotidiano da fotografia, por exemplo, que importou procedimentos pictóricos e esses movimentos começaram a surgir na pintura. A computação gráfica herdou plasticidade da pintura e assim sucessivamente. Comunicação e Semiótica Linguagem híbrida AULA 11: Linguagem híbrida. • Esbarra-se com o princípio da visualidade nas formas (ou falta de forma) que estão diante dos olhos a cada dia, provocando a reflexão sobre a matéria, instigando tanto lúdica como oniricamente. Comunicação e Semiótica Linguagem híbrida AULA 11: Linguagem híbrida. • Os tons, as cores que se apresentam buscam o ineditismo, ao mesmo tempo, os efeitos provocados fazem pensar no inesperado, no que mais pode ser produzido. A hibridização faz o caminho da visão e da imaginação ser mais longo. Comunicação e Semiótica Linguagem híbrida AULA 11: Linguagem híbrida. • "O desenho das interfaces e interpenetrações das três matrizes da linguagem e pensamento pode nos fazer vislumbrar onde estão as bases analógicas e semióticas para as iluminações secretas dos artistas e poetas [...] são capazes de pinçar, ainda úmidas, as linguagens diretamente da sopa biótica da qual emergem, congêneres, plurais, em uma só unidade“. (SANTAELLA, 2001, p. 371) Comunicação e Semiótica Linguagem híbrida AULA 11: Linguagem híbrida. • A linguagem verbal oral, a fala, apresenta hibridismo nos seus aspectos rítmicos e harmônicos que podem ser percebidos pela tonalidade da voz que é acompanhada da emoção de quem transmite uma mensagem que quer que seja acolhida com emoção também. É como se o receptor visse além de ouvir. A linguagem concretizada corporifica a lógica semiótica. Emissor e receptor compartilham a discursividade verbal. Comunicação e Semiótica Linguagem híbrida AULA 11: Linguagem híbrida. • As linguagens transitam pelos meios, suportes materiais, cujo crescimento vem provocando desdobramentos e multiplicações. Lida-se hoje com a profusão de mídias que vão se inserindo na vida social e individual, provocando sedução do receptor por determinada linguagem sígnica. Comunicação e Semiótica Linguagem híbrida AULA 11: Linguagem híbrida. • As matrizes da linguagem, segundo Santaella (2001, p. 380), criam condições para leitura e análise dos processos lógico- semióticos, pois permitem identificar semelhanças e diferenças entre manifestações concretas da linguagem. Comunicação e Semiótica Linguagem híbrida AULA 11: Linguagem híbrida. • A linguagem verbal escrita tem o estatuto do simbólico e da discursividade e há várias formas possíveis de análise entre as impressas, tais como: jornais, periódicos científicos, publicações seriadas, além dos livros. Comunicação e Semiótica Linguagem híbrida AULA 11: Linguagem híbrida. • O hipertexto é uma linguagem híbrida, constituído de um conjunto de nós de significações interligadas por conexões entre palavras, páginas, fotografias, imagens, gráficas, sequências sonoras etc. Comunicação e Semiótica Linguagem híbrida AULA 11: Linguagem híbrida. • Estudar o hipertexto implica olhar a linguagem em interação com o meio digital. Para Santaella (1996), o discurso varia de acordo com a espécie do objeto que nele se representa. No entanto, é preciso compreender como os discursos, que têm o princípio de sequência, se organizam em uma estrutura não linear e interativa no meio digital. Comunicação e Semiótica Linguagem híbrida AULA 11: Linguagem híbrida. • O site do Chico Buarque [http://www.chicobuarque.com.br] é um bom exemplo de hipertexto: cada página possui diversas ligações que auxiliam o leitor na busca por informações específicas sobre esta personalidade. Comunicação e Semiótica Linguagem híbrida AULA 11: Linguagem híbrida. Comunicação e Semiótica Linguagem híbrida AULA 11: Linguagem híbrida. • Uma página de um hipertexto pode integrar diversos tipos de informação: texto, imagem, som, vídeo, animação etc. Observe alguns exemplos encontrados no site do Chico Buarque: Comunicação e Semiótica Linguagem híbrida AULA 11: Linguagem híbrida. Assistir ao vídeo “Linguagem, Pensamento, Mídias, Hibridismo e Educação”, por Lucia Santaella: https://www.youtube.com/watch?v=laNhz7Kf1Ac Comunicação e Semiótica Indicação de leitura AULA 11: Linguagem híbrida. MOURA, Marilda Franco de. Comunicação e Semiótica. Rio de Janeiro: Editora da Universidade Estácio de Sá, 2015, 186p. (Unidade IV: Item 4.3). Assuntos da próxima aula: UNIDADE 4: A Semiótica e a Matriz Verbal • Análise Discursiva Hipertextual: o Simbólico.
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