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Parte 2 patologia geral EDEMA

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PATOLOGIA P2
EDEMA
As desordens vasculares existem varias, mas uma delas é a formação de edema, mas primeiramente devemos saber como os líquidos se mantêm dentro e fora dos vasos sanguíneos, existem barreiras físicas que controlam essas trocas, principalmente as paredes dos vasos sanguíneos que promovem essa troca de fluidos e nutrientes e produtos do metabolismo, a membrana plasmática dessas células funciona como uma barreira seletiva, separando os compartimentos intra e extracelular, então as membranas plasmáticas da célula controlam a entrada e a saída de fluidos e nutrientes e resto de metabolismo de maneira seletiva, alem disso, os vasos sanguíneos também funcionam como barreiras seletivas na passagem de nutrientes e fluidos e produtos do metabolismo.
Existe o sangue arterial rico em nutrientes e o sangue venoso rico em CO2 e produtos do metabolismo. O sangue arterial se move a favor do gradiente de concentração para dentro do interstício, ou seja, de dentro dos vasos sanguíneos para o interstício, entre as células e para dentro das células, já o sangue venoso se acumula no interstício e se move a favor do gradiente de concentração e para dentro do sangue, dentro do sistema vascular, ou seja, para dentro do sangue venoso então os restos celulares são removidos para dentro dos vasos sanguíneos. Há também a distribuição da água entre o plasma e o interstício, é determinado pela diferença de concentração da pressão osmótica e hidrostática, como que os líquidos permanecem dentro dos vasos sanguíneos ou vão para o interstício, o que determina essa movimentação, é a relação entre as duas pressões, pressão osmótica e pressão hidrostática. A pressão hidrostática é aquela que o sangue faz nas paredes dos vasos sanguíneos, é a pressão de dentro do vaso sanguíneo para fora, é essa pressão que vai possibilitar a saída dos líquidos de dentro do vaso sanguíneo para fora, já a pressão osmótica é ao contrario, é a atração dos líquidos para dentro dos vasos sanguíneos, então é a pressão que promove a entrada dos fluidos para dentro dos vasos sanguíneos. O sódio e cloro vão responder por 84% da osmolaridade total do plasma, são substancias que atraem os líquidos para dentro dos vasos, porem é as proteínas plasmáticas que tem a maior importância na pressão osmótica apesar de estar em menor quantidade, então devemos considerar a porção arterial e a porção venosa e existem entre essas duas porções a porção de capilares. Nos vasos sanguíneos arteriais o sangue que vem do coração promove uma pressão, essa pressão corresponde a uma alta pressão hidrostática, ou seja, o coração empurra o sangue e passa para os vasos sanguíneos, promovendo uma pressão de dentro para fora, uma pressão na parede dos vasos sanguíneos, isso faz com que os líquidos, o fluido de dentro do vaso saiam para o interstício, à pressão hidrostática promove a saída dos líquidos para o interstício. Já na extremidade venosa, nos vasos venosos não há mais essa alta pressão hidrostática perde a pressão que o coração fez é o sangue com baixa pressão hidrostática, em contrapartida é nessa porção que há uma pressão osmótica aumentada, as proteínas plasmáticas dentro dos vasos sanguíneos promovem a atração dos líquidos que estavam fora para dentro dos vasos sanguíneos, então na porção arterial a saída dos líquidos para o interstício promovido pela pressão hidrostática aumentada, já na porção venosa há entrada dos líquidos para os vasos sanguíneos por causa da pressão osmótica aumentada. Geralmente a quantidade de liquido que sai dos vasos sanguíneos retorna a circulação venosa, porém certa quantidade fica no interstício é drenado pelos vasos linfáticos, então toda essa entrada e saída de líquidos ocorrem de maneira controlada, um distúrbio nesse controle vai levar a formação de edemas.
Edema são o aumento da quantidade de liquido no espaço intersticial e cavidades pré-existentes, os edemas são os inchaços que conhecemos no nosso dia a dia, por algum motivo a o desequilíbrio nas pressões citadas mais acima, havendo um acúmulo dos líquidos no espaço intersticial, então a saída de fluidos e a volta ao sistema venoso e a drenagem linfática esta desequilibrada, ocorrendo o acumulo de liquido. É normal as pernas incharem quando viajamos por muito tempo na mesma posição, e quando pressionamos a perna esta aumentada, ou uma torção no tornozelo, existe uma variedade muito grande de exemplos no nosso dia a dia em relação aos edemas. Em mamíferos cerca de 70% do corpo é formado por liquido, e esse liquido se divide da seguinte forma: 50% esta no interior das células, 15% nos espaços intersticiais, e 5% no plasma, esses líquidos estão sempre em movimento, a concentração é fixa, porem os líquidos não são fixos, o liquido que esta dentro de uma célula, rapidamente pode estar no interstício, vai para o plasma, pode voltar para o interstício novamente, tem uma movimentação continua. Existem dois tipos de líquidos intersticiais e devemos diferenciar esses dois tipos, o transudato e o exsudato; o transudato é um liquido não inflamatório, de densidade baixa, pobre em proteínas e geralmente translucido, é basicamente composto por plasma, é um liquido transparente levemente amarelado não esta associada a processos inflamatórios, quando ficamos muito tempo no ar condicionado, o ar é muito frio e o nariz começa a escorrer uma água bem fluida, isso é um exemplo de transudato; já o exsudato é um liquido inflamatório, de densidade alta, rico em proteínas, coágulos amarelados, e com aspecto turvo, quando o animal esta com conjuntivite tem aquela secreção amarelada ao redor dos olhos é um tipo de exsudato, pus também é um tipo de exsudato; os dois tipos de líquidos intersticiais tem um aspecto bem diferente um do outro. Macroscopicamente os edemas, vamos ver basicamente como um transudato, como um liquido amarelo claro, fluido e de baixa densidade; se o edema for em cavidades, os líquidos ficaram soltos na cavidade, porem, os edemas por ser em tecidos, como por exemplo, no mesentério, tem um aspecto de gelatina, o edema parece uma gelatina sem sabor dissolvida. Para determinarmos o edema em tecidos, podemos fazer o teste de Godet , fazer um pressão com o dedo no local por um determinado tempo e depois soltar, o local que não tem edema quando removemos o dedo volta a sua arquitetura normal, porém, se a edema a marca do dedo fica impressa no local será Teste de Godet positivo, esse é a forma que se faz o Teste de Godet para determinação de edema.Histologicamente, o edema corresponde a um liquido rosa, é uma estrutura morfoeosinofílica, existe uma certa quantidade de proteína, a proteína se cora de rosa na Hematoxilina Eosina (HE) fica com um aspecto róseo. Dependendo do local do edema terá um nome especifico, por exemplo, o nome dado ao edema na cavidade torácica é chamado de hidrotórax, conseguimos observar com mais facilidade quando esta nas cavidades, o edema é o acumulo de liquido no interstício e na cavidade, e edema na cavidade abdominal é chamado de hidroperitôneo ou ascite, edema no saco pericárdio é chamado de hidropericárdio, edema generalizado é chamado de anasarca, é um edema em todos os locais, animal com edema generalizado é um animal com anasarca, a coloração pode ser confundida com icterícia. A importância do edema, o animal pode morrer ou não por edema, depende da extensão, localização do edema, por exemplo, edema no tecido subcutâneo o impacto para vida do animal vai ser mínima, a não ser a causa do edema, animal com ascite o dano não será tão grande quanto um edema na cavidade craniana, é um acumulo de liquido que por menor que seja vai ter consequências graves para o animal, por que a cavidade craniana é restrita e qualquer acumulo vai pressionar o encéfalo causando danos, tanto edema, hemorragias dentro da cavidade craniana vai ter um dano grave para o animal, assim como no tórax, o animal com hidrotórax dependendo da quantidade vai acabar pressionando o pulmão, o pulmão precisa de espaço para inflar no momento da inspiração, ele se movimenta dentroda cavidade torácica, porem, se tiver liquido dentro da cavidade não conseguirá inflar de maneira adequada, e o animal vai ter uma insuficiência respiratória; hidropericárdio pode levar a danos a vida do animal, por que o coração também se movimenta no saco pericárdio, precisa ter essa movimentação no momento da contração cardíaca, se houver liquido vai impedir a movimentação do coração causando uma insuficiência cardíaca no animal. A importância do edema esta relacionado principalmente na localização. Equilíbrio de Starling é a quantidade de fluido filtrado para fora dos capilares arteriais é aproximadamente igual à quantidade de fluido que retorna aos capilares venosos, a quantidade que sai dos vasos arteriais é aproximadamente igual ao que retorna esse “aproximadamente” esta relacionado a uma pequena quantia de liquido que fica no interstício e é removido pelo sistema linfático. O equilíbrio de Starling é a interação entre a pressão hidrostática, pressão osmótica (oncótica) e o sistema linfático, ou seja, o sistema arterial, existe uma estimativa em números, por exemplo, se sai 14 ml/min. de liquido da porção arterial, sendo que 12 ml/min. retorno no sistema venoso é aproximadamente a mesma quantidade, só que sobra dois ml e são drenados pelo sistema linfático. A pressão hidrostática é conseqüente ao fluxo, corresponde à pressão exercida pela força do liquido contra o vaso, a pressão osmótica ou oncótica são proteínas plasmáticas principalmente albumina que promova a atração dos líquidos para dentro dos vasos. As causas do edema, existem 4 mecanismos que levam a formação de edemas, 1) aumento da pressão hidrostática intravascular, 2) diminuição da pressão