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relatorio métodos físicos e químicos no controle microbiano

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE – UFCG
CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR – CCTA
UNIDADE ACADÊMICA DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS – UATA
RELATÓRIO DA AULA PRÁTICA:
MÉTODOS FÍSICOS E QUÍMICOS NO CONTROLE DO CRESCIMENTO MICROBIANO
Disciplina:Microbiologia de Alimentos
Professor:Alfredina dos Santos Araújo
Estagiários:Flávia Mota e Ionaly Gomes
Alunos: Alinne Karen Gomes de Castro
Jackeline Alves da Silva
POMBAL – PB
2017
Objetivos
Observar diferentes métodos químicos;
Verificar o crescimento bacteriano nas 3 placas;
Comparar os diferentes agentes antissépticos;
Introdução
O controle de crescimento microbiano iniciou-se aproximadamente há 100 anos a partir dos estudos realizados por Louis Pasteur e Joseph Lister. Tal controle dos microrganismos reduz a carga microbiana, causa a perda da capacidade reprodutiva e até mesmo a morte dos microrganismos, atinge a parede celular; membranas citoplasmáticas; enzimas e proteínas além do RNA e DNA. A escolha do método de controle depende do material que contém o microrganismo e do nível de controle desejado, este controle poder ser tanto físico quanto químico (ROCHA, 2013).
O controle voltado para a destruição de microrganismos nocivos é denominado desinfecção. Este termo geralmente refere-se à destruição de patógenos na forma vegetativa (não formadores de endósporos), o que não é o mesmo que esterilidade completa. Processos de desinfecção podem ser realizados com o uso de substâncias químicas, radiação ultravioleta, água fervente ou vapor. Na prática, o termo é mais comumente aplicado a uso de um produto químico (um desinfetante) para tratar uma superfície ou substância inerte. Quando esse tratamento é dirigido a tecidos vivos, é denominado antissepsia, e o produto químico é então denominado antisséptico. Assim, na prática, uma mesma substância química pode ser denominada um desinfetante para um determinado uso e um antisséptico para outro (TORTÓRA, 2012).
O Álcool em Gel 70%  é um produto usado tanto na área de limpeza e higienização, como na saúde, possuindo uma fórmula eficaz que combate principalmente as bactérias. A substância atua como um antisséptico e costuma ser usada em ambientes hospitalares ou laboratórios para se desinfetar as mãos. A concentração em 70% é recomendada para uma higienização perfeita das mãos e para evitar a contaminação.
Material
Placas de Petri estéreis contendo o meio de cultura (Agar nutriente);
Álcool em gel a 70%;
Exercício Prático
Separou-se 3 placas contendo o meio de cultura e identificou-se cada uma delas da seguinte forma:
Placa controle (Dedão sujo);
Dedão imerso no álcool em gel a 70%;
Álcool em gel a 70% associado a ação mecânica (fricção);
Inoculou-se as placas que, em seguida, foram submetidas a incubação a 35 ± 2°C por 48 horas, como a segunda etapa da prática só foi realizada com mais de 48 horas após a inoculação, o material deveria ser retirado da estufa e armazenado em geladeira até o momento oportuno, porém no laboratório não havia geladeira própria para esse tipo de material, então o material foi mantido na estufa.
Análise
48 horas após a inoculação, foram realizadas análises macroscópicas e microscópicas para avaliar se houve redução no crescimento microbiano;
Técnica da coloração de Gram
A técnica de coloração de Gram foi desenvolvida em 1884, pelo bacteriologista Hans Christian Gram e é a coloração diferencial mais utilizada em bacteriologia. Esta coloração separa as bactérias em dois grandes grupos: as Gram positivas (Gram+, que coravam-se em roxo) e as Gram negativas (Gram-, que coravam-se em vermelho). Este método de escolha para a identificação de bactérias, porém deve ser utilizado em bactérias em fase de crescimento (VERMELHO et. al., 2006).
