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Macho estério melhoramento

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Técnica do macho estéril no melhoramento de plantas
Introdução
 Flor
Óvulo
Ovário
Estilete
Estígma
Antera
Filete
Técnica do macho estéril
 O que é?
📖 Incapacidade de uma planta em produzir pólen funcional.
📖 Ocorre quando não há a produção de gametas masculinos viáveis, mas nos órgãos florais femininos e as estruturas vegetativas não apresentam anomalia. 
AUTOINCOMPATIBILIDADE
Autoincompatibilidade: 
- Os gametas masculinos e femininos (grão de pólen e óvulo) são viáveis, porém não forma semente devido a algum fator fisiológico. 
(FERREIRA et al., 2006)
Técnica do macho estéril
 Como ocorre?
Machoessterelidade Nuclear (genética);
Machoesterelidade citoplasmática;
Machoesterelidade gênico citoplasmática
“A macho esterelidade pode ter múltiplas origens, podendo ser resultado de condições ambientais adversas, hibridações, mutações naturais e artificiais.”
Técnica do macho estéril
 Machoessterelidade Nuclear (genética)
Governada por um ou mais genes nucleares. Na maioria dos casos é apenas um gene recessivo. 
Para manutenção - Cruzamento entre M.E. e plantas férteis heterozigotas:
ss X SF
50% estéril
50% fértil
Técnica do macho estéril
 Machoesterelidade citoplasmática
Está ligado a fatores citoplasmáticos.
Só podem produzir semente na presença de plantas polinizadoras.
Para manutenção –
ME x MF
F1 (ME)
Nessas condições a progênie sempre será macho-estéril, independente do genótipo da planta polinizadora. 
Técnica do macho estéril
 Machoesterelidade genética citoplasmática
Os progenitores macho-férteis capazes de dar uma F1 macho-fértil possuem um gene que permite a produção de pólen viável na planta com um citoplasma macho-estéril. Esses genes chama-se de genes restauradores.
Os genes restauradores apresentam relações de dominância (R é dominante em relação a r).
Técnica do macho estéril
 Machoesterelidade genética citoplasmática
Os progenitores macho-férteis capazes de dar uma F1 macho-fértil possuem um gene que permite a produção de pólen viável na planta com um citoplasma macho-estéril. Esses genes chama-se de genes restauradores.
Os genes restauradores apresentam relações de dominância (R é dominante em relação a r).
Vantagens e desvantagens da técnica
Vantagens:
 Eliminação da emasculação, facilitando a realização de cruzamentos artificiais necessários no processo de hibridação em plantas autógamas;
 Incremento da polinização cruzada natural em plantas de autopolinização.
 
 Produção de sementes híbridas.
Desvantagens:
Reversão da fertilidade pode ser influenciada pelo ambiente;
 Redução dos órgãos reprodutivos;
 Os genes de macho-esterilidade presentes nos programas de melhoramento geralmente estão associados a materiais não adaptados que apresentam características agronômicas indesejáveis. 
Referências
BIUDES, Gustavo Barnabé. Eficiência e estabilidade da macho esterelizade genético citoplasmática na obtenção de híbridos de milho. 2012. 140 f. Tese (Doutorado) - Curso de Pós-graduação em Genética e Melhoramento de Plantas, Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2012.
CANCI, Paulo Cesar; BARBOSA NETO, José Fernandes; CARVALHO, Fernando Irajá Félix de. Implementação da seleção recorrente no melhoramento de plantas autógamas através da macho-esterilidade. Ciência Rural, Santa Maria, v. 27, n. 3, p.505-512, ago. 1997. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s0103-84781997000300025.
FERREIRA, Paulo Vanderlei et al. Sistemas reprodutivos nas espécies cultivadas. In: FERREIRA, Paulo Vanderlei. Coleção Melhoramento de Plantas. Maceió: Edufal, 2006. Cap. 5. p. 59-88.
Obrigada!
Caliane Lília Leite do Nascimento 
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
Disciplina de Melhoramento Vegetal 
Prof. Dr. José Hamilton Costa Filho
Contato:
Email: Calileite1@hotmail.com

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