osmótica intravascular, 3) aumento da permeabilidade vascular, 4) diminuição da drenagem linfática, são esses 4 distúrbios que podem ocorrer que leva ao acumulo de liquido no interstício e em cavidades, ou seja, a formação de edemas. O mecanismo de aumento da pressão hidrostática intravascular, esse aumento da pressão hidrostática (é de dentro para fora, a pressão que o liquido exerce na parede do vaso) estiver aumentada, esse liquido vai fazer mais pressão contra o vaso, maior quantidade de liquido vai sair, há um aumento no volume de sangue na microvasculatura, por algum motivo acumulou mais sangue no vaso, se tem mais sangue em um determinado vaso há um aumento da pressão hidrostática. Esses mecanismos estão associados à hiperemia e congestão, na hiperemia ocorre principalmente associada a processos inflamatórios, uma maior necessidade de sangue em determinado local, por exemplo, quando chutamos o dedo na parede sem querer, nesse momento que chutamos a parede a um desenvolvimento de uma lesão no local, e a necessidade de maior quantidade de sangue para aquele loca l, outro exemplo sem querer acabou pisando em um prego e perfurou o pé, nesse prego a grande quantidade de resíduos e bactérias, é porta de entrada para entrada dessas bactérias e o organismo vê como uma agressão, a necessidade naquele local um maior acumulo de sangue, por que é do sangue que vem às células de defesa, o sangue é importante para restringir a lesão e levar células de defesa para o local afetado tendo um acumulo de sangue, nesse acumulo de sangue aumenta também a pressão hidrostática, e ocorre o extravasamento de fluido para o interstício. De maneira geral, se tem um processo inflamatório à necessidade de um aumento de fluido sanguíneo para o local afetado, e esse aumento de fluxo aumenta a quantidade de sangue naquele local e conseqüentemente aumenta a pressão hidrostática, havendo o extravasamento de fluido levando ao edema. Há processos também de congestão, quando a um acumulo de sangue de maneira passiva, por exemplo, em torções de órgãos, é comum em cães a torção gástrica (torção do estomago) quando a torção do órgão há também a torção dos vasos sanguíneos, a parede das artérias é mais espessa que as paredes das vênulas que são mais delgadas, quando há esse movimento de torção, as vezes as artérias diminuem o fluxo mas não colabam, porém, as veias colabam com mais facilidade, a artéria diminui o fluxo mas continua levando sangue para dentro do estomago, mas a veia colabou as suas paredes , ou seja, não a saída de sangue de dentro do estomago, causando um acumulo de grande quantidade de sangue nas paredes e tecidos do estomago, como esse sangue não esta conseguindo sair vai se acumular e vai causar nas paredes dos vasos uma grande pressão hidrostática, extravasando líquidos e formando os edemas, é um exemplo de edema por aumento da pressão hidrostática. (Outra causa de edema é a sobrecarga iatrogênica de fluidos, como por exemplo, um cachorro é levado a uma clinica veterinária e é calculada errada a quantidade de fluidoterapia que tem que ser dado a esse animal e é aplicado soro a mais, ou seja, a um excesso de liquido na circulação sanguínea desse animal, esse excesso de fluido aumenta a pressão hidrostática e o animal acaba tendo edema, então é por isso que cálculos errados na fluidoterapia o animal tem edema.) No aumento da pressão hidrostática, a pressão é tanta que além de sair os 14 ml/min. de liquido como foi citado acima da porção arterial, a porção venosa também terá uma pressão exercida sobre ela, ao invés de voltar para circulação venosa há saída de fluidos da porção venosa, é aumento da saída de fluidos da porção arterial e venosa, aquele liquido que era para ser drenado da porção venosa não é drenado e acaba se acumulando no interstício. Como por exemplo, insuficiência cardíaca direita, o sangue que chega ao coração direito é vindo do corpo, pela veia cava, o sangue que sai do coração direito vai para o pulmão, se o coração direito não esta funcionando de maneira adequada o sangue não vai adequadamente para o pulmão e acaba não chegando de maneira adequada ao coração direito, ou seja, o sangue se acumula antes de chegar ao coração de maneira progressiva, então no caso da insuficiência cardíaca o que sempre ocorre é o acumulo de sangue antes de chegar ao coração, existem alguns órgãos que recebem uma maior quantidade de sangue principalmente o fígado, então grande parte da circulação sanguínea que chega ao coração direito vem do fígado, se o coração direito não esta recebendo sangue corretamente, o sangue acaba se acumulando nos órgãos em especial no fígado (congestão hepática), e fica repleto de sangue se acumula nos vasos sanguíneos deste órgão ocorrendo o aumento da pressão hidrostática, conseqüentemente ocorre o edema principalmente na cavidade abdominal chamado de ascite, então, um dos sinais que o animal vai apresentar quando tem insuficiência cardíaca direita a uma congestão (acumulo de sangue) no fígado causando um edema ocasionando uma ascite, por causa do aumento da pressão hidrostática. O coração fica globoso e o fígado fica aumentado de tamanho e de coloração vermelho-escuro devido à congestão. Porém, também ocorre insuficiência cardíaca esquerda, o sangue que vem do pulmão vai para o coração esquerdo e distribuído para o resto do corpo, se a um problema nesse coração esquerdo o sangue vai se acumula no pulmão, se há uma lesão no ventrículo esquerdo ocorre uma congestão pulmonar, a um acumulo de sangue dentro dos vasos sanguíneos do pulmão, aumentando a pressão hidrostática levando a formação de edema pulmonar. Um dos sinais que se observa quando o animal tem edema pulmonar é a espuma na traquéia, quando se abre a traquéia para se examina encontra espuma, por que o liquido misturado com o ar forma espuma, ou seja, tem liquido no pulmão e ar entrando e saindo a todo o momento pela traquéia, esse ar em movimento se mistura com o liquido e forma espuma, por isso encontramos espuma na traquéia em caso de edema pulmonar. O vaso sanguíneo normal no pulmão, se por algum motivo fica repleto de sangue, tornando um vaso congesto, grande acumulo de sangue e aumenta a pressão hidrostática e ocorre o extravasamento de liquido e forma o edema, se o sangue se acumular por muito tempo alem de liquido vai começar a sair hemácias de dentrodo vaso sanguíneo (diapedese), não é normal ter hemácia dentro de um alvéolo, tem que ter somente ar e para garantir a defesa desse alvéolo existem alguns macrófagos alveolares, esses macrófagos vão migrar ate onde estão essas hemácias e vão fagocita -las, e vão formar as células da falha cardíaca e tem uma coloração acastanhada, por causa do acumulo de ferro, e esse acumulo de ferro é chamado de hemossiderina. Outro exemplo de aumento da pressão hidrostática é a intoxicação por monensinap, ocorre em diferentes espécies, algumas espécies são mais sensíveis que outras, monensina é um antibiótico ionóforo, em aves é utilizadas como produtor de crescimento ,e em ruminantes é usada como anti-timpânico, é colocado na ração esse antibiótico em diferentes espécies com diferentes objetivos, o linear toxico é variável para cada espécie, por exemplo, as aves são extremamente resistentes aos antibióticos ionóforos, ou seja, a quantidade de antibiótico na ração de aves pode ser bastante alta, já em equinos são extremamentes sensíveis, não deve haver nenhuma quantidade de antibiótico ionóforo na ração, ruminantes são intermediários; a intoxicação ocorre quando é feito uma mistura inadequada e erraram na dose do antibiótico e colocaram a mais, ou principalmente quando acaba a ração de uma espécie e o proprietário e da outra espécie, é muito comum o proprietário comprar uma ração só e dá para todas as espécies, aves, bovinos, carneiros e ruminantes, se caso ele pegar a ração das aves e dar para um ruminante ou equino a quantidade de antibiótico ionóforo que tem nessa ração é especifica para aves, é de concentração alta, os outros animais vão ser sensíveis a essa dosagem, e irão apresentar um caso de intoxicação por antibiótico ionóforo, esse antibiótico causa lesão de células musculares e cardíacas, há a degeneração e a necrose dessas células musculares, se a necrose de células musculares cardíacas, o coração não vai funcionar de maneira adequada, tanto do lado direito quanto do lado esquerdo, o animal vai apresentar um quadro de insuficiência cardíaca, as alterações que vamos encontrar vai ser tanto de insuficiência cardíaca direita quanto de esquerdo, dependendo do tempo que esse animal viver vai desenvolver sinais clínicos de insuficiência, se o animal viver bastante poder ter um edema generalizado, mas o animal terá manchas esbranquiçadas no coração correspondendo a área de necrose dessa musculatura. Outro mecanismo que leva a formação de edemas, é diminuição da pressão osmótica (oncótica) intravascular, essa pressão esta relacionada a capacidade que a proteína tem em atrair liquido, a principal proteína plasmatica que promove essa pressão osmótica é a albumina, o que ocorre nesses casos, é a produção diminuída da urina, ou seja, animais com má nutrição, não esta se alimentando de maneira correta não terá proteínas na sua alimentação suficiente para que aja produção de proteínas plasmáticas de maneira adequada, havendo produção diminuida de albumina. Insuficiência hepática é no fígado em que ocorre a produção de albumina, se o fígado estiver lesionado por alguma razão não vai desenvolver as suas atividades normais, consequentemente não vai produzir albumina corretamente, pode haver também a produção adequada, mas a uma perda excessiva de albumina, como em doenças gastro intestinais, o que ocorre, por exemplo, no caso de diarreias ou lesões muito graves no intestino há perda de proteína. Parasitismo, principalmente parasitas entéricos acabam se nutrindo de