As paredes das bactérias Gram positivas são fundamentalmente compostas por uma espessa camada de peptidioglicano enquanto as bactérias Gram negativas possuem uma fina camada de peptidioglicano e, exteriormente, uma membrana externa.
Processo: Preparo do esfregaço bacteriano;
Limpou-se uma lâmina de vidro (passando algodão embebido em álcool);
Como a cultura era de meio sólido, colocou-se uma gota de água destilada sobre a lâmina e com uma alça de inoculação, colheu-se uma pequena quantidade decrescimento bacteriano da superfície do ágar que foi suspensa na gota de água destilada, espalhando suficientemente para obter um esfregaço fino;
Colocou-se a lâmina para secar a temperatura ambiente;
Fixou-se na chama do Bico de Bunsem, cortando a chama por 3x;
Processo: Coloração
Etapas:
Violeta genciana – 1 min;
Lavar com água;
Lugol – 1:30 min;
Lavar com água;
Álcool – acetona – 10 seg;
Lavar com água;
Fucsina – 40 seg;
Lavar com água;
Descrever o crescimento microbiano presente nas placas
Ao analisarmos a região da placa na qual continha a amostra do dedo sujo observou-se o crescimento de várias colônias de bactérias. Entretanto, na placa que continha a amostra do dedo imerso no álcool em gel 70%, observou-se que o crescimento microbiano reduziu de maneira significativa em comparação a primeira placa com o dedo sujo. Na terceira placa foi utilizado um algodão previamente imerso no álcool em gel o qual foi friccionado no dedo. A quantidade de colônias de bactérias reduziu de maneira significativa comparando-a com a primeira e a segunda placa, sendo assim, ocorreu à comprovação da eficácia do álcool em gel 70% no processo antisséptico. 
Foram preparadas duas lâminas de vidro com uma fina camada de bactérias fixas (esfregaço) para ser realizado o processo de coloração de Gram. Após a realização do processo, as mesmas foram observadas no microscópio óptico para identificação das bactérias presentes. Na primeira lâmina observou-se a presença de cocos, diplococos, estreptococos e estafilococos, corados na cor roxa, sendo, portanto, classificadas como bactérias Gram- positivas. Na segunda lâmina observou-se a presença de cocos, diplococos e estafilococos, corados na cor roxa, sendo, portanto, classificadas como bactérias Gram-positivas. As mãos frequentemente se apresentam contaminadas por uma quantidade variável de microrganismos. A microbiota da pele varia com as regiões anatômicas do corpo, entretanto, alguns gêneros de bactérias são comumente encontrados na superfície da pele: Staphylococcus, Streptococcus, Corynebacterium, etc. Portanto, entre os microrganismos encontrados, os estreptococos e estafilococos são os mais comuns na flora normal da pele.
Conclusão
Os resultados obtidos após as análises indicam que o álcool em gel 70% apresenta alta eficácia, uma vez que o número de colônias de bactérias reduziu de maneira significativa após a utilização deste no dedo sujo. Portanto, o álcool nas concentrações apropriadas representa um antisséptico de baixo custo, extremamente rápido e eficaz para reduzir o número de microorganismos encontrados na pele.
Referências Bibliográficas
ROCHA, JESSICA ARIANE FREIRE. Métodos físicos e químicos de controle do crescimento microbiano, Mato Grosso do Sul, 13 de julho de 2013. Disponível em: <https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/fisioterapia/metodos-fisicos-e-/48942>. Acesso em 25 de Novembro de 2017.
VERMELHO, A.B.; PEREIRA, A.F.; COELHO, R.R.R.; SOUTO-PADRÓN. T.C.B.S..Práticas de Microbiologia – Rio de Janeiro: Guanabara koogan, 2006.
TORTORA, G.J.; FUNKE, B.R.; CASE, CL. Microbiologia. 10. ed., Porto Alegre: Artmed, 2012.

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