nutrientes do próprio animal, ingerindo sangue e consequentemente ingerindo albumina, e fica com deficiência de albumina. Glomerulonefrite e nefrose, ou seja, lesões renais, o normal do rim é filtrar o sangue, porém, não deixa que as proteínas passem para a urina, a urina não deve ter proteínas, se tiver alguma lesão renal a filtração vai estar deficiente e acaba tendo a passagem de proteína para a urina, essa perda de proteína leva a baixa quantidade na circulação sanguínea. Diminuição da pressão oncótica ocorre à saída dos 14 ml/min, porem, não há entrada novamente de fluidos, não a atração das proteínas pelo fluido o liquido não volta mais ou volta em pequena quantidade para o sistema venoso, e acaba se acumulando no espaço intersticial. O fígado não esta mais desempenhando as suas atividades, e uma das alterações que o animal vai ter é a diminuição da produção de albumina, diminuição da pressão oncótica, causando ascite. Outra alteração que esse animal vai apresentar é icterícia hepática. Existem varias causa para a lesão hepática existe uma planta que ocorre principalmente na região Sul do país chamado Senecio, é conhecida também como Maria-mole ou flor das almas e existem varias espécies, e tem a flor de coloração amarelo, e tem uma distribuição geral no pasto, porem, ela causa grandes perdas econômicas, principalmente na produção de bovinos, os animais que ingerem essa planta acaba levando a lesões hepáticas, o animal desenvolve um caso de cirrose, o animal com esse quadro de cirrose tem a insuficiência hepática e todas as funções do fígado estarão comprometidas, ou seja, vai ter edemas de maneira geral, ascite, hidrotórax, hidropericárdio, edema de barbela e regiões ventrais do corpo, icterícia, fotossensibilização, porem, os carneiros são resistentes ao Senecio, eles comem e não se intoxica, uma das maneiras que descobriram há pouco tempo para controlar o Senecio é a utilização de Ovinos. Os animais apresentam um emagrecimento crônico, tenesmo (o animal fica fazendo força para defecar mas não consegue defecar) e diarreia, apresenta uma sintomatologia nervosa, o fígado que deveria promover a desintoxicação do sangue que vem do intestino acaba não ocorrendo por que o fígado esta lesionado, e o acumulo de amônia na circulação sanguínea e vai lesar o encéfalo do animal, e quadro de fotossensibilização, o principio ativo do Senecio é alcaloide pirrolizidínicos ( hepatotóxicos que produzem uma lesão crônica de forma irreversível), são ingeridos e vão causar lesão no fígado, podendo levar a fotossensibilização, e ocorre da seguinte forma: o bovino pasta normalmente Brachiaria e Senecio, e ingere, ( a Brachiaria é uma causa de lesão hepática e o Senecio é outra causa) e todas as plantas possuem clorofila, que ao ser degradada no rúmen se transformando em Filoeritrina, e vai para circulação sanguínea, e era para ser eliminada pelo fígado através da bile, porém, como esse fígado esta lesionado não consegue eliminar a Filoeritrina, então ela volta para corrente sanguínea e se deposita nos tecidos, incluindo na pele, e como é uma substancia fotossensibilizante causa lesão de fotossensibilização. O animal não tem só edema na cavidade livre, como no mesentério, o abomaso fica extremamente edemaciado, com aspecto de gelatina sem sabor, mas também nos órgãos, e o fígado apresentará cirrose. Pode ocorrer também uma neoplasia no fígado que tomou conta todo ele, se tornou insuficiente hepático e não há produção de albumina diminuição da pressão osmótica causando edema. Lesão renal ocorre à perda de proteína para a urina, há produção de albumina, mas a perda pela urina, por causa de uma lesão renal. Outro exemplo são as verminoses, alguns parasitas acabam utilizando o sangue do animal como alimento e acaba causando uma diminuição das proteínas plasmáticas, principalmente albumina, e causando a formação de edemas. Um exemplo de parasita são os haemonchus contortus (formato em espiral) ocorre principalmente em abomaso de ruminantes, e principalmente mortes em ovinos, e pode causar a morte em bovinos, especialmente em animais jovens, então o parasita permanece no abomaso e utiliza o sangue desses animais como alimentação, o animal pode apresentar anemia, hipoproteinemia e edemas de maneira geral, e os animais com uma carga parasitaria muito grande de Haemonchus, com Haemoncose, vão apresentar emagrecimento, má desenvolvimento, apáticos, abdômen distendido, edema de barbela é bem característico principalmente em ovinos, edema submandibular, palidez de mucosas (indicaanemia), hidrotórax, hidropericárdio, abomaso com edema bastante acentuado, quantidade de hemácias é extremamente reduzida, consequentemente proteínas plasmáticas, principalmente albumina, causando edemas. Humanos e animais com verminoses, grande quantidade de parasitas, tendem a ter o abdômen distendido, não é pelo acumulo de vermes, mas sim por ascite, ou seja, a grande quantidade de parasitas leva a anemia e hipoalbuminemia, diminui a pressão oncótica levando a formação de edemas, principalmente ascite. Animais com parvovirose tem uma lesão muito grande no intestino, necrose de vilosidades, uma lesão bem extensa, e essa lesão promove a perda de nutrientes alem de não absorção, há também a perda de fluidos e sangue por que tem bastantes hemorragias no intestino, ou seja, além do animal não absorver e perde por causa do intestino lesado, vai apresentar anemia e hipoalbuminemia, o intestino vai ficar bem espesso e avermelhado. Outro exemplo de hipoproteinemia clássico é a fome, indivíduos que não se alimentam não tem proteína para promover a pressão oncótica ou osmótica, são indivíduos extremamentes debilitados, e ocorrendo também em humanos que passam fome tem o abdômen abaulado que corresponde à ascite. O 3º mecanismo que leva a formação de edema é aumento da permeabilidade vascular, ocorre principalmente por estímulos inflamatórios ou imunológicos, o aumento de sangue no vaso leva ao extravasamento de fluidos por que o vaso se torna mais permeável permite a maior passagem de liquido para o interstício, geralmente ocorre por processos inflamatórios, por uma lesão a vasos e membranas basais, e esta associada a mediadores da vasodilatação, histamina e bradicinina, então esses mediadores estimulam a vasodilatação do vaso e o aumento da permeabilidade vascular, esse aumento da permeabilidade ocorre por contração das células endoteliais e pelo aumento dos espaços interendoteliais, ou seja, o capilar é formado por células endoteliais, e essas células endotelais funcionam como uma barreira no que pode sair e o que pode entrar no vaso sanguíneo, quando a um estimulo inflamatório e imunológico e a liberação das substancias histamina e bradicinina, a primeiro evento que acontece é o aumento desse vaso, a vasodilatação aumentando à luz do vaso, promovendo o maior fluxo de sangue desse vaso, o segundo evento que acontece que as substancias causam é o aumento da permeabilidade vascular, as células acabam permitindo uma maior passagem de fluidos para o meio externo, no vaso normal a saída de líquidos é limitada pelas células endoteliais, porem quando essas células sofrem ação desses mediadores estimulam o aumento da permeabilidade, e esse aumento ocorre pela contração das células endoteliais e há o aumento do espaço entre elas, o fluido sai com maior facilidade. Geralmente o edema que ocorre é localizado, se há um processo inflamatório em determinado local o edema vai ser restrito aquele local da inflamação, em outros casos, por exemplo, se tem uma diminuição da pressão osmótica, diminuição da albumina, o edema será generalizado, pode ter edema em qualquer local do corpo. Com o aumento da permeabilidade as proteínas plasmáticas e leucócitos, vão para o plasma para os espaços teciduais, ou seja, se tem um processo inflamatório o organismo tem que limitar o espaço do agente que esta causando a lesão, não permitindo que esse agente causador se dissemine para o corpo, além disso, destruir o agente causador da lesão, através das células de defesa, o sangue tem que ir a maior quantidade para esse local e permitir a saída tanto de fluido quanto de células inflamatórias de dentro do vaso sanguíneo para fora, e as células de defesa ir e fagocitar o agente causador, por isso que aumenta o espaço entre as células para as células inflamatórias conseguirem sair do vaso. Com o aumento da permeabilidade há saída maior de fluidos na porção arterial quanto na porção venosa e a drenagem é normal. Processos inflamatórios, como a conjuntivite é um edema localizado na região dos olhos na pálpebra, pneumonia, o animal tem um processo inflamatório no pulmão, aumento da permeabilidade vascular e causando edema pulmonar, pericardite, processo inflamatório no saco pericárdio, e reações alérgicas também, há um aumento da permeabilidade vascular, por exemplo, uma picada de abelha, o veneno inoculado pela abelha promove o inchaço do local, principalmente nas mãos, é um inchaço localizado, dependendo da resposta alérgica pode haver consequências serias, o individuo reage de maneira exacerbada a esse antígeno, e forma principalmente edema de glote, como é o caso da pessoa não conseguir respirar de forma normal devido ao inchaço da glote pode morrer asfixiado; o individuo teve contato com certo antígeno e desenvolve anticorpos contra esse antígeno, e um segundo contato com esse antígeno, o individuo já possui anticorpos, e ocorre algumas alterações no corpo, contração de musculatura lisa, formação de edema pela aumento da permeabilidade vascular, a infiltração de leucócitos e a secreção de glândulas, todos esses mecanismos ocorrem do contato do antígeno com o anticorpo, mas o que tem mais importância, é que através desse contato há liberação de histamina junto com bradicinina leva o aumento da permeabilidade vascular, há o extravasamento de fluidos e formação de edemas. 
 O 4° mecanismo de formação de edema, é a diminuição da drenagem linfática, reduz a habilidade de remover pequeno excesso de liquido, ou seja, a saída de liquido é normal, o que ocorre é que esse pequeno acumulo de liquido que deveria ser drenado pelos vasos linfáticos não é drenado, a uma lesão que impede a drenagem normal do fluido que ficou no espaço intersticial. Exemplos, tumores, inflamações graves por obstrução e constrição de vasos linfáticos. Um ótimo exemplo é a pessoa que fica muito tempo sentado e acaba tendo edemas nas pernas, o funcionamento do fluxo linfático, os vasos linfáticos não se contraem não tem pressão, funciona através da contração da musculatura, ou seja, quando estamos nos movimentando as musculaturas das pernas esta se contraindo, essa movimentação muscular é que promove a movimentação do fluido dentro dos vasos linfáticos, se ficamos muito tempo parados, não há contração da musculatura o liquido dentro do vaso linfático não se movimenta, acaba havendo a não drenagem linfática. Animais com neoplasias, principalmente nos linfonodos, um dos primeiros pontos para metástase é o linfonodo, primeiro devemos saber o que é metástase, é quando uma célula cancerígen a se desprende do seu local de origem, e vai para outro local e desenvolve um tumor nesse novo local que se aderiu, por exemplo, o animal tem uma neoplasia no pé e essa célula cancerígena que se desprendeu é drenada pelos vasos linfáticos e vai ate o linfonodo regional, uma neoplasia se desenvolve nesse linfonodo acaba tomando todo o linfonodo, e ele não consegue mais drenar a linfa que iria ate o linfonodo, fica como se fosse obstruído, causando o edema nessa região em que o linfonodo faz a drenagem. O edema faz com que o tecido fique mais frágil, mais friável, promovendo lesões com maior facilidade, causando miíase. Outro exemplo de edema existe uma doença chamada circovirose que ocorre em suínos, esse vírus causa necrose de tecidos linfáticos, principalmente de linfonodos, então, os linfonodos vão estar necrosados, se há necrose a uma incapacidade do fluxo de linfa, toda a linfa que deveria ser drenada pelo linfonodo que foi necrosado não é drenada, havendo então a formação de edemas. Existe uma doença em humanos chamada elefantíase, o individuo fica com um aumento dos membros, que corresponde a edemas, é transmitido por picadas de mosquito, e o agente causador causa uma obstrução linfática, tem a não drenagem linfática e o edema acentuado nos membros, fica como se fosse pés de elefante por isso o nome elefantíase. Peculiaridade dos edemas, o edema pode ser localizado ou generalizado, é localizado quando esta associada a processos inflamatórios, obstrutivos equeimaduras, principalmente quando esta associada a aumento da permeabilidade vascular e diminuição da drenagem linfática, esses dois mecanismos pode levar a edema localizado. 
Edema generalizado geralmente está associado aumento da pressão hidrostática e diminuição da pressão oncótica, exemplo de edema generalizado chamado de anasarca, alguns agentes levam a anasarca de fetos tanto em humanos quanto em animais, hipoproteinemia leva a anasarca. Edemas agudos, por exemplo, lesões agudas, traumatismos, processos inflamatórios agudos, o animal quebrou o membro, tem a formação de edema logo em seguida, picada de abelha leva a edema agudo. Edema crônico, principalmente em insuficiência cardíaca e renal, o animal tem esse edema por dias e ate meses, por exemplo, o caso da elefantíase é um edema crônico, o individuo passa a vida inteira com edema nas pernas, outro exemplo de edema crônico é reticulo pericardite traumática, ocorre principalmente em bovinos por que eles não são seletivos ingerem muitas vezes pregos, parafusos, pedaços de arame, caroço de manga, essa ingestão de corpos estranhos principalmente objetos perfuro cortantes e acabam se acumulando no reticulo, o reticulo é vizinho do coração, só é separado do coração pelo diafragma e saco pericárdico, ou seja, ele esta em intimo contato com o coração; como esses corpos estranhos ficam acumulados no reticulo na movimentação de rúmen e reticulo esses objetos podem penetrar no reticulo atravessar o diafragma e chegar ate o coração por isso é chamado reticulo pericardite traumática, por que atinge o reticulo e o pericárdio, em alguns casos esse corpo estranho pode sair para outro lado e causar uma reticulo peritonite traumática, ou seja, atinge o reticulo e o peritôneo não chega ao pericárdio. Esse corpo estranho esta todo contaminado de conteúdo ruminal e leva todo esse conteúdo para o saco pericárdico, a quantidade de bactérias que tem nesse objeto é extremamente grande, forma-se uma lesão muito acentuada com grande acúmulo de pus. Animais com grande valor zootécnico utilizam imãs e dão a esses animais ingerir, e esses imãs atraem principalmente prego e arame e como ficam presos ao imã não causa a lesão de pericárdio ou peritôneo, não perfura o reticulo, então é uma maneira de prevenir a reticulo pericardite traumática, porém, esses imãs são importados e caros, quando o animal morre tem que recuperar esses imãs e só usado em animais de grande valor, geralmente essas lesões de reticulo pericardite traumática acontecem em animais, principalmente leiteiros, criados próximos ao produtor, é aquele animal que fica no quintal e que esta sempre ao redor da casa e tem bastante contato com os humanos, ou quando o proprietário resolve fazer um piquete, cocho e casinha de cocho e quando fazem essas benfeitorias acabam deixando pregos no local em que estava trabalhando e o animal acaba ingerindo e causando a lesão. Consequências da reticulo pericardite o animal vai ter sinais de uma insuficiência cardíaca, inclusive formação de edemas, principalmente edema submandibular, ascite, hidrotórax o mecanismo de formação de edema envolvido nessa lesão é o aumento da pressão hidrostática causando edema, o coração não conseguira bater corretamente por que o saco pericárdico estará cheio de pus e vai ter congestão no fígado e no pulmão, congestão generalizada aumentando a pressão hidrostática causando edema, o animal não vive muito tempo para desenvolver insuficiência hepática ele morre antes.
HIPEREMIA E CONGESTÃO
O coração bombeia o sangue para que aja movimentação sanguínea, as artérias que leva o sangue oxigenado, as artérias e as arteríolas tem uma parede mais espessa do que as vênulas e veias, os capilares onde a troca de nutrientes e trocas gasosas, e existem três tipos de capilares, os contínuos em que o endotélio e membrana basal são contínuos, a troca de substancias é bastante limitada não permitindo muito a passagem de substancias, os fenestrados há alguns espaços entre as células endoteliais porem a membrana basal são contínuos, os sinusóides que a espaços tanto do endotélio quanto da membrana basal permite uma troca intensa de nutrientes e substancias, as veias e vênulas possuem a parede mais delgada e o sistema linfático. A função do endotélio que reveste os vasos é a distribuição de fluidos e reação em processos inflamatórios e imunes, angiogênese (formação de novos vasos) e homeostasia. Se há lesão de um vaso vai promover a restauração do vaso ou promover a criação de novos vasos é o endotélio, e atividade antitrombótica e pró-fibrinolítica, ou seja, o endotélio funciona para conter sangramentos. 
 A hiperemia e congestão é o acumulo de sangue em determinado vaso, a hiperemia é um processo ativo, chamado também de congestão ativa, na hiperemia o acumulo de sangue é o sangue arterial, a congestão também chamada de congestão passiva há cumulo de sangue venoso. Na hiperemia há o aumento do aporte sanguíneo em uma determinada área, há necessidade de que aja mais sangue naquele local, por exemplo, quando nos alimentamos no almoço, ingerimos o alimento e precisa ser digerido, é no estomago que ocorre a digestão, e no processo de digestão o estomago precisa ter uma quantidade de sangue maior que o normal, ou seja, no processo de digestão boa parte do sangue esta no estomago; se fizermos algum exercício físico o local onde a mais necessidade de sangue é a musculatura esquelética, dependendo da necessidade do organismo o sangue é direcionado para determinado local, é um processo ativo. O aumento de sangue no vaso é pelo aumento de sangue na entrada ate os capilares, um processo ativo. A hiperemia é o aumento da quantidade de sangue no leito vascular. Com fluxo de saída normal, mas como esta entrando maior quantidade de sangue, os vasos ficam dilatados e repletos de sangue, então o problema é estar chegando mais sangue e saindo quantidade de sangue normal e acaba se acumulando na região. Ocorre também com a atividade metabólica aumentada nos tecidos, acumulo de CO2, ácidos e outros metabolitos provocam uma dilatação local e aumento do fluxo de sangue, quando a necessidade de maior aporte sanguíneo o sangue flui para o local. Existe a hiperemia fisiológica e a hiperemia patológica, a fisiologia do corpo promove o fluxo de sangue em maior quantidade para determinado local, existe no corpo uma quantidade muito grande de capilares, esses capilares nem sempre estão repletos de sangue, em determinados momentos com a necessidade os capilares se dilatam e se enchem de sangue, se um local necessita de mais sangue, consequentemente é enviado mais sangue para aquele local e para o resto do corpo é mandado sangue apenas para manter as células vivas, ou seja, oxigenadas, as células de maneira geral são oxigenadas por uma quantidade “x” de sangue, porem, a quantidade maior é mandado para o local de maior necessidade, esses desvios de sangue ocorre por ligações entre as arteríolas e as vênulas que desvia o sangue chamado de anastomose, se o sangue não é necessário no local se desvia via anastomose e é mandado para o local de maior necessidade chegando nesse local que tem maior necessidade de aporte sanguíneo, ocasionando a hiperemia, aumento do fluxo sanguíneo no estômago e intestino (digestão), face rubra em humanos (envergonhada), musculatura de um atleta em pleno exercício físico. As hiperemias patológicas não faz parte do processo fisiológico geralmente ocorre em áreas localizadas, é uma das principais respostas da inflamação, o primeiro sinal, por exemplo, na picada de abelha antes de inchar vai ficar avermelhada, qualquer lesão que ocorra primeiro irá ficar avermelhado, queimadura solar, ocorre por liberação de substancias vasoativa, histamina, bradicinina e prostaglandinas, estimulam essa vasodilatação. Macroscopicamente a hiperemia corresponde a uma área de coloração de vermelho vivo ou brilhante, ocorre em sangue arterial, e esse sangue é vermelho vivo por isso tem aspecto de vermelho vivo, microscopicamente, ocorre o acumulo de hemácias no interiorde arteríolas e capilares, e a presença de algumas células inflamatórias relacionadas à inflamação, e os vasos fica maior que o normal, a conjuntivite é observado o acumulo de sangue dentro dos vasos e da para ver todo o contorno do vaso sanguíneo. 
 Congestão, ou congestão passiva é o ingurgitamento de um órgão com sangue venoso, é o acumulo de sangue venoso em determinado órgão, a quantidade de sangue que entra nesse órgão é normal, porém, a diminuição ou obstrução da saída do sangue do órgão, um exemplo é a torção gástrica, o sangue continua entrando no estomago, mas o sistema venoso esta colabado não há saída de sangue do estomago ou a saída é menor e esse sangue acaba se acumulando, é um processo passivo, chamado também de congestão. Macroscopicamente o órgão congesto vai estar com aspecto vermelho azulado, ou cianótico (azul arroxeado), por ser o sangue venoso possui essa coloração mais azulada, o órgão vai estar aumentado de tamanho, e pode haver também o acumulo de liquido, aumenta a pressão que o sangue faz contra a parede do vaso levando ao edema. A congestão pode ocorrer por obstrução de pequenos ou grandes vasos, falha do fluxo sanguíneo normal, a distribuição pode ser local ou generalizada, aguda ou crônica, a congestão local (aguda ou crônica) tem coloração marrom-escura a enegrecido, o sangue arterial chega ao órgão, mas não sai ou há saída é em menor quantidade. As células precisam de oxigênio, elas utilizam o oxigênio que esta entrando, mas como esse sangue esta se acumulando por que esta saindo em quantidade menor, às células não tem tanto oxigênio quanto necessitam e acaba necrosando; geralmente quando há uma congestão duradoura ocorre necrose no tecido congesto, isso ocorre principalmente em torções gástricas. Existem raças predispostas, raças de grande porte, por que são animais muito agitados e a fixação do estomago na cavidade não é firme, ocorrendo em Labrador, Pastor Alemão, Golden, Rotweiller. Quando se agitam muito aumenta a tendência de ocorrer à torção, e em animais que são alimentados apenas uma vez por dia, passam o dia todo com fome, o proprietário coloca grande quantidade de alimento e ele come desesperadamente e o estomago se dilata, e gosta muito de brincar, pular e esta com estomago cheio acaba ocorrendo à torção. Se for diagnosticado rápido pode se fazer a cirurgia e retornar o estomago ao lugar certo e fixa-lo mais firmemente, mas se ficar algumas horas com essa torção as células vão entrar no processo de necrose e não há reversão. Congestão local aguda pode ocorrer por trombos ou a obstrução de alguns vasos, trombos são materiais estranhos que na circulação sanguínea pode obstruir vasos, como por exemplo, fraturas de membros, principalmente fêmur, a medula óssea do fêmur pode entrar na corrente sanguínea, e essa gordura circula na corrente sanguínea ate chegar em um vaso de pequeno calibre e não consegue passar e obstrui esse vaso, o sangue não passa mais e acaba se acumulando no vaso, a entrada de ar na administração de medicamentos via endovenosa de maneira inadequada e migrar pela circulação e chegar em vasos de pequeno calibre e para nesse vaso causando obstrução, ocorrendo o acumulo de sangue anterior a esse vaso por que esta sendo impedindo de passar. Processo passivo é o impedimento da drenagem venosa numa região, mas a entrada do sangue ocorre normalmente. Na torção gástrica geralmente o baço ira torcer junto e ocorre à congestão também, entra sangue normal, mas não consegue sair, o baço fica extremamente aumentado de tamanho e coloração bem enegrecida; torção de cólon também há obstrução de vasos, ocorrendo a congestão e pode ter necrose do órgão; prolapso vaginal, retal e uterino também pode ocorrer congestão seguido de necrose. Congestão local crônica podem ser lesões como tumores ou abscessos e compressão de veias adjacentes que levam o sangue, por exemplo, cirrose, a cirrose é a lesão terminal do fígado está tão lesado que não desempenha mais as funções normais. Outra consequência é a formação de desvio portossistêmico ou shunt, o fígado tem duas entradas de sangue uma do sangue arterial que vem pelas artérias e a outra é pelo sistema porta que o sangue que vem dos intestinos e estomago, todos os nutrientes que são absorvidos pelo intestino são levados ao fígado, se o fígado tem alguma lesão, o sangue que vem dos intestinos não consegue entrar nesse fígado lesionado, esta tão firme por causa da substituição dos hepatócitos por tecido conjuntivo que o sangue não consegue penetrar ou penetra em pequena quantidade, o sangue acaba sendo desviado para a circulação sistêmica e vão direto para a veia cava, os vasos dos intestinos ficam congestos, todos os nutrientes que deviam ser metabolizados não é metabolizado, o animal apresenta sinais de hipoproteinemia, além disso, algumas substâncias tóxicas vão direto para a circulação sanguínea e causar lesão encefálica no animal, o shunt ocorre por um acumulo de sangue, uma congestão. Congestão generalizada ocorre quando a comprometimento da circulação central do coração e de grandes vasos (retorno venoso prejudicado), sempre que a uma insuficiência cardíaca á alguma congestão em algum órgão, se a insuficiência for do lado direito a congestão será no fígado, se a insuficiência for do lado esquerdo o primeiro órgão a apresentar congestão é o pulmão, porém, como é um sistema fechado, se tem algum problema em algum local desse sistema, todo o sistema estará comprometido, ou seja, se a lesão do lado direito for persistente o pulmão também vai ser atingido, e no lado esquerdo o fígado também será atingido, o inicio da lesão é no órgão mas acaba comprometendo todo o sistema. 
Nesse caso não ocorre hiperemia, mas sim congestão por que é o fluxo sanguíneo que esta diminuído, se o coração recebe pouco sangue, esse sangue acaba ficando acumulado anterior ao coração. Congestão leva ao aumento da pressão hidrostática que causa edema. Insuficiência cardíaca esquerda o primeiro órgão lesionado é o pulmão, ocorrendo congestão pulmonar, se a congestão persistir irá aumenta pressão hidrostática causando edema, o animal terá edema pulmonar, se o sangue começa a ficar parado no pulmão por causa do fluxo diminuído, começa a ter falta de oxigenação para o tecido do pulmão ocorrendo hipoxia, e em consequência a anóxia levando a necrose do tecido pulmonar, e é substituído por tecido conjuntivo fibroso, ocorre a fibrose pulmonar causando uma cicatriz no pulmão. Insuficiência cardíaca direita à congestão principalmente no fígado e rins, congestão causa aumento da pressão hidrostática levando a edema principalmente ascite; o fígado no caso da congestão apresenta características macroscópicas especificas fígado em noz moscada, o fígado congesto por causa da insuficiência cardíaca fica parecido com uma noz moscada, aumentado de tamanho, com as bordas arredondadas, e de coloração vermelho azulado; o fígado microscopicamente é formado por lobos, a veia centrolobular fica no centro, e nas pontas fica a tríade portal, formada por uma artéria, vênula e um ducto biliar, o sangue se movimenta dentro de um lobo da periferia para o centro, ou seja, da tríade portal para a veia centrolobular, em algumas espécies o s lobos são bem demarcados como é o caso dos suínos, nas outras espécies não consegue observar os lobos tão definidamente. Na congestão o sangue começa a se acumular da saída para a entrada, o sangue que vai para o coração passa pela tríade portal que vai para veia centrolobular e segue até o coração, se o sangue começa a parar do coração para trás, o sangue vai se acumular primeiro no lobo na região centrolobular vai ocorrer à congestão inicial, ira ser de via inversa ao fluxo de sangue. Há três formação de hepatócitos, a zona 3 que são os hepatócitos que estão bem próximos a veia centrolobular, a zona 2 é a intermediaria, e a zona 1 que fica próximo a tríade portal, a zona primeiramente afetada pela congestão será a zona 3. O fígado noz moscada por que exatamente a zona 3 esta congesta, toda a região centrolobularestá repleta de sangue, macroscopicamente se observa pontos avermelhados, corresponde a congestão centrolobular dos hepatócitos. Se há acumulo de sangue na zona 3 começa a faltar oxigênio, por que o sangue esta parado e se utiliza todo o oxigênio e o fluxo sanguíneo esta diminuído e não chega sangue corretamente e as células irão entrar em hipoxia seguida de anóxia as células da zona 3 irão necrosar, o fígado noz moscada é causada pela insuficiência cardíaca congestiva (ICC). Em cães e gatos o fígado noz moscada fica bem enegrecido, mas em bovinos fica um pouco menos ficam mais vermelho azulado, os rins também fica congesto, e o baço congesto também fica aumentado de tamanho (esplenomegalia), bordas arredondadas e de coloração enegrecida. Ocorre também a congestão hipostática é o acumulo de sangue nas regiões mais ventrais do corpo por causa do efeito da gravidade, órgãos pares são fácil a visualização. 
HEMOSTASIA
A hemostasia é a suspensão do sangramento, quando a lesão vascular a necessidade de que ocorram mecanismos para que cesse esse sangramento, esse mecanismo se chama hemostasia. É uma resposta fisiológica a um dano vascular, alguma alteração nesse processo vai levar a lesões patológicas, fornece um tipo de um selo para o vaso danificado para prevenir a perda de sangue. Ocorrem através da interação endotélio vascular, plaquetas e fatores de coagulação, o endotélio que são aquelas células que revestem o vaso sanguíneo fornece a superfície para que o sangue flua de maneira suave e não turbulenta, o sangue precisa fluir dentro dos vasos sanguíneos de forma mais tranqüila possível e não pode a ver turbulência, alterações nesse fluxo sanguíneo pode levar a alterações patológicas. As plaquetas fornecem o botão inicial para formação de um tampão no local lesionado. E os fatores de coagulação sua finalidade é formar a fibrina, e junto com as plaquetas formar o tampão que vai “lacrar” essa área de lesão endotelial. 
 Quando ocorre uma lesão vascular (ocorre o dano endotelial e a membrana basal fica exposta e entra em contato com o sangue que esta fluindo dentro do vaso sanguíneo, esse contato faz com que as plaquetas se aderem na região lesionada, ocorre uma mudança conformacional nas plaquetas e liberam substancias que promovem o recrutamento de novas plaquetas, então logo após a vasoconstrição as plaquetas começa a se aderir no local da lesão e liberando mais substancia para mais plaquetas se aderirem) o primeiro evento que ocorre é a constrição do vaso, a vasoconstrição, ou seja, o vaso diminui o tamanho da luz par tentar diminuir o fluxo sanguíneo para o local lesionado, a primeira reação após o dano vascular é a contração da musculatura lisa que vai levar a vasoconstrição. Essa vasoconstrição é transitória e depois volta ao normal. Após a vasoconstrição ocorre a agregação de plaquetas forma um tampão plaquetário primário no local do dano, chamado de hemostasia primaria. A hemostasia primaria pode ser suficiente para conter o sangramento, porém, isso vai depender do tamanho do vaso afetado, se for um vaso pequeno esse tampão primário já é suficiente para conter o sangramento, depende também da integridade endotelial se o dano for pequeno e o resto de endotélio esteja íntegro, e a quantidade de músculo liso presente na parede do vaso, por que a vasoconstrição vai depender da musculatura lisa, é o músculo liso da parede do vaso que vai contrair e diminuir o fluxo sanguíneo. Se o dano for maior, a lesão e o vaso forem maiores ocorre à continuação do processo, há necessidade de um processo mais eficiente, que a coagulação que vai formar a rede de fibrina chamada hemostasia secundaria. 
 Após a agregação plaquetária primaria, a ativação de fatores de coagulação, a polimerização dos fosfolipídios de membrana onde o fibrinogênio é transformado em fibrina, a fibrina acaba formando uma rede que vai unir ainda mais as plaquetas, as plaquetas estavam aderidas, mas não tão firmes e a fibrina faz a aderência mais firme desse tampão, a formação da fibrina serve para prevenir a perda de sangue, é o produto final de uma série de reações enzimáticas, envolvendo fatores de coagulação, cofatores, cálcio e fosfolipídios. Es sa deposição de fibrina ocorre na agregação de plaquetas, mas também a agregação de hemácias e de células inflamatórios, principalmente neutrófilos, formando um tampão mais firme e maior no local da lesão. Após a formação desse tampão secundário, há hemorr agia já foi controlado esse tampão fica até que o endotélio volte ao seu estado normal, depois que o endotélio volta ao normal esse tampão é reabsorvido (destruído) é o processo de fibrinólise, a lise da fibrina, o tampão é destruído e o local volta ao estado normal. O processo de hemorragia ocorre quando esse processo de hemostasia não é suficiente, hemorragia é a perda de sangue para fora do leito vascular, e ocorre de duas formas, por dano endotelial, chamado per rhexis, que é em processos de inflamação, neoplasia, trauma, necrose, são processos que causam dano ao vaso, esse vaso lesado permite o extravasamento de sangue. Ocorre hemorragia também com o endotélio intacto, chamado de diapedese, quando as células sanguíneas ultrapassam a membrana do vaso sanguíneo, ou seja, sai do vaso sanguíneo sem lesão vascular, passa entre o endotélio, a congestão pulmonar por insuficiência cardíaca congestiva, a congestão permite que as hemácias saiam, ocorre uma hemorragia por diapedese, acontece também quando a alterações nos fatores de coagulação, alteração das plaquetas, e endotoxinas. Então, a hemorragia histologicamente a presença de hemácias fora dos vasos sanguíneos. 
Existem três causas de hemorragia, traumática, origem vascular, e origem hemática, a causa da hemorragia traumática ocorre quando a ruptura de tecidos, como é o caso de ruptura de baço e fígado, por exemplo, animais atropelados, esses órgãos tem grande quantidade de sangue e não são tão resistentes, nas rupturas há grande perda de sangue e se acumula nas cavidades, geralmente o animal acaba morrendo por causa da falta de sangue, traumatismo no crânio, sondagem urinaria pode lesionar a parede da bexiga e ocorrendo o sangramento e acaba morrendo por perda de sangue, choque hipovolêmico. Causa da hemorragia de origem vascular processos inflamatórios, algumas inflamações causam lesões nos vasos, doenças com agentes virais causa uma inflamação na parede do vaso, essa inflamação vai levar ao dano vascular e a perda de sangue; neoplasias crescem com facilidade e junto a o crescimento de vasos sanguíneos, por que esses vasos sanguíneos vão nutrir a neoplasia, a casos que a neoplasia cresce tão rápido que o vaso acaba se rompendo causando hemorragia, neoplasia de origem vascular são o hemamgioma (é uma formação benigna de capilares e vasos sanguíneos) e hemangiosarcoma (é um tumor altamente maligno das células endoteliais, células que revestem os vasos sanguíneos) essas neoplasias são especificas de vasos sanguíneos prolifera e forma vasos grandes e a parede muito fina acaba se rompendo e o sangramento é bastante intenso podendo levar o animal a morte, e são bem comum no baço, na pele, e no coração e podem ir para outros órgãos. Uremia também pode causar lesão vascular. Alguns agentes infecciosos tem tropismo pelo endotélio; reação de hipersensibilidade do tipo III, fragilidade vascular genética, doenças genéticas levam a essa fragilidade e deficiência de vitamina C, septicemia que é uma infecção generalizada é observada áreas de hemorragia, como esse processo inflamatório é no corpo todo, inclusive nos vasos sanguíneos e leva a um dano vascular. Samambaias, também chamada de Pteridium aquilinum, possuem três manifestações clínicas, a intoxicação crônica por samambaias ocorre em bovinos. A primeira manifestação clinica é a hematúria enzoótica (intoxicação crônica) o animal vai apresentar sangue na urina, isso ocorre por que a samambaia tem uma substancia chamada ptaquilosídeo, e quando o animal come essa plantade maneira crônica (meses se alimentando), e desenvolve uma neoplasia na bexiga, o ptaquilosídeo é uma substancia radiomimética (mimetiza a radiação), ou seja, age da mesma forma que a radiação, a radiação causa a destruição de varias células, e estimula a formação de neoplasias, por exemplo, um individuo que passa por uma radioterapia, uma das alterações que esse individuo sofre é a destruição da medula óssea, e também é uma das manifestações clinicas por intoxicação por samambaias, a radiação solar também leva ao desenvolvimento de neoplasias, no caso da samambaia a neoplasia é na bexiga, mas a também no trato digestório, base da língua, rúmen. Quando a neoplasia na bexiga acaba havendo o sangramento, e esse sangue acaba saindo na urina, por isso é uma hematúria enzoótica, por que o sangue na urina por causa de uma neoplasia na bexiga, esse sangramento ocorre de maneira intermitente (que não é contínuo que pode ser interrompido), se retirar os animais do local que possui a samambaia pode se recuperar, porém, a neoplasia permanece, mas não piora o caso clinico do animal, podendo a ver de vez em quando algum sangramento, no período de pós-parto os animais tendem a piorar a hematúria, mas se o animal permanecer no pasto e continuar a comer a samambaia vai piorar cada vez mais e pode morrer devido à perda de sangue. Quando o animal ingere grande quantidade de samambaia em um curto período de tempo, o ptaquilosídeo vai destruir a medula óssea desse animal, sem medula óssea não vai ter produção de sangue, consequentemente não há produção de hemácias, plaquetas e células de defesa, como esta sem plaquetas na corrente sanguínea o animal começa a sangrar pelo corpo todo, por que não há plaquetas o sangue começa a extravasar para fora dos vasos sanguíneos, mesmo sem lesão do endotélio o sangue não permanece nos vasos e tendo hemorragias por todo o corpo, quando o animal sangra dessa forma é chamado de diátese hemorrágica (intoxicação aguda), em humanos que tem produção baixa de plaquetas também pode ter diátese hemorrágica, as plaquetas deixa o sangue mais denso e também no processo de hemostasia primaria e secundaria qualquer lesão do vaso a plaqueta ira fazer um tampão e impedir que esse sangue extravase, porém, não tendo plaquetas qualquer tipo de lesão vai ter sangramento e as hemácias começam a sair por diapedese, ocorrendo hemorragia por diapedese. E o animal morre por diátese hemorrágica. Hematúria é sangue na urina, o sangue tem aspecto de vermelho vivo, já hemoglobinúria é hemoglobina na urina, e tem aspecto de vermelho escuro, fluído. Além disso, o animal com a destruição da medula óssea há destruição ou não produção de células de defesa, por consequência as bactérias tomam conta do corpo por que quase não a defesa do organismo, as bactérias que estavam no intestino vão parar no fígado causando áreas de necrose, geralmente quando se faz necropsia desses animais com caso hemorrágicos, alem de ter hemorragias pelo corpo todo haverá áreas de necrose no fígado. O animal comer pouco por alguns meses, ou seja, de forma crônica, vai desenvolver a neoplasia na bexiga ocasionando hematúria, alem de desenvolver neoplasia no trato digestorio, por causa do contato da substancia mimética, e na bexiga por que essa substancia vai ser eliminada pela urina, possuindo então duas manifestações clínicas na intoxicação crônica, a hematúria enzoótica e neoplasia no trato digestório. Tem uma manifestação clinica (diátese hemorrágica) e destruição de medula óssea por intoxicação aguda, e duas manifestações clínicas (hematúria 
enzoótica e neoplasia trato digestorio) na intoxicação crônica. 
 Outro exemplo é o veneno botrópico, picada de cobra, as cobras do tipo botrópicas possuem o veneno que causa uma lesão endotelial, então no local da picada dessa cobra vai haver uma grande área de hemorragia e depois necrose, porém, existem outras espécies que não causam hemorragia. Foi provado cientificamente que picada de cobra não é capaz de matar um bovino adulto. As conseqüências à picada de cobra pode levar a morte, e se o animal sobreviver o animal pode ter uma insuficiência renal, mas são poucos casos. No local da picada ocorrerá edema seguido de hemorragia e depois poderá ter necrose do local picado dependendo da quantidade de veneno inoculado. Outra doença que é especifica de vaso sanguíneo é a hepatite infecciosa canina, certos vírus tem tropismo pelo endotélio vascular e hematócitos, vai causar lesão do vaso e causar áreas de hemorragia, a língua azul também é uma doença causada por vírus, também causa danos nos vasos sanguíneos e o animal pode ter hemorragias em diferentes locais. A circovirose é um vírus que causa algumas manifestações clinicas também leva a hemorragia por que a deposição imunocomplexos, o antígeno viral se liga ao anticorpo e se deposita em vasos sanguíneos causando a lesão desse vaso levando a hemorragia. Algumas hemorragias agônicas são comuns no coração principalmente em bovinos que morrem de forma mais estressante, sofre algum tipo de agonia na hora da morte e causa hemorragias no coração. Hemorragias de origem hemática, alterações no próprio sangue que leva a hemorragia, geralmente essas hemorragias estão associadas a plaquetas ou a fatores de coagulação, são esses dois que leva a formação do processo de hemostasia se houver alguma alteração nesses dois fatores, ou a baixa produção ou alto consumo acaba ocorrendo às hemorragias. Trombocitopenia é a diminuição das plaquetas circulantes no sangue, por que essas plaquetas leva a produção de trombos, vai a ver a diminuição das plaquetas do sangue por que não esta havendo produção de maneira adequada ou esta havendo grande destruição de plaquetas, ou ainda esta havendo grande uso dessas plaquetas, a dengue causa trombocitopenia, tem que se fazer o controle das plaquetas no sangue, por que ela diminui as plaquetas do sangue, o “AS” (acido acetilsalicílico) não pode ser tomado quando está com dengue por ele diminui a função das plaquetas, por isso não se deve tomar, por que o individuo já esta com as plaquetas baixas, podendo ter diátese hemorrágica, pessoas que tem problema cardíaco ou circulatório tomam AS, por que como diminui a função das plaquetas, diminui a probabilidade formar trombo na circulação sanguínea, ou a coagulação e obstruir o vaso e causar necrose isquêmica, o AS é usado para evitar o infarto do miocárdio. Pode a ver também a diminuição da função dessas plaquetas. Fatores de Von Willebrand (FVW) é um dos fatores de coagulação pode haver a diminuição no funcionamento desse fator. Há outras doenças que estão relacionadas com a diminuição da concentração e função dos fatores de coagulação, por exemplo, insuficiência de vitamina K é importante no processo de ativação dos fatores de coagulação, se tiver deficiência dessas vitaminas pode ter hemorragias. Operações que são feitas a campo, sempre é pedido vacina contra tétano, vitamina K e antibióticos, a vitamina K evita o sangramento. A samambaia leva a destruição de medula óssea no caso de intoxicação aguda, se a destruição da medula óssea não há produção de plaquetas, ou seja, o animal tem hemorragia, o animal vai apresentar o quadro de diátese hemorrágica, sangramento pelas narinas, ocular, é hemorragia por todo o corpo. Outra intoxicação que causa hemorragia é por dicumarínicos (veneno para ratos), são anticoagulantes interfere na produção dos fatores de coagulação, porém, é usado em intoxicação criminal, quando um vizinho mata o animal de outro vizinho acabam utilizando os dicumarínicos, o animal acaba tendo hemorragia e morrendo por choque hipovolêmico, ou quando o proprietário coloca veneno para rato e o animal come o rato envenenado. Os fatores de coagulação são produzidos no fígado, os indivíduos que tem insuficiência hepática, ou seja, lesão no fígado podem ter hemorragias pelo corpo, como por exemplo, a cirrose hepática. Morfologias das hemorragias, aqueles pontos vermelhos na pele no caso da dengue são chamados de petéquias (pontohemorrágico do tamanho de uma cabeça de alfinete – 1 a 2 mm) hemorragias puntiformes, hemorragias um pouco maiores de 2 a 3 cm de diâmetro é chamada de equimoses, e as hemorragias maiores, em áreas extensas é chamada de sulfusões, hematomas são hemorragias de espaço confinado geralmente com alteração de relevo. Termos clínicos, púrpura hemorrágica são petéquias e equimoses difusas na superfície mucosa e serosa, é uma doença em humanos que causa hemorragia, diátese hemorrágica são hemorragias espontâneas e intensas após lesão, quando a alteração de relevo na pele, é conhecidas como “bolhas de sangue”, hematoma intracraniano, é um hematoma restrito e não há como haver uma alteração de relevo externo, o sangue acaba pressionando o encéfalo tendo consequências graves, hemorragias no pavilhão auricular é chamado de otohematoma, é comum em cães que estão com otite, o animal coca bastante a área e acaba tendo o desprendimento da pele da cartilagem e acumula sangue e forma um hematoma naquela região. 
 Localização das hemorragias, hemopericárdio é o acumulo de sangue no saco pericárdio, hemotórax é o acumulo de sangue no tórax, hemoperitônio é o acumulo de sangue no peritônio, epistaxe é o sangramento nasal, hemoptise também é um sangramento nasal a diferença é que na epistaxe é de origem nasal e o hemoptise é de origem do pulmão mas o sangue sai pelo nariz, hematemese sangue com vômito, geralmente relacionado a úlcera gástrica, melena é sangue nas fezes, hematoquesia também é sangue nas fezes, a diferença é que na melena o sangue é digerido o sangramento ocorreu no estomago ou no intestino delgado ( trato superior ate o intestino delgado) e foi digerido então terá um aspecto enegrecido chamado de “borra de café”, na hematoquesia o sangue é liquido, o sangramento no intestino grosso, ou seja houve o sangramento e já foi eliminado pelas fezes, hematúria sangue na urina, hifema sangramento no globo ocular, hemartrose sangue nas articulações. 
 As hemorragias são classificadas quanto a relação com o organismo, externas ou superficiais, internas com fluxo externo, como a hemorragia pulmonar saem pelas narinas, ou podem ser internas ou ocultas as hemorragias da cavidade abdominal e cavidade torácica. As consequências das hemorragias vão depender do volume do sangue perdido, ou seja, se for muito intenso pode ate morrer, a velocidade da perda de sangue, o animal pode ter uma perda aguda como a ruptura de baço, ou pode ter um sangramento crônico como uma ulcera gástrica, irá perder sangue em pequena quantidade e continuamente podendo levar o animal a anemia, o local da hemorragia é bastante importante, hemorragias em órgãos vitais, hemorragias gástricas e hemorragias cerebrais o problema é bem maior, o estado clinico anterior do animal se o animal possui alguma enfermidade, como por exemplo, se estiver anêmico e perdeu sangue o dano é muito maior. Diferenças entre pequeno sangramento e grandes sangramentos, o volume de sangue dependendo do volume pode levar o animal ao choque hipovolêmico e levando a morte.
TROMBOSE
A trombose ocorre quando a alguma alteração no processo de hemostasia, é a formação inapropriada de fibrina e/ou plaquetas juntamente com outros elementos sanguíneos. De alguma maneira essa coagulo se forma de maneira inadequada ou não é degradado, para parar o sangramento se inicia com a hemostasia primaria depois a hemostasia secundaria e por fim esse coagulo é eliminado, o trombo ocorre quando é formado esse conjunto de plaquetas e fibrinas de maneira inadequada ou quando ele não é destruído. 
 O trombo é formado na parede do vaso sanguíneo, na parede de um vaso linfático, na parede no coração (trombose mural) ou pode estar livre na luz do vaso (tromboembolismo), pode formar também nas paredes dos vasos arteriais e venosos, dentro do sistema circulatório e do linfático é possível à formação do trombo. O trombo deve ser diferenciado do coágulo post mortem, coagulo post mortem o animal após certo período o sangue para de circular e coagula, e quando se faz a necropsia se encontra grandes coágulos e pequenos coágulos na circulação sanguínea, por isso é importante saber as características macroscópicas dos trombos, o trombo é uma estrutura solida formada por leucócitos, plaquetas, fibrinas e eritrócitos, a trombose é uma forma patogênica da hemostasia, ou seja, ocorre quando tem algum distúrbio na hemostasia. 
 O trombo é formado quando o animal está vivo, e o coágulo post mortem é após a morte. O trombo varia em relação a sua coloração por que varia a composição do trombo, o trombo se forma mesmo com o sangue em movimento, o coagulo forma-se no sangue estagnado, o trombo é formado principalmente por lesão endotelial, já o coagulo é iniciado pela tromboplastina após a morte. As causas do trombo existem três fatores que podem levar a formação de um trombo, a esses três fatores deram o nome de tríade de Virchow, os fatores se interagem entre si da seguinte forma: a lesão endotelial pode levar a hipercoagulabilidade, assim como a lesão endotelial pode levar ao fluxo sanguíneo anormal (estase ou turbulência), o fluxo sanguíneo anormal também leva lesão tecidual e 
hipercoagulabilidade, e a hipercoagulabilidade pode ser consequências dos outros dois fatores, os elementos da tríade podem agir independentemente ou pode combinar para causar a formação de trombo. A lesão endotelial faz com que aja o contato das plaquetas com a membrana basal causa um aglomerado de plaquetas (hemostasia primaria), e entre os elementos da tríade a lesão endotelial é a mais importante. As causas de lesão endotelial são varias, alguns vírus pode lesionar o endotélio do vaso levando a formação de trombos, algumas bactérias e fungos, parasitas, vasculites imunomediadas, toxinas, deficiência de vitamina E e selênio, extensão local de infecção, variantes grandes de agentes que lesam o endotélio vascular que leva a formação de trombos. Endocardite e endocardiose, trombo na válvula ventricular do coração esta associado a colônias bacterianas e esse conjunto é chamado de endocardite, é uma infecção bacteriana nas válvulas, é bastante comum em cães, geralmente a entrada dessas bactérias é por lesões de pele, pode ser uma pequena lesão mas pode levar a uma endocardite, nessas lesões a bactéria entra e pela circulação sanguínea chega ate a válvula ventricular, e nessa válvula acaba se instalando, e a bactéria causa uma lesão no revestimento (epitélio) dessa válvula e a formação do trombo junto com a infecção bacteriana, a endocardite terá consequências para o animal por que a bactérias e serão liberadas na corrente sanguínea e pode se instalar em outros lugares, a endocardite esta aderida nas válvulas e conseguimos remove-las, a válvula ventricular normal são finas e translucidas, já as válvulas que estão causando insuficiência cardíaca são enrugadas, espessas e opacas, estão alteradas causando uma endocardiose, é a degeneração mixomatosa ( é uma alteração anatômica da valva mitral), das células que formam a válvula cardíaca, ou seja, esse processo de degeneração que ocorre das células da válvula, essa degeneração causa acumulo de polissacarídeos na válvula ficando mais espessa, se caso tentamos remover essa estrutura da válvula não conseguimos, por que faz parte da válvula, diferente da endocardite que conseguimos remover. Outro mecanismo em que há formação de trombo é a alteração de fluxo sanguíneo, tanto a diminuição (estase) quanto o aumento (turbulência) do fluxo sanguíneo, então, o sangue percorre os vasos sanguíneos com uma velocidade constante sem que aja perturbação do fluxo sempre constante, se houver uma diminuição da velocidade desse fluxo ou aumento a formação de trombo. Há diminuição do fluxo sanguíneo aumenta o contato das plaquetas com o endotélio, acumulo de fatores de coagulação ativados, então, o sangue esta circulando normalmente, mas em determinado momento a diminuição do fluxo sanguíneo, faz com que aja maior contato das plaquetas com o endotéliofaz o inicio da agregação plaquetária e formando os trombos, além dos acúmulos dos fatores de coagulação, as causas da diminuição do fluxo, insuficiência cardíaca e congestão local por obstrução ou dilatação de vasos, na insuficiência cardíaca a uma congestão anterior ao local que esta insuficiente, por exemplo, insuficiência cardíaca direita a congestão será principalmente no fígado e a insuficiência cardíaca esquerda a congestão será no pulmão, esse sangue que esta acumulado no pulmão não esta conseguindo chegar ao coração de maneira adequada, havendo a diminuição do fluxo sanguíneo no pulmão há possibilidade de formação de trombos no pulmão, da mesma forma na insuficiência cardíaca direita hã diminuição do fluxo sanguíneo no fígado podendo também formar trombos nos vasos sanguíneos hepáticos. Alterações do fluxo sanguíneo no caso de turbulências no fluxo, quando o sangue flui de maneira turbulenta a maior interação das plaquetas com as células endoteliais. Quando o sangue corre naturalmente a uma fina camada de plasma entre as células sanguíneas e as paredes dos vasos impedindo que as plaquetas entrem em contato com as células endoteliais, quando a turbulência ou a estase não há essa fina camada de plasma as plaquetas entram em contato com as células endoteliais e acaba havendo a formação de trombos; o fluxo turbulento pode levar também a lesão de endotélio, se o sangue esta se chocando com a parede dos vasos levando a um trauma da parede causando lesão endotelial, aumentando ainda mais a formação de trombos. Causas das alterações de fluxo sanguíneo, estase local ou fluxo reduzido (p. ex., dilatação e torção gástrica), insuficiência cardíaca, aneurismas e hipovolemia. Existem varias lesões no coração que pode levar a insuficiência cardíaca, inclusive a endocardiose, é bastante freqüente em cães mais velhos e pode apresentar quadro de insuficiência cardíaca e a formação de trombo. Em gatos, insuficiência cardíaca (IC) levando a formação de trombo, é bem especifica, por que gatos com IC tendem ter a trombose na artéria ilíaca, com IC a diminuição do fluxo e a formação de trombos na bifurcação da artéria ilíaca que leva sangue para os membros, a consequência disso é a necrose de coagulação de membros, como a formação de trombos nessa região da artéria ele obstrui a passagem do sangue que vai ate o membro e não é vascularizado e nem oxigenado as células acabam necrosando, gatos com trombo na artéria ilíaca tendem a ter necrose de membros. 
 Outro ponto da tríade de Virchow é a hipercoagulabilidade, ou seja, a coagulabilidade aumentada do sangue, o sangue possui fatores de coagulação (plaquetas e fibrinogênio) que juntos desenvolvem o processo de coagulação sanguínea e a formação da hemostasia, se os fatores de coagulação estiverem desequilibrados, pode a ver o aumento da coagulabilidade, aumento ou diminuição da concentração de proteínas homeostáticas, ou seja, fatores de coagulação, causada pela ativação aumentada ou degradação diminuída, esses fatores de coagulação (FC) podem estar mais ativados que o normal agir de maneira exacerbada, ou a destruição desses FC pode estar diminuído mantendo esses fatores ativos por mais tempo. Esses fatores podem estar aumentados por mecanismos primários (alterações genéticas) o individuo já tem uma coagulabilidade maior, ou secundaria algumas bactérias acabam desencadeando a cascata de coagulação, algumas doenças podem levar a atividade plaquetária aumentada como o diabetes, síndrome nefrotica, neoplasias, e dirofilariose (o parasita do coração é uma doença parasitária dos cães, podendo também afetar os gatos); ativação aumentada dos fatores de coagulação, doenças renais, coagulação intravascular disseminada (CID) e neoplasias; deficiência de antitrombina III age degradando os fatores de coagulação, p. ex., doenças hepáticas; anormalidades metabólicas, p. ex., hiperadrenocorticismo, hipotiroidismo; glomerulopatias (doença renal), a doenças renais influencia muito no processo de coagulação, é a perda de proteínas na urina, o rim deficiente acaba não filtrando as proteínas e acaba sendo perdida pela urina, e juntos com as proteínas se perde também fatores de coagulação, alem disso, com insuficiência renal a alta concentração de uréia na circulação sanguínea, a uréia lesiona endotélio e inter age com as plaquetas (28:21). Exemplos de parasitas que causam coagulação é o Dirofilaria immitis do coração, faz com que a atividade plaquetária fique aumentada e acabam desenvolvendo trombos principalmente na artéria pulmonar. Aterosclerose, não é bem um trombo, é o acumulo de células inflamatórias, cálcio, lipídios e tecido conjuntivo na túnica íntima dos vasos, ocorrem tanto em artérias elásticas quanto em artérias musculares grandes e medias. É bastante comum em humanos e é a principal causa de infartos do miocárdio, entretanto, é o acumulo de lipídios (colesterol) na parede dos vasos, junto com esse colesterol acumula cálcio, células inflamatórias, é chamada de placa lipídica fibrino inflamatória ou ateroma, a causa desses ateromas é multifatorial, mas em humano principalmente relacionado ao colesterol e por sua vez este relacionado ao sedentarismo, ingestão de alimentos gordurosos (alimentação inadequada), aumento do colesterol sanguíneo tende a ter o acumulo de ateromas. A trombose arterial como consequência da aterosclerose é uma causa comum em morte de humanos; a aterosclerose causa alteração, tanto de lesão endotelial quanto de alteração de fluxo sanguíneo que leva a formação de trombo, esse trombo vai obstruir o vaso sanguíneo e toda a região irrigada por esse vaso sanguíneo vai necrosar por causa dessa isquemia (diminuição ou suspensão da irrigação sanguínea, numa parte do organismo), outros vasos podem ser afetados alem do coração, nos vasos das meninges também pode ocorrer esse acumulo de colesterol. Classificação dos trombos pode ser sépticos ou assépticos, pode ter infecção bacteriana, p. ex., endocardite é um trombo séptico; valvulares ou murais, pode estar aderido as válvulas cardíacas ou na parede cardíaca ou na parede de vasos; arteriais, venosos, capilares e linfáticos, pode ocorrer em qualquer vaso do corpo. Os trombos cardíacos e arteriais geralmente são causados por danos endoteliais e quando ocorre vai estar firmemente aderido à parede, a aderência ocorre em todos os trombos vai estar aumentada quando a lesão é endotelial quando o vaso afetado é arterial ou do coração, isso ocorre por que o sangue arterial e que corre dentro do coração tem uma pressão maior, se caso esse trombo não estiver bem aderido vai se desprender com facilidade, então esse trombo arterial vai estar bem aderido, geralmente é vermelho acinzentado, pode ou não ocluir a luz do vaso, e quando grandes possuem caudas e são laminados, conforme passa o fluxo sanguíneo a formação inicial desse trombo as plaquetas e fibrinas vão se aderindo no sentido do fluxo, então esse trombo tem uma ligação com o vaso e acaba formando uma extensão como se fosse uma cauda em sentido ao fluxo, é uma característica do trombo arterial, alem disso possui camadas por que as células vão se aderindo aos poucos. O trombo venoso ocorre em área de estase, quando a diminuição do fluxo principalmente em casos de congestão, é tipicamente vermelho escuro tem maior quantidade de hemácias do que o trombo arterial possui aspecto brilhante, flexível e gelatinoso, é semelhante a coágulos, que não são aderidos e mais flexíveis. O trombo que se formou precisa ser eliminado de alguma maneira, existem vários destinos para esse trombo, pode ser lisado, ou seja, destruído, da mesma forma que existe processo de lise no processo de hemostasia também pode a ver a destruição do trombo e o vaso pode voltar ao seu estado normal, o trombo pode se propagar pode também se reorganizar, recanalizar ou formar embos. A destruição do trombo e o endotélio volta ao seu normal, a propagação, ou seja, pode continuar no vaso através de caudas e formar trombos maiores e inclusive ir ate outros órgãos, a reorganização é quando esse trombo

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